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quinta-feira, dezembro 31, 2015

BOM ANO NOVO

Soaroir 31/12/15

Ainda que os teus passos pareçam inúteis, vai abrindo caminhos,como a água que desce cantando da montanha. Outros te seguirão...
(Saint-Exupéry)


Pequeno_Principe.jpg

Soaroir
Enviado por Soaroir em 29/12/2011
Código do texto: T3412286 

terça-feira, dezembro 15, 2015

TOLERÂNCIA PREMIADA


Soaroir
15/12/15



Procrastinação nunca vale a pena, embora arguir perante preconceitos em nada colabora para alterar o que o ferrete das inanições há muito marcou. No entanto, como na fé  do beija-flor no incêndio da floresta, insisto, na esperança de um dia ser espelho; deixo-me subjugar, conscientemente, por aqueles cujo mundo não vai além de seu ínfimo arrabalde.

O que ganho em troca.... me pergunto. Acho que é para me redimir do meu tempo de soberba...


Mas, meu Deus! Forrai meu estômago  para eu não enguiar  com  tanta ignorância...

No desespero e no perigo, as pessoas aprendem a acreditar no milagre. De outra forma não sobreviveriam.” ―Erich Remarque

domingo, dezembro 06, 2015

Do Útero aos Berços

Soaroir/2009
foto by Soaroir 2015

By The Dusk


By The Dusk - Ao Entardecer
AO ENTARDECER...
© Soaroir Maria de Campos
São Paulo/SP-Br - Out.30/2007

July 2014 - UK


o universo pára ao entardecer
maritacas se refugiam em qualquer lugar
os cães adormecem enroscados à cauda
a dormideira se prepara para a segunda-feira

o universo pára ao entardecer
jovens ansiando pelo novo sol
velhos cabeceando seu crepúsculo
padres orando por suas almas

o universo pára ao entardecer
para a rolinha retornar ao ninho
as naus vergarem seus mastros
o âmago encerrar-se em claustros

o universo pára ao entardecer...
ante a paleta de Maguetas.

São Paulo/SP-Br - Out.30/2007


Free translation:

the universe halts by the dusk
maritacas¹ take refuge everywhere
dogs asleep round their tails
mimosas readying for the Monday

the universe halts by the dusk
young waiting for the sunrise
elder heading their twilight
preachers praying for their souls

the universe halts by the dusk
for the columbina returns to its nest
ships bend their masts
and the soul encloses in cloisters

the universe halts by the dusk
before Maguetas’ palette

¹ - Pionus bird

Soaroir de Campos :

sexta-feira, dezembro 04, 2015

Brainstorming

Soaroir
4/112/15

Tempestade de Idéias

Resultado de imagem para brainstorm

"A mente que se abre a uma nova ideia
 jamais voltará ao seu tamanho original"
A.Einstein

segunda-feira, novembro 23, 2015

SNAPCHAT

Soaroir
23/11/15

"Esta mensagem se auto destruirá em x segundos" Missão Impossível agora é realidade e preocupante nesta guerra "terrorista" " O tempo de cada snap é de 1 a 10 segundos, e após aberto, a imagem ou vídeo somente poderá ser vista pelo tempo escolhido pelo remetente. A imagem é excluída do dispositivo e também dos servidores[3]" Mais in:https://pt.wikipedia.org/wiki/Snapchat




domingo, novembro 22, 2015

Em busca da Liberdade

Soaroir
22/11/15




Lacaios...
Ordeno-vos:
Prendam os jacarés -
que vou à nado.
Ou abaixem a movediça.

Desprovida de asas,
Sem bengala “elevador”
Fico presa no pendão da esperança

Me atenho.

Uma lonjura de léguas...

sexta-feira, novembro 20, 2015

Nossos Jumentos vão para a China...


