By Soaroir 30/06/07
"A small step for man;
a giant leap for mankind."*
o poeta foi para o espaço,
pisou na lua de nossos versos,
de lá estarrecido, sem rima
olhou para baixo admirado,
improvisando declamou:
"na Terra está o nosso legado"
* - Neil Armstrong in July 20th, 1969 at the Sea of Tranquility, Moon
(p/ Poesia On-Line do RL)
sábado, junho 30, 2007
quarta-feira, junho 27, 2007
Brainstorm
sábado, junho 23, 2007
sexta-feira, junho 22, 2007
O Poeta de Perto
imagem:google/psu.edu
By: Soaroir Maria de Campos
21/6/07 -13:51B
de perto todo poeta é normal
como qualquer mortal é poeta.
essa alma inacabada busca ser amada,
ama e se desafeiçoa de muitas coisas.
gosta de se saber parte dessa falange
de iluminados, que tem uma missão,
obrigação com a humanidade;
de pensar poder ser guerreiro da paz
usando a liberdade de expressão.
desgosta-lhe ver a dor do rejeitado,
a arte desprezada,
o artista vendido
e a poesia comprada.
sem depender de suas musas,
o poeta ama um bloquinho amassado,
um monte de lápis bem apontado
para o vento ao bater no varal
ou a chuva, ao banhar as folhagens,
reproduzir com seus olhos
o coração da imagem.
-x-Todo poeta é doido...-x-
(para poesia on-line do RL
“O quê ou a quem o Poeta Ama”)
quinta-feira, junho 21, 2007
*ALMA GÊMEA*
imagem:google/Sebastião Uchoa Leite
©Soaroir Maria de Campos
fosse eu como Pessoa inventaria
espírito de puro fogo e chama
para sempre apensado a outra flama
de amor para viverem como um fruto inconho.
seriam imunes a toda a fumaça
inextingüíveis quando mal alimentadas
sobreviveriam sem sufocar o ar
nem privar um do outro o respirar.
almas gêmeas dessas não vivi
gênio contrário, antagônico espírito
de porco comum sim conheci
ou minha alma não soube fingir.
(para poesia on-line do RL “Alma gêmea”)
terça-feira, junho 19, 2007
Homenagem a Um Poeta Vivo
(Feliz Aniversário
Chico Poeta Buarque de Hollanda )
©Soaroir Maria de Campos
SP-SP 19/06/07
Olha
Meu Guri
Uma palavra
Sob medida
Vai levando
Sem fantasia
Homenagem ao malandro
A voz do dono e o dono da voz
Trocando em miúdos
Querido Amigo
Basta um dia
Bem-querer
Estamos aí
Carioca
Com açúcar e com afeto
Cara a cara
De todas as maneiras
Cantando no toró
Apesar de você
Ciranda da bailarina
Meu Caro Barão
Bom tempo
Piruetas pois é
Pedro Pedreiro
Nicanor
Sinal fechado
A banda
Bandolim
Estação derradeira
Até o fim
Embarcação
Embolada
Imagina só
Yolanda
Noite dos mascarados
Olê, olá
Já passou
Noite de verão
O que será
Filosofia
Fora de hora
Cantiga de acordar
Minhas meninas
Sonho impossível
Qualquer amor
Mil perdões
Eu te amo
Chico Poeta Buarque de Hollanda )
©Soaroir Maria de Campos
SP-SP 19/06/07
Olha
Meu Guri
Uma palavra
Sob medida
Vai levando
Sem fantasia
Homenagem ao malandro
A voz do dono e o dono da voz
Trocando em miúdos
Querido Amigo
Basta um dia
Bem-querer
Estamos aí
Carioca
Com açúcar e com afeto
Cara a cara
De todas as maneiras
Cantando no toró
Apesar de você
Ciranda da bailarina
Meu Caro Barão
Bom tempo
Piruetas pois é
Pedro Pedreiro
Nicanor
Sinal fechado
A banda
Bandolim
Estação derradeira
Até o fim
Embarcação
Embolada
Imagina só
Yolanda
Noite dos mascarados
Olê, olá
Já passou
Noite de verão
O que será
Filosofia
Fora de hora
Cantiga de acordar
Minhas meninas
Sonho impossível
Qualquer amor
Mil perdões
Eu te amo
segunda-feira, junho 18, 2007
Santidade do amor e profanação do sexo
By Soaoir 18 de Junho de 2007, 15:53 BRT
amor é etérea virtude, pureza e castidade
antônimo de desinteligência, desprezo e repulsão
amor é órgão interno e se reproduz em agamia
não escolhe a quem, se dá sem distinção
sexo é conseqüência comum para o procrio
plantas desalmadas o praticam com abundeza
animais desengaiolados não reparam no feitio
o homem é o único que profana a Natureza.
