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segunda-feira, abril 29, 2013

"Sangue Bom" ou Gosto por Sangue

Soaroir 29/4/13




De imediato me lembra coisa de vampiro... (True Blood)
Que tonto escolheu este título?!

Maria Adelaide Amaral é das boas mas a chamada é muito pobre - reverencia/induz à "futilidades"!!
Pelo q conheço da autora n é só o necessário "marketing" q ela visa, mas especialmente entretenimento sem subestimar nossa inteligência.


 "A obra eterniza o homem" mas o título acinzenta a obra.
Salut!



(imagem/google)






sábado, abril 27, 2013

Gavinhas do SPTrans


Gavinhas do SPTrans

Soaroir 26/4/13





(SEM REVISÃO)



Salvo exceções, acredito que ninguém morre antes de resolver todas as pendências das encrencas que se envolve nesta vida. Ou seja: os esporos/gavinhas que deliberadamente, por falta de aviso ou inexperiência nos enroscamos durante a existência. Pensando assim devo viver até aos 100 anos, pois não tem nada pendente que facilmente encontro solução. Por exemplo, todas essas benfeitorias/direitos adquiridos para idosos.

Um dia, assim que completei 60 fui até ao SPTrans de Pinheiros, que naquela época me era o de acesso fácil, e requeri aquele cartão para o ônibus. Como muitos entretantos aconteceram, perdi o prazo para renovação e, já aos 62 tive a imbecil atitude de ir até a Rua Boa Vista para renovar o tal “Cartão Bilhete Único Especial - Idoso”. Enquanto lá, fui extremante destratada por uma bem jovem funcionária que por acaso era afro descendente. Insuportavelmente mal humorada e sem muita explicação ela reteve meu cartão antigo; um outro mal humorado loirinho tirou minha foto, e um musculoso senhor me entregou um protocolo # x onde impresso dizia “Entrega – correios”. Jamais recebi. Como a fila anda, aos 65 meu domicílio passou a ser o do Butantã onde reiterei, junto aquela sub-prefeitura novo cartão do idoso.

Naquela altura meu RG já havia se desfragmentado de tanto apresenta-lo no transporte público; não era mais aceito em nenhuma repartição onde o RG era solicitado. Com dia e hora previamente marcados pela Internet compareci ao Poupa Tempo da Sé. Surpresa com o bom atendimento, e depois de apertar uma maquineta avaliando o atendimento saí de lá com um decente(condignamente/fidedigno) protocolo com a data de retirada em 10 dias. Efetivamente em 10 dias retirei a 2ª via do meu RG.

No entanto, como não existe “3ª via de documento”, - o que provavelmente algum “entendido” ainda há de apresentar recurso -, não pretendo novamente diluir meu RG para provar que sou da terceira idade e poder me beneficiar do que me é devido por lei. Com essa preocupação telefonei para o telefone que consta do rodapé do mais recente protocolo do SPTrans “em caso de dúvida sobre a sua solicitação, ligue 3101.2023”. Forneci o “número da ficha”, mas do outro lado uma voz disse: - esse número não adianta. Qual o RG? Depois de repetir o número por três vezes e ficar aguardando por mais de 5 minutos uma voz apressada me disse que o meu cartão estava à minha disposição no local 30 - Rua Boa Vista.

Raios! Não entendo. O número da “ficha” é o mesmo desde que me cadastrei em Pinheiros local 18; apresentei comprovante atual de residência cujo protocolo indica “local de atendimento 08 – Butantã” e me mandam de volta para a Rua Boa Vista para retirar o cartão outra vez prometido ser enviado pelos Correios!

Esbravejei e até prometi enviar cópia dos protocolos para o prefeito. Mas considerei que o que eles respondem é o que está na “tela” e, já no ponto de perder a razão, falei da gentileza daquele atendente que me prometeu, mais uma vez, enviar pelos correios. Segundo ele, só preciso aguardar mais 10 dias.

Posto isso, poderei me dedicar a resolver os impasses junto a Prefeitura de Jundiaí que há mais de 30 anos retém a escritura de meus 6.500m² de terreno.



