Soaroir
31/5/09
"A Palavra Enfoco"
I
duas rolinhas (mariscavam) na sala de jantar
ui!
voaram
apavoradas
plaft, trunc, trap
pelas paredes.
II
A desmama
Soaroir 31/5/09
Bezerro (dourado)
Berro pelas tetas cheias
Intumescidas, vazantes -
Não pelo leite derramado.
domingo, maio 31, 2009
"Ora pro nobis peccatoribus"
Soaroir 31/5/09
pelas imagens
douradas
adoradas
no berro
pediria (Te) perdão
de coração para Coração
não fosse hoje
mais um ensaio
para seguir glissando
Teus instrumentos.
Dirias-me de certo:
- deixa-te de choradinho
homem do talho,
no errar há mais
que pedir perdão...
........então...,que assim seja!
Mote: “Perdão de coração a coração”
“Perdoa se te vou assim buscando
tão torpemente, dentro
de ti.
Perdoa se te dôo, alguma vez.
Mas quero arrancar de ti
teu melhor tu.
Este que não te veste e que desvendo,
nadador por teu fundo, preciosíssimo.
E apanhá-lo
para o erguer bem alto como faz
a árvore com a luz última
que arrebatou do sol.
E em busca desse tu
ao alto então virias.
para chegar ali
subindo sobre ti, como te quero,
tocando agora o teu passado apenas
com as rosadas pontas de teus pés,
o corpo todo tenso, já ascendendo
de ti para ti mesma.
E ao meu amor então responda
a nova criatura que tu eras.”
(Poeta espanhol, Pedro Salinas 1892-1951)
pelas imagens
douradas
adoradas
no berro
pediria (Te) perdão
de coração para Coração
não fosse hoje
mais um ensaio
para seguir glissando
Teus instrumentos.
Dirias-me de certo:
- deixa-te de choradinho
homem do talho,
no errar há mais
que pedir perdão...
........então...,que assim seja!
Mote: “Perdão de coração a coração”
“Perdoa se te vou assim buscando
tão torpemente, dentro
de ti.
Perdoa se te dôo, alguma vez.
Mas quero arrancar de ti
teu melhor tu.
Este que não te veste e que desvendo,
nadador por teu fundo, preciosíssimo.
E apanhá-lo
para o erguer bem alto como faz
a árvore com a luz última
que arrebatou do sol.
E em busca desse tu
ao alto então virias.
para chegar ali
subindo sobre ti, como te quero,
tocando agora o teu passado apenas
com as rosadas pontas de teus pés,
o corpo todo tenso, já ascendendo
de ti para ti mesma.
E ao meu amor então responda
a nova criatura que tu eras.”
(Poeta espanhol, Pedro Salinas 1892-1951)
O Rei Ruma
Soaroir
30/5/09
sunset in Paris
by sanuda
O Rei ruma
Rápido sem rumor ao reino
Da redenção.
MOTE: O POR-DO-SOL
"POSTAL CELESTE
O horizonte tinge-se de vermelho
Pôr-do-sol
Lua surgindo brilhante
Fazendo-se o espelho da terra
Iluminando a mata gigante
Maravilha do ocaso
Beleza natural
Sem mancha de artifício
Toque delicado
Sol acariciando o mar
Fazendo o morro luzidio
Sol e lua
Morte e nascimento
Sem lágrimas
Beleza nua
Propagando a paz
Alívio das lástimas
Perfeita harmonia
Postal celeste
Grátis a toda gente
Refletindo alegria
Riqueza do firmamento
Deus, eterna mente"
Gilnei Nepomuceno
30/5/09
sunset in Paris
by sanuda
O Rei ruma
Rápido sem rumor ao reino
Da redenção.
MOTE: O POR-DO-SOL
"POSTAL CELESTE
O horizonte tinge-se de vermelho
Pôr-do-sol
Lua surgindo brilhante
Fazendo-se o espelho da terra
Iluminando a mata gigante
Maravilha do ocaso
Beleza natural
Sem mancha de artifício
Toque delicado
Sol acariciando o mar
Fazendo o morro luzidio
Sol e lua
Morte e nascimento
Sem lágrimas
Beleza nua
Propagando a paz
Alívio das lástimas
Perfeita harmonia
Postal celeste
Grátis a toda gente
Refletindo alegria
Riqueza do firmamento
Deus, eterna mente"
Gilnei Nepomuceno
sexta-feira, maio 29, 2009
Ciumenta de mim
Soaroir
(categoria Pensamento)
29/5/09
Contratempos nos contratos
Fico enciumada se perco
A exclusividade contratada
De minha própria estima.
..........De resto – nem de sucessos
Mote: "Ciúme"
(categoria Pensamento)
29/5/09
Contratempos nos contratos
Fico enciumada se perco
A exclusividade contratada
De minha própria estima.
..........De resto – nem de sucessos
Mote: "Ciúme"
Pote de Poesias
© Soaroir 28/5/09
Art by:Robert Dash
Assassinem os cântaros rítmicos
Queimem todas as palavras
Espraiem todas as letras
Entre o largo, o adágio e o alegro
Ainda assim a poesia vive, respira
E sai da mais hermética das talhas lacrada
E voa, e sobrevoa e pausa, e pousa
Como pousam os quero-queros
E os socós, e as garças pousam
Nos alagados. Até aos montes
Para cegos, para mudos, surdos
............e analfabetos viverem-na.
