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sábado, janeiro 28, 2012

The online port for contemporary poetry



Based in the U.K., Railroad Poetry Project was founded by a writer of ‘beat’ poetry who is sixty-something years late and on the wrong side of the pond. The experience of writing poetry that rarely fits the criteria of most publications and presses encouraged the poet to seek out folk with a similar problem. It quickly became evident that there are many talented and frustrated poets facing the same issue: receiving rejection letters that give such feedback as ‘It’s just not for us’ and ‘whilst I enjoyed reading your poems, which were very interesting, I’m afraid, the style does not fit that of the press.’ The problem is, for poetry that works outside of current trends and contemporary styles, there are few places to submit.
In a grass roots approach, Railroad was set up in the hope of offering those writers who feel their work is overlooked or out of time, a place to showcase their poetry.
Railroad poetry project seeks poetry that is beat, beatnik, avant-garde, experimental or anything in-between. We want poetry that lives by its own rules, poetry that refuses categorization. Send us poems that were scribbled on the run, in the dark, poems that simply had to be written. We have a passion for poetry that is carved out of the unlikely or the impossible.
The Railroad ‘Unadulterated Creativity’ Promise
“If most editors don’t want it – we probably will”
There are no restrictions on poem content, theme, length or form: if you want to send to us, we want your work. We don’t want you to feel turned away by our ‘guidelines’ – so we haven’t got any. We thrive on poetry, and we want as much of it as we can get. Your creativity will roll into ours; the creative beat then moves into our online issues, as your work comes together with ours to form part of our online magazine, a beatific shrine to pure, unadulterated creativity.
“You must be careful not to deprive the poem of its wild origin” – Stanley Kunitz

sábado, janeiro 21, 2012

Vá a bordo!

Vá a bordo! By Soaroir



A vida é um barco a velas.
Às vezes em mar sereno, noutras revolto.
Não desista.. Vá a bordo

Parabens São Paulo II

Produto Notável
By Soaroir


  • A Bela Cintra é produto notável, dividida pela Av. Paulista...
          Consolação e Paraíso, seus denominadores comuns.

    Parabens São Paulo

    Teje Preso
    by Soaroir
    21/1/12

    Ao atravessar a Ipiranga com a Av. São João,

    o poeta não resistiu. Sacou do violão, juntou 
              o espanto com encanto:  Teje preso...
    .

    Pensamento do Dia

    Excelência
    By Soaroir



    Se você estiver em busca da excelência de grandes feitos,
    desenvolva o hábito nas pequenas coisas. Excelência não é
    prerrogativa de alguns, é uma atitude predominante.
    (tradução livre)

    If you are going to achieve excellence in big things,
    you develop the habit in little matters.
    Excellence is not an exception, it is a prevailing attitude.
    ~ Colin Powell - in admin@finestquotes.com-

    terça-feira, janeiro 17, 2012

    Arlequins

    By Soaroir
    17/1/12




    QResultado de imagem para Canção dos Nibelungos Soaroiruanta loucura! Cada um vindo de um foto/Soaroir/lugar,
    para chegar ao mesmo resultado...

    .



    foto by Soaroir (Brigadeiro c Paulista)

    nota:(sic)No folclore, o Arlequim anda invisível ou bem escondido entre as pessoas nas ruas agitadas, pode ser visto somente de relances pelos idosos, pelas damas novas e de boa educação e pelas crianças. Esses momentos tipicamente são quando o Arlequim está roubando pirulitos, balas, fumo, doces e coisas preciosas, para depois geralmente escondê-los das crianças

    Soaroir

    Metacidade

    Pelo aniversário de São Paulo

    by Soaroir
    16/1/12





    São Paulo, metaconto de aéreas raízes,
    cultivadas excepcionalmente, entre rios.

    sábado, janeiro 14, 2012

    Idioma de Paulista

    Homenagem a São Paulo
    by Soaroir

    De skate e all star fazia um flashback... quando o outdoor gritou: blu-ray e Bluetooth
    50% off. Entrei no Shopping Paulista…Cash? Indagou o vendedor. Aí entrei no real.
    Soaroir

    SESC - Escola de Micro Contos

    No SESC Consolação a Oficina de Micro Contos , com o grupo PARTOuT© Soaroir, (Poetas Amadores Reunidos Trabalhando Outros Temas),acrônimo a principio escolhido para dar nome ao grupo)

    sob a orientação da profa. Cássia Hosni foi concluido em 2012 com sucesso. Mote  escolhido: Aniversário de São Paulo.

    http://issuu.com/ilconsolacao/docs/final

    http://www.il-consolacao.blogspot.com/




    (Rascunho da proposta: No SESC Consolação a Oficina de Micro Contos já conta com o Grupo PARTOuT que aprende trabalhando cenas do cotidiano. PARTOuT (Poetas Amadores Reunidos Trabalhando Outros Temas),acrônimo a principio escolhido para dar nome ao grupo. Diferentemente do SESC Pinheiros, onde a Oficina de Micro Contos “Sem Toques Cravados” tem início só em Abril.

    Sob a orientação da profa. Cássia Hosni, nós estamos lá no SESC Consolação todas 4ªs e 6ªs feiras às 15 horas. Mais participantes são bem vindos.
    http://scribe.twitter.com/ILConsolacao
    http://www.il-consolacao.blogspot.com/)


    quinta-feira, janeiro 12, 2012

    Quando acordou, o dinossauro ainda estava lá


    O
    Dinossauro

    Imagem Net



    “Cuando despertó, el dinosaurio todavía estaba allí.” (texto original)

    “O dinossauro” de Augusto Monterroso é um dos textos mais estudados, citados, resenhados e parodiados na história da palavra escrita, apesar de ter uma extensão de exatamente sete palavras.

