MULHER BOAZINHA
A Mulher "Boazinha"
Soaroir 2007
Somos gente, fazemos parte da nação, do Planeta. Determinar um só dia para comemorar seja lá que data for, a mim deixa a impressão de que se precisa de um dia para pedir perdão ou desculpas. Como por exemplo, hoje, Dia Internacional da Mulher.
Hoje todos nos defendem, querem nos proteger e até nos fazem belos poemas. Hoje somos mulheres “boazinhas”, “coitadas”, “contextualizadas”, dignas de flores. Esta beata necessidade de declamações uma vez ao ano a essa mulher “boazinha”, de alguma forma soa como mais uma discriminação velada, já que não temos o dia dos homens.
Não somos toda essa beleza e formosura que fantasiam reconhecer somente em dias de mulheres. Somos também paus e pedras, composição hormonal, perigo iminente.
Desconstruimos gente, assaltamos lares, aceitamos ser amantes.
Somos voluntariado, ou neurótico caminho. Não temos meios termos, podemos um dia ser rosa e no outro insuportável espinho. Além de petulantes, somos malvadas, mesquinhas e revoltadas; temos vícios, masturbações, prostituições, especialmente se carentes.
Na estratégia fazemos inveja aos grandes senhores da guerra. As armas que dispomos e usamos com maestria, embora herdadas são irreveláveis até mesmo em confissão.
Somos gente, pessoas normais que a Natureza quis tivéssemos um útero e dois ovários para parir e preservar a espécie, para o que facilmente viramos bichos, feras que se acuadas ou coagidas não reconhecem limites para a sua sanha. Nas injustiças, fomes e misérias somos os piores adversários que alguém pode querer.
Somos gente que como tais querem ser tratadas. No more, no less.
Não somos deusas, só imortais!
Soaroir Maria de Campos
08/03/07
(uma inspiração sem transpiração, por isso não considerem os erros. Afinal.. hoje sou só mais uma mulher boazinha…)
Soaroir 2007
Somos gente, fazemos parte da nação, do Planeta. Determinar um só dia para comemorar seja lá que data for, a mim deixa a impressão de que se precisa de um dia para pedir perdão ou desculpas. Como por exemplo, hoje, Dia Internacional da Mulher.
Hoje todos nos defendem, querem nos proteger e até nos fazem belos poemas. Hoje somos mulheres “boazinhas”, “coitadas”, “contextualizadas”, dignas de flores. Esta beata necessidade de declamações uma vez ao ano a essa mulher “boazinha”, de alguma forma soa como mais uma discriminação velada, já que não temos o dia dos homens.
Não somos toda essa beleza e formosura que fantasiam reconhecer somente em dias de mulheres. Somos também paus e pedras, composição hormonal, perigo iminente.
Desconstruimos gente, assaltamos lares, aceitamos ser amantes.
Somos voluntariado, ou neurótico caminho. Não temos meios termos, podemos um dia ser rosa e no outro insuportável espinho. Além de petulantes, somos malvadas, mesquinhas e revoltadas; temos vícios, masturbações, prostituições, especialmente se carentes.
Na estratégia fazemos inveja aos grandes senhores da guerra. As armas que dispomos e usamos com maestria, embora herdadas são irreveláveis até mesmo em confissão.
Somos gente, pessoas normais que a Natureza quis tivéssemos um útero e dois ovários para parir e preservar a espécie, para o que facilmente viramos bichos, feras que se acuadas ou coagidas não reconhecem limites para a sua sanha. Nas injustiças, fomes e misérias somos os piores adversários que alguém pode querer.
Somos gente que como tais querem ser tratadas. No more, no less.
Não somos deusas, só imortais!
Soaroir Maria de Campos
08/03/07
(uma inspiração sem transpiração, por isso não considerem os erros. Afinal.. hoje sou só mais uma mulher boazinha…)
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