Ufa!!!
Soaroir 20/11/15

 |

http://www.gazetadopovo.com.br/economia/nordeste-vai-exportar-jumentos-para-a-china-7mg3npbzmj8m3zgwm2qdiwk0e

segunda-feira, novembro 16, 2015

AOS FUTUROS CIENTISTAS DA USP

Aos futuros cientistas da USP

ACÍDIA

ACÍDIA
By Soaroir  16/11/15







Também eu 
como o Bardo,
não suportava mais vestir 
roupas que não eram minhas.

Ah! Que alívio...

Hoje desnudo  

transformei o mundo...

(dedicado aos futuros cientístas da USP)  bjs

sábado, novembro 14, 2015

POEMA EM PORTUGUÊS

NÃO MATARÁS
(Portuguese Poem)


  Não matarás o inocente
Não matarás o feto
Não matarás o espermatozóide
Não matarás o desenganado
Não matarás a onça
Não matarás os rios
Não matarás os pais
Não matarás os filhos
Não matarás, Cícero
Não matarás, Santo Agostinho
Não matarás, São Thomas
Não matarás, De Grotius
Não matarás Direitos Humanos
Não matarás, liderança
Não matarás, religião
Não matarás Deus
Não matarás, bellum justum
jus in mundo PAX est 


 

By Soaroir de Campos

Tears are all the same


domingo, outubro 18, 2015

Etarismo é Crime

Soaroir
18/10/15




Não estamos na Escandinávia, Inglaterra e tampouco na Noruega...
Por aqui ainda precisa-se de leis contra o etarismo.

Comece praticando em sua casa.



mais in: http://helenab.tripod.com/jan_hunt/discrimi.htm

domingo, outubro 11, 2015

Púrpuras Faces do Tempo

Púrpuras Faces do Tempo

Soaroir
Agosto 26/2010




barda, sebes, taperas
correntes sob  pontes
reflexos que oscilam
de acordo com o viajante

o tempo é mágico
sedutor, unicaule
flor de óleos essenciais – enfleurage

em zimbro ou tempestade
dependendo da filtragem

Soaroir
Agosto 26/2010

Folhetim Lilás


Folhetim lilás
© Soaroir 28/03/08

(Tempo do amor)



“é imperioso que me venhas!

tu és minha e teu eu sou...”

roxeadas noites de ansiedade.

mistério de quartos mornos,

sedas e almofadas,

abatjours, luzes lilazes

velados desejos;

do pecado a prova do mistério...

até a última página do folhetim

e o gozo perdido no sidério!


Mote: "Tempo do amor"

Minhas Crianças

Soaroir

-Reedição - 2007/2015

Dia das Crianças - Meus dois filhos

Meus dois filhos
- Vitor Bernardo e Artur Filipe -
© Soaroir Maria de Campos 12/10/07 10:40
para poesia on-line do RL "Dia da Criança"

(COM IMAGEM) in Pote de Poesias:
http://pote-de-poesias.blogspot.com

Maravilhosas bênçãos, tesouros enviados pelos céus
Ensinam-me o riso e a ternura, e me fazem especial
Com profundo orgulho em tê-los como minhas crias.

Enquanto mais adultos, mais orgulho eles me dão
Dignidade já têm, e ciências vão conquistando
Glorificam, a cada dia, todas as nossas bravezas.

Por todos os estágios, e as artes de todas as idades
Eu lhes amo cada vez mais, minhas sempre crianças
E me envaideço por ter dois filhos como vocês dois.

Soaroir em 12/10/2007

Questão de Português

Soaroir
11/10/15

Um palavrão incomoda muita gente
erros de português incomodam muito mais...
.

muro da AMA João xxiii-ZO

sábado, outubro 03, 2015

Amazing How Time Goes By...

