de um caldeirão vermelho
cabeças ocultas e braços
como se lanças em riste
apalpam o vazio
em busca de (coloridos) alfabetos
a fim de imprimir impressões
tingidas (coloridas como) em cinza cérebro.
Anotação:
Há três tipos de autores, segundo Schopenhauer: Os que escrevem sem pensar, a partir da memória,
de lembranças ou a partir de livros alheios; os que pensam para escrever, ou seja, pensam enquanto
escrevem; por último os que pensam antes de começar a escrever. Escrevem porque pensaram.
Diferente do depressivo, o verdadeiro narrador que sai, mergulha e explode
em letras, travessões e ponto e vírgula; buscando razões e cordas para não se enforcar.
Escrever, para ele, é uma pá para cavar a liberdade e se livrar dos invisíveis barrancos
que desmoronam sobre sua personalidade e forças.
Eles não escrevem visando um “best seller”, mas para ao reler seus textos descobrirem
que o diabo não é tão terrível como se se apresenta.
Embora nem todos que escrevam tenham as mesmas razões, muitos procuram locais (redes)
onde possam soltar seus mais íntimos demônios, se perder e se encontrar, sem quaisquer espécies
de crítica, já que o que escrevem, na maioria dos lugares, não “deve” ser dito.
Portanto, compartilhemos.
Soaroir/SP/12/8/13
Anotação:
Há três tipos de autores, segundo Schopenhauer: Os que escrevem sem pensar, a partir da memória,
de lembranças ou a partir de livros alheios; os que pensam para escrever, ou seja, pensam enquanto
escrevem; por último os que pensam antes de começar a escrever. Escrevem porque pensaram.
Diferente do depressivo, o verdadeiro narrador que sai, mergulha e explode
em letras, travessões e ponto e vírgula; buscando razões e cordas para não se enforcar.
Escrever, para ele, é uma pá para cavar a liberdade e se livrar dos invisíveis barrancos
que desmoronam sobre sua personalidade e forças.
Eles não escrevem visando um “best seller”, mas para ao reler seus textos descobrirem
que o diabo não é tão terrível como se se apresenta.
Embora nem todos que escrevam tenham as mesmas razões, muitos procuram locais (redes)
onde possam soltar seus mais íntimos demônios, se perder e se encontrar, sem quaisquer espécies
de crítica, já que o que escrevem, na maioria dos lugares, não “deve” ser dito.
Portanto, compartilhemos.
Soaroir/SP/12/8/13
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