Em busca do Indivíduo Perdido

Soaroir
Dezembro 31/2013

...É mais fácil ser infeliz, dá menos trabalho e ainda angaria piedade. Dizem...

http://serva-da-gleba.blogspot.com.br/2013/09/auto-retrato.html

http://serva-da-gleba.blogspot.com.br/2013/12/em-busca-do-individuo-perdido.html

Culinária de Ano Novo

Culinária de Ano Novo

 

Molho de Felicidade
Soaroir Dez.05/2010


(releitura de texto meu:
recantodasletras.uol.com.br/natal/300805
Publicado no Recanto das Letras em 25/11/2006
Código do texto: T300805)
 

Tome 12 meses completos
Limpe-os completamente
De amargura, ódio e inveja

Em seguida, proporcionalmente
Fatie os meses em 365 dias
E prepare um de cada vez
Como segue:

Para cada dia separe uma parte de paciência,
Outra igual de coragem e o dobro de trabalho.

Para que nada desande, jamais se distraia

Agora junte fartas conchas de esperança
Punhados de fidelidade e de amabilidade

Sem descanso, misture uma medida de oração
outra igual de meditação e o dobro de entrega

Para aromatizar use grandes doses de espiritualeza
alegria, boas ações e muito humor

Despeje tudo no alguidar untado de amor
E leve à chama branda na temperatura adequada

Ainda quente, cubra  com um sorriso
Salpique jovialidade  e sirva
Desinteressadamente... sem reservas...

Importante:
siga rigorosamente a receita
para que esta iguaria não murche, sole ou desande.

(releitura de texto meu:
recantodasletras.uol.com.br/natal/300805
Publicado no Recanto das Letras em 25/11/2006
Código do texto: T300805)

Poenato para 2014

Poenato para 2014

Soaroir
30/12/13

 

imagem google

 

Ao soar das doze badaladas

De janeiro para Fevereiro

Em 2014 a galope rompe o céu

O Cavalo de Madeira

Que depois de seis décadas volta

Para colher dos destinos arados

O que então foi semeado...

Soaroir 

Música Interestelar

"Enxame de Estrelas" Google


Ouvir Estrelas
"Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto...

E conversamos toda noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.

Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizes, quando não estão contigo?"

E eu vos direi: "Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas".

Olavo Bilac

Porque Me Ufano do Meu País

Editado em 1900, Porque Me Ufano do Meu País, do conde de Afonso Celso, foi traduzido em doze línguas, vendeu zilhões e criou o sentimento do ufanismo. Quer dizer, antecipou o dito de Nelson Rodrigues: "Toda unanimidade é burra". É só ver show com 1 milhão de assistentes, Jornal Nacional destinado a 30 milhões de espectadores, discurso de candidato político visando a 50 milhões de eleitores.

Nos anos 60 escrevi peça usando o título Porque Me Ufano do Meu País, gozação evidente. A Censura proibiu, por não perceber a gozação. Ou por perceber, sei lá.

Revista Veja - Edição 1945 . 1º de março de 2006.
(...) reprodução de trechos:

" 

• Quando disserdes "Somos brasileiros!", levantai a cabeça, transbordantes de nobre ufania. Deveis agradecer todo dia a Deus o haver Ele vos outorgado por berço o Brasil.

• A flora brasileira é maravilhosamente rica, dado aí se juntarem todas as flores e frutas do universo.

• Negros, brancos, peles-vermelhas, mestiços, vivem aqui em abundância e paz.

• As matas brasileiras são tão compactas que se lhes poderia caminhar por cima.

• Notabiliza-se ainda a floresta brasileira pela ausência relativa de animais ferozes.

• Os pampas do sul, pátria do tufão, são atravessados por armentos de poldros indômitos, têm jardins incomparáveis, flora opulenta, fauna inestimável – aves que não emigram, de bem que se acham onde nasceram.

• Abundam em várias regiões do país minas de ouro e jazidas de diamantes. Algumas regiões chamam-se, com propriedade, Ouro-Branco, Ouro-Preto, Ouro-Fino, Diamantina.

• Em certas regiões até a poeira dos caminhos é aurífera.

• Em alguns pés, em Mato Grosso, as laranjas, já muito doces, quando murcham nos galhos reamadurecem dulcíssimas. Verdadeira ressurreição.

• Ao lavrador é fácil retirar da terra tudo quanto precise, exceto sal, de que, aliás, se encontram no Brasil grandes jazidas.

• Quase todas as culturas dão duas colheitas anuais.