Mote: "Sempre haverá poesia!"
"Não digas que esgotou seu tesouro,
que temas faltam, emudeceu a lira.
Poderá não haver poetas,
mas sempre haverá poesia!
Enquanto as ondas de luz
a um beijo
palpitem inflamadas;
enquanto o sol em nuvens despedaçadas
de fogo e ouro seja visão;
enquanto o ar em seu seio carregue
perfumes e harmonias;
enquanto haja no mundo a primavera,
haverá poesia!"
Gustavo A. Bécquer - poeta espanhol(1836-1870)
Art by:Robert Dash
Assassinem os cântaros rítmicos
Queimem todas as palavras
Espraiem todas as letras
Entre o largo, o adágio e o alegro
Ainda assim a poesia vive, respira
E sai da mais hermética das talhas lacrada
E voa, e sobrevoa e pausa, e pousa
Como pousam os quero-queros
E os socós, e as garças pousam
Nos alagados. Até aos montes
Para cegos, para mudos, surdos
............e analfabetos viverem-na.
Mote: "Sempre haverá poesia!"
"Não digas que esgotou seu tesouro,
que temas faltam, emudeceu a lira.
Poderá não haver poetas,
mas sempre haverá poesia!
Enquanto as ondas de luz
a um beijo
palpitem inflamadas;
enquanto o sol em nuvens despedaçadas
de fogo e ouro seja visão;
enquanto o ar em seu seio carregue
perfumes e harmonias;
enquanto haja no mundo a primavera,
haverá poesia!"
Gustavo A. Bécquer - poeta espanhol(1836-1870)
quinta-feira, maio 28, 2009
Enamorados
© Soaroir
27/5/09
imagem:google/worldpress
27/5/09
imagem:google/worldpress
"Enamorados"
O amor é o que basta
Para se viver eternamente
Enamorado
Sem pedir
Perdão ou desculpas
Mesmo sendo a vida tão curta.
Mote: Enamorados
"És
na minha
vida como um
luminoso poema que se
lê comovidamente entre
sorrisos e lagrimas de gozo."
Manuel Bandeira
Versos Desorganizados
© Soaroir 26/5/09
Qual ventania
que no varal enrosca as roupas
levanta lençóis
de secas folhas desdenhadas -
escrever iça-me a vertigens
descartadas, reprimidas
que libertadas se revelam
e não me poupam.
Arrancam lápides,
saqueiam túmulos, sombras são
desenterrando passados destituídos
de importância
que se coroam majestades
e assumem as minhas teclas
aferrando-se à vida
de meus versos, de supetão.
E..., em todos os códigos
digitados, sem meu querer
levam junto
um verdadeiro ser inanimado
não no que vai exposto
no virtual ou no papel
mas nos outros textos
que eu desaprendi de viver.
Mote:
O QUE HÁ REALMENTE DENTRO DE MIM É EXATAMENTE O QUE PASSO NOS MEUS VERSOS?
" Se uma mesa desorganizada é um indício de uma mente desorganizada, uma mesa vazia indica o quê? "- Albert Einstein -
Qual ventania
que no varal enrosca as roupas
levanta lençóis
de secas folhas desdenhadas -
escrever iça-me a vertigens
descartadas, reprimidas
que libertadas se revelam
e não me poupam.
Arrancam lápides,
saqueiam túmulos, sombras são
desenterrando passados destituídos
de importância
que se coroam majestades
e assumem as minhas teclas
aferrando-se à vida
de meus versos, de supetão.
E..., em todos os códigos
digitados, sem meu querer
levam junto
um verdadeiro ser inanimado
não no que vai exposto
no virtual ou no papel
mas nos outros textos
que eu desaprendi de viver.
Mote:
O QUE HÁ REALMENTE DENTRO DE MIM É EXATAMENTE O QUE PASSO NOS MEUS VERSOS?
" Se uma mesa desorganizada é um indício de uma mente desorganizada, uma mesa vazia indica o quê? "- Albert Einstein -
Poema do mal-entendido
©Soaroir 25/5/09
minha língua é virtual e pode ou não
ser o que cada qual quer ver como real
e se o desencontro de percepção acontece
é a realidade do momento individual.
por favor não me levem a mal
se o que digo dá má impressão
é porque...
bem, eu não tenho explicação
talvez só o outro saiba o por quê
de não se dispor a me entender.
porém, quando e se isso acontecer
fala alto, repita com a tua entonação
o que eu não me fizer entender
certamente darás diversa conotação.
...e como eu não sou o umbigo do mundo
tampouco importante figura...
não há razão para alguém se ofender
com o que diz esta inculta criatura.
