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segunda-feira, novembro 28, 2011

Tempo Composto


Recuo

Tempo Composto
Soaroir 18/4/09

Resultado de imagem para do alto da montanha


Recuei para olhar

um muito nada do tempo

porque foi rugido

porque é passado

aguçando pelos ares

nas fendas

nas brechas

o indefinido -

como espantalho

que mete medo.

muito - porque foi rugido

nada - porque é passado.

sábado, novembro 19, 2011

Decantação

Copyright Soaroir




Num átimo, o tempo subo

Dia a dia –

ao remoto rumo

do vício

do prazo

e do sossego sumo...


quarta-feira, novembro 16, 2011

Tristeza Boba

sensibilidade

Copyright Soaroir


Sinto uma tristeza boba - por dentro
algum arranhão parece aberto

Não sei não - qual a razão...

O horário de verão - ou esta
primavera nublada?

Hoje sinto uma profunda vontade
de sentir nada...

Soaroir em 18/10/2010
Publicado em RL
Código do texto: T2563510

sábado, novembro 12, 2011

Lúpus - doença autoimune


Divulgando conhecimento


Mais in:

http://superandolupus.org.br/site/5-auto-ajuda/auto-ajuda/



"Atitude


(...) Devemos ter coerência em nossas atitudes, pois irão gerar novos comportamentos. Precisamos ter coragem para refletir, se sensibilizar e se conscientizar, ou seja, é necessário estarmos com o coração e principalmente a mente abertos para agregar o conhecimento que adquirimos. Ter atitude é ter coragem para agir e mudar o que preciso for. Muitas das nossas atitudes são reflexos do que convivemos em nossas vidas, ou seja, uma reprodução das atitudes de nossos avôs, pais, amigos, do nosso círculo religioso e de relacionamento.
Ter atitude é preciso ter certeza que podemos executar algo e não ter dúvida se somos capazes para tal responsabilidade, é não deixar que a dúvida paralise o seu destino, siga a razão para tudo se tornar possível. O fracasso não pode estar presente em nossas mentes, busque sempre o sucesso, através da sua auto-afirmação, procure sempre andar com fé para que o medo não te alcance.
Ter atitude é nunca desistir dos seus sonhos, problemas sempre irão existir, mas faça deles desafios para você conquistar seus objetivos, então não há motivos para você desistir ou julgar inferior a ninguém, não permita que pensamentos negativos entrem na sua mente, deixe apenas que a determinação de vencer faça parte dos seus pensamentos, pois assim será um grande vencedor.
Ter atitude é refletir, encontrar novos caminhos e comportamentos, para o enfrentamento das situações que se apresentar, devemos fazer tudo isso como uma oportunidade para o nosso crescimento, utilizando para isso muito sorriso, pois a felicidade será o nosso grande combustível, tendo como rumo a determinação, coragem, confiança e paciência.
Ter atitude é reconhecer seus erros, é pedir perdão, é agir com humildade, é ajudar as pessoas, é saber ser ajudado, é não ter preconceito. (...)"

Fonte: Superando Lúpus
Soaroir
Enviado por Soaroir em 12/11/2011
Reeditado em 12/11/2011
Código do texto: T3331353