• Em seu subsolo, solo, ares, selvas, águas, está tudo. Poderia, se quisesse, erguer em torno de suas fronteiras a Muralha da China.

• Ninguém, querendo trabalhar, morrerá de fome. Parece país de milionários, tão largamente se gasta.

• Feridas e amputações cicatrizam mais depressa do que nos hospitais do Velho Mundo.

• As florestas têm poucos animais ferozes. Os que existem limitam-se a defender-se, fazendo escassas vítimas.

• No Amazonas se conhecem albinos que entretêm grande familiaridade com animais. As onças aí são inofensivas. Serpentes gigantescas guardam as cabanas.

• Entre nós há tolerância e ausência de preconceitos de raça, religião, ou posição, decaindo mesmo em promiscuidade.

• O Brasileiro, em última análise, passa os dias mais felizes do que o alemão, o francês, o inglês, dias mais serenos, mais risonhos, mais esperançosos.

• Quase todos os homens políticos brasileiros legam à miséria as suas famílias. Qual o que já se locupletassem à custa do benefício público? "

(e-book: http://www.ebooksbrasil.org/eLibris/ufano.html )

Moema no Mar

Rodolfo Bernadelli (1852/1931)

Anjos Existem

Soaroir
Dezembro 2013

Fotos by Tucalipe/Dez/2013

 

 

Quando a Terra Sobe ao Céu

Bonne Année 2014

imagem google

Esperança

Soaroir 31/12/12

Esperança...
é enterrar sementes
em jardins suspensos
sem medo do desabrochar...

Para aqueles que semeiam,
apostar na rebentação;
proteger e chocar, e esperar...
Até o tempo de nascer.

- Soaroir  de Campos

Finda mais um Dezembro

Soaroir 28/12/13

 À la vôtre!

(adaptação de "Finalmente... Olá Setembro!"

© Soaroir de Campos – 31/Aug/2013

 

Janeiro só regozijos, promessas e esperanças;

Fevereiro tempo para varrer as migalhas;

contar as moedas e varejar

algumas na fonte dos desejos;

Março, marejos na terra,

e nos olhos de quem falhou;

Abril, com presentes estranhos,

convites inexistentes;

Maio resignação..., aos quentes, áridos ambientes;

Junho expectativas..., hibernadas sine die, meu aniversário

com esperanças no tempo  do quando; e

Julho, podando tudo que se reproduz por esporos,

varreu de vez as migalhas, os calhaus ...E  então 

Agosto, quando as sombras suplantam os indivíduos...,

finalmente, uma réstia de Janeiro  -

chega para a prova dos Novembros...

Olá Setembro!

Incógnito Outubro..., e de novo

Finda mais um Dezembro.

À bientôt!

hide and seek

Soaroir 28/12/13

imagem/keystoclarity/ google

Quando a alta estima é baixa, o homem toma qualquer ninharia como direito e aceita a alteridade a que se permite.

O olhar do outro nos confere o sentido de existir ou igualmente  o aniquilamento de quem só dele dependa.

A falta de atitude e a indisciplina são os arautos do fracassado.

Coisa de Poeta

copywrite Soaroir 27/12/2013
(para "Ciranda de Poesia O Poeta é

Calliope/google

Poeta é um artista plástico

Lida com papel, tinta e gesso,

Argila, madeira e metais

Tudo na imaginação;

Reproduz do mundo o que há

Bem como o que não existe;

Dá mais cores ao arco-íris,

Viaja nos anéis de saturno,       

Sem tinta ou sair do lugar...

Um poeta não tem preço

Sua questão é de valor

Ele pinta e borda o mundo

Raiado ou em furta-cor...

Joyeux Noël! С Рождеством...

Sem Título

Chalaça

Soaroir
(rascunho)

 

 

Até o destino tem seus favoritos.

Sobre uns ele tripudia

Para catalogar as derrotas

Em alguns ele faz cócegas

Só para ver a falta que os dentes fazem

Noutros ele chuta a bunda

Para se rir das trupicadas...

Soaroir 22/12/13

Ano do Cavalo

Soaroir
22/12/2013

"Cupido" 4/50 Otoni Gali Rosa/84 - Coleção particular de Soaroir

 

Ao soar das doze badaladas

De Janeiro para Fevereiro

Em 2014 a galope rompe o céu

O Cavalo de Madeira

Que depois de seis décadas volta

Para colher dos destinos arados

O que antes/então foi semeado...

Soaroir 22/12/2013

Summer´s Here

It's vacation, summer's here!
(Poetry to The Summer)
© Soaroir 21/12/13

 

 

imagem/google/PB

Books left on their own
Scarves there in the closet
It's vacation, summer's here!
No one says otherwise.

