quarta-feira, abril 30, 2008
Busca Milagrosa
©Soaroir 30/4/08
Eve Marks "a little birdie told me to"
http://www.evemarks.com/
Juntei-me ao vermelho;
a tarde caiu na noite
de lendas em chambre
de pálidos rosa.
Busca milagrosa...
Acordada encontrei
penas que eu buscava
do azul que não voou..
Mote: "O Começo da Busca"
Eve Marks "a little birdie told me to"
http://www.evemarks.com/
Juntei-me ao vermelho;
a tarde caiu na noite
de lendas em chambre
de pálidos rosa.
Busca milagrosa...
Acordada encontrei
penas que eu buscava
do azul que não voou..
Mote: "O Começo da Busca"
Para a poetisa Mara Regina Weiss
Soaroir
Feliz aniversário amiga e poeta:
M adrigais cantam os anjos
A música doa seu perfume
R enasça azul neste dia
A Primavera que lhe surge.
Feliz aniversário amiga e poeta:
M adrigais cantam os anjos
A música doa seu perfume
R enasça azul neste dia
A Primavera que lhe surge.
terça-feira, abril 29, 2008
Aprendizagem
Dueto com Denise - "O Amor"
By Soaroir
Amor é muito jovem
para saber o que é consciência.
Quem sabe...
Não seja ele a causa da ausência?
O Amor
Amor pode ser córrego
É água mansa que cansa
Muito vive do beijo sôfrego
Jovem parte em outra dança
Para buscar em outra idade
Saber mais forte e leal
O tempo educa com qualidade
Que se torna sentimento real
É o amor insondável oceano
Consciência plena, firme certeza
Quem ama não troca o plano
Sabe que regando, cresce em beleza
Não é o amor energia inexorável?
Seja jovem ou maduro, realiza-se
Ele nutre a alma mais insondável
A chama do amor acende-se
Causa combustão espontânea no ser
Da volúpia que não se se deixa arrefecer
(À) ausência que com amor cura-se
Soaroir
Denise Severgnini
Amor é muito jovem
para saber o que é consciência.
Quem sabe...
Não seja ele a causa da ausência?
O Amor
Amor pode ser córrego
É água mansa que cansa
Muito vive do beijo sôfrego
Jovem parte em outra dança
Para buscar em outra idade
Saber mais forte e leal
O tempo educa com qualidade
Que se torna sentimento real
É o amor insondável oceano
Consciência plena, firme certeza
Quem ama não troca o plano
Sabe que regando, cresce em beleza
Não é o amor energia inexorável?
Seja jovem ou maduro, realiza-se
Ele nutre a alma mais insondável
A chama do amor acende-se
Causa combustão espontânea no ser
Da volúpia que não se se deixa arrefecer
(À) ausência que com amor cura-se
Soaroir
Denise Severgnini
segunda-feira, abril 28, 2008
Coisas da felicidade
©Soaroir 28/04/08
imagem:missão tellus
Minha felicidade não é grande nem pequena
Não é feita de coisas — nem grandezas
Bênçãos sempre, quando sem trocas
Avolumando cargas sobre meus ombros
Já cansados de esperar por ela
Que sem alardeamento passa
Quando menos espero poder tê-la.
Mote:..."aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas”...
Pense.... medite....
Alguma coisa parece semelhante em tua vida?
imagem:missão tellus
Minha felicidade não é grande nem pequena
Não é feita de coisas — nem grandezas
Bênçãos sempre, quando sem trocas
Avolumando cargas sobre meus ombros
Já cansados de esperar por ela
Que sem alardeamento passa
Quando menos espero poder tê-la.
Mote:..."aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas”...
Pense.... medite....
Alguma coisa parece semelhante em tua vida?
Meu tipo inesquecível
Soaroir 27/4/08
Meu tipo inesquecível está congelado.
No tempo os momentos fotografados
entre o lúdico e o lúgubre,
outros tipos - igualmente amestrados.
