Poesia do Amapá, autorizada pelo autor
À Xilo
Fere a madeira
A madeira da xilo
Fere a goiva na mão do artista
Como ser dominador, do amante
na força, no metal cortante, o sulco
Ferida que não é dor
A dor é o prazer que deveras sente
Este que com a mão fere
E a poesia assim escreve
No êxtase do contemplar da obra
A cicatriz é a obra, o belo
E não a matriz, a qual deu à luz
A vida, a gravura, a imagem
Que sangra no corte sem sangue
É trocada pela sua cópia
Num choro sem lágrimas
É agora abandonada e esquecida
Queira seu criador chamá-la de arte.
À Xilo, 21 de junho de 2011.
Naldo Martins
Querida Soaroir estou lhe enviando a cópia de minha poesia,
para que poste em seu blog, como gentilmente me pediu. Obrigado, beijos!
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Um comentário:
ola. tudo blz? estive opr aqui. muito legal. gostei. apareça por la. abraços.
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