By Soaroir
(dedicado à minha irmã quem nunca leu o que escrevi)
fotografia e texto by Soaroir
Por detrás das lascas da existência
sento eu, com todas as cicatrizes de velha águia,
orgulhosa por haver nascido para avoar
triste por não saber me fazer entender
quando por companhia, em meus loops,
te carreguei sem perceber que não eras
nenhum condor, mas um albatroz.
Não quero tuas penas.
Teu planeio é minha recompensa.
Mote do dia por Kate Weiss: Cicatrizes
quinta-feira, julho 31, 2008
quarta-feira, julho 30, 2008
rue de la famille
terça-feira, julho 29, 2008
Uma Vida por um Fio
© Soaroir Maria de Campos
July 28/08
fotografia e texto by Soaroir
Sobre um campo aberto adeja uma serena pipa,
circulo após circulo suavemente volteia.
Sobre a cama vazia uma mãe mareja,
sangue de dor que outra pipa causou.
Encantamento secular – quando voltará a pipa
para (brincar com) crianças?
Quantas gotas ainda serão precisas
Para uma pipa ficar no ar?
Mote do dia p/Paulo Marques:
"Para crianças"
Para crianças o verdor dos sonhos.
Para crianças o verde sem dor.
Para crianças amor.
Para crianças o calor amigo do sol.
Para crianças o brilho das estrelas.
Para crianças o dia, sempre o dia.
Para crianças a noite
somente para sonhar bons sonhos
nunca para pesadelos.
Para crianças seja lá o que for
que queira dar
nunca dê nada que não seja amor.
Poeta Geraldo Pereira
(do livro"Para Crianças)
July 28/08
fotografia e texto by Soaroir
Sobre um campo aberto adeja uma serena pipa,
circulo após circulo suavemente volteia.
Sobre a cama vazia uma mãe mareja,
sangue de dor que outra pipa causou.
Encantamento secular – quando voltará a pipa
para (brincar com) crianças?
Quantas gotas ainda serão precisas
Para uma pipa ficar no ar?
Mote do dia p/Paulo Marques:
"Para crianças"
Para crianças o verdor dos sonhos.
Para crianças o verde sem dor.
Para crianças amor.
Para crianças o calor amigo do sol.
Para crianças o brilho das estrelas.
Para crianças o dia, sempre o dia.
Para crianças a noite
somente para sonhar bons sonhos
nunca para pesadelos.
Para crianças seja lá o que for
que queira dar
nunca dê nada que não seja amor.
Poeta Geraldo Pereira
(do livro"Para Crianças)
domingo, julho 27, 2008
Quem é quem?
© Soaroir 26/7/08
fotografia e texto by Soaroir
Fique em silêncio, esconda-se, e permita
Seus sonhos e preces erigirem fortalezas
No recesso da alma, onde, talvez, paire ainda
Dúvidas de quem é quem para os ascitas¹.
¹"Movimiento cristiano del siglo II procedente de las teorías montanistas"
Deus é/está no solo. fonte:google
Mote do dia por Ronaldo Rhusso:
QUEM É QUEM?
fotografia e texto by Soaroir
Fique em silêncio, esconda-se, e permita
Seus sonhos e preces erigirem fortalezas
No recesso da alma, onde, talvez, paire ainda
Dúvidas de quem é quem para os ascitas¹.
¹"Movimiento cristiano del siglo II procedente de las teorías montanistas"
Deus é/está no solo. fonte:google
Mote do dia por Ronaldo Rhusso:
QUEM É QUEM?
sábado, julho 26, 2008
Liames do Silêncio
By Soaroir 24/07/08
fotografia e texto de Soaroir
Quando você demora, eu julgo.
Quando você chega, me alegra.
Quando você está, eu me orgulho.
Quando você parte, eu disfarço,
e me perdôo.
Para o mote: Silêncio.Proposto por Vânia Staggemeier.
fotografia e texto de Soaroir
Quando você demora, eu julgo.
Quando você chega, me alegra.
Quando você está, eu me orgulho.
Quando você parte, eu disfarço,
e me perdôo.