Por Soaroir Maria de Campos 03/10/07 10:48
O amor no tempo dos telefones



Uma companhia
(O amor nos tempos do telefone)
Por Soaroir Maria de Campos 03/10/07 10:48

quando o amor não estava por perto
chegava com toques de campainha
na almejada voz do amado distante
dando por um fio asilo à ausência
e do galopante coração apeava
gastura na boca do estômago
pernas bambas, mãos suando e frias
desordenadas palavras tão ensaiadas
esquecidas, que na hora não saiam
o amor rendia até a próxima chamada
decorando frases feitas pelos caminhos
nutridos pelas coragens da distância
e das lembranças como companhia.

para poesia on-line do RL "O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos..." Alberto Caeiro

terça-feira, setembro 22, 2015

domingo, setembro 13, 2015

Souvenir

Soaroir
13/9/15



Enquanto houver lembranças haverá saudade 

e poesia...

Assim, nunca estaremos sozinhos.

sábado, agosto 22, 2015

Mensagem de Quero-quero

Soaroir
22/8/15



Revoada de quero-queros
De indagar  eu não me rendo
Avoando com tanto esmero
Que será que eles estão vendo...

ou (que será que estão dizendo)
depois continuo...


(Mais sobre esta ave:https://pt.wikipedia.org/wiki/Quero-quero)

quinta-feira, agosto 13, 2015

Vendo Passarinhos Verdes

Soaroir
13/8/15



Vi um passarinho verde,
outro passarinho verde.
Vejo um passarinho verde...
Um bando de maritacas!

quarta-feira, agosto 05, 2015

Meu Segredo

O meu segredo
Por Soaroir 21/03/08
(Semente Humana)


imagem Net

A minha sepultura não vai suportar
Choros, flores murchas, velas ao vento
Içadas pra despedidas de quem
Sequer estará por lá.
Não estarei lá
Como grão em mutação
Estocada em moinhos e entre mós.
Eu nao estarei lá;
Serei clarão na noite escura que sorri,
Estrela de neve no dia frio de qualquer lugar.
Na minha sepultura eu não estarei lá,
Pois não morri,
Só cessei um comportar.

sexta-feira, julho 31, 2015

domingo, julho 26, 2015

Como os seres humanos...

Soaroir 26/7/15




Os girinos  da salamandra 
só se tornam  venenosos 
após seus primeiros passos na Terra

Eterno Caminhante

Soaroir
26/7/15

foto de Soaroir - UK 2014


Nenhum lugar é meu
Por dentro caço um
Onde sinta que esteja eu.

continua...

Eu abraçar-te-ei

https://youtu.be/nYwxtDUmbEM

... e por todo o caminho eu abraçar-te-ei
© Soaroir 23/8/08





separa aquele vinho.
aquele, merlot
compatível com a nossa safra.
sobre a mesa, estende a mais fina toalha de linho.

te enfeita.
e a casa, toda de florais e castiçais.
já me vou ancorar em meu porto
por favor, nem uma beleza rejeita.

eu, te levarei como “ si fueras a un niño”
pela mão, nos braços, no colo
entre os invejáveis imortais
do Algarve até ao Minho

... e pelo caminho
eu abraçar-te-ei.

no mais,
separa nada do que juntos já tivemos
da poesia, eu cá me encarrego
para atravessarmos os portais.

... e por todo o caminho
eu abraçar-te-ei.



mote: "Vida com Sabedoria"

Persistência

Soaroir
26/7/15


seagulls - imagem Net


Um bando voa do Oeste para o Leste
Quanta algazarra!  De pertinho vejo
Parecem gaivotas  -
reunindo as relutantes...

Quando o poeta parte

©Soaroir de Campos
Setembro 21/2008

quando as agruras chegam  o poeta foge


Refletido na parede fica
Entre a vela e o recinto
Uma janela, uma porta
um meneio de cabeça
replicado pela sombra.
...




imagem net

domingo, julho 05, 2015

A Lagartixa Bixa

A Lagartixa Bixa (metapoesia)

A lagartixa Bixa
By: Soaroir Maria de Campos
20/03/08



Como qualquer poeta
Não a entende ninguém
Sua pele é delicada
E o coração também.

Vai subindo pela vida
A seus insetos caçar
Sabe a hora de correr
E também a de pensar.

Sua cor é diferente
De um vermelho grená
É arisca a qualquer um
Que tente lhe pear.

