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domingo, dezembro 17, 2006

Mulher de Cafarnaum


Para este Natal
Eu queria
Fazer versos soltos,
Poesia
Por isso eleito Maria
Que já d’antes d’ Al Corão
Dês de antiga ramaria
Se não sai filho varão
Mulher é tudo Maria
O mundo está cheio delas
Há Maria em todo o lugar.
Umas com tristezas,
Outras com alegrias
Umas pra unir
Outras pra abjugar
Tem a Maria de benzer,
A de partejar,cozinhar
A livre, a em degredo
A faustuosa, ou arremedo.
Haverá sempre uma Maria
Disposta a nos zelar
Ou ainda nos xingar…,
Aquelas que perdem o pé,
Não chegam a lugar nenhum
Fingindo ser o que não é
Se acabam como Egum.
Mas, as Marias que dão certo?
Ah! Essas até têm seu mister
As outras nem chegam perto
Pois não as vêm como mulher!
Tem as Marias que cantam
As que nasceram para encenar
Há aquelas que encantam
E as que vieram para julgar
Há as que inspiram melodia
De Minas à Escócia,
Grécia á Bahia
Rimam mulher e Maria

Já houve grandes mulheres
E grandes muitas anãs
E sempre uma é Maria
De avós, mãe e irmãs.
Marias também são bruxas…
Têm muitos poderes mágicos
O que as confundem com puxas
E outros xingos mais tágicos.
Sendo elas a maioria
Vão se valendo da fantasia
Para vencer a tirania
Que a vida lhes expia
Enquanto enfrenta sua sina
A que sobrevive por teimosia
Embora tal sorte traquina
Nunca a torne heroína.
Quando o destino a contraria
Fica alga coralina
Incrustada em algum mar
Até quando a dor termina.
Marias!

Com Marias…
O que toda mulher tem em comum?
As forças d´alquiler
brotando em tempo murum
como filha, mãe e mulher
Confiam os seus à Deus
Com a determinada coragem
Da Maria de Cafarnaum
A nossa Santa Maria
À quem me ajoelho pra rezar
Nos templos,…abadias…
A mesma à quem aqui rogo:
Zelai pelas Marias!
Ass.:Maria

Soaroir Maria da Campos-27/03/05

Aos Meus Amigos Virtuais

Soaroir 2006

Enfeite de Soaroir






Lida

Em festa se apresenta a natureza
Engalana-se o céu de lindas cores
E os passarinhos cantam com destreza
Seu hino matinal as belas flores

Porque dezembro chegou... e com certeza
De nós todos banindo as grandes dores
Saberá afastar qualquer tristeza
Trazendo a todos sonhos sedutores...

E os amigos todos, entre si sorrindo
Constroem um Novo Ano muito lindo
Numa estrada sem fim, bela e florida

Dezembro, fraternizando, bem decerto
Viverão em um eterno céu aberto
Meus amigos virtuais desta lida!

Soaroir Maria de Campos
Dezembro/2006


(ps: não sei que espírito me ditou este soneto!)

An Angel

By Mihail Yurievich Lermontov (1814-41)
Para Wagner Andreatta



An angel flew across the midnight sky
And sang as he passed by;
The moon, the clouds, and all the heavenly throng
Received the holy song.

He sang of spirits blest, among the trees
Of Paradise at ease;
Of mighty God and all His wondrous ways
He sang with genuine praise.

Close in his arms a newborn soul he base
Towards the world of care;
And in that soul the music that he made,
Though wordless, ever stayed.

And with a strange desire all her days
She walked her worldly ways;
For dull the melodies of earth she found
After that heavenly sound.

