Eu juro!
Soaroir de Campos
Janeiro 31/2010
para AVSPE
pouco importa um passo fora
danço a música do momento
nenhum modo me apavora
nem motivo há pra tormento.
aqui juro de pés juntos
ainda danço bem ou mal
cada música que assunto
logo faço um carnaval.
dança é santa é bendita
seja arte ou ritual
até que o corpo permita
não terei nenhum rival.
domingo, janeiro 31, 2010
sábado, janeiro 30, 2010
amigo é um porre
Soaroir
30/01/10
amigo é um porre
de brandy decerto -
os meus vomitam
ah como vomitam... asneiras
ante minhas bebedeiras
e seus cafés bem fortes...
A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento,
duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.
(Joseph Addison)
30/01/10
imagem wiki/google
amigo é um porre
de brandy decerto -
os meus vomitam
ah como vomitam... asneiras
ante minhas bebedeiras
e seus cafés bem fortes...
A amizade desenvolve a felicidade e reduz o sofrimento,
duplicando a nossa alegria e dividindo a nossa dor.
(Joseph Addison)
A Prosa do Tempo
As Águas de (um) Janeiro
© Soaroir Maria de Campos
Janeiro 2010
ainda dormem os "tropegantes" na breve aragem do verão,
a sisuda e silenciosa manhã de segunda-feira digladia
com os raios e os trovões no anuviado plenário de São Pedro e São Paulo.
dormem alguns, menos eu, na rede; a chuva fura o compulsório asfalto da metrópole
sobressalteada de esperança por um dia sem fumaças, motores e violências.
timidamente roncam ao longe as engrenagens
competindo com os primeiros gorjeios da enfurecida natureza.
as plantas me caçoam com seus pingos, antes tímidos, que se avolumam
em gargarejos de tormenta que por aqui desaba.
a luz não cessa. Ela persiste e reprisa e se aproxima
com os trovões e a chuva que aperta.
sem pôr de lado um matreiro ludibrio de poeta,
eu viro pássaro entre as nuvens carregadas.
cai do céu a tampa... penso nas ribanças, nos “barranqueiros”
soterrados sob suas casas; nos alagados terreiros;
no trânsito parado entre enguiçados nas águas correntes dos bueiros;
e os dos pontos que marcam um ponto a cada dia
para defenderem irreais 510 de mínimo, máximo para sobreviverem
durante outras tantas feiras.
ainda faltam dez para eu acordar dessa chuva torrencial que cai às seis.
persianas e janelas aos poucos, uma a uma, deixam a luz elétrica passar.
silhuetas nos andares, indecisas, estendem os braços e experimentam o tempo.
lá, embaixo na enxurrada, se vai um cobertor. Entre PET’s, mais um desvalido
encharcado de suas relíquias retiradas dos sobejos de muitos domingos.
chove “cats & dogs” por aqui no alto da Paulista.
© Soaroir Maria de Campos
Janeiro 2010
ainda dormem os "tropegantes" na breve aragem do verão,
a sisuda e silenciosa manhã de segunda-feira digladia
com os raios e os trovões no anuviado plenário de São Pedro e São Paulo.
dormem alguns, menos eu, na rede; a chuva fura o compulsório asfalto da metrópole
sobressalteada de esperança por um dia sem fumaças, motores e violências.
timidamente roncam ao longe as engrenagens
competindo com os primeiros gorjeios da enfurecida natureza.
as plantas me caçoam com seus pingos, antes tímidos, que se avolumam
em gargarejos de tormenta que por aqui desaba.
a luz não cessa. Ela persiste e reprisa e se aproxima
com os trovões e a chuva que aperta.
sem pôr de lado um matreiro ludibrio de poeta,
eu viro pássaro entre as nuvens carregadas.
cai do céu a tampa... penso nas ribanças, nos “barranqueiros”
soterrados sob suas casas; nos alagados terreiros;
no trânsito parado entre enguiçados nas águas correntes dos bueiros;
e os dos pontos que marcam um ponto a cada dia
para defenderem irreais 510 de mínimo, máximo para sobreviverem
durante outras tantas feiras.
ainda faltam dez para eu acordar dessa chuva torrencial que cai às seis.
persianas e janelas aos poucos, uma a uma, deixam a luz elétrica passar.
silhuetas nos andares, indecisas, estendem os braços e experimentam o tempo.
lá, embaixo na enxurrada, se vai um cobertor. Entre PET’s, mais um desvalido
encharcado de suas relíquias retiradas dos sobejos de muitos domingos.
chove “cats & dogs” por aqui no alto da Paulista.
quinta-feira, janeiro 28, 2010
A Poesia Vem de Tudo
nihil
soaroir de Campos
num dia de Janeiro/2010
127 volts - diários...
amuada num canto - assombrado
sem tese, harmonia ou letras
para os escatológicos tratados
nem partituras em si enxergo...