Camping, sleeping on the floor
No clocks to obey
It's vacation, summer's here!
Time to sunbathe.

Making soap bubbles
Climbing a  tall grove
It's vacation, summer's here!
Send the boots to exile

Reel out the imagination
And the kites without glasswires
It's vacation, summer's here!
The one important solstice...

(free translation by Tucalipe - Dec 21/2013)

 

É Férias, Chegou o Verão

(Poesia Para o Verão)

© Soaroir 21/12/13

Livros deixados no vão

Cachecóis lá no armário

É férias, chegou o Verão!

Não há quem diga o contrário.

(Ninguém diga o contrário)

 

Acampar, dormir no chão

Sem hora para acordar

É férias, chegou o Verão!

Tempo de se bronzear.

 

Fazer bola de sabão

Escalar um arvoredo

É férias, chegou o Verão

Mande as botas ao degredo

 

Dê linha à imaginação

E às pipas sem cortantes

É férias, chegou o Verão

Solstício  mais que importante...

XXXXXXXXXXXXXX-----XXXXXXXXXXXXX

 

 

 

Poesia Para o Verão 2013

É Férias, Chegou o Verão

Copyright Soaroir  de Campos 21/12/13

 João Pessoa/Onde o Sol nasce mais cedo (google)

Livros deixados no vão

Cachecóis lá no armário

É férias, chegou o Verão!

Não há quem diga o contrário.

 

Acampar, dormir no chão

Sem hora para acordar

É férias, chegou o Verão!

Tempo de se bronzear.

 

Fazer bola de sabão

Escalar um arvoredo

É férias, chegou o Verão

Mande as botas ao degredo

 

Dê linha à imaginação

E às pipas sem cortantes

É férias, chegou o Verão

Solstício muito importante...

Quadrinha sem avença

Soaroir 18/12/13

 

 

 

...é festa pra todo lado...

Só que roda sem ninguém

Não ha riso, não há fado...

... Toda a graça fica aquém.

 

Aniversário de Despejo

Anotações Idiotas
Soaroir 14/12/13

Punk, funck, labels... Sei lá. Ravel, Mato Grosso, Putich. Sei lá – me deu vontade de gritar – falar de anestesias, porcarias; Marx, Groxo, Piá... Estas coisas, sons entre um monte de propagandas, como se coisas de outras vidas,  como News from auter space. Sei lá – só – não sei – o que há por dentro, no meio, daqui, de fora , de cima,  acá: farta de velozes, Buarques, Moraes; Pelés, FIFAs de queros, gostarias, quererias para um Ano Novo; sem cópias, pastes, ou drafts de que nos fartam assistir. Não sei – sei lá, enfartado de se ver. Louca? Pode ou não ser. E daí?

Bundas, peitos, silicones, dietas, embutidos, embustes, gente sinceramente falsas; bundas caídas, reformadas, GENTE! Compre seu carro, morreu no transito, baleados na saída do banco, poluição, “bolsas” do governo,; compre mais: o governo garante novos móveis para a casa própria financiada até depois da vida... Meldeus... Prefeituras, cracks, croques, ENEN, educação, alfabetização, vestibulares, diplomas alugados, estupros nos consignados; médicos estrangeiros, AMAs falidas, espoliações, corrupções;  desamparo do desvalido; advogado para bandido. Impunição – inanição... e eu só querendo o que é meu por direito,  há 30 anos surrupiado pela Prefeitura de Jundiai...

Meu grito não ecoa, mas assim mesmo grito.

São Paulo 14/12/13

3º  aniversário do meu despejo promovido pelos ilustres descentes  do advogado “Pinheiro Neto” e ascendentes de minha família.

 

Pensamentos de Soaroir

Regressão
Soaroir 14/12/13

A expedição da alma no tempo é que altera o carvão da vida em diamante.

imagem/google

Sinistro!!!

Soaroir 13/12/13
(13+12+2013=2038=13

Fim é o Começo de Todas as Coisas

Hora de limar as ferraduras para o Ano do Cavalo...

Trovas de Sexta-Feira 13

Trovas do Dia

13/12/13

imagem/google

Quem nunca se perguntou
a razão do seu viver?
Religião não me ensinou,
vou vivendo pra saber!...

Antonio Maria Santiago Cabral
                                        

Enquanto sigo meu voo
Sem algum rito ou dever
Vou em frente como o grou
Com (essa) duvida a resolver...

Soaroir


(nota: Grou ave migratória)