Minhas Lágrimas - Poetrix
domingo, junho 17, 2007
O Ritmo da Vida
imagem:google/circulo Celta da Vida
MEDA DE VIDA
®Soaroir 16/6/07
como caqui na fruteira
laranja esquecida
o poeta amolece
nem sabe se respira
embolora, se transforma
em busca-vida
em seu catre desancora
do que vêem de fora
destrincha a liberdade
anarquiza com o ridículo
a alma eleva
o sujeito o verba
não se enerva
enovela inverso
de volta ao pé.
(p poesia on-line do RL de 17/6/07 “O ritmo da vida”)
MEDA DE VIDA
®Soaroir 16/6/07
como caqui na fruteira
laranja esquecida
o poeta amolece
nem sabe se respira
embolora, se transforma
em busca-vida
em seu catre desancora
do que vêem de fora
destrincha a liberdade
anarquiza com o ridículo
a alma eleva
o sujeito o verba
não se enerva
enovela inverso
de volta ao pé.
(p poesia on-line do RL de 17/6/07 “O ritmo da vida”)
O Sol está lá Fora
sexta-feira, junho 15, 2007
Pelo Dia do Meu Aniversário
Agradeço e retribuo
o carinho recebido
dos amigos
do Recanto das Letras
Obed Faria Jr
Betha M. Costa
InSaNna
Luciane Zanata
Denise de Souza Severgnini
Mauren Guedes Muller
Olivia Hussey
Sunny Lóra
Victoria Magna
Luiz Poleto
Kate Weiss
Marineusa
De Emily Dickinson
para: meus Amigos:
“A Drop fell on the Apple Tree -
Uma gota pingou na macieira
Another – on the Roof –
E outra caiu no telhado ,
A Half a Dozen kissed the Eaves -
Algumas se beijavam nos beirais
And made the Gables laugh -
Fazendo rir a cumeeira.
A few went out to help the Brook
Outras sairam a juntar-se ao regato,
That went to help the sea -
Que saiu a juntar-se ao mar.
Myself Conjectured were the Pearls -
Então comigo penseei: “Fossem pérolas
What Necklaces could be -
Todas essas gotas, que colar!”"
Soaroir Maria de Campos 15/06/07
quinta-feira, junho 14, 2007
“Por delicadeza eu perdi a vida”
MALBARATO
Soaroir
Junho/2007
MALBARATO
Simpleza e extrema covardia
Engendra no caráter o medo
Anula a inata sabedoria
Muda de uma vida o enredo
Inglória luta da essência
Vitória do domesticado
Suplanta dores e carências
Retém o sentir encouraçado
Enrijece em si a estima
Sucumbe a nada merecer
Violentado então se lastima
Das perdas na hora de morrer.
(para poesia on-line do RL
Mote “ Por delicadeza eu perdi a vida”)
Soaroir
Junho/2007
Simpleza e extrema covardia
Engendra no caráter o medo
Anula a inata sabedoria
Muda de uma vida o enredo
Inglória luta da essência
Vitória do domesticado
Suplanta dores e carências
Retém o sentir encouraçado
Enrijece em si a estima
Sucumbe a nada merecer
Violentado então se lastima
Das perdas na hora de morrer.