Sempre anda solitária
E mostra nenhum afeto
É preciso muita coisa
Para ela cair do teto.

E eu em minha lagarteira
Que não abriga ninguém
Tenho poesia pra sentir
A das lagartixas também.

TIJOLO DE DEMOLIÇÃO

Soaroir



O tijolo é feito do  frágil barro - mas não é qualquer barro não. 
É preciso ter "liga". Argila e água cozidos em fornos apropriados;
a coloração depende do grau de temperatura 
de quando ele foi queimado....
De tudo isso uma bela construção depende.

À bientôt

Soaroir 5/7/2015

Acróstico de Inverno

ACRÓSTICO DE INVERNO
Soaroir 5/7/2015

imagem/net


Faiadas sob o Sol
Repousam (as) cinzentas nuvens;
Inexoravelmente esperamos
Orando pelo pão e (pelo)  o vinho.

Dita ventura a minha...
Éden de tão poucos!

Indolentes, contrastantes
Nevoas da manhã; branco no arredor
Vão tomando todo o vale
Ermos de flores, curvam-se os galhos
Rompe o vento assobiando
No mato sua sinfonia (alpestre)
Orquestra... Sem nem um pássaro... 
- - - - X - - -

VERSÃO  REVISADA
(Inverno=  Hímen da Primavera)

Faiadas sob o Sol
Repousam (as) cinzentas nuvens;
Inexoravelmente esperamos
Orando pelo pão e (pelo)  o vinho.

Dita ventura a minha...
Éden de tão poucos!

Indolentes, contrastantes
Nevoas da manhã; branco no arredor
Vão tomando todo o vale
Ermos de flores, curvam-se os galhos
Rompidos pelo assobio do vento
No mato pela sinfonia alpestre.
Orquestra... Sem nem um pássaro... 

FRIO DE INVERNO

(reedição)

foto por Soaroir 5/7/15


Fim de Sábado sem um sol que arda ...
até minha poesia é parda...

Soaroir
 em 19/06/2010

domingo, junho 21, 2015

Flagrante de Solstício 2015


Flagrante de Solstício  2015
Soaroir 21/6/15


Novamente Inverno
Fina lua crescente
Entardecer de Junho;

Vênus, Jupter luzem
Inspirando o Solstício
No azul azul daqui;

- Deus, agradeço a visão,
Deleite de minha morada
Abundante no Hemisfério Sul

Novamente é Inverno
A hora certa de florir
como bulbos eu espero...

Garden

Jardim

“I trust your Garden was 
willing to die ... I do not think 
that mine was—it perished 
with beautiful reluctance, like
an evening star—"

Emily Dickinson
(in a letter to her Aunt Katie Sweetser, 1880)

domingo, maio 24, 2015

TROVÈRE

O Poeta que em mim Habita
copyright Soaroir 2008



o poeta que em mim habita
sai da lenda e me conforta a alma
entre as misty Terras Altas
eternamente jovem, é nobre cavaleiro
chega das batalhas com conquistas
me traz um anel, uma pedra
fala-me do Santo Graal
e me oferece a Primavera.
juntos rondamos tabernas,
rolamos sobre os verdes pastos
e adormecemos ao relento.
ainda, em mim um outro poeta habita
o volúvel, irreverente marinheiro
safado, que chega de madrugada
sob minhas cobertas se aconchega
deita versos que me esqueço
na manhã seguinte, comigo navega
desbrava ilhas onde esmoreço
entre o passado e o presente
aí me perco.


Para mote proposto p/Soaroir:
O Poeta que em mim habiat

domingo, maio 17, 2015

Sinal de um Novo Dia

Soaroir
SP/19/5/15

AURORA

imagem/http://vintenovezes.


Sol em cama de berilos seixos;
Terra em escuro silêncio.
Oh irmã do pálido luar!
Oh bela e rara Autora...