Para o mote: Silêncio.Proposto por Vânia Staggemeier.
sexta-feira, julho 25, 2008
A Cidade Escarrada e cuspida
quarta-feira, julho 23, 2008
Invernos
©Soaroir Maria de Campos
23/7/08
Imagem e texto by Soaroir
O frio chega
e volta
A noite dorme
e acorda
O sol se levanta
e luz
A sombra se vai
com a tarde.
O crepúsculo chega
e serena
O orvalho tempera
e instiga
A flor se abre
e abelha
O homem passa
e morre.
23/7/08
Imagem e texto by Soaroir
O frio chega
e volta
A noite dorme
e acorda
O sol se levanta
e luz
A sombra se vai
com a tarde.
O crepúsculo chega
e serena
O orvalho tempera
e instiga
A flor se abre
e abelha
O homem passa
e morre.
Distâncias
By Soaroir
Tempo seco e sol a pino e eu cá
num quarto, quase lambendo embira
esperando o fim do mês - tão longe
quanto o Elísio.
O mote de hoje é de Emily Dickinson:
O Paraíso é tão longe
Quanto o quarto mais perto
Se nesse quarto se aguarda
Felicidade ou deserto.
Tempo seco e sol a pino e eu cá
num quarto, quase lambendo embira
esperando o fim do mês - tão longe
quanto o Elísio.
O mote de hoje é de Emily Dickinson:
O Paraíso é tão longe
Quanto o quarto mais perto
Se nesse quarto se aguarda
Felicidade ou deserto.
segunda-feira, julho 21, 2008
“Because”
© Soaroir Maria de Campos
July 21/08
Porque não pude parar o tempo, ele
Bondosamente parou pra mim
Derramou prata em meus cabelos
Cercou-me de amores perfeitos.
Porque meus amores são perfeitos, eles
Não puderam conter-se em si
Cresceram e seguiram o curso
Da natureza das criaturas.
Porque não pude estancar a morte, ela
De mim esgotou as lágrimas
Não é estiagem no agora -
Parece séculos.
Mote do mesmo título
July 21/08
Porque não pude parar o tempo, ele
Bondosamente parou pra mim
Derramou prata em meus cabelos
Cercou-me de amores perfeitos.
Porque meus amores são perfeitos, eles
Não puderam conter-se em si
Cresceram e seguiram o curso
Da natureza das criaturas.
Porque não pude estancar a morte, ela
De mim esgotou as lágrimas
Não é estiagem no agora -
Parece séculos.
Mote do mesmo título
Distopia
Afinidade
Esboço de um tratado
© Soaroir Maria de Campos
19/07/08
I
Corola de Grandezas
Dinheiro na conta-corrente
Cartões de crédito no bolso
Um bom nome na praça
Poupança gorda na Suíça
Um farto patrimônio
Pra deixar em testamento
Pros guaiús esvoaçantes
Derredor da lamparina
Enquanto temos os olhos abertos
Isso sim é afinidade.
Já em outra dimensão
Afinidade, são pétalas
Livres entre si
Ou soldadas umas às outras
Em todos gostos distintos
E preconceitos comuns.
Química reagindo
De acordo com o espacial
Espontânea
Energética do quociente
Calor trocado
Entre o exterior e a temperatura
Absoluta do estigma.
© Soaroir Maria de Campos
19/07/08
I
Corola de Grandezas
Dinheiro na conta-corrente
Cartões de crédito no bolso
Um bom nome na praça
Poupança gorda na Suíça
Um farto patrimônio
Pra deixar em testamento
Pros guaiús esvoaçantes
Derredor da lamparina
Enquanto temos os olhos abertos
Isso sim é afinidade.
Já em outra dimensão
Afinidade, são pétalas
Livres entre si
Ou soldadas umas às outras
Em todos gostos distintos
E preconceitos comuns.
Química reagindo
De acordo com o espacial
Espontânea
Energética do quociente
Calor trocado
Entre o exterior e a temperatura
Absoluta do estigma.
sexta-feira, julho 18, 2008
Ciúmes
Soaroir 18/7/08
Eu me enciúmo dos charcos
Enciumando-se da relva
Da chuva do sol
Do dia da noite
Dos jardins
Das camélias
Dos jasmins.
Ungüento para Ciúmes
Soaroir 18/7/08
Algumas folhas de caderno
Três pitadas de interrogação
Imaginação um punhado
Salpicada de ponto e vírgula
Untura poderosa, necessária
Quando a crise se instala.