à esta (altura de dó) distância de dó
soam ainda gigantescos sinos
da vitória - quão efêmera...
acesa na pólvora dos canhões
das ainda synphonies obstinée
des...
quelqu'un s'il vous plaît continuer
soaroir de Campos
num dia de Janeiro/2010
127 volts - diários...
amuada num canto - assombrado
sem tese, harmonia ou letras
para os escatológicos tratados
nem partituras em si enxergo...
à esta (altura de dó) distância de dó
soam ainda gigantescos sinos
da vitória - quão efêmera...
acesa na pólvora dos canhões
das ainda synphonies obstinée
des...
quelqu'un s'il vous plaît continuer
domingo, janeiro 24, 2010
Soaroir by Soaroir
Soaroir por Soaroir
24/01/10
um bom gosto o prazer dá na subida
uns se orgulham do esforço continuo
outros se contentam com os palafréns
agaloando a constante descida
uma alegria de virtude plena
assumo, para mim não é ir devagar
tais minúcias não são minha medida
vôo muito aquém do fiambre apenas
não corro. Não subo morros. Vou além
vôo sobre os pães de forma amanhecida.
24/01/10
imagem/google
um bom gosto o prazer dá na subida
uns se orgulham do esforço continuo
outros se contentam com os palafréns
agaloando a constante descida
uma alegria de virtude plena
assumo, para mim não é ir devagar
tais minúcias não são minha medida
vôo muito aquém do fiambre apenas
não corro. Não subo morros. Vou além
vôo sobre os pães de forma amanhecida.
quinta-feira, janeiro 21, 2010
Port-au-Prince - no matter your beliefs, be part of it
O Calvário
by Soaroir de Campos
Jan.21/2010
no ícone do artista, o calvário
no silêncio dos escombros, a obra
sustentando a fé dos príncipes
o único e supremo Porto.
by Soaroir de Campos
Jan.21/2010
imagem: M.Carvalho Rodrigues/Lassinha/PT
no ícone do artista, o calvário
no silêncio dos escombros, a obra
sustentando a fé dos príncipes
o único e supremo Porto.
quarta-feira, janeiro 20, 2010
Um Poema de Criação
© Soaroir de Campos
20/01/10
Brasil
embora seja eu mesma que diga,
a poesia que eu faço por último
é estupidamente a mais notável.
na mais recente, lancei mão de epítetos,
brinquei com a aliteração
fiz fantásticos jogos de palavras
todas derivadas de mim.
não acredita?! Vá atrás dela
eu sei que você vai gostar
mas veja bem...ela não fala de falências
principalmente na primeira pessoa;
de navios fantasmas ou de amores d’além mar.
coragem... vá em frente! Você merece
conhecer a minha poesia mais recente
sobre as estações
.......... algumas flores, e minhas vinhas.
( adotado a partir do poema de Ian Bowen "My Last Poem")
"My last poem...was bloody geat,
even if I say so myself.
I used alliteration, transfer epithet,
and threw in the most amazing
play on words, sprinkled with Latin.
If you are not too busy...go in search.
I know you will like it.
It is not about love or pretty flowers.
It is not about the seasons,
and I never write about my Mum or Dad.
Treat yourself...you know it makes sense.
Go on...
you deserve it. "
Ian Bowen
http://www.poemhunter.com/poem/my-last-poem-6/
Último Amor
in transito
Soaroir 19/1/10
Derradeiro trem e fim de verão
Último amor do maquinista
Móveis e trilhos vazios
Até a próxima estação...
(“o ultimo amor”)
Soaroir 19/1/10
Derradeiro trem e fim de verão
Último amor do maquinista
Móveis e trilhos vazios
Até a próxima estação...