Mote: "MAL-ENTENDIDO/S"
O Mal-Entendido Universal
"O mundo só caminha através do mal-entendido. É através do mal-entendido universal que toda a gente se põe de acordo. Porque se, por infelicidade, as pessoas se compreendessem, nunca poderiam pôr-se de acordo. O homem de espírito, aquele que nunca se porá de acordo com ninguém, deve aplicar-se a amar a conversa dos imbecis e a leitura dos maus livros. Extrairá funções amargas que lhe compensarão largamente a fadiga. "
Charles Baudelaire(Poeta/Escritor/Crítico), in "Diário Íntimo"
minha língua é virtual e pode ou não
ser o que cada qual quer ver como real
e se o desencontro de percepção acontece
é a realidade do momento individual.
por favor não me levem a mal
se o que digo dá má impressão
é porque...
bem, eu não tenho explicação
talvez só o outro saiba o por quê
de não se dispor a me entender.
porém, quando e se isso acontecer
fala alto, repita com a tua entonação
o que eu não me fizer entender
certamente darás diversa conotação.
...e como eu não sou o umbigo do mundo
tampouco importante figura...
não há razão para alguém se ofender
com o que diz esta inculta criatura.
Mote: "MAL-ENTENDIDO/S"
O Mal-Entendido Universal
"O mundo só caminha através do mal-entendido. É através do mal-entendido universal que toda a gente se põe de acordo. Porque se, por infelicidade, as pessoas se compreendessem, nunca poderiam pôr-se de acordo. O homem de espírito, aquele que nunca se porá de acordo com ninguém, deve aplicar-se a amar a conversa dos imbecis e a leitura dos maus livros. Extrairá funções amargas que lhe compensarão largamente a fadiga. "
Charles Baudelaire(Poeta/Escritor/Crítico), in "Diário Íntimo"
domingo, maio 24, 2009
O Beijo Interrompido
by Soaroir de Campos
São Paulo-SP 24/5/09
(categoria tristeza)
imagem/google/marginalizedaction
nem metade dos dias se passara;
na efervescência de todas as ignorâncias,
entre castidades e reles humanidade,
desorientada escuridão deitou seu véu
no cascateado colo feminino de vida,
subestimada vida que exaltou a morte
daquele sem nome, batizado ou velório,
e nunca um beijo - visto que ainda
se lhe formavam as mãos e o rosto.
pela alma apossada sem consentimento,
corpo arrebatado sem resgate – do ser
do ter a vida e que de por quês partiu
sem saber responder -
não há acima luz nenhuma que alivie,
ou na terra o que substitua ou recompense
o leite do peito e o beijo negados.
Mote:“O beijo que não te dei”
São Paulo-SP 24/5/09
(categoria tristeza)
imagem/google/marginalizedaction
nem metade dos dias se passara;
na efervescência de todas as ignorâncias,
entre castidades e reles humanidade,
desorientada escuridão deitou seu véu
no cascateado colo feminino de vida,
subestimada vida que exaltou a morte
daquele sem nome, batizado ou velório,
e nunca um beijo - visto que ainda
se lhe formavam as mãos e o rosto.
pela alma apossada sem consentimento,
corpo arrebatado sem resgate – do ser
do ter a vida e que de por quês partiu
sem saber responder -
não há acima luz nenhuma que alivie,
ou na terra o que substitua ou recompense
o leite do peito e o beijo negados.
Mote:“O beijo que não te dei”
sábado, maio 23, 2009
Poesia de Amor
A Carta
© Soaroir 23/5/09
me postei dormente
em torrão de turfa seca
como resto de amaryllis
esperando Maio.
lembra-se?
as cores estão se transmutando
o céu já é azul-inverno
tudo por brotar -
do estômago às órbitas
esperando resposta.
...xxx...
Free Translation
by Soaroir
The Letter
I laid dormant in
Dry-turf clay
As bulbs of amaryllis
Waiting for May
Remember?
Colours morphing away
The sky into winter blue
All to be sprout -
From stomach to orbits
Sought answer.
Mote: A Minha Carta
Sugestão de Sunny Lóra
"O papel era cetim
A pena toda dourada
Contei sonhos sem fim
Por ser tua namorada."
Joanna D´Agustini, 1987
© Soaroir 23/5/09
me postei dormente
em torrão de turfa seca
como resto de amaryllis
esperando Maio.
lembra-se?
as cores estão se transmutando
o céu já é azul-inverno
tudo por brotar -
do estômago às órbitas
esperando resposta.
...xxx...
Free Translation
by Soaroir
The Letter
I laid dormant in
Dry-turf clay
As bulbs of amaryllis
Waiting for May
Remember?
Colours morphing away
The sky into winter blue
All to be sprout -
From stomach to orbits
Sought answer.
Mote: A Minha Carta
Sugestão de Sunny Lóra
"O papel era cetim
A pena toda dourada
Contei sonhos sem fim
Por ser tua namorada."
Joanna D´Agustini, 1987
Condimentos
Soaroir 22/5/09
----------------------(mote "...não morro de amores por...)
Não morro de amores por esterco.
Seu uso é fundamental -
..........para a fertilização da terra.
Rúcula e jiló só com muito condimento.
Disfarça o amargor -
..........e as propriedades excitantes.
Não morro de amores por miúdos.
