(Indriso I)
© Soaroir Maria de Campos
Março, 30/08
Mas eu vou curtindo ela
Não me prendo a amarguras
Ou quaisquer coisas pequenas.
Viver, pra mim não é problema,
Tampouco as tristes lembranças.
Penso assim desde menina.
É a vida quem me leva.
Eu cada vez mais vou com ela.
Mote por: Victoria Magna "A vida é curta demais para ser pequena"
(Benjamin Disraeli
domingo, março 30, 2008
sábado, março 29, 2008
La Donna è Mobile
Os Mudamentos
Por Soaroir Maria de Campos
29/3/08
Eu me disfarço, camuflo os brancos
Preencho com pó os compactos vincos
Encho a cara, esfumaço os olhos
Ajusto o salto, os óculos a cintura
Renegocio com a beleza do cio
Olho no decote os seios, que feios!
Mataram fomes, mas estão vivos.
Troquei a pele, sobraram escamas
Não quero ver meus pés no barro
Cobertos pela barriga estriada
Que gerou, se na das pernas,
Não marcaria, nem parir iriam.
Apago a luz, e me cubro de certezas
De que ainda não é o fim.
Realço um discurso melhorado
E assim, eu me aceito
Moços... não...
Não há melhor idade!
Para o mote: "O que mudou? Ou mudamos?"
(Este foi realmente on-line - de improviso) Vai saber o q acontece em cabeça de poeta ...
Mudança de planos
Soaroir Maria de Campos
29/03/08
Atleta entre espermas atravessa
Nadando - águas muito profundas
Adversário dos que estão abaixo
Desafiado pelos que estão acima.
Burlado em meio à competição
Se perde de tudo – fica com nada
Perde até o rito da chegada
À qual não cabe nenhum recurso.
mote por Vilma: pelo centenario de morte de
Machado de Assis "O que mudou? Ou mudamos?"
Por Soaroir Maria de Campos
29/3/08
Eu me disfarço, camuflo os brancos
Preencho com pó os compactos vincos
Encho a cara, esfumaço os olhos
Ajusto o salto, os óculos a cintura
Renegocio com a beleza do cio
Olho no decote os seios, que feios!
Mataram fomes, mas estão vivos.
Troquei a pele, sobraram escamas
Não quero ver meus pés no barro
Cobertos pela barriga estriada
Que gerou, se na das pernas,
Não marcaria, nem parir iriam.
Apago a luz, e me cubro de certezas
De que ainda não é o fim.
Realço um discurso melhorado
E assim, eu me aceito
Moços... não...
Não há melhor idade!
Para o mote: "O que mudou? Ou mudamos?"
(Este foi realmente on-line - de improviso) Vai saber o q acontece em cabeça de poeta ...
Mudança de planos
Soaroir Maria de Campos
29/03/08
Atleta entre espermas atravessa
Nadando - águas muito profundas
Adversário dos que estão abaixo
Desafiado pelos que estão acima.
Burlado em meio à competição
Se perde de tudo – fica com nada
Perde até o rito da chegada
À qual não cabe nenhum recurso.
mote por Vilma: pelo centenario de morte de
Machado de Assis "O que mudou? Ou mudamos?"
sexta-feira, março 28, 2008
Tempo de Amor
Folhetim Lilás
© Soaroir 28/03/08
“é imperioso que me venhas!
tu és minha e teu eu sou...”
roxeadas noites de ansiedade.
mistério de quartos mornos,
sedas e almofadas,
abatjours, luzes lilazes
velados desejos;
do pecado a prova do mistério...
até a última página do folhetim
e o gozo perdido no sidério!
Mote: por Lorenzo Giuliano Ferrari "Tempo de amor"
© Soaroir 28/03/08
“é imperioso que me venhas!
tu és minha e teu eu sou...”
roxeadas noites de ansiedade.
mistério de quartos mornos,
sedas e almofadas,
abatjours, luzes lilazes
velados desejos;
do pecado a prova do mistério...
até a última página do folhetim
e o gozo perdido no sidério!
Mote: por Lorenzo Giuliano Ferrari "Tempo de amor"
quinta-feira, março 27, 2008
Entre Urzais
© Soaroir 27/03/08
In Recanto das Letras
Taludes encharcados e umbrosos
Repouso de um destino versejado
Entre urzais cantantes dedicados
Sonorosos amieiros dão a vida.
Alheia ao fado de cada um,
Rosas, sargasos ou carquejas,
Segue a sombra dos salgueiros
Indiferente às urzes das encostas.
Mote: "Segue o teu destino.
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas,
O resto é a sombra
De arvores alheias."
Fernando Pessoa
In Recanto das Letras
Taludes encharcados e umbrosos
Repouso de um destino versejado
Entre urzais cantantes dedicados
Sonorosos amieiros dão a vida.