Regada pelas Plêiades
De Órion tens os laços
Dos Céus tu és a flora...

domingo, maio 10, 2015

Genoma de Mãe

Soaroir 13/5/07



Na instintiva busca pela evolução da espécie a Natureza dotou as mães com um sistema de rastreamento para a melhoria do ADN que pai algum foi agraciado. Nesta peneira o amor poetizado, cantado e recantado conta muito pouco nesta hora. Os bons reprodutores nos atraem. Quando não levado a sério, nos voltamos para culpar as mães pela falta de instinto em reproduzir carrascos e tantas outras porcarias que o mundo tem que conviver com.

Se postas num microscópico, viríamos o gene “mãe” se multiplicando, desencadeando reações específicas para preservar, melhorar esta raça, não para seu deleite, mas para um mundo melhor, e preservação da espécie.

Não é que eu tenha sido filha de chocadeira, tampouco de proveta, que naqueles idos estava só na pesquisa.  Claro que fui parida, fato não muito normal, como ouvi de minha mãe. Algumas horas presa entre o ombro e a cabeça já deviam ser um presságio de que alguma séria fortuna me aguardava aqui fora. Felizmente não sofri, aparentemente, de (cianose) falta de oxigenação no cérebro, embora acredite que algum efeito aquela complicada aparição neste mundo deva ter me causado.  Provavelmente eu já pressentia que a coisa por aqui não seria só para me rir.

Num tempo em que mãe era profissão, ficar viúva com uma filha de sete e outra de quatro anos era tarefa para heroína. Lá, amor vinha muito tempo depois de se aplacar a fome e o frio. Educação principal era lavagem cerebral nos miolos; mulher, pobre e sem pai tem que ser mais cuidadosa do que as outras meninas. Assim o tempo passou e registrado no meu ADN ficou que ser mulher era uma droga, sem pai era um fracasso, sem dinheiro então, era uma titica.

Tudo estava certíssimo, não fosse o desprezo que desenvolvi por pobres, de espírito principalmente.  Não me tornei lésbica, muito pelo contrário, mas na tentativa de suplantar ausências, para mim havia dois tipos de homem: deus ou diabo. Não conheci meio termo. Casei-me três vezes e dispensei todos os mancebos por não entender de diabos; eu assumi educar os meus filhos, o que de acordo com os resultados não me arrependo. Houve inconvenientes, (claro que sim) especialmente junto à catequese social.

Resumindo, acredito que não viemos a este mundo sem um propósito, fora abortos, pari dois excelentes filhos Bernardo e Artur, que me soldaram uma outra lente de como ver o mundo. Aprendi inclusive a entender a falta de uma mão no rosto e a me perdoar quando não soube oferecer um último adeus.

Substituo a falta de mãe pelo esmero de ser melhor a cada dia, embora tal confirmação eu também não terei em vida. No entanto, ao voltar o olhar para esta estrada já percorrida, me orgulho da mãe que tive e que não está mais aqui para me ouvir dizer que agradeço sua sábia e simples lição, sem a qual eu não teria conseguido forjar dois grandes homens, cientistas que são, e que com certeza também cumprirão sua missão para fazer deste mundo um melhor lugar.
Benedita mãe!

(Sem revisão)

Visitem:http://pote-de-poesias.blogspot.com

domingo, maio 03, 2015

Frases de Abu

 "A razão não é criadora..."



Se pelo menos ouvisses o trigo...

Soaroir
Soaroir em 01/08/2010




Farelos ...
So long
Farewel
You
You
And...
In you
Nem me ligo...
Vãos, soleiras!
Se pelo menos ouvisses o trigo...
só in God
I must
believe
and trust
O resto... é eave
bafio - cultura de fungo
em pão amanhecido...

Soaroir
Enviado por Soaroir em 01/08/2010

Brasilidade. Até quando?

Brasilidade. Até Quando?