Eu me enciúmo dos charcos
Enciumando-se da relva
Da chuva do sol
Do dia da noite
Dos jardins
Das camélias
Dos jasmins.
Ungüento para Ciúmes
Soaroir 18/7/08
Algumas folhas de caderno
Três pitadas de interrogação
Imaginação um punhado
Salpicada de ponto e vírgula
Untura poderosa, necessária
Quando a crise se instala.
domingo, julho 13, 2008
Quem diz que amor é falso?
© Soaroir July 13/08
É não. Assim de supetão só palavras.
Resumo de tudo e nada.
Ignoradas, cruzadas ou tiradas da boca,
tristes fanfarronas, declaradas perdidas;
mal ditas ou reprimidas, últimas palavras.
Se dadas e assim escutadas,
essas falsas palavras ao amor empenhadas...
Não são dignas de crédito.
Mote p Victoria Magna:
"Quem diz que amor é falso?"
Luiz Vaz de Camões
Quem diz que Amor é falso?
Ligeiro, ingrato,vão, desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.
Amor é brando, é doce e é piedoso,
Quem o contrário diz não seja crido;
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens, e, inda aos deuses, odioso.
Se males faz Amor, em mi se vêm;
Em mi mostrando todo, o seu rigor
Ao mundo quis mostrar, quanto podia.
Mas todas suas iras são de Amor;
Todos estes males são um bem,
Que eu por todo outro bem, não trocaria.
É não. Assim de supetão só palavras.
Resumo de tudo e nada.
Ignoradas, cruzadas ou tiradas da boca,
tristes fanfarronas, declaradas perdidas;
mal ditas ou reprimidas, últimas palavras.
Se dadas e assim escutadas,
essas falsas palavras ao amor empenhadas...
Não são dignas de crédito.
Mote p Victoria Magna:
"Quem diz que amor é falso?"
Luiz Vaz de Camões
Quem diz que Amor é falso?
Ligeiro, ingrato,vão, desconhecido,
Sem falta lhe terá bem merecido
Que lhe seja cruel ou rigoroso.
Amor é brando, é doce e é piedoso,
Quem o contrário diz não seja crido;
Seja por cego e apaixonado tido,
E aos homens, e, inda aos deuses, odioso.
Se males faz Amor, em mi se vêm;
Em mi mostrando todo, o seu rigor
Ao mundo quis mostrar, quanto podia.
Mas todas suas iras são de Amor;
Todos estes males são um bem,
Que eu por todo outro bem, não trocaria.
Um dia após outro
© Soaroir
12/7/08
Um dia após o outro
Cercado por signos
Teorias, fios e bytes.
Empíricos conceitos
Irrevogáveis...
Uma gente após outra
Refugo das fábricas
Sabugo na Terra.
Poesia palavrada
Eruditos dinossauros...
Sujeito engrenagem
Peça por peça.
Mote por Sunny Lóra:
Um dia após o outro.
12/7/08
Um dia após o outro
Cercado por signos
Teorias, fios e bytes.
Empíricos conceitos
Irrevogáveis...
Uma gente após outra
Refugo das fábricas
Sabugo na Terra.
Poesia palavrada
Eruditos dinossauros...
Sujeito engrenagem
Peça por peça.
Mote por Sunny Lóra:
Um dia após o outro.
sábado, julho 12, 2008
Os Truques da Mente
By Soaroir 11/7/08
imagem google
Escaneio o horizonte com meus olhos.
Ouço ao redor a impressão que capturo.
O som do meu tesouro, impressão,
É a minha egoística estimação.
Na fundura, sob os penedos da saudade
E guiada pelo mapa da memória,
Entre menoscabos e pingentes de picumã,
Reencontro meu tesouro tão buscado
Transbordando de possibilidades
As conquistadas relíquias reclamadas.
Mote p Victoria Magna:
Meu Tesouro
imagem google
Escaneio o horizonte com meus olhos.
Ouço ao redor a impressão que capturo.
O som do meu tesouro, impressão,
É a minha egoística estimação.
Na fundura, sob os penedos da saudade
E guiada pelo mapa da memória,
Entre menoscabos e pingentes de picumã,
Reencontro meu tesouro tão buscado
Transbordando de possibilidades
As conquistadas relíquias reclamadas.