Mote:
Existem muitas pessoas das quais nunca nos esquecemos. Lembro-me do meu pai, irmão, mãe, parentes e amigos que conservo em minha memória com carinho e admiração. Mas hoje quero homenagear um dos meus professores que era uma pessoa muito inteligente, simpático e sabia transmitir as aulas que nos prendia toda a atenção.
Meu tipo inesquecível está congelado.
No tempo os momentos fotografados
entre o lúdico e o lúgubre,
outros tipos - igualmente amestrados.
Mote:
Existem muitas pessoas das quais nunca nos esquecemos. Lembro-me do meu pai, irmão, mãe, parentes e amigos que conservo em minha memória com carinho e admiração. Mas hoje quero homenagear um dos meus professores que era uma pessoa muito inteligente, simpático e sabia transmitir as aulas que nos prendia toda a atenção.
sábado, abril 26, 2008
Entre Brejos e Rios
(Eu nasci)
© Soaroir Maria de Campos
imagem photobucket.com
Além dos casarios
Marolas e navegantes
Nas encostas
Entre brejos e rios
Eu nasci para velejar.
Com fremente sangue frio
E ventas para navegar
Encantada pelo distante brilho
De pérolas ancoradas ao sol
Sem baldio segui abaixo o meu rio.
Entre respingos de triunfos
Foram me levando as águas
Até mergulhei no mar
Mas desemboquei no oceano
Que nasci para desbravar.
Com esperança nunca estranha
O destino atingiu seu fim
E no azul para o qual nasci
Eu cheguei e tomei posse
Com muita diligência
e mesmo tanto de carmim.mote de 26/4/08 "Eu nasci"
© Soaroir Maria de Campos
imagem photobucket.com
Além dos casarios
Marolas e navegantes
Nas encostas
Entre brejos e rios
Eu nasci para velejar.
Com fremente sangue frio
E ventas para navegar
Encantada pelo distante brilho
De pérolas ancoradas ao sol
Sem baldio segui abaixo o meu rio.
Entre respingos de triunfos
Foram me levando as águas
Até mergulhei no mar
Mas desemboquei no oceano
Que nasci para desbravar.
Com esperança nunca estranha
O destino atingiu seu fim
E no azul para o qual nasci
Eu cheguei e tomei posse
Com muita diligência
e mesmo tanto de carmim.mote de 26/4/08 "Eu nasci"
sexta-feira, abril 25, 2008
No cais do mundo
No Cais do Mundo
Soaroir 25/04/08
Sentada no cais do mundo esperei
De verão a verão sua chegada
Vi navios indo e vindo
E você qual nada!
Desisti...
Felicidade parece —
Inesperada.
Mote do dia: Desisti de ...
"Retirada
Flora Figueiredo
Respeite o silêncio
a omissão,
a ausência.
É meu movimento de deserção.
Abandonei o posto,
rompi a corda,
desacreditei de tudo.
Cansei de esperar que finalmente um dia,
minha fotografia
fizesse jus ao seu criado-mudo."Calçada de Verão, Editora Nova Fronteira – Rio de Janeiro, 1989
Soaroir 25/04/08
Sentada no cais do mundo esperei
De verão a verão sua chegada
Vi navios indo e vindo
E você qual nada!
Desisti...
Felicidade parece —
Inesperada.
Mote do dia: Desisti de ...
"Retirada
Flora Figueiredo
Respeite o silêncio
a omissão,
a ausência.
É meu movimento de deserção.
Abandonei o posto,
rompi a corda,
desacreditei de tudo.
