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terça-feira, abril 22, 2008

Rosa de Gidá¹

©Soaroir 22/4/08



Na página 275, no canto nono

Entre uma fita azul e outra rosa

Certamente um dia encarnada

Mumificada repousa a minha rosa

Inteira de corpo sem lembrança ou alma

Tanto tempo que, que viesse...

Da Índia, de Meca em naus

De Eritreia - "Gidá, aonde

O trato de todo o Roxo Mar florecia
"

Memória infiel! Que relíquia vã...

Baldia, desidratada e fechada

Predestinado monturo depois da morte.

¹ Gidá:porto do Mar Vermelho
in Os Lusíadas



Mote do dia: Relicário de amor

Um bilhete de amor
encontrei perdido
entre páginas de um livro lido.
Encontrei dissecada uma flor
que também falava de amor.
O livro esquecido
na estante, guarda um passado,
uma lembrança de tempos idos.

Sérgio Mattos
(Publicado no livro "Trilha Poética)
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Um comentário:

Anônimo disse...

Olá.

Comecei hoje um novo blog com minhas poesias. Adicionei seu link lá, espero que não se importe.

Fique a vontade para visitar e comentar, será sempre bem-vindo.