Para o que sou não há desculpas
Nem culpados, responsáveis,
Pelos acertos nem os tropeços
No palco da intenção das alegrias;
Hoje apagadas as circunstâncias,
Sou a lembrança que ficou na memória
Emersa como pessoa melhorada,
Eu sou uma desfaçada
Pela inferência das aleivosias;
Sou aquela que sai para dentro
Para então entrar pra fora sem dó
e nehuma autopiedade.
(Para poesia on-line do RL
Motivo - Cecilia Meireles. Mote: "Eu sou...")
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