Cansei de esperar que finalmente um dia,
minha fotografia
fizesse jus ao seu criado-mudo."Calçada de Verão, Editora Nova Fronteira – Rio de Janeiro, 1989
quinta-feira, abril 24, 2008
Tem gente
© Soaroir 23/04/08
tem certa gente que queremos
apagar da memória o passado
e no futuro o presente;
aquela que pratica miudezas
dessa não abrimos mão
para o remorso ter lugar.
resta a imagem cativante
enaltecida na memória
ainda que soada (só) de passagem.
tem certa gente que queremos
apagar da memória o passado
e no futuro o presente;
aquela que pratica miudezas
dessa não abrimos mão
para o remorso ter lugar.
resta a imagem cativante
enaltecida na memória
ainda que soada (só) de passagem.
terça-feira, abril 22, 2008
Rosa de Gidá¹
©Soaroir 22/4/08
Na página 275, no canto nono
Entre uma fita azul e outra rosa
Certamente um dia encarnada
Mumificada repousa a minha rosa
Inteira de corpo sem lembrança ou alma
Tanto tempo que, que viesse...
Da Índia, de Meca em naus
De Eritreia - "Gidá, aonde
O trato de todo o Roxo Mar florecia"
Memória infiel! Que relíquia vã...
Baldia, desidratada e fechada
Predestinado monturo depois da morte.
¹ Gidá:porto do Mar Vermelho
in Os Lusíadas
Mote do dia: Relicário de amor
Um bilhete de amor
encontrei perdido
entre páginas de um livro lido.
Encontrei dissecada uma flor
que também falava de amor.
O livro esquecido
na estante, guarda um passado,
uma lembrança de tempos idos.
Sérgio Mattos
(Publicado no livro "Trilha Poética)
Prev: SOBRE UM POETA ANGOLANO
Next: DIA NUBLADO (poema)
Na página 275, no canto nono
Entre uma fita azul e outra rosa
Certamente um dia encarnada
Mumificada repousa a minha rosa
Inteira de corpo sem lembrança ou alma
Tanto tempo que, que viesse...
Da Índia, de Meca em naus
De Eritreia - "Gidá, aonde
O trato de todo o Roxo Mar florecia"
Memória infiel! Que relíquia vã...
Baldia, desidratada e fechada
Predestinado monturo depois da morte.
¹ Gidá:porto do Mar Vermelho
in Os Lusíadas
Mote do dia: Relicário de amor
Um bilhete de amor
encontrei perdido
entre páginas de um livro lido.
Encontrei dissecada uma flor
que também falava de amor.
O livro esquecido
na estante, guarda um passado,
uma lembrança de tempos idos.
Sérgio Mattos
(Publicado no livro "Trilha Poética)
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Libertas quae sera tamen
Soaroir
Liberdade ainda que tardia
Mote do Dia 21/04/08
Somos pássaros livres
Orgulhosos de podermos avoar
Por sobre as montanhas
Através das nuvens
Sobre o mar azul abaixo
Deste céu brasileiro
Aonde caminham os ventos
Da Liberdade, (para)você e eu.
to be continued...
Liberdade ainda que tardia
Mote do Dia 21/04/08
Somos pássaros livres
Orgulhosos de podermos avoar
Por sobre as montanhas
Através das nuvens
Sobre o mar azul abaixo
Deste céu brasileiro
Aonde caminham os ventos
Da Liberdade, (para)você e eu.
to be continued...
domingo, abril 20, 2008
Eu não sei
© Soaroir
Mote do dia 20/04/08
Eu não sei
Das águas de Amaralina
De Coralina as razões
Das cirandas que não cantei com Lia
Nem outros cantos que sonhei
Eu não sei
Por quê a saudade passa
Enquanto a vida passa também
Num breve aceno de nascimento e morte
Aquém de cada passo
Eu não sei
Por quê o útero é tão pequeno
Não nos mantém criança
Protegido em seu espaço
Sem precisar ir muito além
Eu não sei
Estou escondido de todos, do amor
Nesta friorenta ânsia
De conquista, réquiem da vida
Que não sei se é curta ou longa
Para uma planta
Entre as dobras das escarpas
A receber no peito
O sal de adolescentes ondas
Insubmissas e revoltas, eu não sei.