From your mysterious friend of RL/MMIV

segunda-feira, dezembro 11, 2006

TEMPO DE CAIS



imagem Net

Vau

Conforme o tempo avança
lembro-me cada vez mais
do tempo quando eu criança
corria ao sol no cais.
Vau que inda hoje aliança
amigos, parentes e pais
outros de minha privança
liames de mesmos ais.
Soaroir

Lord's Prayer


As our Saviour Christ has commanded and taught us, we are bold to say:
Our Father
who art in heaven,
hallowed be thy name;
thy Kingdom come.
Thy will be done in earth
as it is in heaven.
Give us this day our daily bread.
And forgive us our trespasses,
as we forgive them
that trespass against us.
And lead us not into temptation,
but deliver us from evil. Amen.
Convent of the Pater Noster

sexta-feira, dezembro 08, 2006


Quebra Pedra



Dias, dias que fé não remove dor
Não supera a solidão da insolução
Não balda a realidade, enfeita
Tampouco ocupa os calhaus ou a rocha nua.
Ela se cala exata, escondida
Quando recai a receança crua
Sobre a ferida já tão bulida
Que nem o verbo pode expiar
No papel tal sobrecarga
Que a fé tanto embalou
Numa realidade não cabida
Na vida que sobejou.
Eis que emerge da profundez
A descrença nunca acarada
E num momento de sensatez
Vê-se a fé movendo nada.


Soaroir24/04/06

Publicado no Recanto das Letras em 23/07/2006
Código do texto: T200278

terça-feira, dezembro 05, 2006

Cirros de Natal

Por: Turra Ossau

As nuvens podem ser classificadas em cirros, estratos e cúmulos. Mas podem haver outras classificações. Certos “cientistas” em suas horas vagas costumam classificar as nuvens como um cachorro comendo um osso ou um arqueiro acertando uma bola.
Recentemente fui informado de uma nova classificação: Cirros de Natal.
Os cirros de Natal costumam aparecer apenas nos períodos compreendidos entre os meses de Novembro a Janeiro. Tem formatos cônicos com bases horizontais, e não importando de onde se olha, vê-se a mesma imagem.
Outra classificação dada às nuvens é do que elas podem ou não precipitar. Cúmulos precipitam as trovoadas de fim de tarde, enquanto cirros fazem aquela garoinha que não dá nem vontade de abrir o guarda-chuva. Em conjunto com os cúmulos, os cirros de Natal também precipitam. Precipitam o dia inteiro, principalmente à noite. Já perceberam o cheiro de chuva de cúmulo? Aquele cheiro meio metálico que assim que você percebe já vai correndo pegar o guarda-chuva e o colete salva-vidas. Já a precipitação de cirro de Natal provoca aquele cheiro, característico de fim de ano. Essa precipitação pode ser recolhida e destilada para fabricar-se uma essência que as lojas costumam passar nos embrulhos, pois os torna mais brilhantes e resistentes a rasgos.
Foi também cientificamente comprovado que essa precipitação de cirro de Natal causa uma vigoração nas coníferas pteridófitas, que acabam por absorver esta essência previamente dita. Ao receber essa precipitação, a conífera ganha a “habilidade” de sobreviver por até 3 (três) meses, e aumenta a sua área inferior, onde podem caber até umas 15 a 25 caixas de tamanho padrão, por exemplo.
E, finalmente, essa precipitação, ao entrar em contato com a água das hidrelétricas causa um aumento na produção de energia, voltada às famosas mini lâmpadas incandescentes, que por acaso, não sofrem curto com a precipitação de Natal.
Concluindo, este cirro que, em outras épocas do ano se concentra no Pólo Norte, ao se espalhar pelo globo terrestre traz ótimas energias, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

Copyright da imagem por Air and Space

sábado, dezembro 02, 2006

Coisas de Cotovia

Não Matarás

Versando a Paz



imagem google




Não matarás o inocente
Não matarás o feto
Não matarás o espermatozóide
Não matarás o desenganado
Não matarás a onça
Não matarás os rios
Não matarás os pais
Não matarás os filhos
Não matarás, Cícero
Não matarás, Santo Agostinho
Não matarás, São Thomas
Não matarás, De Grotius
Não matarás Direitos Humanos
Não matarás, liderança
Não matarás, religião
Não matarás Deus
Não matarás, bellum justum
jus in mundo PAX
est.


SOAROIR
23/8/2006

http://www.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=215607

sexta-feira, novembro 24, 2006

No Meio da Noite...



