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domingo, setembro 18, 2016

Troça da "Prima-Vera"


Resultado de imagem para happy spring

Ensaio sobre a Esperança


Perdido na Net:

Ensaio Sobre a Esperança
Soaroir 21/7/14

Resultado de imagem para hope spring eternal Josephine wall


(Antologia Imagem e Literatura nº 5: Esperança, eterna primavera
Obra: Hope Springs Eternal
Estilo Místico: (Mundo encantado da fantasia) Art Gallery
Autora: Josephine Wall)

   
Com a devida vênia, meu entendimento não reflete o da maioria quanto à utilidade da esperança bem como para a fé, pelo menos no atual estágio da era espacial. Céu, aquela região superior, tida como morada das divindades e dos bem-aventurados não existe mais. Lá estão os restos de satélites e outros lixos que acabam voltando a terra.  Nada de esperança de subir, talvez com sorte sobrará um lugar por aqui mesmo para jogar as cinzas e fim.
Sem muito racionalizar seguimos vida a fora sem prestar muita atenção, ou por comodismo ou desconhecimento, no que chamamos de esperança, esse sentimento “inato” de que ao final tudo dará certo. Com base em teorias ad hoc,  dirigimos nossas vidas pulando barrancos, levando bofetadas, inflamando os nervos para manter o mínimo de dignidade; seguimos assistindo ou sendo parte de entendimentos que se rompem, acordos que se dissolvem, e cuja responsabilidade nunca é de uma única pessoa; mas vamos  firmes como um carvalho até duvidar se será possível reconciliar os males deste mundo somente com a crença em um criador justo e misericordioso.
Sem dúvida que ter o que esperançar ameniza suportar tantas injúrias e desmerecimentos porque há a fé cega de uma outra chance, nova aurora, afinal merecemos. No entanto, com o passar do tempo concluímos que nenhuma cegueira é virtude, e no caso da fé é imaturidade. Qualquer cego preferiria poder ver onde está pisando e, assumindo as consequências, calcular a distancia da própria estrada sem deixar que a esperança o atrase nas decisões, pois sabe que só poderá contar é consigo mesmo.
“ Uma coisa é ser cego, outra, agir como cego. Por isso, a fé cega, longe de ser virtude é imaturidade. Nossa fé precisa ser inteligente. Vale mais a fé que pergunta, como a de Maria diante do anjo, do que a fé cega. Querer saber porque é bonito e é bom. Eu creio em Jesus, mas não de olhos fechados. Quero ver o mundo por onde ele me conduz. A maioria das pessoas de fé cega, não estuda nem se aprofunda. Agem como cegos que poderiam, mas não querem ver.” ~ Pe. J.Fernandes de Oliveira
É errado sempre, em todos os locais, para todos, acreditar em qualquer coisa que tenha evidências insuficientes.” ~ William Kingdon Clifford
 As pessoas vão continuar a ter esperança, apesar de terem evidências de que as coisas, independentemente da fé, podem não sair do jeito que se espera.
Particularmente eu espero que o mundo possa ser recuperado, retornemos ao estado antes da queda da humanidade. Embora não esteja aqui para vivenciar tal eterna primavera eu, pelo que semeei durante meus outonos e demais estações, tenho fé que meus descendentes serão parte importante para repovoar o planeta com  melhores frutos e sementes.

St. Neots-Cambridgeshire/UK
July 21/2014
Soaroir de Campos  é mãe de um biólogo molecular e de um químico
e avó de Martin 3 yrs e Ruben Pinheiro 1 month

Referência:
And now a bubble burst, and now a world.
Hope humbly then; with trembling pinions soar;
Wait the great teacher Death, and God adore!
What future bliss, he gives not thee to know,
But gives that Hope to be thy blessing now.
Hope springs eternal in the human breast:
Man never Is, but always To be blest:
The soul, uneasy and confin'd from home,
Rests and expatiates in a life to come.
                       
("Essay on Man”  Ensaio sobre o Homem
~ Alexander Pope – 21 de Maio-1688, Londres/30 de Maio de 1744)

sábado, julho 09, 2016

ÀS VEZES ME GRITO


http://www.avspe.org/mobile/mtexto.php?idt=7052&ttt=%C0s%20Vezes%2
0me%20Grito

TY - Coleção de Poesias de Soaroir

http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/3495391.pdf

Sem Garantias
Soaroir 23/7/10

Mote "Quero que me aceite como sou"


Eta vida bendita
historiadora de mim...

Aceite me assim
se possível...
se não, me evite
você que passa e passa.

Sem palmas nem penas
é só o que peço...

No mais,
sou nova como um carvalho,
e ladina como um pé de couve.

É pouco...Mas adianto
já fui de Blake inspiração
    para o Grande Dragão Vermelho.