Ferro faz bem à saúde –
..........engulo-os como se mignon fossem.
Afagos e abraços só com muita lealdade.
Propriedade que mantenho –
..........de longe bem adubada.
----------------------(mote "...não morro de amores por...)
Não morro de amores por esterco.
Seu uso é fundamental -
..........para a fertilização da terra.
Rúcula e jiló só com muito condimento.
Disfarça o amargor -
..........e as propriedades excitantes.
Não morro de amores por miúdos.
Ferro faz bem à saúde –
..........engulo-os como se mignon fossem.
Afagos e abraços só com muita lealdade.
Propriedade que mantenho –
..........de longe bem adubada.
O Novo e o Velho Poeta
Concerto Duplo
(Violino e Violoncelo)
© Soaroir 21/5/09
Poetas emprenham-se de desconhecidos
fantasmas, formas sem corpo, muitas almas -
Os jovens com atitude, sem as supertições,
inquietações dos velhos
poetas e seus delírios, mas, as fantasias
que os jovens (poetas) profeciam
enquanto os outros tragediam
Um sabe que sabe - o velho, “sei nada”,
e unidos gritam ...sabedoria....
... e se complementam...
na sagrada concepção do sublime, anômalo
........Oh poesia... Autônoma qual seu tempo.
(Violino e Violoncelo)
© Soaroir 21/5/09
Poetas emprenham-se de desconhecidos
fantasmas, formas sem corpo, muitas almas -
Os jovens com atitude, sem as supertições,
inquietações dos velhos
poetas e seus delírios, mas, as fantasias
que os jovens (poetas) profeciam
enquanto os outros tragediam
Um sabe que sabe - o velho, “sei nada”,
e unidos gritam ...sabedoria....
... e se complementam...
na sagrada concepção do sublime, anômalo
........Oh poesia... Autônoma qual seu tempo.
quarta-feira, maio 20, 2009
Colônia Penal
(título provisório)
©Soaroir de Campos 20/5/09
Nem isso nem aquilo
Secretamente
eu me contentaria
com um ritual íntimo de filantropia
altruísmo nos sentimentos
sem fins lucrativos
de aliviação ou doutrina -
bendito seja e amém...
Bengalas, jogo-as aos egoístas
foices aos covardes –
...ao amor de carne e osso...
..........vamos! Só aos santos implorando
....................por compaixão.
(Para o mote do dia:
'Nem saudade, nem prazer.
Me inebriei de manhãs e de imprevistos.
Bebedeiras sentimentais...Meu vício original.
Secretamente eu preferia o olhar quebrantado
do amor."_______Mario de Andrade.)
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2009
Código do texto: T1604772
©Soaroir de Campos 20/5/09
Nem isso nem aquilo
Secretamente
eu me contentaria
com um ritual íntimo de filantropia
altruísmo nos sentimentos
sem fins lucrativos
de aliviação ou doutrina -
bendito seja e amém...
Bengalas, jogo-as aos egoístas
foices aos covardes –
...ao amor de carne e osso...
..........vamos! Só aos santos implorando
....................por compaixão.
(Para o mote do dia:
'Nem saudade, nem prazer.
Me inebriei de manhãs e de imprevistos.
Bebedeiras sentimentais...Meu vício original.
Secretamente eu preferia o olhar quebrantado
do amor."_______Mario de Andrade.)
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2009
Código do texto: T1604772
Equilibrium
Soaroir 19/5/09
sob as ancas/dorso da arte
repousa o mundo da lua
onde entre outros artesãos
o poeta gravita
em torno da criação
e da estética
e o homem melhor
entende de Deus
e de seu próprio espírito.
“...Alguma coisa parecida com paz se instalava: não a paz da fuga, mas do mergulho, do resultado que vem depois do mergulho, quando se sabe que está começando a emergir, mas não o que vai aparecer na superfície. E mesmo assim, se vai...”
(Lia Luft)
MOTE:Momento Zen...Paz Interior...
sob as ancas/dorso da arte
repousa o mundo da lua
onde entre outros artesãos
o poeta gravita
em torno da criação
e da estética
e o homem melhor
entende de Deus
e de seu próprio espírito.
“...Alguma coisa parecida com paz se instalava: não a paz da fuga, mas do mergulho, do resultado que vem depois do mergulho, quando se sabe que está começando a emergir, mas não o que vai aparecer na superfície. E mesmo assim, se vai...”
(Lia Luft)
MOTE:Momento Zen...Paz Interior...
terça-feira, maio 19, 2009
A mesma severina
Ainda severina
Soaroir 18/5/09
- Venho carregando esse corpo
desde lá do absurdo
- Qual a razão?
- Sei não.Pobre alma...
Ele era mudo.
Mas fui eu que matei não!
Pelo alfa que lhe emoldura a boca
e as sobrancelhas retas
morreu de esperança
eu suponho
...
se der volto p terminar
MOTE:"Máscaras de silêncio da democracia."
Soaroir 18/5/09
- Venho carregando esse corpo
desde lá do absurdo
- Qual a razão?
- Sei não.Pobre alma...
Ele era mudo.
Mas fui eu que matei não!