Acordo na madrugada...
Sento na cama, assustada...
Sei que foi apenas um sonho,
Mas nele você não estava lá...
Saio à sua procura numa busca insana,
Meu coração, aos pulos, quer te encontrar
E custe o que custar, preciso te abraçar...
Perco o sono, olhando para você,
Seu sono tranquilo me angustia,
Pois fico dividida entre deixá-lo ressonar,
Ou te acordar para em meus braços apertar.
Fico pensando no que me levou a temer,
E chego à conclusão mais simples,
De que é a insegurança natural de quem quer
Manter um amor perfeito, sem mácula, puro,
E esquece que somos todos falíveis e frágeis,
Mesmo você, ainda que sob o manto do poder
Que longe está de ser absoluto e pleno do ser...
Minha razão me pede para aceitar
A verdade que se apresenta, inconteste,
Minha emoção me pede para permitir,
Que o sonho e a fantasia sejam ainda latentes...
Mas não é possível mais protelar,
E o amor precisa amadurecer e imperar,
Sei que ele é verdadeiro, de outros tempos,
E sobreviveu às eras de separação...
Agora, quer ser pleno, ele bem o merece,
E será fácil permití-lo, deixá-lo nos guiar
Pelos caminhos iluminados que acompanham
Àqueles que aprenderam a amar...
E nesse amor não há espaço nem lugar,
Para sentimentos que possam tentar falsear,
O que há muito tempo escrito já está...
E está escrito que juntos havemos de ficar.

(20/11/2006 - Pensando em você)

Akasha De Lioncourt
Publicado no Recanto das Letras em 20/11/2006
Código do texto: T296137

Prato Especial

O Caminho do Sol



Os oito Sabbats


A Roda do Ano - representa a sincronização da nossa energia com as Estações do Ano; ela descreve o caminho do sol durante o ano, mostra as várias fases do Deus: nascimento, crescimento, união com a Deusa, declínio e morte. Para algumas tradições da Wicca, o ano se inicia no solstício de inverno. (Yule - 21 de Dezembro hemifério Norte). Outras consideram a noite de 31 de Outubro como início do ano; no dia das Bruxas, ou dia de Samhain, que significa "sem sol", referindo-se ao tempo de inverno.

domingo, novembro 12, 2006

FREE HUGS - Give someone a hug

Started by Juan Mann
Sometimes, a hug is all what we need. Free hugs is a real life controversial story of Juan Mann, A man whos sole mission was to reach out and hug a stranger to brighten up their lives.In this age of social disconnectivity and lack of human contact, the effects of the Free Hugs campaign became phenomenal.As this symbol of human hope spread accross the city, police and officials ordered the Free Hugs campaign BANNED. What we then witness is the true spirit of humanity come together in what can only be described as awe inspiring.In the Spirit of the free hugs campaign, PASS THIS TO A FRIEND and HUG A STRANGER! After all, If you can reach just one person...
Please let me note something. I, Richard, created this site to dedicate it to the idea of free hugs. I don't know Juan Mann, but I too was touched by this video. Please continue to support this idea.You can e-mail me at richard.aday+freehugs@gmail.com to tell me what you think.Thanks,Richard and
soaroir@yahoo.com.br



sexta-feira, novembro 10, 2006



Sonho colorido sempre
Embora as cores que sonho,
Na maioria me ofusquem...

Os direitos de sonhar nesta ordem pertencem a esta bruxa.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Versos Banais



Eu poderia dizer que você é linda
Mas você me lembraria
Que outros já disseram isto

Muitas ,muitas vezes
E você nunca se importou
Com estas palavras

Então eu falo das flores
Pois sei que uma flor
Me levará até o seu coração!

Carlos Assis

sábado, outubro 28, 2006

SOMOS RESPONSÁVEIS

"Let's participate in making
the world a better place
instead of let others
determine civilization's fate".

sexta-feira, outubro 27, 2006

CONTA-CORRENTE



Na escrituração da vida


o amor doa tudo que tem.


De juros a dividendos


espera sequer um vintém.

De: Soaroir Maria de Campos

quinta-feira, outubro 26, 2006

Orfandade


© de Soaroir Maria de Campos – Set.24 2006
OЯFANDADE
O desacompanhado se entristece
isolado almejando no ermo
reencontrar humanidade.
O desamparado delira ainda ser seguido.
O órfão soluça baixinho por idéias
e desprotegido a Deus roga calor.
Os velhos solitários estancam impotentes,
desorientados como abelhal sem rainha
tombam dementes de asas carentes
sem mais na vida receber o mel das gentes.
Nos corações que espaço reste
para enternecimento e amparo
às solidões que o mundo veste.

