terça-feira, julho 31, 2007
CAIXINHA DE MÚSICA
Imagem google/wpress
Por Soaroir – 31/7/07 17:10(Para poesia on-line do RL)
Ex-pulso do Paraíso o homem
Gemeu. Chorou inconformado...
Partiu. Doía-lhe o que paria.
Buscou outro mundo de seu
À revelia atentou. Ouviu:
- “ Pássaros!...”Nomeou.
“Música” assim chamou...
Brincou de brincar de Deus.
Juntou peças do tempo em minutos
E aos quinze, para o último invento,
Exclamou: - “Brinquedos!...
Foi isso que faltou...":
Destinou poesia aos insanos
Sapatilhas às exiladas bailarinas
Cativas em caixas de rodopios.
Toca minha caixinha vermelha de madrepérola
“Rain drops keep falling on my head”
Com a mesma corda que ainda acorda
Quando a gente toca nela.
By: Soaroir - 31/7/07
CAIXINHAS DE MÚSICA - Origem
"Os suíços criaram as primeiras caixinhas de música em torno de 1770. Utilizando o conhecimento que tinham na arte da relojoaria, criaram um mecanismo em que um pente com dentes de metal dedilhava sobre um cilindro que girava, movido por peças de relógio.".
segunda-feira, julho 30, 2007
AVESSO DIREITO
Imagem:google/aduf
Soaroir 30/07/07 14:20h
(p Poesia on-line do RL)
Empoeirados sonhos da noite
Encobertos pelo dia
Sem afoites.
Recobro com apreço memórias
Que esqueço
Na história...
Intrínsecos sinais do começo;
Diviso as vitórias
E me arrefeço...
Sabedoria diz que mereço.
Lenta visão a minha!
Há direitos também nos avessos.
(p Poesia on-line do RL)
Empoeirados sonhos da noite
Encobertos pelo dia
Sem afoites.
Recobro com apreço memórias
Que esqueço
Na história...
Intrínsecos sinais do começo;
Diviso as vitórias
E me arrefeço...
Sabedoria diz que mereço.
Lenta visão a minha!
Há direitos também nos avessos.
sexta-feira, julho 27, 2007
© A felicidade, segundo Soaroir
Soaroir 2007
imagem:google/pbase
27/7/07- 15h
Introdução:
É obra de engenharia
Construída pelo homem
Regida pela necessidade
De toda a humanidade.
♦♦♦
Deve ser antes bem analisada
O preço nem sempre é razoável
Pra evitar desmoronar inteira
O material tem que ser de primeira.
É necessário perfuratriz
Na construção que envolve
Adequada estrutura, dimensão
E projeto para longa duração.
Não serve solo inconsolidado
Tampouco rocha sedimentar
Com a porosidade há fissura
Deixa sem suporte a estrutura
Necessária é ser profunda
Ter boa capacidade de vazão
Mesmo quando toda revestida
Sua meta não é comprometida
♦♦♦
Conclusão:
A felicidade é uma cacimba
Alimentada por solo argiloso
Do leito de águas subterrâneas
Acumuladas num espaço vazio.
segunda-feira, julho 23, 2007
MEUS POEMAS
ãDe: Soaroir Maria de Campos
- 23/7/07 17:h -
(p/Poesia on-line do RL)
Difusos como a chegada de sonhos à noite,
Surgem meus poemas tocando minha mente
Sem me dar conta descerram minhas pálpebras
Profetizam em línguas que desconheço.
Como entidades do além eles incorporam
Tocam meus sentidos desnorteados
Sem aviso e enredo dominam as minhas mãos
Zombeteiros desafiam meus sensos todos.
Deixam argilas que não sei como esculpir
Esboço arbitrárias rimas em versos brancos
Sozinha e de mãos vazias então desperto
Acariciando os visitantes de meus sonhos.¨
----xx----
sábado, julho 21, 2007
"TIMIDEZ"
sexta-feira, julho 20, 2007
VEM DANÇAR COMIGO
google/manzisculpture
“Pas de deux"
Pour: Soaroir 20/07/07 - 14:18
(p poesia on-line do RL:"Dançar")
Sutilmente movem os pares
Pelo requintado salão de baile;
Cheios de certezas e olhares,
Repletos de perfumados hálitos.
Róseas pétalas abraçadas a seus ramos.
Oscilantes deslizam com empenho;
No tom maior do alísio vento
Bailam as cerejeiras na Primavera.
Terminada com o sol a afloração,
Cheios de promessas de cortejo,
Seguem os bailarinos sem seus pares;
Acasteladas, ficam as pétalas pelo chão.
quinta-feira, julho 19, 2007
O tempo reverbera
Salvador Dali
Por: Soaroir – 19/7/07
Fechado em nosso peito e alma
Reverbera o tempo de guirlandas
Tempestuoso e cruel destino
Que o futuro passado demanda.
Vibrantes e rápidas primaveras
Nos galhos do outono repousam ainda
Fragmentos do barulhento vento
Ressonante ontem que o hoje brinda.