Hoje sou apenas poeta.
    Se você não se importar...

domingo, julho 03, 2016

Poesia para uma Pedra


POEMA ORIGINAL:
Poesia para uma pedra
Soaroir de Campos
Abril de 2009

(reedição)

foto by Soaroir

Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.
Soaroir

 por Soaroir em 08/04/2009
RL Código do texto: T1528527
Soaroir
Reeditado em 28/12/2011

sábado, junho 04, 2016

Meus Dois Lados

Soaroir Maria de Campos
13/3/07

gato%20ao%20espelho.jpg
(Duas Faces) reedição

Personas

Num dia sou talento
No outro aptidão
Um lado é poeta
O outro pontuação.

Um lado é de Eco
O outro lado é preciso
Um lado é de espelho
O outro lado é Narciso.

Um é experiente
Enquanto o outro é desprovido
Um é exuberante
Num outro ser recolhido.

Soaroir Maria de Campos
13/3/07
 reedição
Soaroir
Enviado por Soaroir em 20/09/2011
Código do texto: T3230404 

quinta-feira, maio 26, 2016

Duas Faces

Personas

Num dia sou talento
No outro, aptidão
Um lado meu é poeta
O outro, pontuação.

Um lado é de Eco
O outro lado é preciso
Um lado é de espelho
O outro lado é Narciso.

Um é experiente
Enquanto o outro é desprovido
Um é exuberante
Num outro ser recolhido.

Soaroir Maria de Campos
13/3/07
in: Duas faces
 
 

terça-feira, março 22, 2016

O IGNORANTE

By Soaroir


imagem Net

O ignorante sempre exalta
 os que o tripudiam.
Evoé!

sábado, março 19, 2016

Bordado Livre- da Tarrafa ao Kilim

Bordado livre em familia
©Soaroir 10/11/10



exercício para o mote: "bordados da vida"

versão II


Minha avó fazia (tecia) tarrafas
minha mãe ponto de cruz

tia Zélia chuleava
os nós que o nosso pai nos dava

Eulália até que tentava
ponto em cadeia aberto
aresta ou pé de galinha

mas cadê a paciência
de refazer o que errava...

Prima Anizia, ó coitada
esta nada mais bordava
além de uns vagonites

Prima Cássia, a prendada
especialista em monogramas
em richelieu e meio ponto

Com família bordadeira
aprendi de tudo um pouco

ponto russo, renascença
ponto cheio, nó francês
caseado aberto e fechado...

De arraiolo a kilim
hoje minha tapeçaria é vasta
e enfeita o mundo inteiro!





...............xxx.....................
Minha avó fazia (tecia) tarrafas
minha mãe (em) ponto de cruz

tia Zélia chuleava
os nós que o pai dava/fazia

Eulália até que tentava
ponto cadeia aberto
aresta ou pé de galinha

mas cadê a paciência
de desmanchar o que errava...


Prima Anizia, coitada
esta nada mais bordava
além de uns vagonites

A outra, prima Cássia, prendada
especializou-se em monogramas
em richelieu e meio ponto cretense

Com uma família assim bordadeira
aprendi de tudo um pouco

Ponto russo, renascença
ponto cheio, nó francês
caseado aberto e fechado...

Amarradinho, arraiolo e em kilim
hoje minha tapeçaria é vasta
e enfeita meu chão/ mundo inteiro!

sem revisão
e continua  Wink
Soaroir
Enviado por Soaroir em 10/11/2010
Reeditado em 10/11/2010
Código do texto: T2607427
Classificação de conteúdo: seguro


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terça-feira, fevereiro 09, 2016

Ato Revolucionario

Soaroir 09/02/16


"In a time of universal deceit,

telling the truth is a revolutionary act." George Orwell


sábado, janeiro 23, 2016

São Paulo em Crônica


Vou te Contar
Por Rosário 23 de Jan. 2016


Faz tempo que ando ensaiando, no entanto , como você sabe, começar qualquer  coisa é difícil a beça. Principalmente perante a esta geração “Y”,  cheia de que tais distantes da minha. Mas vamos lá.
Hoje, Sábado, antevéspera do aniversário da São Paulo,  acabo de chegar do trabalho e olho para trás para agradecer minha trajetória  iniciada em Campos dos Goytacazes,  lá em 1947. Que aventura! Mas, de repente, percebo que o que esta Cidade durante longos anos me “deu”, tudo me tirou numa só rasteira. Mas não importa aqui.  O que quero te contar é que ela não tirou, ainda, minha dignidade, tampouco a minha Fé. Mas confesso  que está  difícil. 
Viro-me para pegar o copo ao lado e lá está um mosquito parindo algumas das sete pragas do Egito no fundinho da minha água mineral ao custo de sete reais o galão de cinco litros. Acho melhor beber no Rio Hudson.  Por lá  a tap water  é bagatela. A água de NY é super boa, dizem, e, em qualquer canto, a água de beber vem direto da torneira. Só o futuro dirá quanto custará tal bondade...
Alguns meses  atrás visitando meus netos em St. Neots,  Cambridgeshire não entendia porque  a pia estava sempre com aparência de “sapólio”  everywere.” É que aqui a concentração de cálcio na água é ...  (não entendi nada) respondeu Vitor, biólogo molecular...
Voltando ao conto. 
Estou cansada. Se der, noutro aniversário continuo...
Parabéns São Paulo!