Mote do dia:
NÃO SEI... Não sei... se a vida é curta... Não sei... Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar- Cora Coralina.
Mote do dia 20/04/08
Eu não sei
Das águas de Amaralina
De Coralina as razões
Das cirandas que não cantei com Lia
Nem outros cantos que sonhei
Eu não sei
Por quê a saudade passa
Enquanto a vida passa também
Num breve aceno de nascimento e morte
Aquém de cada passo
Eu não sei
Por quê o útero é tão pequeno
Não nos mantém criança
Protegido em seu espaço
Sem precisar ir muito além
Eu não sei
Estou escondido de todos, do amor
Nesta friorenta ânsia
De conquista, réquiem da vida
Que não sei se é curta ou longa
Para uma planta
Entre as dobras das escarpas
A receber no peito
O sal de adolescentes ondas
Insubmissas e revoltas, eu não sei.
Mote do dia:
NÃO SEI... Não sei... se a vida é curta... Não sei... Não sei... se a vida é curta ou longa demais para nós. Mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocarmos o coração das pessoas. Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo: é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira e pura... enquanto durar- Cora Coralina.
sábado, abril 19, 2008
No Jardim
sexta-feira, abril 18, 2008
CONVERSA DE GALINHOS
NAÇÃO CAJUEIRA
Marconi Barros
- autorizado pelo autor -
imagem:unb
Solo de areia,
Pouca chuva
E muito sol
Paciência
Danças apiárias
E o Nordeste se revela
Abastado
Tingido de amarelo
E vermelho
Cajus púrpura
Prestam-se ao olhar
O travo
A poesia
O mercador
Já os dourados
São doces, tenros
E difíceis de embalar
Convidam besouros, abelhas, pássaros
E meninos
Que se proponham a os segar
Em nosso quintal de subúrbio
Tive
Por minhas mãos plantados
Três cajueiros
Que na terceira carga
Maravilharam-me por demais
Cabeças-vermelhas já não havia
Nem na feira dos passarinhos
Mas cinco bandos deles
Em dúzias divididos
Revezavam-se nos frutos do meu labor
E me fizeram menos pobre
Privando com os sessenta cardeais
E as inumeráveis abelhas
Que zumbiam cedo, após o canto dos galos
Ciente das nossas possibilidades
O mundo é uma fruteira
Pelo trabalho árduo revelada
Infância nordestina
Era de passarinho
Adolescência, também
Minha vida vem sendo
De plantador de caju
Enterrando castanhas
Regando-as
No aguardo de milagres
Uma vez mais
Revelados.
- autorizado pelo autor -
imagem:unb
Solo de areia,
Pouca chuva
E muito sol
Paciência
Danças apiárias
E o Nordeste se revela
Abastado
Tingido de amarelo
E vermelho
Cajus púrpura
Prestam-se ao olhar
O travo
A poesia
O mercador
Já os dourados
São doces, tenros
E difíceis de embalar
Convidam besouros, abelhas, pássaros
E meninos
Que se proponham a os segar
Em nosso quintal de subúrbio
Tive
Por minhas mãos plantados
Três cajueiros
Que na terceira carga
Maravilharam-me por demais
Cabeças-vermelhas já não havia
Nem na feira dos passarinhos
Mas cinco bandos deles
Em dúzias divididos
Revezavam-se nos frutos do meu labor
E me fizeram menos pobre
Privando com os sessenta cardeais
E as inumeráveis abelhas
Que zumbiam cedo, após o canto dos galos
Ciente das nossas possibilidades
O mundo é uma fruteira
Pelo trabalho árduo revelada
Infância nordestina
Era de passarinho
Adolescência, também
Minha vida vem sendo
De plantador de caju
Enterrando castanhas
Regando-as
No aguardo de milagres
Uma vez mais
Revelados.