(“o ultimo amor”)
segunda-feira, janeiro 18, 2010
quado pousa um colibri
Soaroir 18/01/10
(mote: "destino")
um beija-flor faz mesuras
entre o gradil e meu jardim
repetidamente
e pousa num galho aéreo
da perfumada alfazema, trissa
enquanto penso...
é o destino falando...
pena que eu não entenda
se é deles ou se é de mim !
(mote: "destino")
imagem/ggpht/google
um beija-flor faz mesuras
entre o gradil e meu jardim
repetidamente
e pousa num galho aéreo
da perfumada alfazema, trissa
enquanto penso...
é o destino falando...
pena que eu não entenda
se é deles ou se é de mim !
Oxalá...
Soaroir - 17/01/10
não fosse eu ontem
um fator
multiplicador -
sem depender da fé -
a ver todas as faixas
em preto e em branco...
sem me deter
nas tiras cinzas
eu hoje estaria só,
entre os pedaços de nada
Ah, Quem Me Dera
Tom Jobim
Composição: Tom Jobim / Marino Pinto
Ah, quem me dera ser poeta
Pra cantar em seu louvor
Belas canções, lindos poemas
Doces frases de amor
Infelizmente, como eu
Não aprendi o A-B-C
Eu faço samba de ouvido pra você
Depois de muitas frases lapidar, eu percebi
Que as rimas que preciso, essas rimas esqueci
E que o verbo amar não se conjuga sem você
Eu faço samba de ouvido pra você
"Das belas frases ou do título... um mote para você!"
não fosse eu ontem
um fator
multiplicador -
sem depender da fé -
a ver todas as faixas
em preto e em branco...
sem me deter
nas tiras cinzas
eu hoje estaria só,
entre os pedaços de nada
Ah, Quem Me Dera
Tom Jobim
Composição: Tom Jobim / Marino Pinto
Ah, quem me dera ser poeta
Pra cantar em seu louvor
Belas canções, lindos poemas
Doces frases de amor
Infelizmente, como eu
Não aprendi o A-B-C
Eu faço samba de ouvido pra você
Depois de muitas frases lapidar, eu percebi
Que as rimas que preciso, essas rimas esqueci
E que o verbo amar não se conjuga sem você
Eu faço samba de ouvido pra você
"Das belas frases ou do título... um mote para você!"
improviso sobre a solidão
De repente
“Gone...”
Soaroir
16/1/09
de repente como se um intruso
violasse meu esquecido túmulo
coberto de antigos húmus,
e plantasse vegetação rasteira
e trepadeiras, a emaranharem-se
entre minhas grades de proteção
...
preciso desligar o computador -
se o mundo não acabar
volto assim que a tempestade passar
...
misteriosamente como foi, o sol voltou
e eu não consigo mais falar da solidão...
"improviso sobre a solidão e/ou o sol"
“Gone...”
Soaroir
16/1/09
de repente como se um intruso
violasse meu esquecido túmulo
coberto de antigos húmus,
e plantasse vegetação rasteira
e trepadeiras, a emaranharem-se
entre minhas grades de proteção
...
preciso desligar o computador -
se o mundo não acabar
volto assim que a tempestade passar
...
misteriosamente como foi, o sol voltou
e eu não consigo mais falar da solidão...
"improviso sobre a solidão e/ou o sol"
domingo, janeiro 17, 2010
um pensamento
nos dias em que não apareço
por favor... culpe o tempo
nunca a falta de palavras
Soaroir de Campos
16/01/10
por favor... culpe o tempo
nunca a falta de palavras
Soaroir de Campos
16/01/10
sexta-feira, janeiro 15, 2010
Solidão - meu fantasma de estimação
Loneliness - my pet ghost
(quase sátira)
by Soaroir de Campos
http://pote-de-poesias.blogspot.com/
15/01/10
"conflitos da solidão"
Posse que não se dá ou divide
Não se presta à troca ou leilão
Fardo chamado solidão
Que se instala sem convite
Se enxotada ela persiste
Vira fantasma de estimação
Com o tempo melhor bordão
Mais alegre do que triste
(quase sátira)
by Soaroir de Campos
http://pote-de-poesias.blogspot.com/
15/01/10
"conflitos da solidão"
Ghost Red Wire - Don Van Vliet, aka Captain Beefheart
(oil on masonite - 61 x 61 cm)
Posse que não se dá ou divide
Não se presta à troca ou leilão
Fardo chamado solidão
Que se instala sem convite
Se enxotada ela persiste
Vira fantasma de estimação
Com o tempo melhor bordão
Mais alegre do que triste
quinta-feira, janeiro 14, 2010
Saltos e Sobressaltos
Soaroir
14/01/10
“Lição de Vida”
Este pode não ser o meu momento justo
Tampouco minhas palavras, mais certas
Imparcialmente de fazer um bom juízo
Para cada qual, que lição nos dá a vida
Se ainda me persinto de assombrosas horas
Entecidas do pestanejar da realidade e sina
Enquanto o que para mim é berço, para muitos é cova
E aos que caçam uma saída, ou venda
Contra os que ficam... catedráticos em lição de ser
Digo: esta disciplina não se aprende ou (se) ensina
Só os nascidos para ter coragem
Em si comportam o abecedário da Vida...