Pelo alfa que lhe emoldura a boca
e as sobrancelhas retas
morreu de esperança
eu suponho
...
se der volto p terminar
MOTE:"Máscaras de silêncio da democracia."
domingo, maio 17, 2009
Barquinho de Papel
Soaroir de Campos
17/5/09
imagem:www.cronopios.com.br/
Um soneto se faz com (uma) estética
mas (uma) estética não faz um soneto.
Portanto – isso não é um soneto. Aliás
isso nem é um poema -
é só um barquinho de papel.
Vou saindo porta afora para navegar mar adentro
Vou me ajuntar às gaivotas que do alto miram a fartura
Mergulham num voo certo sem qualquer aborrecimento
Salário ou imposto,cartão de crédito ou fatura.
Vou logo antes que me arrependa de deixar essa leseira
Todo dia no mercado, mesmo com todo o acirramento
E ser cobaia de experimentos de enlatados e de alheiras
Que os interessados simulam que são mega alimentos.
Se meu barquinho de papel resistir a tentação
E dessa navegação eu conseguir voltar ilesa
Definitivamente troco essa minha ocupação.
De vez deixo de ser poeta, arranjo outra alimentação
Plantarei as minhas favas em mais distinta freguesia
Com férteis terras para mais saudável plantação.
(Para Academia Feminina Espirito-santense de Letras)
17/5/09
imagem:www.cronopios.com.br/
Um soneto se faz com (uma) estética
mas (uma) estética não faz um soneto.
Portanto – isso não é um soneto. Aliás
isso nem é um poema -
é só um barquinho de papel.
Vou saindo porta afora para navegar mar adentro
Vou me ajuntar às gaivotas que do alto miram a fartura
Mergulham num voo certo sem qualquer aborrecimento
Salário ou imposto,cartão de crédito ou fatura.
Vou logo antes que me arrependa de deixar essa leseira
Todo dia no mercado, mesmo com todo o acirramento
E ser cobaia de experimentos de enlatados e de alheiras
Que os interessados simulam que são mega alimentos.
Se meu barquinho de papel resistir a tentação
E dessa navegação eu conseguir voltar ilesa
Definitivamente troco essa minha ocupação.
De vez deixo de ser poeta, arranjo outra alimentação
Plantarei as minhas favas em mais distinta freguesia
Com férteis terras para mais saudável plantação.
(Para Academia Feminina Espirito-santense de Letras)
Martins Fontes Stand-Up Literatura
Stand-Up Literatura - 17-Maio-2009: Apresentação de Adrea del Fuego
Da Janela de um Ônibus
Soaroir
16/5/09
.jpg)
Vejo a Terra pela janela
Ela é tão bonita...
Daqui do ônibus espacial
Nem credito que eu vivo nela!
...
mote: "Da Janela de um Ônibus"
16/5/09
Vejo a Terra pela janela
Ela é tão bonita...
Daqui do ônibus espacial
Nem credito que eu vivo nela!
...
mote: "Da Janela de um Ônibus"
sexta-feira, maio 15, 2009
Vento-leste
na Praia do Futuro
Soaroir - 15/5/09
("Vento Leste na Praia do Futuro",
Fortaleza CE , 1968
matriz-negativo
Coleção do Artista
José Albano )
O que dá em pé-de-vento
Brota em qualquer lugar
Independe do evento
Ou da intenção no plantar
Arrebenta e fecha o tempo
Quando deita a rezingar...
Não há peia nem virtude
........Que tape a boca de um vento!
Mote: "VEIA VENTO
o vento vara cercos
na garganta do quintal
no cacho d'água da cachoeira
vozes do mar rasgam o tecido
invadem o dorso da terra
rimas velozes
asas nas veias
o canto da perdiz
a coragem do quero-quero
o latido da montanha
a voz da criança surrada
o lamento do descampado
nos calombos do continente
paisagens dentro do pássaro
comedor de ar e distâncias
enseada larga sem remanso
olhar sem pouso
sem descanso
algum eco do dia do século
alguma poeira na crosta da noite
o vento não vacila
jamais tropeça
vadio
como a fome da rua
resiste com a alegria
que seria a de uma nação livre"
(Mário Pirata
Mario Augusto (Pirata) Franco de Oliveira)
Soaroir - 15/5/09
("Vento Leste na Praia do Futuro",
Fortaleza CE , 1968
matriz-negativo
Coleção do Artista
José Albano )
O que dá em pé-de-vento
Brota em qualquer lugar
Independe do evento
Ou da intenção no plantar
Arrebenta e fecha o tempo
Quando deita a rezingar...
Não há peia nem virtude
........Que tape a boca de um vento!
Mote: "VEIA VENTO
o vento vara cercos
na garganta do quintal
no cacho d'água da cachoeira
vozes do mar rasgam o tecido
invadem o dorso da terra
rimas velozes
asas nas veias
o canto da perdiz
a coragem do quero-quero
o latido da montanha
a voz da criança surrada
o lamento do descampado
nos calombos do continente
paisagens dentro do pássaro
comedor de ar e distâncias
enseada larga sem remanso
olhar sem pouso
sem descanso
algum eco do dia do século
alguma poeira na crosta da noite
o vento não vacila
jamais tropeça
vadio
como a fome da rua
resiste com a alegria
que seria a de uma nação livre"
(Mário Pirata
Mario Augusto (Pirata) Franco de Oliveira)
Meu jeito de sentir amor
Soaroir
14/5/09
imagem/Net
Ingênuo. Sim meu jeito de amar é ingênuo.
