Soaroir 01/10/2010
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imagem/google/amigosdosrios
(Como um rio...)
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nunca fui rio – nem contornei as pedras
imagino ele como eu
com saudade de ser alegre
ânsia pelas boas cheias
do curso d’água
sazonal ou fortuito
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expectativa das chegadas
tristeza de um só copo
entre a multidão dos utensílios
e um piano fechado...
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silenciosa habitação
falta o cheiro dos ensopados...
logo eu que agasalhei as pedras
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lágrimas da terra...
choradas pelas ribanceiras
derramadas do leito ao mar
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pelo desprezo das ribeiras...
(Poesia Experimental)
Soaroir de Campos
São Paulo - SP Brasil
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soaroir@gmail.com
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