14/01/10
imagem/google
“Lição de Vida”
Este pode não ser o meu momento justo
Tampouco minhas palavras, mais certas
Imparcialmente de fazer um bom juízo
Para cada qual, que lição nos dá a vida
Se ainda me persinto de assombrosas horas
Entecidas do pestanejar da realidade e sina
Enquanto o que para mim é berço, para muitos é cova
E aos que caçam uma saída, ou venda
Contra os que ficam... catedráticos em lição de ser
Digo: esta disciplina não se aprende ou (se) ensina
Só os nascidos para ter coragem
Em si comportam o abecedário da Vida...
quarta-feira, janeiro 13, 2010
Haiti e o Penúltimo Selo
by soaroir
13/01/10
celebrem humanos! Teus erros de percepção
os cios de excelência e adaptação aos ciclos
de perdas e renovação da vida
o negro silício já emerge da crosta
sem piedade o sol demarca os trópicos
em inferno e purgatório
as canibais astúcias sucumbem
diante da força do Ser.
mote: "fim da ilusão"
Haiti - sem "E"
Soaroir de Campos
13/01/10
São Paulo - SP
“no cosmos, o pulsar do coração,
vivificando as criaturas”
aplaudam humanos! tuas cincas da notação
os cios façanhosos, adaptação aos ciclos
dos malogros atrás da volta à vida
o sombrio silício já sai da crosta...
malvado, o sol abaliza os trópicos –
in ignis, in pyr – purgatorium …
canibais astúcias tombam
junto à ação do Sumo
13/01/10
imagem/jornalahoaonline
celebrem humanos! Teus erros de percepção
os cios de excelência e adaptação aos ciclos
de perdas e renovação da vida
o negro silício já emerge da crosta
sem piedade o sol demarca os trópicos
em inferno e purgatório
as canibais astúcias sucumbem
diante da força do Ser.
mote: "fim da ilusão"
Haiti - sem "E"
Soaroir de Campos
13/01/10
São Paulo - SP
“no cosmos, o pulsar do coração,
vivificando as criaturas”
aplaudam humanos! tuas cincas da notação
os cios façanhosos, adaptação aos ciclos
dos malogros atrás da volta à vida
o sombrio silício já sai da crosta...
malvado, o sol abaliza os trópicos –
in ignis, in pyr – purgatorium …
canibais astúcias tombam
junto à ação do Sumo
terça-feira, janeiro 12, 2010
antes do céu se arruivar
Soaroir
12/01/10
(O beijo)
e pensar que pelos beijos teus
eu corri à frente do sol
por saaras, arrabaldes
e paços distintos dos meus
sem apresto para um susto
na promessa de chegar
antes do céu se arruivar -
alheio, o certo foi injusto...
- - - - - - - -já era madrugada -
- - - - - - - - -- - - - -e eu não mais eu.
12/01/10
(O beijo)
e pensar que pelos beijos teus
eu corri à frente do sol
por saaras, arrabaldes
e paços distintos dos meus
sem apresto para um susto
na promessa de chegar
antes do céu se arruivar -
alheio, o certo foi injusto...