Coração de Poeta


Coração de Poeta
às vezes bobo
noutras teimoso
se mete-se a atleta
acaba no banco de reserva
tempo em que se aquieta
pra enroupar o que lhe enerva
não se emenda o coitado
repete, faz tudo de novo
recomeça cantando pro sol
depois poetando pras flores
vai de rolinha a rouxinol
platéia de insanos supores.
munido de lira e harpa
volta o tolo e puro bardo
retoma sua dita escarpa
sem compaixão ou retardo.

© de Soaroir Maria de Campos – 25/10/06

DRUGS & FROGS


EU BEBO SIM, MAS TÔ PARANDO
TEM SAPO BEBENDO E PERERECANDO
EU FUMO SIM E ESTOU FEDENDO
TEM SAPO QUE NÃO FUMA E ESTÁ CHEIRANDO
SOU SAPO SIM, MAS TÔ PENSANDO
TEM GENTE QUE NÃO PENSA E ESTÁ MORRENDO
.
Bruxa Onilda da Ghália – Out. 2006

quarta-feira, outubro 25, 2006

Halloween

31 de Outubro - Dia Das Bruxas

Origem
Trick or Treat
Em alguns paises…
Lenda da Alma penada
As Abóboras



Halloween ou Dia das Bruxas é uma festa típica da Inglaterra, Estados Unidos e Canadá que acontece tradicionalmente todos os anos, no dia 31 de outubro.
À noite, crianças e adolescentes, vestidos com fantasias de fantasmas, bruxas, múmias, drácula, duendes, gnomos, entre outras criaturas, e carregando abóboras iluminadas com velas, praticam o mesmo ritual: bater de porta em porta, pedindo doces aos moradores.
Aqui, a festa já entrou para o calendário, sendo promovida, principalmente, pelos cursos de língua inglesa.
O Halloween foi criado pelo povo celta, que viveu nas Ilhas Britânicas cinco séculos antes de Cristo. Eles inventaram a festa para marcar o fim oficial do verão, o início do ano novo, o término da última colheita, a renovação das leis, retorno dos rebanhos e armazenamento das provisões para o inverno.
A festa tinha vários nomes como Samhain, Samhein, La Samon e Festa do Sol. Mas o que prevaleceu foi Halloween, adaptada de "All Hallows Eve", que significa véspera do Dia de Todos os Santos, comemorado em 1o de novembro.
Para o povo druída, Samhain marcava o fim do verão com direito a um festival em sua homenagem, conhecido como Festival Druida de Samhain, comemorado em 31 de outubro.
Segundo a lenda, as almas dos que morreram ao longo do ano voltavam para tomar os corpos dos vivos no ano que se iniciaria. Um dos rituais mais marcantes da festa eram as fogueiras acesas nas casas durante as comemorações. Os vivos que não queriam ser possuídos apagavam o fogo para que o local parecesse ser frio e indesejado, além de se vestirem com fantasias de criaturas assustadoras e desfilarem na vizinhança para afugentar os espíritos que vagavam
Originária da Irlanda, a frase traduzida significa "travessuras ou gostosuras" e é falada pelas crianças e jovens no momento em que pedem doces na vizinhança.
Quem for solicitado, deve separar as gostosuras numa sacolinha, caso contrário uma travessura pode estar por vir. Ou seja, dê um treat para não ganhar um trick.
Nos Estados Unidos, também é comum não só a troca de doces e guloseimas como de presentes entre os amigos na noite de Halloween.
Na Irlanda, as crianças também iam de casa em casa pedindo alimentos para comemorar a noite de Halloween, sempre em nome da deusa Muck Olla. Tradição que se repete na Inglaterra, Estados Unidos e Canadá, sendo até hoje festejada nestes e em outros países.