Alheia ao fado de cada um,
Rosas, sargasos ou carquejas,
Segue a sombra dos salgueiros
Indiferente às urzes das encostas.
Mote: "Segue o teu destino.
Rega as tuas plantas,
Ama as tuas rosas,
O resto é a sombra
De arvores alheias."
Fernando Pessoa
quarta-feira, março 26, 2008
A Cadência da Ausência
© Soaroir
Março 26, 2008 - 10:05
Pelos descaminhos que corri
Foi que vim a caminhar
Tua ausência foi ferida
Que eu aprendi a curar.
Nos desalinhos que me cobri
Nem tudo foi sempre ruim
Só as trilhas da tua ausência
Traziam amuos do fim.
Aprendi afinal a cavalgar
Pelos próprios prados de mim
Ainda que haja uma ausência
A tua não é mais (meu) chupim.
Mote do dia "ausência"
Março 26, 2008 - 10:05
Pelos descaminhos que corri
Foi que vim a caminhar
Tua ausência foi ferida
Que eu aprendi a curar.
Nos desalinhos que me cobri
Nem tudo foi sempre ruim
Só as trilhas da tua ausência
Traziam amuos do fim.
Aprendi afinal a cavalgar
Pelos próprios prados de mim
Ainda que haja uma ausência
A tua não é mais (meu) chupim.
Mote do dia "ausência"
terça-feira, março 25, 2008
A Essência de Hamamelis
© Soaroir Maria de Campos
25/03/08
Em sua cegueira o mundo era trapo
Salpicado de farelos pra descarte
Migalhas de encantados invernos
Varridos com vassouras do outono.
Revolvidas as estações amontoadas
Germinou a semente adormecida
Floresceu na primavera tateada
A essência até então desconhecida.
Mote por Sunny Lóra "A planta"
Estímulo nunca é demais.
"Destes vidas ás estações. Talvez seja essa função de quem escreve. Criar corações onde não há. Construir sentimentos onde apenas vento parecia existir. Fazer a vid anascer onde só encontra-se a morte ou o vazio. Bom, vim entregar teu pedido da oferta do dia. Cria as tuas palavras fortes, dê vida a estas letras que te imploram por sair de tua mente. Dê vida a essas tuas insólitas palavras que te açoitam a alma e pertubam o espírito. Crave no papel branco a dor que sente na carne e a melancolia que castiga-te a mente quando não escreve. Faça dançar com tua música as letras de teus versos. Meu ousado estímulo, msmo sabendo que não necessitas.
Enviado por Gilberto G em 27/03/2008 10:07
para o texto: A Essência de Hamamelis (T915854)"
25/03/08
Em sua cegueira o mundo era trapo
Salpicado de farelos pra descarte
Migalhas de encantados invernos
Varridos com vassouras do outono.
Revolvidas as estações amontoadas
Germinou a semente adormecida
Floresceu na primavera tateada
A essência até então desconhecida.
Mote por Sunny Lóra "A planta"
Estímulo nunca é demais.
"Destes vidas ás estações. Talvez seja essa função de quem escreve. Criar corações onde não há. Construir sentimentos onde apenas vento parecia existir. Fazer a vid anascer onde só encontra-se a morte ou o vazio. Bom, vim entregar teu pedido da oferta do dia. Cria as tuas palavras fortes, dê vida a estas letras que te imploram por sair de tua mente. Dê vida a essas tuas insólitas palavras que te açoitam a alma e pertubam o espírito. Crave no papel branco a dor que sente na carne e a melancolia que castiga-te a mente quando não escreve. Faça dançar com tua música as letras de teus versos. Meu ousado estímulo, msmo sabendo que não necessitas.
Enviado por Gilberto G em 27/03/2008 10:07
para o texto: A Essência de Hamamelis (T915854)"
Caftina
De Repente....
Soaroir 24/3/08
No hall da fama já faz parte
Todo o tipo de porcaria
Mas essa foi um desplante
Que vai além da grosseria
De repente na vitrina
Celebridade de embuste
Dita dona caftina
Como brasileira iluestre?!
Mote de 24/03/08 por Soaroir: "De repente"
Soaroir 24/3/08
No hall da fama já faz parte
Todo o tipo de porcaria
Mas essa foi um desplante
Que vai além da grosseria
De repente na vitrina
Celebridade de embuste
Dita dona caftina
Como brasileira iluestre?!
Mote de 24/03/08 por Soaroir: "De repente"
segunda-feira, março 24, 2008
Contrabaixo, me dá um Dó...
- O céu é o limite -
Por Soaroir 23/03/08
Bloody sundays
Inflamadas Jihads
Camufladas coprolalias
Outer space
Extra-atmosphérique
Sideral asfixia
Claustrofobia
Mala pacote
Saco embornal
Gravita jornada
Chegada partida
Paddocks bordados...