(para poesia on-line do RL
Mote “ Por delicadeza eu perdi a vida”)
Na Festa Junina
By Soaroir
13/06/07 - 12:29
quando ainda criança dançava
em pares cantando na quadrilha
de pés descalços no chão batido
junto da fogueira que ainda brilha.
na volta àquele tempo de criança
ainda há o cheiro da festança
Pé-de-moleque, cocada e quentão...
pros santos Antonio, Pedro e João.
por: Soaroir Maria de Campos
(“tempo de criança")
Mais em:
http://pote-de-poesias.blogspot.com.br/2013/05/festas-juninas.html
13/06/07 - 12:29
quando ainda criança dançava
em pares cantando na quadrilha
de pés descalços no chão batido
junto da fogueira que ainda brilha.
na volta àquele tempo de criança
ainda há o cheiro da festança
Pé-de-moleque, cocada e quentão...
pros santos Antonio, Pedro e João.
por: Soaroir Maria de Campos
(“tempo de criança")
Mais em:
http://pote-de-poesias.blogspot.com.br/2013/05/festas-juninas.html
terça-feira, junho 12, 2007
Meu Namorado é Rei
CANTIGA D´AMIGA
by: Soaroir
12/2007
Meu namorado é lindo
– Como ele está?
– Sorrindo
Meu namorado é pobre
– O que lhe falta?
– Cobre
Meu namorado é rico
– Como se explica?
– Avito
Meu namorado é culto
– O que ele faz?
– Tumulto
Meu namorado é gente
– que reino habita
– a mente
Meu namorado é forte
– Por que não vem?
– É sorte
Meu namorado é rei!
– Onde ele está?
– Não sei...?!
domingo, junho 10, 2007
Ao Entardecer
imagem google
o universo pára ao entardecer
maritacas se refugiam em qualquer lugar
os cães adormecem enroscados à cauda
a dormideira se prepara para a segunda-feira
o universo pára ao entardecer
jovens ansiando pelo novo sol
velhos cabeceando seu crepúsculo
padres orando por suas almas
o universo pára ao entardecer
para a rolinha retornar ao ninho
as naus vergarem seus mastros
o âmago encerrar-se em claustros.
Por: Soaroir 10/06/07 - 16:05h
(p poesia on-line do RL
"entardecer/crepúsculo/lusco-fusco")
quarta-feira, junho 06, 2007
Dueto
SEM AMOR
EM MINHA JANELA
Tua vida era a minha
Fez-se em mim, verdadeira
A minha era a tua
Um amor em eterna brincadeira
Passou...
Feito ave de arribação
Heras e eternas sombras das roseiras
No vai e vem da paixão
Fazem-me querer-te a vida inteira...
À morada do amor no coração
Minha vida, hoje pintura
Emoldurada em minha portela
A tua paisagem...
Matizada em minha janela
Soaroir Maria de Campos
Gilnei Nepomuceno
EM MINHA JANELA
Tua vida era a minha
Fez-se em mim, verdadeira
A minha era a tua
Um amor em eterna brincadeira
Passou...
Feito ave de arribação
Heras e eternas sombras das roseiras
No vai e vem da paixão
Fazem-me querer-te a vida inteira...
À morada do amor no coração
Minha vida, hoje pintura
Emoldurada em minha portela
A tua paisagem...