(p/poesia on-line do RL)
domingo, julho 15, 2007
Código Nacional do Poeta
Imagem google/unl.edu
Soaroir 02/06/07 17:19
Consabido
que as espécies de poetas diferenciam-se
pelas particularidades da posse
de sua individual experiência de vida
e pelo lapso de tempo transcorrido,
na seção que trata de seus direitos,
assim dispõe, in verbis:
“§ Único:Todo o poeta pode viver sem mandamento”.
(Para poesia on-line do RL "Sem mandamentos")
Campos dos Goytacazes
Um Amor de Lugar
Por: Soaroir Maria de Campos
Não sou do Norte
Tampouco do Sul
Do Oeste nem passei por perto
Do Leste passo rente.
Sinto falta do chuvisco,
tapioca e aguardente.
Venho da boca e olho do cão,
garganta, no mapa focinho da fera.
Sou mais daquele brasileiro Nordeste;
Barro Branco, Morro Grande
Cupim Ururaí sou de Campos.
Sou parte daquela gente…
terra… foi lá onde eu nasci.
Lá o barro é vermelho e as gentes nobres.
Goytacaz, sou mais uma sua índia valente,
no seu lugar vivi, e aprendi ser gente.
Hoje aqui, quando já cresci,
sonho e me atrevo;
penso no caldo de sua cana caiana;
no arco e na flecha que me destes, tacape;
escudos pra eu chegar aqui;
a praça, igreja de S. Salvador;
namoro de domingo;
flerte na procissão;
Campos, sinto saudades de ti…
Campos, sinto saudades de mim.
Soaroir Maria de Campos/2006
(Sem revisão)
terça-feira, julho 10, 2007
Com quatro mãos
Imagem / Instituto de Botânica da USP
By: Soaroir 10/06/07 às 17:45
Junto duas francesas de Molière
Atadas às inglesas de Shakespeare
Abertas para Gonzaga e Lupicínio
Postas a Caetano e Jessé.
De obras de McCartney e Lennon
As largas de Chico e Roberto
Cheias de Presley e Cole
Quadradas de Vinícius e Tom
Com elas amparo as graúnas
E lavo os pés de Suassuna...
(em "Poesia On-Line do RL")
segunda-feira, julho 09, 2007
No Céu de Tua Boca
imagem:google/GIRA
By: Soaroir Maria de Campos
09/07/07 9:57
Tua boca virgem me fascina!...
Os teus cabelos revoltos
como se fosses um louco,
a me tentar...
a me tentar...
Meu corpo não resistiu...
Como Lúcifer me seduzistes!
Anjo, ou demônio,
não sei!
O céu de minha boca te alucina!...
Eras o meu fruto proibido...
Eu não queria amar
e te adorei!
Vivemos no pecado do mistério...
Gozando pelos ermos do sidéreo!
(p poesia on-line do RL)
domingo, julho 08, 2007
Depois da Tempestade
Por Soaroir 08/07/07 - 11:42
imagem:google
vêm desesperança
corações destelhados
almas alagadas
embebidas rachaduras
na couraça concreta
abstrata infiltração
ventos da insegurança
depois da tempestade...
sonhos escoados vagueiam
a deriva o pobre lar
em mar de lama.
sobejos e desânimo
desbriam recomeçar
um outro temporal
imagem:google
vêm desesperança
corações destelhados
almas alagadas
embebidas rachaduras
na couraça concreta
abstrata infiltração
ventos da insegurança
depois da tempestade...
sonhos escoados vagueiam
a deriva o pobre lar
em mar de lama.
sobejos e desânimo
desbriam recomeçar
um outro temporal
sexta-feira, julho 06, 2007
Um Poema Para o Rio Tietê
Ti'ye e'te
Por: Soaroir 06/07/07
Não é pedido de socorro, pois mercador não escuta.
Isto é um lamento pela falta de amor e consideração
Ao rio Tietê, um importante rio de nossa nação.
Lembra-se daquela pequena bituca varejada?
Das fezes dos cães, do pneu, e do colchão,
Que os sem noção largaram pelo chão?
Pois é. Entupiram os bueiros, rumaram pro Tietê
Que morreu sem dó, piedade, ou extrema-unção,
Asfixiado pelos lixos do ABC e de toda a região.
Acabou-se; virou um berdamerda.
O que fazer? Dar resposta eu não me atrevo.
Eu? Vou remar no rio Cam e nadar em Sarajevo.
(p/ poesia on-line do RL)
Por: Soaroir 06/07/07
imagem Net
Não é pedido de socorro, pois mercador não escuta.
Isto é um lamento pela falta de amor e consideração
Ao rio Tietê, um importante rio de nossa nação.
Lembra-se daquela pequena bituca varejada?
Das fezes dos cães, do pneu, e do colchão,
Que os sem noção largaram pelo chão?
Pois é. Entupiram os bueiros, rumaram pro Tietê
Que morreu sem dó, piedade, ou extrema-unção,
Asfixiado pelos lixos do ABC e de toda a região.
Acabou-se; virou um berdamerda.
O que fazer? Dar resposta eu não me atrevo.
Eu? Vou remar no rio Cam e nadar em Sarajevo.
(p/ poesia on-line do RL)
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