Poesia Enjeitada
Soaroir
3/1/10
mote: "recusa"
Comigo me desavim
No fundo da estação;
Poesia d’outra geração
Exposta nem só para mim!
Bem antes da escadaria
Plantei-me que nem fulô
Entre um e outro metrô
E o povo que corria
Cantei Sá de Miranda
Naquela poesia
Deixada na metrovia
Lugar onde não se anda
Até eu só neste dia
Parei para observar;
Muita gente vi parar
Pra saber o que eu via.
(depois eu conto as sílabas. Embora como Drummond, também rejeite o lirísmo comedido...)
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Um comentário:
O poema já é lindo, mas a observação final é genial!
É um tapa na cara de quem muito critica e pouco vive, antes ser um poeta que um mero operário de versos.
F.M.
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