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terça-feira, junho 26, 2012

Denúncia

Denúncia

Copyright Soaroir
Jun.26/2012



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Impacientemente

 espero escritos

 em tinta, fotos pertinentes

 soluções para meus gritos.

 a vida asperge inconsciente

 memórias se afixam como mera (¹)

 e o marco do suposto, fovente

 embosca na fronteira da espera.

 se decompõe sem reagente

 a natureza deste corpo

 entre o adufe e o padecente

 na ante-réstia dum assopro.



(1º rascunho)


Um comentário:

Soaroir de Campos disse...

Embora ainda seja o primeiro rascunho, esta poesia deve ser lida mais de uma vez. Lá está incrustrada a agonia da espera p soluções que dependem de terceiros. O q prova q nem sempre basta fazer a nossa parte; não basta querer...