O Dia das Bruxas é uma festa alegre e divertida que conta também com a participação dos adultos. Eles enfeitam casas, lojas, escritórios e ruas com cores (preto, lilás e roxo) e temas (fantasmas, múmias, caveiras, bruxas, abóboras, gato preto, caixões, drácula, duendes, gnomos) que lembram assombração.
Quando foram introduzidas nas cidades norte-americanas, as brincadeiras do Halloween eram consideradas violentas. Jovens quebravam janelas e cercas das fazendas, causando prejuízos aos proprietários. Com o passar dos anos, a festa passou a ser comemorada de modo saudável, sem episódios de violência.
No Brasil, a noite de Halloween é lembrada já na segunda quinzena do mês de outubro pelos cursos de inglês, bares, restaurantes e boates que, geralmente, promovem festas e happy-hours para homenagear a data.
Além da bruxas e do gato preto, outro símbolo muito comum nas festas de Halloween é Jack O'Lantern, personagem de origem céltica, representado por uma abóbora com um rosto esculpido e uma vela iluminando seu interior.
Uma lenda irlandesa diz que num certo dia 31 de outubro, um homem alcóolatra e agressivo chamado Jack bebeu demais e o Diabo descera à Terra para levar sua alma. Jack, então, pede a ele para deixá-lo viver, além de mais um copo. O Diabo cede mas Jack não tem dinheiro para pagar e implora para que ele se transforme em moeda. O Diabo concorda e minutos depois, Jack vê a moeda, guardando-a em sua carteira. Só que o fecho tem o formato de uma cruz, fazendo com que o Diabo suplique para sair. Jack, então, resolve propor um trato: libertar o Diabo e ficar vivo por mais um ano. O Diabo não tem como não aceitar e concede o pedido a Jack, que resolve mudar seus hábitos, passando a ser menos violento com sua família.
No ano seguinte, exatamente no dia 31 de outubro, o Diabo volta e reclama por sua alma. Jack o convence a pegar uma maçã numa árvore próxima e sem que ele perceba, risca uma cruz no tronco com um canivete. O Diabo foge e promete só retornar dez anos depois. Mas Jack não aceita e diz que só irá libertá-lo se ele nunca mais aparecer. O Diabo concorda mais uma vez.
Um ano se passa e Jack morre. Ao entrar no céu, é barrado, tendo que se dirigir ao inferno, onde sua entrada não é permitida pelo Diabo. Mesmo assim, ele fica com pena da alma de Jack e lhe oferece um pedaço de carvão que ele usa para iluminar um nabo esculpido em forma de lanterna. Ela vai iluminar os caminhos do espírito de Jack. Daí o nome Jack O'Lantern, uma alma errante vagando pelo mundo dos vivos.
Conta a lenda que na festa de Samhain, as fogueiras das casas eram acesas a partir das brasas de uma fogueira sagrada. Para levar a brasa, os moradores usavam um nabo como se fosse um lampião. Daí, os irlandeses, assim como Jack, passaram a esculpir nabos e também beterrabas e usá-los como lanternas ou lampiões.
Quando emigraram para a América, não encontraram nabos e beterrabas em grande quantidade, tendo que trocar por abóboras. Desde então, fazem parte da decoração nas noites de Halloween. Elas também representam as almas dos mortos, segundo a lenda de Samhain.
Fonte IBGE Teen

sábado, outubro 21, 2006

SOLIDÃO


A solidão torna-nos mais duros em relação a nós e mais brandos em relação aos outros.
-Nietzche

A solidão está no âmago do autoconhecimento, porque é quando estamos sós que aprendemos a distinguir o verdadeiro do falso, o trivial do importante, o necessário do urgente, o precisar do querer.

Solidão é...