- - - - - - - -já era madrugada -
- - - - - - - - -- - - - -e eu não mais eu.
segunda-feira, janeiro 11, 2010
Algumas palavras - Few words
© Soaroir
11/01/10
"FALAR DE AMOR"
Amor não é uma bicicleta encostada
que a experiência adquirida
basta para voltar a andar
ou um cobertor substituto
de algo mais leve
durante a primavera
ele não sobrepõe inconstâncias
distâncias, e cercas de proteção
e foge da lembrança
Idioma de estranha nação é o amor
singular estilo de expressão
sobrevive com exercício lhano
e convivio constante
ou só aparece quando é lembrado
que já foi esquecido.
11/01/10
"FALAR DE AMOR"
Amor não é uma bicicleta encostada
que a experiência adquirida
basta para voltar a andar
ou um cobertor substituto
de algo mais leve
durante a primavera
ele não sobrepõe inconstâncias
distâncias, e cercas de proteção
e foge da lembrança
Idioma de estranha nação é o amor
singular estilo de expressão
sobrevive com exercício lhano
e convivio constante
ou só aparece quando é lembrado
que já foi esquecido.
O Sal do Porto
Soaroir 10/01/10
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -("mar")
ó mar, que salgas os peixes
a tarrafa e a alma dos pescadores
represados entre penhas
conformados rendeiros
sem sonhos
de outros ninhos
voar e tarrafear
.............em oceanos
e te deixar...Jamais!
imagem: in the Sea of Cortez
La Paz Fishing(c)Linda Garrison
La Paz Fishing(c)Linda Garrison
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -("mar")
ó mar, que salgas os peixes
a tarrafa e a alma dos pescadores
represados entre penhas
conformados rendeiros
sem sonhos
de outros ninhos
voar e tarrafear
.............em oceanos
e te deixar...Jamais!
sábado, janeiro 09, 2010
A Musa no Quarto
Soaroir 9/1/10
Enfim um estio, à alvorada ela
Chegava mansa... será que saia?
Mostrando aquela metade amarela
Lua, de novo em/no quarto de dia!
Enfim um estio, à alvorada ela
Chegava mansa... será que saia?
Mostrando aquela metade amarela
Lua, de novo em/no quarto de dia!
sexta-feira, janeiro 08, 2010
Doce Travessura
Soaroir
8/1/10
......................................................."o que voce quer ser quando for criança"
Poeta é o que quero ser quando eu for criança
acordar num playground gigante ao lado do meu cão Rondante
rezar a Ave Maria e sairmos pelo mundo fazendo estrepolias
até chegarmos em Stratford-upon-Avon e aprender poesia
Com ela, como planta rasteira, me alastrar nas beiradas das estradas
contar por todas as minhas vias da difícil arte de ser criança
que dos pés à cabeça, da alma ao coração sofre com as mudanças
e se perde no meio da multidão de regras e comandos e pouca opção
de manter os próprios hábitos, devoção sem censura e a fértil imaginação
de ser forte como um leão, esperta como uma raposa e orgulhosa
como um pavão a cada nova cor descoberta neste Paraíso
Isso. É isso que farei logo que sair do ovo. Serei um vagabundo bardo
e por todas as polei divulgarei quanto ainda é bom - ser criança de novo...
8/1/10
......................................................."o que voce quer ser quando for criança"
Poeta é o que quero ser quando eu for criança
acordar num playground gigante ao lado do meu cão Rondante
rezar a Ave Maria e sairmos pelo mundo fazendo estrepolias
até chegarmos em Stratford-upon-Avon e aprender poesia
Com ela, como planta rasteira, me alastrar nas beiradas das estradas
contar por todas as minhas vias da difícil arte de ser criança
que dos pés à cabeça, da alma ao coração sofre com as mudanças
e se perde no meio da multidão de regras e comandos e pouca opção
de manter os próprios hábitos, devoção sem censura e a fértil imaginação
de ser forte como um leão, esperta como uma raposa e orgulhosa
como um pavão a cada nova cor descoberta neste Paraíso
Isso. É isso que farei logo que sair do ovo. Serei um vagabundo bardo
e por todas as polei divulgarei quanto ainda é bom - ser criança de novo...
aqui Rá o Sol
Rá!
by Soaroir 6/1/20
Centro do universo
Os ventos sopram
As nuvens falseiam
Eu molhado. Gelado !
Sorvete
Você baunilha...
mote: "Aqui jaz o Sol"
Epitáfio
Vinicius de Moraes
Aqui jaz o Sol
Que criou a aurora
E deu a luz ao dia
E apascentou a tarde
O mágico pastor
De mãos luminosas
Que fecundou as rosas
E as despetalou.
