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ao oco do mundo me remetes
ó ilusão de parecer-me gente
importante junto aqueles entes
enaltecedores de meus sobejos
enquanto as carnes e os dentes
abocanhavam as mesas fartas
entre afagos no leito quente
de meu soberano viço
santa expiação...
que persigna com a cruz da escora
da fronte ao peito os dias bentos
resilidos glacialmente agora.
temporário flúmen que aos anjos vai
no encalço desta que se de mim aparta.
“Por que fogem os anjos na pegada de toda a ilusão que nos perdeu?"
Manuel de Jesus Ferreira Guimarães - Portugal 1916/1992
ao oco do mundo me remetes
ó ilusão de parecer-me gente
importante junto aqueles entes
enaltecedores de meus sobejos
enquanto as carnes e os dentes
abocanhavam as mesas fartas
entre afagos no leito quente
de meu soberano viço
santa expiação...
que persigna com a cruz da escora
da fronte ao peito os dias bentos
resilidos glacialmente agora.
temporário flúmen que aos anjos vai
no encalço desta que se de mim aparta.
“Por que fogem os anjos na pegada de toda a ilusão que nos perdeu?"
Manuel de Jesus Ferreira Guimarães - Portugal 1916/1992
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