Mote p Victoria Magna:
Meu Tesouro
sexta-feira, julho 11, 2008
O Coração é terra que ninguém vê
By Soaroir July 10/08
As Fiandeiras/Velásquez
como uma obra antiga,
se examinado de perto,
em meu coração apenas se percebem
mesclas difusas,
justaposição de pigmentos terrosos,
tramas palpitantes de cores.
à distância, ganha unidade
e se compõe em mero retrato,
natureza morta
e motivos realistas de meu tempo.
Mote por Mara Weiss:
"Coração é terra que ninguém vê
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri.
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei.
Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão
Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de lagedo, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei..."
Cora Coralina
As Fiandeiras/Velásquez
como uma obra antiga,
se examinado de perto,
em meu coração apenas se percebem
mesclas difusas,
justaposição de pigmentos terrosos,
tramas palpitantes de cores.
à distância, ganha unidade
e se compõe em mero retrato,
natureza morta
e motivos realistas de meu tempo.
Mote por Mara Weiss:
"Coração é terra que ninguém vê
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Sachei, mondei - nada colhi.
Nasceram espinhos
e nos espinhos me feri.
Quis ser um dia, jardineira
de um coração.
Cavei, plantei.
Na terra ingrata
nada criei.
Semeador da Parábola...
Lancei a boa semente
a gestos largos...
Aves do céu levaram.
Espinhos do chão cobriram.
O resto se perdeu
na terra dura
da ingratidão
Coração é terra que ninguém vê
- diz o ditado.
Plantei, reguei, nada deu, não.
Terra de lagedo, de pedregulho,
- teu coração. Bati na porta de um coração.
Bati. Bati. Nada escutei.
Casa vazia. Porta fechada,
foi que encontrei..."
Cora Coralina
quarta-feira, julho 09, 2008
E, se não existisse o computador?
terça-feira, julho 08, 2008
O Poeta que em mim habita
© Soaroir 08/07/08
o poeta que em mim habita
sai da lenda e me conforta a alma
entre as misty Terras Altas
eternamente jovem, é nobre cavaleiro
chega das batalhas com conquistas
me traz um anel, uma pedra
fala-me do Santo Graal
e me oferece a Primavera.
juntos rondamos tabernas,
rolamos sobre os verdes pastos
e adormecemos ao relento.
ainda, em mim um outro poeta habita
o volúvel, irreverente marinheiro
safado, que chega de madrugada
sob minhas cobertas se aconchega
deita versos que me esqueço
na manhã seguinte, comigo navega
desbrava ilhas onde esmoreço
entre o passado e o presente
aí me perco.
Para mote proposto p/Soaroir:
O Poeta que em mim habiat
imagem google/Mary Stuart
o poeta que em mim habita
sai da lenda e me conforta a alma
entre as misty Terras Altas
eternamente jovem, é nobre cavaleiro
chega das batalhas com conquistas
me traz um anel, uma pedra
fala-me do Santo Graal
e me oferece a Primavera.
juntos rondamos tabernas,
rolamos sobre os verdes pastos
e adormecemos ao relento.
ainda, em mim um outro poeta habita
o volúvel, irreverente marinheiro
safado, que chega de madrugada
sob minhas cobertas se aconchega
deita versos que me esqueço
na manhã seguinte, comigo navega
desbrava ilhas onde esmoreço
entre o passado e o presente
aí me perco.
Para mote proposto p/Soaroir:
O Poeta que em mim habiat
segunda-feira, julho 07, 2008
"O que não podemos ver pode nos ferir"
© Soaroir Maria de Campos
July 6/08
Se o horizonte sempre, não recuasse
A pérola não perdesse a ostra
Os anéis se mantivessem nos dedos
Os óculos devolvessem a visão
Os peitos não tivessem mãe
Nem o beijo tantos dentes
O amor poderia ser segurado
E eu navegaria (até)para encontra-lo.
mote por Lorenzo Giuliano Ferrari:
Ser navegante
July 6/08
Se o horizonte sempre, não recuasse
A pérola não perdesse a ostra
Os anéis se mantivessem nos dedos
Os óculos devolvessem a visão
Os peitos não tivessem mãe
Nem o beijo tantos dentes
O amor poderia ser segurado
E eu navegaria (até)para encontra-lo.
mote por Lorenzo Giuliano Ferrari:
Ser navegante
sábado, julho 05, 2008
Do Solilóquio à Maiêutica
by Soaroir 4/7/08
a Poesia Pós-tudo.
