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terça-feira, outubro 16, 2007

Bolsa de valores









Bolsa de valores
© Soaroir Maria de Campos - 16/10/07 15:52
P/poesia on-line do RL "O que perdemos por orgulho"

No leilão da vida pus preço
Nas ações de meu orgulho
Apregoado na bolsa da razão
Vieram os lucros e dividendos.
Ao final do pregão, arremates
Entre as perdas e os danos
Na dação em pagamento
Comutei meu patrimônio.
Não invisto mais em orgulho
Seu destino é a insolvência
Fico com o líquido e certo
Sem encargos, a modéstia.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tomo a liberdade de publicar a resposta de Tetita a este poema:

A minha bolsa de valores

A modéstia, é a minha lei.
Não pago juros de orgulhos.
Meu património o doei.
Sem dividendos ou lucros.
Não nego que de orgulhos,
muitas vezes me tentei.
Mas já os permutei.
Por outros mais seguros.
Que orgulhos também o são.
Mas livres de insolvência.
Livres de perdas e danos.
E há muito, os editei
na bolsa da razão.
A modéstia aceitei.
E não pretendo outra lei.

De tta
16-10-07
21;19

Uma referência ao mote da Soiroir. Achei lindo, muito apropriado aos tempos que correm de orgulhos exacerbados. Muito inteligente, forte. Parabéns.

Tetita, agradeço os elogios e fico feliz que meu texto tenha lhe inspirado para tão bela poesia.

Soiroir
As coisas lindas, neste caso um poema, são para se lêr e comentar, dando-lhe os elogios merecidos, e este foi um caso...não tem que agradecer...fiz de coração . Quanto ao meu? uma singela resposta. :-*tetita