© de Soaroir Maria de Campos
I
da proa ver a água passando
olhar fixo no mar
sem os lados e horizonte enxergar



II
ouvir o eco do próprio espaço
sentir de dentro o ermo aroma
despovoado pensamento
no afastado retiro do acanhamento



III
solidão, tem emprego, ocupação
sem valia pra expectativa
assegura o nada a cada levante do sol
faz pressão no estômago afetivo
dá a certeza de se estar vivo



IV
desencontrados momentos
de pequenos/perdidos goles sorvidos
esteios de afinidades fingidos
irrevogáveis minutos dormitados
no tempo acordado
presentes passados



V
não ter festas ou domingos
mesas redondas
almoços quadrados
nos vinhos revelados
os vidros quebrados



VI
a falta de corpos se rindo
amores partindo
cartas chegando
flores se abrindo



VII
caldeirão do inferno
blefe dos deuses
bridge da alma
sinuca de bico



VIII
a vontade vomitada
na gente desconstruída
que a vida vem dar lambida





<><>
SOLIDÃO É...
pernas de outroras danças
nos braços da estiagem
cabeça acossando lembranças
coração negando paragem.
LONELINESS IS...

dancing legs in days of yore
in arms of the drought age
head memories wildly chasing
heart neglecting stoppage.






X
sonhos e perspectivas
planos de melhor vida
errônea interpretação
esperança descabida.



XI
não se estar sozinho
tampouco não ter amor
mas por falta de um espaço
ver seu mundo em desalinho.



XII

ficar sem gasolina no deserto
perder o último trem
descobrir-se não tão esperto
razão de levarem seu bem



XIII
saudade da ejaculação precoce
dos cabelos em profusão
de suados corpos no leito
com certeza que desovarão



XIV
sofrer estupro sem desforro
engravidar sem querer
não ter a quem pedir socorro
ter que abortar sem poder.



XV
perder a luz da ilusão
sentir a dor da lucidez
descobrir a vida sem pretéritos
e o futuro sem presente.



XVI
quedar a força no último instante
não ver o capítulo derradeiro
não fazer parte da história
só por falta de dinheiro



XVII
não ter mais emprego
do INSS depender
de ninguém mais ter suporte
nem na hora de morrer.



XVIII
depois de uma vida trabalhar
não ter como se manter
alimentar-se de esmolas
se a pátria lhe conceder



XIX
bela cantada opereta
no quarto de uma pensão
de paredes envelhecidas
para um surdo coração



XX
não só tristeza
desgosto ou viuvidade
depois dos filhos criados
pode dedicar-se à bondade.



XXI
para não guerreiros
que só vivem de passados
nem agradecem os celeiros
por Deus sempre abençoados.



XXII
na comiseração ver razão
mais longe não enxergar
pra rima e métrica de união
o Verbo pode harmonizar.



SOLIDÃO É...
Não encontrar solução
ver o mundo se esvaindo
nas beiradas da ilusão


Coisa tão estranha...
comum a todo o mundo
fica cravada na entranha.
Ficar sozinho
não ter por quem chamar
quando no meio do caminho
tal visão vem assombrar.
Ficar doente de paixão
ver as lágrimas se derramar
por não mais ter a quem amar.
Ver partir as crias
sentir o leite secando
o mel açucarando
e o peito se enrugando.
Não ter mais disciplina
não precisar de convenção
não encontrar regozijo

Estar incompleto
faltar um complemento
(Tucalipe – 16)
Querer socorrer
a quem mais precisa
e se surpreender
com as leis pra obstar
lembrar da última cerveja
correr pra degustar
e ficar no ora veja.
Olhar a lua cheia
e saber que irá minguar.
É uma tristeza
dá angustia, a gente sente
muito desamparada, desprezada.
(Vera Marques - 67)
Amargura da vida
viver só, sem um carinho
sem um ombro amigo
(Suely Rosa - 72)
Raiz quadrada da tristeza
soma da melancolia
grito de lamento
mesmo com companhia.

quinta-feira, outubro 19, 2006

NOITE



Nos braços da lua nova
cheia na paz descansou
a noite depois do dia
que o sol se alevantou.

Preparando as Letras


Mova seu dedo indicador sobre a tela de seu computador para receber as energies inspiradoras. Diga: "Grant this desired wish to me, with your power and your love, let it be three times three! By the powers of air, fire, water and earth, I release this spell. I ask the Goddess for help this day. With harm to none, this spell be done."
Os caminhos da paz e e autosuficência poética estão ativados para você neste blog. 24 horas de todos os dias você estará carregando as energias deste feitiço em todo o universo literário. Todos os poetas desejam ver suas inspirações impressas aqui.
(Ass.: Buxa Onilda da Galia- heterônimo de Soaroir)