Homero, Shakespeare,
Portugal à regional
Concretista,
ficção experimental,
Pós-modernidade
Vanguarda, marginalismo,
Realidade nacional.
a poesia ficou on-line,
o poeta virtual
a mesma poesia assenta
em pautas sem pena
sua arte em telas
de naturezas mortas
wake-ups, back-ups…
entrelinhas fartas
solilóquios surdos ...
Após tudo...mudos mundos
escolas outras, Pós-tudo
a Poesia muda
e o poeta a fala.
(diante da poesia do mote - o q dizer de superação?!)
Mote por Marcelo Bancalero:
superação/acreditar
ILUSÕES DO AMANHÃ
De: Alexandre Lemos - Príncipe Poeta
Aluno da APAE)
'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'
"Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para prestigiá-lo.
Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?"
Marcelo Bancalero
a Poesia Pós-tudo.
Homero, Shakespeare,
Portugal à regional
Concretista,
ficção experimental,
Pós-modernidade
Vanguarda, marginalismo,
Realidade nacional.
a poesia ficou on-line,
o poeta virtual
a mesma poesia assenta
em pautas sem pena
sua arte em telas
de naturezas mortas
wake-ups, back-ups…
entrelinhas fartas
solilóquios surdos ...
Após tudo...mudos mundos
escolas outras, Pós-tudo
a Poesia muda
e o poeta a fala.
(diante da poesia do mote - o q dizer de superação?!)
Mote por Marcelo Bancalero:
superação/acreditar
ILUSÕES DO AMANHÃ
De: Alexandre Lemos - Príncipe Poeta
Aluno da APAE)
'Por que eu vivo procurando um motivo de viver,
Se a vida às vezes parece de mim esquecer?
Procuro em todas, mas todas não são você.
Eu quero apenas viver, se não for para mim, que seja pra você.
Mas às vezes você parece me ignorar,
Sem nem ao menos me olhar,
Me machucando pra valer.
Atrás dos meus sonhos eu vou correr.
Eu vou me achar, pra mais tarde em você me perder.
Se a vida dá presente pra cada um, o meu, cadê?
Será que esse mundo tem jeito?
Esse mundo cheio de preconceito.
Quando estou só, preso na minha solidão,
Juntando pedaços de mim que caíam ao chão,
Juro que às vezes nem ao menos sei, quem sou.
Talvez eu seja um tolo, que acredita num sonho.
Na procura de te esquecer, eu fiz brotar a flor.
Para carregar junto ao peito,
E crer que esse mundo ainda tem jeito.
E como príncipe sonhador...
Sou um tolo que acredita, ainda, no amor.'
"Este poema foi escrito por um aluno da APAE, chamado, pela sociedade, de excepcional.. Excepcional é a sua sensibilidade! Ele tem 28 anos, com idade mental de 15 e peço que divulguem para prestigiá-lo.
Se uma pessoa assim acredita tanto, porque as que se dizem normais não acreditam?"
Marcelo Bancalero
sexta-feira, julho 04, 2008
Terráqueos
© Soaroir 2/7/08
TERRÁQUEO TErraqueo TERraqueo TerraqueO TerrAqueo TerrAqueo TerraqueO TeRraqueo TerraqUeo TerraqUeo TErrAqueo TerraqUEo TerraqUEo TErrAqueo TerRAqueo TerRAqueo TERRAqueo TERraquEo TERRaqueoTERRaqueO TeRraqUEo TERRAquEo TerrAqueo Terraqueo TErrAqueo TERRaquEo Terraqueo Terraqueo Terraqueo TERRAQueo TErraqueo TErraqueo TeRraqueO TeRraquEo TeRraqueO TerrAquEo TeRraquEo TerrAqUeo : TerRAquEo TErrAquEo TerRAquEo TeRraqUEo TERRAqUeo Terráqueo TerraqUeo TerrAqueo TerraqueO TerrAqueo TerrAqueo TeRraqueo TeRraqueo TerraqUeo TerraqUeo TERRaquEO TErraquEo TerRAqueo TErraqueO TErraquEo TerRAqueo TerRAqueo TErraqueO TErrAqueo TerRAqueo TErraquEo TerRAqueo TErrAqueo TErraqUEo TerraqUEO TErrAqUeo TErraQueo TErRaQUeo TerRAquEo TErRAquEo TeRraqueO TeRraquEo TeRraqueO TerrAqUeo TeRraquEo TeRraqUeo TeRraqUeo TeRraqUeo
TeRraqueO TeRraquEo TeRraqueO TerraqUeO TerrAquEo TeRraquEo
TerraqUeO TeRraquEo TerrAqueO TErrAquEo TerRAquEo TeRraquEO
TerRAquEo TeRraqUEo TerRAquEo TerRAqUeo TerRAquEo TErRaqUeo
TerRAqUEo TErRaQueo TeRrAqueO
Mote por Ronaldo Rhusso:
Terráqueos: Aquele que habita a Terra.
