Ontem, como no Oriente já era Sábado, abri uma cerveja e daí
comecei a analisar a partir de quando a nossa cerveja se tornou tão insossa.
Ainda me lembro de quando se podia escolher entre uma regular ou sazonal e o conteúdo
de uma garrafa era mais do que suficiente à degustação. Tenho minhas suspeitas,
mas como não sou especialista no assunto não arriscarei.
Historicamente a cerveja já era conhecida pelos
sumérios, egípcios e mesopotâmios desde pelo menos 4 000 a.C. Contam que
já no Código de Hamurabi, rei da Babilônia, constavam leis para a fabricação,
comercialização e consumo da cerveja, relacionando direitos dos clientes e
deveres dos cervejeiros. Por aqui temos o decreto N.2.314 que regulamenta a Lei
8.918 que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção,
a produção e a fiscalização das fermentadas, onde no § Único diz que: Fica proibido o uso de aromatizantes,
flavorizantes e corantes artificiais na elaboração da cerveja.
Soube que as características da cerveja, como tipo, sabor e cor,
variam de acordo com os ingredientes e o local de fabricação, mas as nossas
parecem ser fabricadas exclusivamente para aumento constante do consumo como quando
os desavisados e insatisfeitos caem na armadilha de irem noites a fio
misturando à cerveja vodkas baratas e
açucaradas pingas.
A não ser que seja uma Redale, Golden ou Stout, artesanalmente fabricadas em Campos do Jordão,
as demais que conheço fabricadas por aqui
são todas igualmente desenxabidas.
Mata a sede no primeiro gole depois, o empacho mata o resto.
Um site esperto para se deliciar com os vários tipos de
cerveja é o Cervejando.com. Lá se encontra a história da cerveja no Brasil. Deguste
com moderação e boa Páscoa.
Soaroir de Campos
Sábado de Aleluia
Abril 7/2012
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