Tanto que sequer eu convenço que o que sinto
É o meu melhor bem que eu tenho para dar,
Tolo, jeito enjeitado qual licencioso.
Meus amados só me tomam como ardiloso,
Entre os maiores inimigos declarados
Ganhei distinção por esse único mérito
De só saber amar assim nesse meu jeito.
Ingênuo jeito, esse meu amar ingênuo
Onde tramóias não se sentam nem pelejam
Para provar obrigação de ser amado.
Paciência. Se eu sentisse amor de outro jeito
Eu não seria este sujeito, e meu amor
De ingênuo efeito não seria nunca o mesmo.
"Existem várias formas de sentir e de querer o amor.
Existem várias formas de expressar e espalhar
esse sentimento que é tão sublime."
Descreva o seu jeito de sentir o amor.
MOTE: Meu jeito de sentir o amor!
sugestão de Eritania Brunoro
14/5/09
imagem/Net
Ingênuo. Sim meu jeito de amar é ingênuo.
Tanto que sequer eu convenço que o que sinto
É o meu melhor bem que eu tenho para dar,
Tolo, jeito enjeitado qual licencioso.
Meus amados só me tomam como ardiloso,
Entre os maiores inimigos declarados
Ganhei distinção por esse único mérito
De só saber amar assim nesse meu jeito.
Ingênuo jeito, esse meu amar ingênuo
Onde tramóias não se sentam nem pelejam
Para provar obrigação de ser amado.
Paciência. Se eu sentisse amor de outro jeito
Eu não seria este sujeito, e meu amor
De ingênuo efeito não seria nunca o mesmo.
"Existem várias formas de sentir e de querer o amor.
Existem várias formas de expressar e espalhar
esse sentimento que é tão sublime."
Descreva o seu jeito de sentir o amor.
MOTE: Meu jeito de sentir o amor!
sugestão de Eritania Brunoro
quinta-feira, maio 14, 2009
Escâner
Soaroir
13/5/09
Mote: "O Leitor e a Poesia"
... no sobressalto
sou poeta e no mesmo assalto
leitor da poesia que assusta
desmonta minhas certezas
provocando sensação súbita
de subsolos sônicos
vigilantes tônicos
anacrônicos – anônimos
incapazes de pronunciar
o bourg ("bra") de Edinbourg.
de minha fonte oculta -
cuja enseada só eu ,
mais ninguém...,
conhece o segredo -
sou o secreto leitor
de cada um dos Miseráveis -
Rondante... ainda
o mesmo cão de minha infância
barking, barking... biting!
como o dos Baskeville.
13/5/09
Mote: "O Leitor e a Poesia"
... no sobressalto
sou poeta e no mesmo assalto
leitor da poesia que assusta
desmonta minhas certezas
provocando sensação súbita
de subsolos sônicos
vigilantes tônicos
anacrônicos – anônimos
incapazes de pronunciar
o bourg ("bra") de Edinbourg.
de minha fonte oculta -
cuja enseada só eu ,
mais ninguém...,
conhece o segredo -
sou o secreto leitor
de cada um dos Miseráveis -
Rondante... ainda
o mesmo cão de minha infância
barking, barking... biting!
como o dos Baskeville.
terça-feira, maio 12, 2009
Perfume de Estrela
Soaroir
12/5/09
Doce fragrância gota-a-gota
De luz e graça e obediência
Preciosa de seu lugar no alto
Pela manhã é D’alva
Pós-ocaso Vésper...
Telúrica Vênus perfumada
Que os enamorados toca
Além de pastores
[madrugadores
E sonâmbulos poetas.
Mote:AMAI PARA ENTENDE-LAS! POIS SÓ QUEM AMA PODE TER
OUVIDO CAPAZ DE OUVIR E DE ENTENDER AS ESTRELAS.
"Ora (direis)ouvir estrelas! Perdeste o senso!"
E eu vos direi no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas ,pálido de espanto...
E conversamos toda a noite,enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E,ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entende-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender as estrelas."
Olavo Bilac
12/5/09
Doce fragrância gota-a-gota
De luz e graça e obediência
Preciosa de seu lugar no alto
Pela manhã é D’alva
Pós-ocaso Vésper...
Telúrica Vênus perfumada
Que os enamorados toca
Além de pastores
[madrugadores
E sonâmbulos poetas.
Mote:AMAI PARA ENTENDE-LAS! POIS SÓ QUEM AMA PODE TER
OUVIDO CAPAZ DE OUVIR E DE ENTENDER AS ESTRELAS.
"Ora (direis)ouvir estrelas! Perdeste o senso!"
E eu vos direi no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas ,pálido de espanto...
E conversamos toda a noite,enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E,ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: "Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?"