Soaroir 22/5/07


(reedição)

- aprendendo a escrever ensaio -
p/"Ensaio da Semana do RL"

Quando falamos de nossos filhos não queremos falar mal, mesmo sabendo que existem problemas. O mesmo acontece quando precisamos falar de nossos pais ou nossa pátria.  É inevitável não comprar a mãe do amigo que é sempre mais compreensiva; este ou aquele país que oferece isso ou aquilo a mais.

No entanto, numa hora ou noutra a verdade tem que ser aceita. Como exemplo, encarar as deficiências do sistema de ensino brasileiro, cujo currículo é comprovadamente superior a muitos paises ditos como de “primeiro mundo – mas, Infelizmente, não consegue se fazer valer por falta de uma profunda revisão e atualização dos fundamentos da história da educação no Brasil.

Enquanto o sistema educacional na Inglaterra nos idos de 1943/4, (II Guerra Mundial), fazia uma reforma substancial * (ver parte da matéria no final deste texto), a história da educação em nosso país ainda era desconhecida.

Os fundamentos de nossa educação advêm de constantes rupturas marcantes, sendo a primeira grande ruptura travada com a chegada dos portugueses ao “Novo Território”, trazendo um padrão de educação próprio da Europa, o que significa que o “brasileiro” foi destituído de suas características próprias de fazer educação, aquela da terra, sem nenhuma marca repressiva do modelo europeu. Exemplo certa vez citado por Orlando Villas Boas: Imediatamente após uma mãe fazer potes de barro o filho o quebrava e a mãe sempre recomeçava sem nada dizer. Perguntada porque deixava o filho fazer aquilo, ela respondeu “porque ele quer”.

Esta e muitas outras formas de educar foram modificadas com a chegada dos jesuitas que não somente trouxeram a religiosidade, mas a moral e os costumes europeus; trouxeram também os métodos pedagógicos, que funcionaram de 1549 a 1759, quando uma nova ruptura marcou a história da educação no Brasil. Ao serem expulsos os jesuítas, entre as “aulas régias” e o “subsídio literal” o caos se instalou, até que a família real transfere o reino para o novo mundo, causando assim uma outra ruptura quando, para a conveniência do monarca, abriram Academias Militares, Escolas de Direito e Medicina, a Biblioteca Real, incluindo o Jardim Botânico e a Imprensa Régia.

Finalmente o Brasil fora descoberto, mas a educação continuava a ter importância secundária, o que não acontecia nas colônias espanholas que já em 1538 contava com a universidade de São Domingos; 1551 a do México e a de Lima. A nossa só surgiu em 1934, em São Paulo, como e o por quê vale outra história.

De d. João VI a Pedro II, português algum promoveu educação por aqui. Da Proclamação até hoje, a educação brasileira não sofreu processo de evolução que se possa considerar marcante ou significativo. Temos ainda o mesmo “status quo”, muitos meios, mas nenhum fim para nossa deseducação.Ainda continuamos quebrando os vasos de barro a fim de nos educar.

Ainda somos tratados como Tupiniquins, Xavantes e Funius; barreiam certificados, brocham nossos olhos com promessas, quotas, restritos subsídios, e agora “educação” continuada, contaminada e progressiva, enquanto os filhos dos filhos dos “fazendários” continuam indo estudar na Europa. Até quando?
(sem revisão) (p tema da semana do RL )



“Folha da Manhã
S.Paulo – Sábado, 15 de janeiro de 1944
A educação na Inglaterra
I
(Copyright do “British News Service”, para a “Folha da Manhã”

P.Xisto (comentarista brasileiro da B.B.C Londres)

Até o século passado, o ensino na Inglaterra era atribuição quasi que exclusiva das várias ordens religiosas. A interferência governamental só se verificou em princípios do século XIX, quando atendendo às exigências do público e, com certeza, das próprias Igrejas interessadas, o governo resolveu subvencionar as suas escolas. Algum tempo mais tarde, foram fundadas escolas elementares oficiais, continuando, entretanto, o governo a subvencionar as escolas religiosas, num gesto de reconhecimento pelo muito que tinham feito pela disseminação da cultura na Grã-Bretanha.