quinta-feira, abril 17, 2008
Apesar de Nietzsch
Soaroir São Paulo/SP
16/4/08
Sou o labirinto e o Minotauro
Caminho com minha cabeça
Sobre as próprias patas.
imagem:biodanza-austria.at
Mote do dia: Labirinto
"A independência é o privilégio dos fortes, da reduzida minoria que tem o calor de auto-afirmar-se. E aquele que trata de ser independente, sem estar obrigado a isso, mostra que não apenas é forte mas também possuidor de uma audácia imensa. Aventura-se num labirinto, multiplica os mil perigos que implica a vida; se isola e se deixa arrastar por algum minotauro oculto na caverna de sua consciência. Se tal homem se extinguisse estaria tão longe da compreensão dos homens que estes nem o sentiriam nem se comoveriam em absoluto. Seu caminho está traçado, não pode voltar atrás, nem sequer lograr a compaixão dos seres humanos".Friedrich Nietzsch.
16/4/08
Sou o labirinto e o Minotauro
Caminho com minha cabeça
Sobre as próprias patas.
imagem:biodanza-austria.at
Mote do dia: Labirinto
"A independência é o privilégio dos fortes, da reduzida minoria que tem o calor de auto-afirmar-se. E aquele que trata de ser independente, sem estar obrigado a isso, mostra que não apenas é forte mas também possuidor de uma audácia imensa. Aventura-se num labirinto, multiplica os mil perigos que implica a vida; se isola e se deixa arrastar por algum minotauro oculto na caverna de sua consciência. Se tal homem se extinguisse estaria tão longe da compreensão dos homens que estes nem o sentiriam nem se comoveriam em absoluto. Seu caminho está traçado, não pode voltar atrás, nem sequer lograr a compaixão dos seres humanos".Friedrich Nietzsch.
terça-feira, abril 15, 2008
Liberdade, Igualdade, Fraternidade
(mote do dia 15/4/08)
Balela
© Soaroir
atravessados nas cercas,
abatidos no deserto,
barrados nas aduaneiras;
aquele que não for cidadão
da Comunidade Européia
tem passaporte sem bandeira,
é sujeito estrangeiro, raça impura,
como na antiga ideologia está
banido da trilogia
Freiheit, Gleichheit, Brüderlichkeit.
Balela
© Soaroir
atravessados nas cercas,
abatidos no deserto,
barrados nas aduaneiras;
aquele que não for cidadão
da Comunidade Européia
tem passaporte sem bandeira,
é sujeito estrangeiro, raça impura,
como na antiga ideologia está
banido da trilogia
Freiheit, Gleichheit, Brüderlichkeit.
Verdades & Verdades
domingo, abril 13, 2008
Paradoxo
Paradoxo
(mote do dia 13/04/08)
Por Soaroir São Pauo/SP
Na corrida da vida
Perdeu a sublime ternura.
Severo, muito, muito severo
Pobre e infeliz criatura...
Ficou na metade da distância
Que tende sempre para o zero.
(mote do dia 13/04/08)
Por Soaroir São Pauo/SP
Na corrida da vida
Perdeu a sublime ternura.
Severo, muito, muito severo
Pobre e infeliz criatura...
Ficou na metade da distância
Que tende sempre para o zero.
sábado, abril 12, 2008
Cada um vê o que enxerga
© Soaroir - São Paulo/SP
Mote do dia 14/abril/08
Imagem Goggle/Clube da Imagem
http://www.prof2000.pt/users/joanes/web02/
Que alguma janela se ria de mim
Mas que se abra pra dentro d’alma
Cante canções sem palavras
Para este meu olhar sem fim.
E que num abrir e num fechar
O objeto já tenha seu ganho
Na censura da perfeição
E em teu poder de teu enxergar.
Ao longe o que se encastela
Como uma clave ao sol
De perto revelado
São meus olhos nesta tela.