Aqui jaz o Sol
O andrógino meigo
E violento, que
Possui a forma
De todas as mulheres
E morreu no mar.
by Soaroir 6/1/20
Centro do universo
Os ventos sopram
As nuvens falseiam
Eu molhado. Gelado !
Sorvete
Você baunilha...
mote: "Aqui jaz o Sol"
Epitáfio
Vinicius de Moraes
Aqui jaz o Sol
Que criou a aurora
E deu a luz ao dia
E apascentou a tarde
O mágico pastor
De mãos luminosas
Que fecundou as rosas
E as despetalou.
Aqui jaz o Sol
O andrógino meigo
E violento, que
Possui a forma
De todas as mulheres
E morreu no mar.
quarta-feira, janeiro 06, 2010
terça-feira, janeiro 05, 2010
Dia de Reis
Epifania
Soaroir 5/1/10
"Onde está o Rei dos Judeus, recém-nascido?
Vimos sua estrela e viemos adorá-lo".
Magos do Oriente, preparem-se
não há mais suprimento para seus camelos
retornarem aos seus reinos
precisamos de cobertores para o Norte
pontes e moradias para o Sul
enquanto aguardamos
......o apocalipse…
mote: "preparação"
Soaroir 5/1/10
imagem:google
"Onde está o Rei dos Judeus, recém-nascido?
Vimos sua estrela e viemos adorá-lo".
Magos do Oriente, preparem-se
não há mais suprimento para seus camelos
retornarem aos seus reinos
precisamos de cobertores para o Norte
pontes e moradias para o Sul
enquanto aguardamos
......o apocalipse…
mote: "preparação"
A Via da Vida - Life´s Way
Soaroir 04/01/10
Quem prepara todo o plano
È o Engenheiro do Universo
Só seguimos o cronograma
Mesmo se suspeito insano
Ao final, bem no resumo,
O melhor foi o que foi feito
Mas se nada saiu direito
Cabe a nós mudar o rumo...
mote: "rumo"
imagem:google
Quem prepara todo o plano
È o Engenheiro do Universo
Só seguimos o cronograma
Mesmo se suspeito insano
Ao final, bem no resumo,
O melhor foi o que foi feito
Mas se nada saiu direito
Cabe a nós mudar o rumo...
mote: "rumo"
segunda-feira, janeiro 04, 2010
Humor Verde-Amarelo
Soaroir de Campos
02/01/2010
Mais do que em qualquer outra era,
a sociedade encena o papel principal.
Embora quem prenda a atenção do público
sejam os hilários coadjuvantes...
mote: "humor"
"O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo.
Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior."
Alfred Montapert
02/01/2010
Mais do que em qualquer outra era,
a sociedade encena o papel principal.
Embora quem prenda a atenção do público
sejam os hilários coadjuvantes...
mote: "humor"
"O bom humor espalha mais felicidade que todas as riquezas do mundo.
Vem do hábito de olhar para as coisas com esperança e de esperar o melhor e não o pior."
Alfred Montapert
domingo, janeiro 03, 2010
Poesia no Metrô
Poesia Enjeitada
Soaroir
3/1/10
mote: "recusa"
Comigo me desavim
No fundo da estação;
Poesia d’outra geração
Exposta nem só para mim!
Bem antes da escadaria
Plantei-me que nem fulô
Entre um e outro metrô
E o povo que corria
Cantei Sá de Miranda
Naquela poesia
Deixada na metrovia
Lugar onde não se anda
Até eu só neste dia
Parei para observar;
Muita gente vi parar
Pra saber o que eu via.
(depois eu conto as sílabas. Embora como Drummond, também rejeite o lirísmo comedido...)
Soaroir
3/1/10
mote: "recusa"
Comigo me desavim
No fundo da estação;
Poesia d’outra geração
Exposta nem só para mim!
Bem antes da escadaria
Plantei-me que nem fulô
Entre um e outro metrô
E o povo que corria
Cantei Sá de Miranda
Naquela poesia
Deixada na metrovia
Lugar onde não se anda
Até eu só neste dia
Parei para observar;
Muita gente vi parar
Pra saber o que eu via.
(depois eu conto as sílabas. Embora como Drummond, também rejeite o lirísmo comedido...)
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