Somente no princípio deste século é que todas as escolas elementares do país, religiosas e oficiais, passaram a ser custeadas inteiramente pelos cofres públicos. As ordens religiosas deviam apenas prover as instalações necessárias. Daí por diante, passaram a existir apenas os dois tipos de escolas elementares que encontramos até hoje; as oficiais, custeadas e dirigidas pelo governo, e por este fiscalizadas, mas dirigidas pela ordem religiosa a que pertencem. As escolas oficiais tiveram notavel incremento, tendo hoje mais do dobro de alunos das escolas religiosas.

Em todas elas ensinam-se princípios religiosos. Nas escolas religiosas, está visto, o ensino é de acordo com o credo da ordem que a fundou, seja católica, anglicana ou outra qualquer.

Nas escolas oficiais tambem existe o ensino religioso, porque assim o decidiram as autoridades locais a que estão subordinadas. Entretanto, como nessas escolas não é lícito propagar nenhuma religião determinada, o que se faz é apenas ler a Bíblia e algumas orações. De qualquer forma, os pais dos alunos podem sempre pedir dispensa para seus filhos, da assistência a essas aulas.

O ensino é obrigatório para todos os indivíduos de ambos os  sexos, dos 5 aos 14 anos de idade. Para as crianças de primeira infância, verdadeiras casas maternais desde os dois anos as crianças encontram ambiente próprio e companheiros para brincar, e os pais solução para as suas dificuldades, pois nem sempre estão em condições de lhes dar a atenção necessária. Este primeiro período de vida em comum, com crianças da mesma idade, e sob direção competente, serve principalmente para a formação de hábitos bons, que perduram durante toda a vida.

O governo central de Londres não mantem escolas elementares, apenas contribuindo para o seu funcionamento subvenções que  atingem a cifras muito elevadas. O restante cabe aos governos locais providenciar, sendo que a estes está afeta a direção das escolas.

Para compreender a maneira como os governos locais exercem suas funções de ensino, torna-se indispensavel ter uma idéia da sua organização ...
[  ]”
Soaroir
Enviado por Soaroir em 26/05/2007

TIME QUE ESTÁ PERDENDO NÃO GANHA

Soaroir Maria de Campos –5/7/06
(reedição)


TIME QUE ESTÁ PERDENDO NÃO GANHA

Essa coisa de dormir cedo só serve mesmo é para acordar cedo. Bem faz a turma chegada às “raves” que começa quando as outras turmas terminam. No entanto, há o lado telúrico a ser apreciado pelos que olham para cima logo ao amanhecer. Depois de agradecer aos senhores do Universo por mais um, ou menos um dia, de acordo com a expectativa individual, vê-se derramando o silêncio que aos ouvidos diurnos não chegam; surpreendentemente ainda há um cheiro de Mata Atlântica em plena metrópole e, como um gato que acorda, se espreguiça e boceja, automaticamente o olhar ascende quando é então cumprimentado pelo céu desprevenido, nu de poluição e preconceitos.

Revi minhas manhãs em Elgin, Escócia; algumas imagens mais e me encontrei com a lua matinal de Little Wenlock, com seus enormes pombos silvestres e os saltitantes corvos ciscando ao amanhecer no jardim, à procura dos tubérculos brotantes na primavera. Volto então à varanda do décimo segundo andar no inverno desta minha cidade. À minha esquerda brilha tanto uma luz no céu que chego a confundi-la com uma sinalização característica dos edifícios gigantes. Firmo a vista e a identifico como um astro ou um planeta. Minha deformada visão, especialmente quanto a astronomia, me conduz a arriscar que possa vir de Vênus aquele intenso brilho. Não importa quem quer que esteja lá reluzindo tal beleza no horário em que os anjos vêm visitar os seus protegidos, lindo é pouco – é legítimo, é “Coromínio”.