Gavinhas/Sarmentos
Ou (Capitulo a Parte)
Soaroir 26/4/13



SEM REVISÃO

Milagres da Samsung - no amanhecer de Butantã

Copyright de fotos: Tucalipe
Abril 26 e 27 de 2013
Horário: entre 5:00 e 6:00 hs
Equipamento: Celular Samsung/Galaxy Ace


Tem os que acordam enxergando o dia anterior;
outros conjecturando o quê  lhes aguarda...
Poucos... olhando para o céu  da nova manhã...
Soaroir April/2013








quinta-feira, abril 25, 2013

Mães!!


RÚCULA, REPOLHO, AGRIÃO


Quem

É aquela pessoa

Que faz a gente comer

Rúcula, repolho, agrião,

E diz que é pra gente crescer?


Elas são todas iguais

E muitas até são pais

Às vezes pentelhação

Mas, não desistem jamais !


É a sua, é a minha mãe,

É a tia, a avó, a professora,

É aquela que nos embala

Mas às vezes é repressora!


Quem

Come a gordurinha da carne,

Divide o filé para dois,

Come a alface de fora,

E a de dentro depois?



Quem

Que de noite cansada

Vem desligar a televisão,

Dá-nos um beijo de boa noite

E pede a Deus proteção?



E de olhos fechados

A gente finge que não vê

Aquele anjo noturno

Desligando a TV.



Já no dia seguinte

Cedo, bem de manhã

Tira a gente da cama

Com uns sucos de “maçã”.



“Levante menino é hora”

Diz pra gente não se esquecer

De escovar os cabelos e os dentes

Logo depois de comer.



Dá um beijo na saída

Indaga do RG

Deseja boa aula

E vai pra varanda nos ver...



Quem?

É a M a n h êêêêêêêêêêêêêêêê

Soaroir Maria de Campos 13/5/05



( “Mãe”)
Soaroir em 13/05/2007
Código do texto: T485593
Classificação de conteúdo: seguro

quarta-feira, abril 17, 2013

Eternamente

Publicado por Soaroir
Outubro 25, 2009


LOST
by
Emily Dickinson



I lost a world the other day.

Has anybody found?

You’ll know it by the row of stars

Around its forehead bound.


A rich man might not notice it;

Yet to my frugal eye

Of more esteem than ducats.

Oh, find it, sir, for me!





Do Algarve até ao Minho


E-book: http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1370941.pps



…e por todo o caminho


eu abraçar-te-ei

separa aquele vinho.

aquele, merlot

compatível com a nossa safra.

sobre a mesa, estende a mais fina toalha de linho.

te enfeita.

e a casa, toda de florais e castiçais.

já me vou ancorar em meu porto

por favor, nem uma beleza rejeita.

eu, te levarei como “ si fueras (lleva a) un niño”

pela mão, nos braços, no colo

entre os invejados imortais

de Algarve até ao Minho

… e pelo caminho

eu abraçar-te-ei.

no mais,

separa nada do que juntos já tivemos.

da poesia, eu cá me encarrego

para atravessarmos os portais.

… e por todo o caminho

eu abraçar-te-ei.


© Soaroir 23/8/08



(em pps p Leila Lage:
http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1370941.pps )

sábado, abril 13, 2013

A tortura de Um Homem

A tortura de um homem

(um título provisório)
Soaroir Dez.5/10






Aquando do fim da viagem

Reduz-se o ar, sem perceber

Sufoca-se o canto da boca

E todas as figuras de ritmo



Somente gritam as vísceras

Tristes árias de cantatas

Até então desconhecidas



Semibreve vida de um homem

Vivo morto sob pensamentos

Cultuados como se eternos



Peso que lhe entorta os beiços

Os ombros, e lhe encurva o dorso



Na rubra face assaz remota

Como a libido e o falo ...




Semibreve

(PRIMEIRO RASUNHO/DRAFT)


Duração de Uma Nota
(Justa Cobiça)
Soaroir  13/4/13



Da vida queria nada

Só correr sem os baraços

Até ouvir a balada

Dos eunucos e palhaços.