    “O dinossauro” mereceu ser incluído em ao menos uma dúzia de antologias publicadas na Argentina, Chile, Espanha, Itália e México e, também, foi traduzido para vários idiomas. Este texto suscitou uma grande diversidade de aproximações durante os anos recentes, seja como motivo literário, seja como motivo de estudo, e inclusive como motivo de reflexão política. Neste último sentido, a imagem do dinossauro foi identificada no México com esse personagem indiferente e calculador que todos conhecemos na vida cotidiana, que vive do tráfico de influência e que é uma herança da cultura política mais antiga e primitiva.

    Como motivo literário, “O dinossauro” foi objeto de variações e ensaios nos quais o texto é tomado como referência inicial para a criação de diversos jogos. Estas variações incluem versões poéticas, continuações do texto, metacontos e outras variantes a partir do tema proposto por Monterroso, assim como argumentações para reconhecer textos ainda mais breves, para adaptar o texto à ópera ou para reconhecer seu caráter de extrema elipsis. Como motivo de estudo, este texto foi analisado para estudar sua dimensão artística.

    Mas, qual é, em síntese, a razão pela qual este texto tem tal persistência na memória coletiva? Depois de ler os trabalhos dedicados a seu estudo, poderíamos assinalar ao menos dez elementos literários:

    1–A eleição de um tempo gramatical impecável (que cria uma forte tensão narrativa) e a natureza temporal de quase todo o texto (quatro de sete palavras);

    2–Uma equilibrada estrutura sintática (alternando três advérbios e dois verbos);

    3–O valor metafórico, subtextual, alegórico, de uma espécie real, porém extinta (os dinossauros) e a força evocativa do sonho (elidido);

    4–A ambiguidade semântica (Quem acordou? Onde é lá);

    5–A referência simultânea ao gênero fantástico (um dos mais imaginativos), ao gênero de terror (um dos mais antigos) e ao gênero policial (à maneira de uma adivinhança);

    6–A possibilidade de partir deste minitexto para a elaboração de um conto de extensão convencional (ao início ou ao final);

    7–A presença de uma cadência quase poética (contém um hendecassílabo, ao menos no original em castelhano), uma estrutura gramatical maleável (ante qualquer aforismo);

    8–A possibilidade de ser lido indistintamente como miniconto (convencional e fechado) ou como microrrelato (moderno ou pós-moderno, com mais de uma interpretação possível);

    9–A condensação de vários elementos cinematográficos (elipsis, sonho, terror) e,

    10–A riqueza de suas ressonâncias alegóricas (kafkianas, apocalípticas ou políticas).

    Estas razões mostram que os leitores têm ainda mais a possibilidade de realizar múltiplas leituras de “O dinossauro” e continuar tomando-o como literário e como motivo de estudo, pois esse é o privilégio e nisso consiste a prazerosa responsabilidade da leitura literária.

    N. B: Traduzido e adaptado por Helton Cenci do original em castelhano de Lauro Zavala (Professor Investigador Titular da Universidade Autônoma Metropolitana do México). Disponível em: <
    http://cvc.cervantes.es/ACTCULT/monterroso/acerca/zavala.htm >. Acessado em: 05/04/10.

    fonte (http://hrcenci.blogspot.com/2010/04/quando-acordou-o-dinossauro-ainda.html)

    domingo, janeiro 01, 2012

    Invoco o Louco

    Invoco o Louco
    ©Soaroir
    Resultado de imagem para invoco o louco soaroir


    Eu, pouco, muito pouco faria se tivesse quatro mãos, se fosse o único humano a tê-las; me tornaria handicapped, deficiente, aleijão, matéria de pesquisa, atração. Idem se não agir como todo mundo. Mas agora basta de amar outros amores, mandar flores para os defuntos, chorar sobre sepulturas alheias. Estou enterrando meus próprios mortos, mudando da tradição a mania. Rasgo aqui minhas listas de promessas e esperas. Vou me amar de verdade; parar de fingir, que acredito, que família é tudo igual, que virtual é real e que poesia é estética; de pensar e agir como papagaio; largo o bando de seriemas e piaçocas e paro de revolver ciscos, catar insetos, engolir sapos. Cansei de avoar em bando. Desço para o meu posto e assumo que não me apraz ouvir bordões, citações de famosos morridos e matados, frases feitas e aplaudir a escassez de originalidade.
    Por tudo isso é que às vezes me grito quando me indagam como me chamo. Sou tanto largado entre a maioria dos que me chamam de muitos nomes ao mesmo tempo! Mas eu me creio e por isso agora eu me chamo para esvaziar a lixeira, e o resto da caixa de entrada marcar como span.
    Basta de Ctrl C e V, filosofar, rimar meus versos com outras rimas. Pode até ser besteira, mas se troco o café, o açúcar, a cachaça e o cigarro por ansiolítico medicamentoso, como fica meu estado de alerta contra a ignorância de tudo e todos?
    Importava-me com tudo e todos apesar da ignorância deles. Agora é tarde. De acordo com o CID-10 possuo F33.2, direito adquirido de invocar o louco.
    ©Soaroir
    01/01/2012