© Soaroir de Campos
São Paulo/Brasil
26/10/08
Crescia solta a taioba, a mostarda
Alecrim silvestre em touceiras
No quintal, desprendidos resedás
Enfeitavam as nossas brincadeiras.
Faísca ronronava no telhado,
Maribondos zumbiam nos pés de pinha
Alvuras esvoaçantes nos varais
Embandeiravam aquelas nossas vinhas.
Janelas e batentes de azul marcado
Casa caiada de amarelo amarelado
O Lar de minha infância no cerrado
Balangava num alpendre ensolarado.
Mote: "A Casa da Minha Infância"
domingo, outubro 26, 2008
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3 comentários:
Sempre suspeitei que a casa da tua infância fosse: um jardim ou o próprio céu ! Para nasceres uma estrela ou uma rosa na inversa ordem ! É bom vermos que o que de mal nos fazem fere mas tabém cicatrizados dentro de nós estão os nossos sonhos e nossos melhores passos de outrora ! . Parabéns pela leveza, . Marocni Barros
Enviado por Marconi Barros em 27/10/2008 13:14
para o texto: Na Casa de Minha Infância
Tão bem escrito que a gente consegue até ver a casa. Parabéns!
Enviado por Juarez Ferreira Ribeiro em 29/10/2008 07:09
para o texto: Na Casa de Minha Infância
Bonito demais!!!!!!! Eu sempre tenho poucas palavras para elogiar grandiosas poesias!
Enviado por Marília L Paixão em 26/10/2008 para o texto: Na Casa de Minha Infância
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