Exigi da vida então (todo)

O meu maior bocado

Só que tal maior porção

A mim não foi legada

Com pejo e desespero

Me bati em retirada...

Às avessas volteei

por cima - escavei

como um velho magro furão

Vivo hoje enterrada

Na minha convicção:

a vida vale muito!

É o mais caro ingresso à pantomima

E às comédias de repetição...

A Verdade Não Está Lá Fora

(Reedição)

A Verdade não está lá fora
Soaroir de Campos
São Paulo - 10-10-10


imagem/google/portaldoastronomo

 


Preciso me dizer algumas verdades

Não vem de ninguém a dor

- minha tristeza!

Não vem de ninguém

Esse vício triste da má sorte

Como a da pomba que se debate

Nas afiadas garras do falcão

Andam por ai espalhadas - respostas

Às vítimas do próprio Tártaro

Cuja verdade não está lá fora...



(exercício para "Poesia on-line"
mote: a verdade está na cara)

continua...




Projeto de Prefácio

Mário Quintana

Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.


Soaroir
em 10/10/2010
Código do texto: T2548110

quinta-feira, abril 11, 2013

Virando Cambota

Soaroir 11/4/13


google/"Portinari"



Feliz voce que sonha


Plantar bananeira.

Daqui - de baixo -

Oxalá pudesse

Daqueles barbantes

Eu reaver os sonhos

Recolhidos nas pipas

Camboteantes!

Scientists - send your proposal

To whom it may concern:


If you have a project to definitely/once for all - extinguish the “seca’ in the Brazilian Northeast, send us your portfolio and proposition. We will fight for its approval.

Salut!

http://www.facebook.com/SOSSertaoPernambucano


imagem/google

domingo, abril 07, 2013

Às Canhas

Soaroir Mar/7/13



Assanho, faniquito.

Bateu – de certo no Céu –

Entre cabeça e tórax

A ordem Superior

Não há razão pra medos

Se, se não se gira -

A roda dos ventos

Gire ela -

explosão solar


Almejo – não

Final escuro

E deserto estéril

De dor e desfaçatez

Quais afagadas ninfas;

In Catedrais - em pântanos

De ciscos e chistes


Adiante olhos

Fechados

Como dantes

Perene tristes


Aqueles ( mesmos)

Perene tristes


Enfim... – As flores!


Expressando-se de/em símbolos ,  Soaroir fala (de) suas verdades - refinadas e repletas alusões  -  vezes outras obscuras aos céticos.

Se Rio ou Vertente

Soaroir 01/10/2010



.
imagem/google/amigosdosrios


(Como um rio...)

.
nunca fui rio – nem contornei as pedras

imagino ele como eu

com saudade de ser alegre

ânsia pelas boas cheias

do curso d’água

sazonal ou fortuito

.
expectativa das chegadas

tristeza de um só copo

entre a multidão dos utensílios

e um piano fechado...

.
silenciosa habitação

falta o cheiro dos ensopados...

logo eu que agasalhei as pedras

.
lágrimas da terra...

choradas pelas ribanceiras

derramadas do leito ao mar

.
pelo desprezo das ribeiras...



(Poesia Experimental)
Soaroir de Campos
São Paulo - SP Brasil

.

soaroir@yahoo.com.br
soaroir@gmail.com
http://www.pote-de-poesias.com/publicacoes.php

sábado, abril 06, 2013

Da Paixão e Outros Doces

Da Paixão e outros Doces


by Soaroir
15/12/2008



Ou sarça ardente ou figuração

Medo, eu só tenho de perder

meus pontos nevrálgicos da paixão e da raiva

Desconheço os meios termos

Tampouco tenho vocação

para os abismos – e nem sabia

Minhas palavras têm liberdade de pássaros

sabores de plantas silvestres e algumas

a textura de urtigas

Às vezes falo da raiva. Da paixão

e outros doces me escapa o ponto

Eu sou assim!


Reeditado em 17/01/2009
Código do texto: T1389496


 (mote "quem sou")