Na página 275, no canto nono
Entre uma fita azul e outra rosa
Certamente um dia encarnada
Mumificada repousa a minha rosa
Inteira de corpo sem lembrança ou alma
Tanto tempo que, que viesse...
Da Índia, de Meca em naus
De Eritreia - "Gidá, aonde
O trato de todo o Roxo Mar florecia"
Memória infiel! Que relíquia vã...
Baldia, desidratada e fechada
Predestinado monturo depois da morte.
¹ Gidá:porto do Mar Vermelho
in Os Lusíadas
Mote do dia: Relicário de amor
Um bilhete de amor
encontrei perdido
entre páginas de um livro lido.
Encontrei dissecada uma flor
que também falava de amor.
O livro esquecido
na estante, guarda um passado,
uma lembrança de tempos idos.
Sérgio Mattos
(Publicado no livro "Trilha Poética)
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Um comentário:
Olá.
Comecei hoje um novo blog com minhas poesias. Adicionei seu link lá, espero que não se importe.
Fique a vontade para visitar e comentar, será sempre bem-vindo.
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