Como não só de brilho se vive, observei que embora o relógio não faça mais tique-taque, ele continua nos avisando que o tempo não espera, nem mesmo pelos que acordam muito cedo. Enquanto aguardava pelo horário “comercial” providenciei alguns obrigatórios e/ou necessários triviais como tomar banho, ir à padaria, “walk the dog”, tomar café, escovar os dentes e juntar as contas vencíveis do dia, além de organizar as idéias de forma a não me desencantar com “nãos”, tampouco com “ainda não saiu a resposta”.

Depois de contemplar um amanhecer e programado o resto do dia, confiante, e até certo ponto orgulhosa de minha vitalidade para não desistir diante das intempéries da vida, saí em busca de soluções que não caem do céu.

Enquanto me dirigia para a saída da estação Ana Rosa me deparei com uma velha senhora de aproximadamente 1,50m parada ao pé da escada, como se pensasse como subir os degraus puxando seu carrinho contendo uma caixa de isopor típica em que os vendedores ambulantes armazenam vitualhas. Sem diminuir minhas passadas, ofereci ajuda e imediatamente agarrei a base inferior do carrinho para juntas subirmos os vinte e um degraus. Percebi que a senhora mastigara algumas palavras e, eu indo um degrau à frente dela, subimos. Com o mesmo efeito de transmissão à distância, só ao arriar o carrinho, já no topo, foi que entendi o que me foi dito quando ofereci ajuda lá embaixo: - “A senhora também não tá podendo”. Virei-me à direita e tropecei, força de expressão, numa placa que dizia “testa na hora”. Enquanto andava comecei a juntar as duas frases – a mastigada àquela da barraquinha ambulante. Conclui que realmente, “nem tudo que reluz é ouro”, tampouco somos enxergados como nos vemos, ou nem todo velho merece ajuda, além de outros pensamentos menos honestados.

Não perdi o ânimo e finalmente cheguei ao meu segundo destino do dia. Era uma belezura o prédio, atendimento rápido e eficiente, clientes chiques circulando na sala de espera de esmerada decoração. Regozijante saí do local com hora marcada para às 17:00h para atendimento ao meu caso em caráter de emergência.

Não foi ímproba a forma como consegui hora para aquele mesmo dia. Realmente o problema demandava urgência, porém no fundo havia um quê de malícia, intenção de burlar o regulamento a fim de acelerar um diagnóstico para a minha dor que se espalhava até a região do trapézio. Mais especificamente pretendia conseguir ser contemplada com um tratamento dentário de custo accessível à minha burra vazia e por profissionais tão bem qualificados como aqueles do SESC.

E o tempo passou. Desanimada, mais tarde, saía eu da consulta com um pedido de RX panorâmico, e a instrução para telefonar em Setembro a fim de saber quando as inscrições para o sorteio de vagas, para um tratamento dentário por lá, serão abertas.

Voltarei então à minha varanda, agora para pedir à minha estrela de Julho, vista no céu daqui mesmo do Brasil, que apazigúe esta minha dor até quando, e se, eu ganhar uma vaga para retornar ao dentista.

Soaroir Maria de Campos –5/7/06

sexta-feira, abril 24, 2015

Mentalista - Comunicação não verbal

Soaroir 24/4/15

(n consigo colocar as fotos lado a lado)






Um dia preparei um vaso ecológico (¹) para semear  minha lavanda inglesa. Enquanto esperava pela  longa germinação, de repente, nasceu um matinho de folhas exuberantes.  Com todo carinho cuidei dele. Ele foi subindo, subindo e saiu pela janela até que esta manhã ao olhar  para fora ela, toda lilás, me agradeceu.

Às vezes temos que cultivar... mesmo o que não entendemos.
                                       

(¹) galão de água descartável sem vazamento.

domingo, abril 19, 2015

Oração


By:Soaroir 29/10/07

Pai
O pão por aqui anda escasso
Santifique o pouco que há
Perdoe-me a tentação
De vir aqui reclamar.
Há filhos mais necessitados
Pra quem suplico o vosso olhar
Os bastardos e os de criação
Também depende de Vós zelar.

(publicado in: Rosa Real)