TERRÁQUEO TErraqueo TERraqueo TerraqueO TerrAqueo TerrAqueo TerraqueO TeRraqueo TerraqUeo TerraqUeo TErrAqueo TerraqUEo TerraqUEo TErrAqueo TerRAqueo TerRAqueo TERRAqueo TERraquEo TERRaqueoTERRaqueO TeRraqUEo TERRAquEo TerrAqueo Terraqueo TErrAqueo TERRaquEo Terraqueo Terraqueo Terraqueo TERRAQueo TErraqueo TErraqueo TeRraqueO TeRraquEo TeRraqueO TerrAquEo TeRraquEo TerrAqUeo : TerRAquEo TErrAquEo TerRAquEo TeRraqUEo TERRAqUeo Terráqueo TerraqUeo TerrAqueo TerraqueO TerrAqueo TerrAqueo TeRraqueo TeRraqueo TerraqUeo TerraqUeo TERRaquEO TErraquEo TerRAqueo TErraqueO TErraquEo TerRAqueo TerRAqueo TErraqueO TErrAqueo TerRAqueo TErraquEo TerRAqueo TErrAqueo TErraqUEo TerraqUEO TErrAqUeo TErraQueo TErRaQUeo TerRAquEo TErRAquEo TeRraqueO TeRraquEo TeRraqueO TerrAqUeo TeRraquEo TeRraqUeo TeRraqUeo TeRraqUeo
TeRraqueO TeRraquEo TeRraqueO TerraqUeO TerrAquEo TeRraquEo
TerraqUeO TeRraquEo TerrAqueO TErrAquEo TerRAquEo TeRraquEO
TerRAquEo TeRraqUEo TerRAquEo TerRAqUeo TerRAquEo TErRaqUeo
TerRAqUEo TErRaQueo TeRrAqueO
Mote por Ronaldo Rhusso:
Terráqueos: Aquele que habita a Terra.
terça-feira, julho 01, 2008
O Guarda-Livros
By Soaroir July 01/08
Desde a ultima contabilidade
quando atualizei meus balanços
de amigos e parentes, adjacentes,
comigo fiquei em paz...
Nenhum registro eu encontrei de porfias,
nem de mágoas há lá quaisquer sinais;
naquela lista de pendências, já bem velhinha
não há sublinhas, juros ou picuinhas,
nem na conta-corrente da transação de sonhos
há mais contratos assinados, concordatas
dilação de prazos, insolvências ou cobranças.
Data vênia - declaro falência das penitências,
comutação das penas de quem deixou de me amar.
Mote : "A LISTA"
Osvaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos:
Quem você mais via há dez anos atrás?
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais...?
Desde a ultima contabilidade
quando atualizei meus balanços
de amigos e parentes, adjacentes,
comigo fiquei em paz...
Nenhum registro eu encontrei de porfias,
nem de mágoas há lá quaisquer sinais;
naquela lista de pendências, já bem velhinha
não há sublinhas, juros ou picuinhas,
nem na conta-corrente da transação de sonhos
há mais contratos assinados, concordatas
dilação de prazos, insolvências ou cobranças.
Data vênia - declaro falência das penitências,
comutação das penas de quem deixou de me amar.
Mote : "A LISTA"
Osvaldo Montenegro
Faça uma lista de grandes amigos:
Quem você mais via há dez anos atrás?
Quantos você ainda vê todo dia?
Quantos você já não encontra mais...?
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