terça-feira, novembro 08, 2011

A Roda da Fortuna

Mudança
Copyright Soaroir


Quando se trata de mudança o destino ou a vida, como queiram, é sacana. Principalmente quando relutamos em admitir que mudamos nós perante aquelas crenças que professávamos (até há pouco) e que no fundo nem eram nossas, mas assimiladas por esta ou aquela conveniência. E é ai que a sorte se intromete.
A princípio eu achava que na roda da fortuna reincidiam a sorte e desventuras de nossos ascendentes, como uma espécie de purificação que as gerações seguiam refinando as mitocôndrias, paulatinamente, se decantando até celebrarmos, no ritual da espécie, o discernimento ao qual pudéssemos entender que somos o maior acionista do nosso destino, cujas ações podem ser preferenciais, ordinárias ou entre amigos.
De repente, lá pelos idos de 2007 me surpreenderam as pragas de gaveta. Enquanto eu arrastava os móveis me deparei com um mágico pó vindo do (meu) passado onde aranhas bem instaladas em suas confortáveis teias e tineas assustadas me indagaram: o que foi que fizemos? A final tecemos com a mais pura seda seus tapetes e rouparia...
Aí fui ao desvão e do sótão ao porão; despejei as antigas pragas, assumi minha habitação; moradia hoje invadida pelos novos habitantes, pragas- sobejo das mudanças... quais nem mesmo em sonho eu prediria. Nesse mecanismo pelo qual se faz passar uma correia de uma polia do destino para a outra me encontrei rastejando dentro do meu casulo, que nada tinha a ver com meus ascendentes se não, com a minha própria história que a Roda da Fortuna tomou a seu cargo engabelar.
Longe de ser taróloga, no entanto vale conhecer um pouco desse arcano.
(sic) Na lírica de Carmina Burana, do século XIII, já aparece claramente a idéia de uma roda que é movida pela Fortuna. A deusa da sorte gira um círculo, que é, de certa maneira, um símbolo do eterno retorno que Maquiavel trabalha: uma ascendência seguida de uma descendência.
Numa iconografia próxima do século XV, no topo da Roda estava um rei com orelhas de burro, símbolo da cegueira do poder; ele dizia uma frase em latim traduzida por “eu reino”; subindo a roda, uma criatura dizia: “eu reinarei”. Descendo, “eu reinei”. Exatamente embaixo, uma criatura dizia: eu não tenho reino algum. Resumindo, é o caminho da mudança.
Segundo resumo de um pensamento atribuído a Aristóteles “virtude nasce-se com elas, “fortuna” fazemos. Compreendido como “bens materiais”, concluo que destino a nós pertence.
Mas e quando fazemos tudo tido como certinho, de acordo com a época em que se vive e, no entanto, o resultado sai desfigurado? Por mais que posterguemos não enrolamos o destino, ele faz parte do pacote e da roda da fortuna não se escapa, concluo.
Qual a parcela de livre arbítrio tem a humanidade? Quero e vou emperrar, reverter o eixo dessa roda. Não tenho todas as respostas, mas começarei pelo lado mais fácil, me desapegando das antigas caras e obsoletas roupas como casacos de chamois, antílope, chinchila, além daquelas de seda pura, inconsistentes com minha atual realidade.
Em seguida obedecerei a orientação médica: tabaco, caipirinha, on the rocks, Heineken... fora. Todas as pílulas, inclusive aquela para me lembrar de tomar as demais, dentro. Ainda bem que não são supositórios!
Não estou vendo “dead people”; adotei um cachorro abandonado; não ataco ninguém fisicamente. Estou bipolar-afetivo, mas deve ser derivado do LES, mas ainda desengraxo essa engrenagem. 
 

mero rascunho
sem revisão

quinta-feira, novembro 03, 2011

Gota d´agua



by Soaroir

na tristeza de viver alegre
a lágrima teima, desiste
engole em seco a gota -
e o eco do homem triste

Lágrima


Dominação
Copyright Soaroir



Não há lágrima sem motivo
Miúdo ou muito forte...
Choro alto, choro baixo -
Há lágrima pra todo o porte.

Na igreja, na milonga
Na cantiga, na escrita
Moderna ou cafona
A lágrima não se limita

Não há calço nem há peia
Que a assegure um lugar
Ela tem vontade própria
Quando se decide a rolar

Nem se importa com a razão
Se de rir ou de chorar
Tampouco com a cara (feia) -
Na qual ela vai tombar.


original publicado
em 6/7/2009
by Soaroir

quarta-feira, novembro 02, 2011

Dos Finados

Dia dos Finados

A teorização da dor vem dos gregos e romanos, passando por Da Vinci até René Descarte que comparou a sensação de dor com o soar de um sino. A produção e percepção da dor estão ligadas com o sistema nervoso central .


Cada indivíduo apreende a palavra “dor” através de experiências relacionadas com lesões nos primeiros anos de vida. Os biologistas afirmam que os estímulos causadores de dor são capazes de lesão tecidual. A dor é aquela experiência que associamos com lesão tecidual real ou emocional que pode conduzir a lesão tecidual. Assim, experiências anormais desagradáveis (diestesias) também podem ser dolorosas, porém não o são necessariamente porque subjetivamente podem não apresentar as qualidades sensitivas usuais da dor. (sic)


A abordagem que se faz da dor, atualmente, é que ela é um fenômeno ‘biopsicossocial’ que resulta de uma combinação de fatores biológicos, psicológicos, comportamentais, sociais e culturais e não uma entidade dicotômica.


Segundo relatos de estudiosos do assunto, na antiguidade o homem primitivo relacionava dor ao mal, magia e demônios e o alívio era responsabilidade de feiticeiros, shamans e sacerdotes, que utilizavam ervas, rituais e cerimônias no manejo... Mas e a dor da ausência, será que havia remédio ou explicação?


Acredito que para a dor da saudade, dor subjetiva como outra qualquer que o sistema nervoso central se encarrega de disseminar, de acordo com a combinação dos fatores cada um tenha sua própria percepção e teoria. Após um exame de consciência percebo que não sofro de tal dor. Tenho sim, lembranças boas e algumas nem tanto daqueles com quem cruzei neste plano.


Neste dia de Finados, agradeço e reverencio os que por mim passaram e deixaram suas pegadas, sem as quais eu jamais teria encontrado o caminho nas encruzilhadas da vida. E àqueles com atitudes menos angelicais também agradeço por terem colaborado para a minha evolução e rogo a Deus que os perdoe.

Que todos descansem em Paz

Copyright Soaroir
2/11/2011


imagem/google
pesquisa/wikipedia