Matizada em minha janela
Soaroir Maria de Campos
Gilnei Nepomuceno
Enquanto isso...
image: unicorn-dream.co.uk/graphics/gallery/pictures/Forest.jpg
na floresta da amizade muitos sinais são deixados
para não perder a trilha grande esforço é necessário
bastante condescendência para o terreno manter
imprescindível muitos outros acessórios carregar.
caminhar com muito cuidado mas não ficar na defesa
para muitas cirunstâncias tem que fazer vistas grossas
porém há de se ter cuidado co’arapucas e vilezas
tem-se que evitar engodos pra não ser uma obstância
se daí sair ileso deixando marcas na estrada
os seus passos continuam até mesmo na poeira
quem voltar a esta floresta encantada desejar
ao seguir suas pegadas o caminho encontrará
todo o caminhar na vida deixará pra trás um rastro
seja das mãos que abençoam ou das mãos que nos resgatam
dos braços de quem envolve a nós nas horas alegres
dos pés de quem na aflição nos carrega em Vosso colo
na floresta da amizade muitos sinais são deixados
para não perder a trilha grande esforço é necessário
bastante condescendência para o terreno manter
imprescindível muitos outros acessórios carregar.
caminhar com muito cuidado mas não ficar na defesa
para muitas cirunstâncias tem que fazer vistas grossas
porém há de se ter cuidado co’arapucas e vilezas
tem-se que evitar engodos pra não ser uma obstância
se daí sair ileso deixando marcas na estrada
os seus passos continuam até mesmo na poeira
quem voltar a esta floresta encantada desejar
ao seguir suas pegadas o caminho encontrará
todo o caminhar na vida deixará pra trás um rastro
seja das mãos que abençoam ou das mãos que nos resgatam
dos braços de quem envolve a nós nas horas alegres
dos pés de quem na aflição nos carrega em Vosso colo
(P poesia on-line do RL "Amigos deixam marcas")
terça-feira, junho 05, 2007
Sem Amor
em Minha Janela
by: Soaroir Maria de Campos
Maio 5, 2007
Tua vida era a minha
A minha era a tua
Passou...
Eras e eternas sombras das roseiras
Fazem-me querer-te a vida inteira...
Minha vida, hoje pintura...
A tua paisagem...
(para "poesia on-line" do Recanto das Letras)
c/c p ciranda da "Tulipavermelha"
by: Soaroir Maria de Campos
Maio 5, 2007
Tua vida era a minha
A minha era a tua
Passou...
Eras e eternas sombras das roseiras
Fazem-me querer-te a vida inteira...
Minha vida, hoje pintura...
A tua paisagem...
(para "poesia on-line" do Recanto das Letras)
c/c p ciranda da "Tulipavermelha"
sábado, junho 02, 2007
© O Maior Presente do Mundo
© O Maior Presente do Mundo
Soaroir 01/06/07 - 19:00h
quantos mares são precisos
uma gaivota sobrevoar
pra pousar
Quantos oceanos vão se assentar
antes que ouçamos
a preamar
Quantas provas da montanha existem
se fingimos ao encará-la
não vê-la
Quanto do brilho há que se ofuscar
para reconhecê-lo
ouro
Quantas folhas são necessárias
descer o rio para se ver mais
que correnteza
Quanto presente se tem que perder
para num voltar agradecer
o ganhar
Quanto olhar será preciso além
do telhado para ver o céu
Não sei
Quanto ganhar do perder
se precisa para vencer
alguém
Quanto a Deus penhorarmos
por nosso maior presente
a vida.
(para poesia on-line do RL "Presente")
Soaroir 01/06/07 - 19:00h
quantos mares são precisos
uma gaivota sobrevoar
pra pousar
Quantos oceanos vão se assentar
antes que ouçamos
a preamar
Quantas provas da montanha existem
se fingimos ao encará-la
não vê-la
Quanto do brilho há que se ofuscar
para reconhecê-lo
ouro
Quantas folhas são necessárias
descer o rio para se ver mais
que correnteza
Quanto presente se tem que perder
para num voltar agradecer
o ganhar
Quanto olhar será preciso além
do telhado para ver o céu
Não sei
Quanto ganhar do perder
se precisa para vencer
alguém
Quanto a Deus penhorarmos
por nosso maior presente
a vida.
(para poesia on-line do RL "Presente")
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