Mote do dia 14/abril/08
Imagem Goggle/Clube da Imagem
http://www.prof2000.pt/users/joanes/web02/
Que alguma janela se ria de mim
Mas que se abra pra dentro d’alma
Cante canções sem palavras
Para este meu olhar sem fim.
E que num abrir e num fechar
O objeto já tenha seu ganho
Na censura da perfeição
E em teu poder de teu enxergar.
Ao longe o que se encastela
Como uma clave ao sol
De perto revelado
São meus olhos nesta tela.
sexta-feira, abril 11, 2008
Um Sorriso na Lembrança
(ou o sorriso de Batão¹ no leito de morte)©Soaroir 11 de abril/2008
5.5×8.5″, acrylic on sketchbook paper
Jamie Williams Grossman em
http://hudsonvalleypainter.com/
Mais vasto do que o céu.
Sem ciência ou negligência
Uma boca sem dente
E de beijos murcha -
Brilhantes olhos no instante
Sem medo de bichos
Ou acuação de gentes -
Sorrindo de lado a lado.
Tais confidências
Sem meneios de cabeça.
Entregue em núpcias sem alianças...
Insuperável mortal² sorriso!
Qual outro eu não guardo na lembrança.
¹ apelido do meu tio Sebastião
² moribundo
Mote: lembrança de um sorriso
5.5×8.5″, acrylic on sketchbook paper
Jamie Williams Grossman em
http://hudsonvalleypainter.com/
Mais vasto do que o céu.
Sem ciência ou negligência
Uma boca sem dente
E de beijos murcha -
Brilhantes olhos no instante
Sem medo de bichos
Ou acuação de gentes -
Sorrindo de lado a lado.
Tais confidências
Sem meneios de cabeça.
Entregue em núpcias sem alianças...
Insuperável mortal² sorriso!
Qual outro eu não guardo na lembrança.
¹ apelido do meu tio Sebastião
² moribundo
Mote: lembrança de um sorriso
Diálogos de um sonho
Em algum lugar do passado
by Soaroir
(Somewhere in Time, USA 1980)
baseado no livro de Richard Matheson, “Bid Time Return”, de 1976
O homem que eu criei em minha mente...
É o amor com o qual toda mulher sonha
e que mais secretamente atinge o seu coração.
Quase que posso vê-lo agora, diante de mim.
O que eu diria a ele se estivesse realmente aqui?
“Perdoe-me”.
Vivi sem ele por toda a minha vida
Há algum modo de que eu possa lhe dizer
como a minha vida mudou?
Qualquer modo de fazê-lo saber...
Há tanto a dizer que eu não consigo encontrar as palavras.
Exceto por estas: eu amo você...
É o que eu diria a ele se estivesse aqui...
Mote do dia: o filme de minha vida
by Soaroir
(Somewhere in Time, USA 1980)
baseado no livro de Richard Matheson, “Bid Time Return”, de 1976
O homem que eu criei em minha mente...
É o amor com o qual toda mulher sonha
e que mais secretamente atinge o seu coração.
Quase que posso vê-lo agora, diante de mim.
O que eu diria a ele se estivesse realmente aqui?
“Perdoe-me”.
Vivi sem ele por toda a minha vida
Há algum modo de que eu possa lhe dizer
como a minha vida mudou?
Qualquer modo de fazê-lo saber...
Há tanto a dizer que eu não consigo encontrar as palavras.
Exceto por estas: eu amo você...
É o que eu diria a ele se estivesse aqui...
Mote do dia: o filme de minha vida
quinta-feira, abril 10, 2008
No seu aniversário
Soaroir 9/04/08
Artur filho querido
amanhã completas 18
anos de bênçãos e de júbilo -
agradeço a Deus por me conceder
a graça de te conhecer.
Inicias um novo caminho
na longa estrada de tua vida;
pelas veredas recitai mantras:
OM se a generosidade acanhar
MA se a ética argumentar
NI se a inclemência exortar
PAD se a emoção enraivecer
ME se a concentração dispersar
HUM para a sabedoria aperfeiçoar.