E eu vos direi: "Amai para entende-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender as estrelas."
Olavo Bilac
Depoimento Pessoal
Soaroir 11/5/09
eu confesso...
minha alma (poética) eu vos confio
pelos caminhos, entrelinhas -
enuviada alma minha...
se confessa - em cada verso frio.
Mote: Eu Confesso
"Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final..."
Ana Carolina / Confesso
eu confesso...
minha alma (poética) eu vos confio
pelos caminhos, entrelinhas -
enuviada alma minha...
se confessa - em cada verso frio.
Mote: Eu Confesso
"Confesso acordei achando tudo indiferente
Verdade acabei sentindo cada dia igual
Quem sabe isso passa sendo eu tão inconstante
Quem sabe o amor tenha chegado ao final..."
Ana Carolina / Confesso
segunda-feira, maio 11, 2009
domingo, maio 10, 2009
Violetas para Mamãe
Soaroir
10/5/09
Ontem comprei violetas fresquinhas
Hoje as entreguei a minha mãe
Precisavam ver o sorriso delas
Por todo o porta-retratos...
Mote do dia "Mãe"
10/5/09
Ontem comprei violetas fresquinhas
Hoje as entreguei a minha mãe
Precisavam ver o sorriso delas
Por todo o porta-retratos...
Mote do dia "Mãe"
sábado, maio 09, 2009
Arte Plástica
Soaroir
9/5/09
(Mote: "Teu corpo meu abrigo")
pedra e argila -
cizeladas moldam
teu corpo ao meu
sem censura
esmerado abrigo
de escultor e barro
em uma só escultura.
imagem:Jornalivre
9/5/09
(Mote: "Teu corpo meu abrigo")
pedra e argila -
cizeladas moldam
teu corpo ao meu
sem censura
esmerado abrigo
de escultor e barro
em uma só escultura.
imagem:Jornalivre
A minha Bolsa de Couro
Soaroir 8/5/09
(Mote: "Bolsa de Mulher")
Com ela a tiracolo sou banqueira
Sêneca, Mozart e às vezes Van Gogh
Cerzideira e outros grãos de frívolos sabugos.
Jazigo de curtos regos - se entrefecha
Enredado em subsolos secretos
Entre Gustave Flaubert e Mme Bovary
Mas só à mão da dona responde
Sem a menor dúvida nem tecnologia
E grita quaisquer conteúdos
Ao arreganhar seus dentes
Zíperes por zíperes
Até o próximo baile
Oratórias, contas e correntes.
(Mote: "Bolsa de Mulher")
Com ela a tiracolo sou banqueira
Sêneca, Mozart e às vezes Van Gogh
Cerzideira e outros grãos de frívolos sabugos.
Jazigo de curtos regos - se entrefecha
Enredado em subsolos secretos
Entre Gustave Flaubert e Mme Bovary
Mas só à mão da dona responde
Sem a menor dúvida nem tecnologia
E grita quaisquer conteúdos
Ao arreganhar seus dentes
Zíperes por zíperes
Até o próximo baile
Oratórias, contas e correntes.
sexta-feira, maio 08, 2009
Novo é o Recipiente
Poesia "On-line"
Soaroir
7/5/09
Além da paciência da roca
Da vida no tempo a fio
Amor não envelhece ou troca
Lanterna, azeite ou pavio.
Pingados os visgos cativos
Perdidos da inflorescência
Permuta-se só o recipiente
No novo amor reencarnado.
........................x.....................
além da paciência da roca
da vida da gente, do tempo a fio
amor não envelhece, nem troca
azeite, lamparina ou pavio.
é novo o que chega dia-a-dia
(novo é o que chega de noite, ou dia)
...
Mote: “Um Novo Amor”
...
Soaroir
7/5/09
Além da paciência da roca
Da vida no tempo a fio
Amor não envelhece ou troca
Lanterna, azeite ou pavio.
Pingados os visgos cativos
Perdidos da inflorescência
Permuta-se só o recipiente
No novo amor reencarnado.
........................x.....................
além da paciência da roca
da vida da gente, do tempo a fio
amor não envelhece, nem troca
azeite, lamparina ou pavio.
é novo o que chega dia-a-dia
(novo é o que chega de noite, ou dia)
...
Mote: “Um Novo Amor”
...
Perdas e Ganhos
Soaroir
6/5/09
cabeças decepadas caem aos montes
...eu me refugio no frescor dos prados
como se eternas fossem as begônias
os louros e as palmas de Santa Rita.
perdas que se me alevantam - entre algozes
taramelas e trancas - me emperram
e também me asseguram a sombria fresca
no que mais me promovem, e ao mesmo
tempo em que me atravancam.
.............xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..................
perdas
me alevantam
para correr atrás
de algozes e trancas
os quais me alavancam.
mote: "Perdas e Ganhos"
"Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde, pessoas, dignidade, posição ou confiança.Mas perder ou ganhar faz parte do processo de humanização" ( Lya Luft )
6/5/09
cabeças decepadas caem aos montes
...eu me refugio no frescor dos prados
como se eternas fossem as begônias
os louros e as palmas de Santa Rita.
perdas que se me alevantam - entre algozes
taramelas e trancas - me emperram
e também me asseguram a sombria fresca
no que mais me promovem, e ao mesmo
tempo em que me atravancam.
