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segunda-feira, julho 25, 2011

Do Nada ao Nada





O quê que isso que de repente arrasta,
como uma enxurrada rumo a emerdada fossa
a palavra do homem;
acordos dantes selados com o fio do bigode;
palavrados dados e firmados
acertos acertados e sacramentados entre pessoas de bem;
entre gente um dia fidedigna que de repente avança
sobre os próprios princípios mostrando, que a fina estampa
finalmente, como seus calcanhares - assaz
há muito estão camuflados entre as meias e os sapatiados.

NADA - Do nada ao nada. Tudo é tão doido,
sem noção... Oh Deus do Nada
guie-me pelo caminho para encontrar a explicação -
se não - o melhor trejeito de pagar com a mesma merreca
este preço...



Soaroir de Campos
Julho/2011

3 comentários:

Helder disse...

http://helderpoeta.blogspot.com/

Nathalia disse...

adorei seu blog! jah estou seguindo!!! me segue tb??? beijocasss =D

Gabriel disse...

Lindo pensamento....visite o meu por favor....sucesso!!!!!

http://poesiasproprias0911.blogspot.com/