(mote: "o dia do seu aniversário")
amanhã completas 18
anos de bênçãos e de júbilo -
agradeço a Deus por me conceder
a graça de te conhecer.
Inicias um novo caminho
na longa estrada de tua vida;
pelas veredas recitai mantras:
OM se a generosidade acanhar
MA se a ética argumentar
NI se a inclemência exortar
PAD se a emoção enraivecer
ME se a concentração dispersar
HUM para a sabedoria aperfeiçoar.
(mote: "o dia do seu aniversário")
quarta-feira, abril 09, 2008
Hum ano de "Poesia on-line"
Quem me chamou...?
Soaroir 8/4/08
Quem me chamou para liberar
os pensamentos passados
na minha alma repleta?
Quem me chamou para contestar
os agora pífios desafios idos,
enquanto fazia de mim poeta?
Quem me chamou transformou
minhas palavras semimortas
sem dita e sempre quietas.
Quem acreditaria no tempo a vir
que meus versos sob tumba seriam
In “On-line” poesia concreta?
Quem me chamou o RL hospeda
e há um ano estamos nesse link...
Congratulations! Poesia direta.
(às vezes um chamado é para receber)
Soaroir 8/4/08
Quem me chamou para liberar
os pensamentos passados
na minha alma repleta?
Quem me chamou para contestar
os agora pífios desafios idos,
enquanto fazia de mim poeta?
Quem me chamou transformou
minhas palavras semimortas
sem dita e sempre quietas.
Quem acreditaria no tempo a vir
que meus versos sob tumba seriam
In “On-line” poesia concreta?
Quem me chamou o RL hospeda
e há um ano estamos nesse link...
Congratulations! Poesia direta.
(às vezes um chamado é para receber)
segunda-feira, abril 07, 2008
Quando eu envelhecer...
Soaroir 07/04/08 -
quando o envelhecer chegar
na enrugada face então verei:
envelhecer é nada, quando passa
um múltiplo viver é o que basta
como plebe e como um rei.
não envelhecerei...pois sou poeta!
Mote do dia
quando o envelhecer chegar
na enrugada face então verei:
envelhecer é nada, quando passa
um múltiplo viver é o que basta
como plebe e como um rei.
não envelhecerei...pois sou poeta!
Mote do dia
domingo, abril 06, 2008
No porão da minha mente
Soaroir 06/04/08
mote: Desejo
mote: Desejo
Recolho no porão da minha mente
pedaços despencados pelo chão
que ao destino culpo menos
do que meu desejo insano de querer
fazer de barro amarelado “master pieces”¹
pra enfeitar de dourado meus instantes.
Tais peças caídas em meu apreço
frustram distante aventura perdida
os desejos não, estes não avelhentam
convergem, perseveram incontestes
para o centro de nova e legítima arte.
¹ - der. de masterpiece
sexta-feira, abril 04, 2008
Violetas no telhado
quarta-feira, abril 02, 2008
Visão de horizonte
© Soaroir 02/04/08
foto copyright Soaroir
Nada mais há de original
Escrito em tintas ou fotografias
Não é plural, é singular o horizonte.
Quando assentadas as vontades,
Diante do abraço de terra e céu
Asperge a vida inconsciente.
Mar e liberdade fixam memórias
Limitadas pelos marcos da procura
Emboscada fronteira da espera.
Mote de Magno de Barros: "Um olhar para o horizonte -
é de espera ou procura?"
foto copyright Soaroir
Nada mais há de original
Escrito em tintas ou fotografias
Não é plural, é singular o horizonte.
Quando assentadas as vontades,
Diante do abraço de terra e céu
Asperge a vida inconsciente.
Mar e liberdade fixam memórias
Limitadas pelos marcos da procura
Emboscada fronteira da espera.
Mote de Magno de Barros: "Um olhar para o horizonte -
é de espera ou procura?"
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