.............xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx..................
perdas
me alevantam
para correr atrás
de algozes e trancas
os quais me alavancam.
mote: "Perdas e Ganhos"
"Não queremos perder, nem deveríamos perder: saúde, pessoas, dignidade, posição ou confiança.Mas perder ou ganhar faz parte do processo de humanização" ( Lya Luft )
Movimento da Realidade
Soaroir
5/5/09
versão II
dois albatrozes
uma saracura
dois albam
uma sem cura
desparafuso
remonto -
tudo
antes d'aurora.
.x.x.x.x.
Se dois albatrozes se albam
Ou uma saracura perde a cura –
Desaparafuso tudo, indago...
Antes que se rompa a aurora.
mote:"das coisas que não entendo"
5/5/09
versão II
dois albatrozes
uma saracura
dois albam
uma sem cura
desparafuso
remonto -
tudo
antes d'aurora.
.x.x.x.x.
Se dois albatrozes se albam
Ou uma saracura perde a cura –
Desaparafuso tudo, indago...
Antes que se rompa a aurora.
mote:"das coisas que não entendo"
segunda-feira, maio 04, 2009
De Mãe Pra Filho
by Soaroir
4/5/09
Ter você aqui é o meu maior contento
Semeadura que eu fiz sem qualquer medo -
Encoraja-me a colheitas atrevidas
Se assim não fosse, eu só colheria o vento.
...
mote: “Ter Você Aqui”
4/5/09
Ter você aqui é o meu maior contento
Semeadura que eu fiz sem qualquer medo -
Encoraja-me a colheitas atrevidas
Se assim não fosse, eu só colheria o vento.
...
mote: “Ter Você Aqui”
As "Mãe"
By Soaroir
3/5/09
Filho é tudo igual
..........diferente é a mãe...
Todos os bichos têm uma
Que não confunde o piá
Entre todos os bichos
Quando eles começam a gritar
Tô fraco, tô fraco
Piu, piu
Mu, mu
Au, au
Quac, quac
Miau, miau
Pôôôôô manhêêêê...
Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do texto: T1573611
3/5/09
Filho é tudo igual
..........diferente é a mãe...
Todos os bichos têm uma
Que não confunde o piá
Entre todos os bichos
Quando eles começam a gritar
Tô fraco, tô fraco
Piu, piu
Mu, mu
Au, au
Quac, quac
Miau, miau
Pôôôôô manhêêêê...
Fuiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 03/05/2009
Código do texto: T1573611
domingo, maio 03, 2009
Mahalilah - O Jogo do Espelho
ou (A vida em um espelho)
By Soaroir
3/5/09
fonte: http://www.mahalilah.org/
Tracei o Mahalilah num plano retangular
Depois de jogar os dados de subir e descer
Vi refletida a resposta que não fui perguntar
- O objetivo da vida é jogar - errar e renascer.
mote:"olhe para o espelho e ache os 7 erros"
By Soaroir
3/5/09
fonte: http://www.mahalilah.org/
Tracei o Mahalilah num plano retangular
Depois de jogar os dados de subir e descer
Vi refletida a resposta que não fui perguntar
- O objetivo da vida é jogar - errar e renascer.
mote:"olhe para o espelho e ache os 7 erros"
RECLAME
Soaroir
2/5/09
Comprove a sua cota de destruição da Terra
e concorra a uma passagem de ida para o espaço
mote:prevendo o caos da natureza
2/5/09
Comprove a sua cota de destruição da Terra
e concorra a uma passagem de ida para o espaço
mote:prevendo o caos da natureza
Aconchego
Do Algarve até ao Minho*
Soaroir 1/5/09
(para o mote do dia)
Como azeitona na empada
Carne moida mal refogada
Ou borbulhas de champagne
Contidas num cristal.
Aconchego é um arrumadinho
Entre os braços de um abraço
Comidinha de inverno
À luz de um gozo especial.
Mãos dadas pela eternidade
Um ao outro se levando
Como pela mão se leva um “niño”
Do Algarve ao Portal.
um dia eu continuo
* "do/ao" - pq atravessa
nota:
segundo o "Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa" de José Pedro Machado, algarve="topónimo que provém do árabe al-garb (e não "al-garbe"), significa oeste, poente, ocidente" , lém da região em Portugal.
Soaroir 1/5/09
(para o mote do dia)
Como azeitona na empada
Carne moida mal refogada
Ou borbulhas de champagne
Contidas num cristal.
Aconchego é um arrumadinho
Entre os braços de um abraço
Comidinha de inverno
À luz de um gozo especial.
Mãos dadas pela eternidade
Um ao outro se levando
Como pela mão se leva um “niño”
Do Algarve ao Portal.
um dia eu continuo
* "do/ao" - pq atravessa
nota:
segundo o "Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa" de José Pedro Machado, algarve="topónimo que provém do árabe al-garb (e não "al-garbe"), significa oeste, poente, ocidente" , lém da região em Portugal.
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