All aboard!
Mote do dia por Tetita: "o ceu é o limite"
Por Soaroir 23/03/08
Bloody sundays
Inflamadas Jihads
Camufladas coprolalias
Outer space
Extra-atmosphérique
Sideral asfixia
Claustrofobia
Mala pacote
Saco embornal
Gravita jornada
Chegada partida
Paddocks bordados...
All aboard!
Mote do dia por Tetita: "o ceu é o limite"
sábado, março 22, 2008
Dia Mundial da Água
imagem:geocities
Sem água
não vou me adaptar
Por Soaroir 22/03/08 9:40
Não vou me adaptar viver
Com a água que sai dos esgotos
Tratadas para gente beber.
Nunca vou me acostumar
A usar utensílios descartáveis
Por falta de água pra arear.
Mesmo se o povo migrar
Para a escassez que se avizinha
Nada vai adiantar.
Esse líquido vai faltar.
Eu não vou me adaptar
Sem água pra beber e
Nem pra me lavar.
Mote do dia por Soaroir Maria de Campos "Não vou me adaptar"
Nando Reis e Arnaldo Antunes.
sexta-feira, março 21, 2008
O meu segredo
Por Soaroir 21/03/08 12:25h
A minha sepultura não vai suportar
Choros, flores murchas, velas ao vento
Içadas pra despedidas de quem
Sequer estará por lá.
Não estarei lá
Como grão em mutação
Estocada em moinhos e entre mós
Eu nao estarei lá
Serei clarão na noite escura que sorri
Estrela de neve no dia frio de qualquer lugar
Na minha sepultura eu não estarei lá,
Pois não morri
Só cessei um comportar.
Mote por Gabriel Rubinger Betti:
"Morte, que talvez seja o segredo dessa vida!"
A minha sepultura não vai suportar
Choros, flores murchas, velas ao vento
Içadas pra despedidas de quem
Sequer estará por lá.
Não estarei lá
Como grão em mutação
Estocada em moinhos e entre mós
Eu nao estarei lá
Serei clarão na noite escura que sorri
Estrela de neve no dia frio de qualquer lugar
Na minha sepultura eu não estarei lá,
Pois não morri
Só cessei um comportar.
Mote por Gabriel Rubinger Betti:
"Morte, que talvez seja o segredo dessa vida!"
quinta-feira, março 20, 2008
A Lagartixa Bixa
(metapoesia)
By: Soaroir Maria de Campos
20/03/08
Como qualquer poeta
Não a entende ninguém
Sua pele é delicada
E o coração também.
Vai subindo pela vida
A seus insetos caçar
Sabe a hora de correr
E também a de pensar.
Sua cor é diferente
De um vermelho grená
É arisca a qualquer um
Que tente lhe pear.
Sempre anda solitária
E mostra nenhum afeto
É preciso muita coisa
Para ela cair do teto.
E eu em minha lagarteira
Que não abriga ninguém
Tenho poesia pra sentir
A das lagartixas também.
Mote do dia por LuciAne: "Já que se há de escrever, que
pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas"
Clarice Lispector
By: Soaroir Maria de Campos
20/03/08
imagem google
Como qualquer poeta
Não a entende ninguém
Sua pele é delicada
E o coração também.
Vai subindo pela vida
A seus insetos caçar
Sabe a hora de correr
E também a de pensar.
Sua cor é diferente
De um vermelho grená
É arisca a qualquer um
Que tente lhe pear.
Sempre anda solitária
E mostra nenhum afeto
É preciso muita coisa
Para ela cair do teto.
E eu em minha lagarteira
Que não abriga ninguém
Tenho poesia pra sentir
A das lagartixas também.
Mote do dia por LuciAne: "Já que se há de escrever, que
pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas"
Clarice Lispector
quarta-feira, março 19, 2008
No Dia de São José
Nem todo Zé é santo
By: Soaroir 19/03/08
Abreviando o nome José,
Infinito são os Zés.
Em Portugal ele é pinto,
Mas também tem Saramago.
No Brasil é tanto José,
Veja a lista que eu trago
Com todo o tipo de Zé:
Tem o Zé Nêumanne Pinto, Zé Ramalho,
Zé Kéti, Zé gotinha, Zé buscapé
Zé pretinho e sua banda, Zé povinho e Zé Dirceu;
O da Zilda, o do boteco, e o da padaria;
O dos frangos e os ruelas;
Zé ninguém, Zé Pereira, Zé mané, Zé colméia;
Zé Pilintra, Zé do povo, Zé Maria, e Tom Zé,
Além dos Maria José.
