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segunda-feira, abril 06, 2009

Poesia "on-line" - ao vivo e a cores

Ignorâncias
Soaroir
4/4/09

Mote: "O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir."


Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E da cobiça pelo que só há em sonho
Tudo criticado, com nada se contentando...
Tendo prazer em nada ter mais prazer
Enquanto o que está bem perto
... nem de longe é tão feio assim...


... minha oficina não abre à tarde - depois volto p concluir

rascunho III

Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E da cobiça pelo que só há em sonho

.x.x.x
rascunho II

Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E o por quê do só querer o que eu sonho
Quando ainda sequer me dispus a discernir
No Mundano safa a hipocrisia
Que a harmonia que no tempo se eclipsa
É no entanto tudo que a alma precisa ter
... vejo então daqui de perto o que eu tenho
e nem de longe é tão feio assim...

.x.x.x
rascunho I

Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E o por quê do querer ter o que não tenho
Quando ainda não me dispus a discernir
Que a harmonia que no Mundano se eclipsa
É tudo o que a alma precisa possuir
... só aí vejo que o que eu tenho aqui tão perto
nem de longe é tão feio assim...


Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher? Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.
Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...

Fernando Pessoa

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