Crinas Soltas
Soaroir 11/5/09
tropeamos
da Praça de São Salvador(¹)
sem arreios, argumentos
mapas de direção
cruzamos, o Cruzeiro do sul,
livres burros, e sonsas mulas
e outras feras da liberdade.
até às éguas de bridão
presas dos anfiteatros
vazios de puro sangue
eu...e a alazã -
de crinas soltas...
(um dia eu continuo)
(¹) praça principal de Campos RJ
Mote: A Carruagem da Vida
Adaptação Soaroir:
Pela manhã passa a sacolejante diligência
com seu provocante carregamento.
viçosos e inexperientes pulamos dentro
e sem perceber os solavancos
descemos com as preocupações rua abaixo
ordenando: “Vá em frente”!
ao meio dia, inquietos com os ruídos contínuos
baldeamos os nossos corações matutinos;
enxergamos os extravagantes precipícios
gritando” Vá devagar seu idiota!”
ao entardecer, recolhemos o que foi quebrado;
analisamos todo o trajeto percorrido;
e quando a luz já se foi adormecemos
indagando: “como seria uma hospedaria?"
(inspirado em Alexander Sergeyevitch Pushkin -1799-1837)
domingo, julho 12, 2009
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