Isso sem falar do José anão
Lá de uma vila em Aracaju – SE
Que o "Balanço" do Geraldo
Trouxe à luz pra quem quiser
Ver que neste mundo cheio de Zé
Há alguns com muita eira,
E outros tantos, bagaceira,
Pedindo ao governo atenção
Para aqueles Zés anãos.
Mote: "Hoje é dia de São José. Vamos poetar a algum José
que conhecemos ou a qualquer José." Sugestão de Denise de Souza Servegnini
By: Soaroir 19/03/08
Abreviando o nome José,
Infinito são os Zés.
Em Portugal ele é pinto,
Mas também tem Saramago.
No Brasil é tanto José,
Veja a lista que eu trago
Com todo o tipo de Zé:
Tem o Zé Nêumanne Pinto, Zé Ramalho,
Zé Kéti, Zé gotinha, Zé buscapé
Zé pretinho e sua banda, Zé povinho e Zé Dirceu;
O da Zilda, o do boteco, e o da padaria;
O dos frangos e os ruelas;
Zé ninguém, Zé Pereira, Zé mané, Zé colméia;
Zé Pilintra, Zé do povo, Zé Maria, e Tom Zé,
Além dos Maria José.
Isso sem falar do José anão
Lá de uma vila em Aracaju – SE
Que o "Balanço" do Geraldo
Trouxe à luz pra quem quiser
Ver que neste mundo cheio de Zé
Há alguns com muita eira,
E outros tantos, bagaceira,
Pedindo ao governo atenção
Para aqueles Zés anãos.
Mote: "Hoje é dia de São José. Vamos poetar a algum José
que conhecemos ou a qualquer José." Sugestão de Denise de Souza Servegnini
terça-feira, março 18, 2008
Por esta Luz que me Alumia
By: Soaroir Maria de Campos
18/03/08
O que sai de mim não tem censura
Sai porque não seguro nem
Interrogo a vizinhança quanto às
Guitas que firmam os meus corpetes
Posturando-me distante da multidão em si
Etiquetada por marcas que eu não consumo.
O que sai de mim é descoberta
Falta de grinaldas entre os véus que
Eu não vesti.
O que sai de mim sou eu
Que sempre volta.
Mote do dia: "A luz que acende o meu olhar" Por Kate Weiss
18/03/08
O que sai de mim não tem censura
Sai porque não seguro nem
Interrogo a vizinhança quanto às
Guitas que firmam os meus corpetes
Posturando-me distante da multidão em si
Etiquetada por marcas que eu não consumo.
O que sai de mim é descoberta
Falta de grinaldas entre os véus que
Eu não vesti.
O que sai de mim sou eu
Que sempre volta.
Mote do dia: "A luz que acende o meu olhar" Por Kate Weiss
segunda-feira, março 17, 2008
Poesia Morta
De: Amargo
Publicação autorizada pelo autor
Quando morre um poema na gaveta,
A caneta em seu luto o choro estanca,
Quase arranca uma flor da tinta preta,
Faz careta ao que é resto pela banca.
E esta folha sepulta os idos versos,
Já dispersos na terra que é pagã.
Faz-se vã quem carpida por perversos,
Tão diversos na inútil mente sã.
O poema intocado morreu casto,
Pois no vasto que existe em teu olhar,
Trás o mar que em meu sonho não arrasto,
Tão nefasto que ao menos vens velar
Quem sem ar sucumbiu-se sem ser lido,
Consumido sem nunca ter nascido.
Publicação autorizada pelo autor
Quando morre um poema na gaveta,
A caneta em seu luto o choro estanca,
Quase arranca uma flor da tinta preta,
Faz careta ao que é resto pela banca.
E esta folha sepulta os idos versos,
Já dispersos na terra que é pagã.
Faz-se vã quem carpida por perversos,
Tão diversos na inútil mente sã.
O poema intocado morreu casto,
Pois no vasto que existe em teu olhar,
Trás o mar que em meu sonho não arrasto,
Tão nefasto que ao menos vens velar
Quem sem ar sucumbiu-se sem ser lido,
Consumido sem nunca ter nascido.
domingo, março 16, 2008
Matryoshka
sexta-feira, março 14, 2008
A Reenarnação da Poesia
(Poesia para uma Pedra)
By: Soaroir Maria de Campos
Março 14/08
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
“Sou a poesia que nada deseja.
Perdida nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo compor a tua vida”.
Poesia on-line - Mote: "Homenagem ao Dia Nacional da Poesia"
por Lorenzo Giuliano Ferrari
By: Soaroir Maria de Campos
Março 14/08
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
“Sou a poesia que nada deseja.
Perdida nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo compor a tua vida”.
Poesia on-line - Mote: "Homenagem ao Dia Nacional da Poesia"
por Lorenzo Giuliano Ferrari
quinta-feira, março 13, 2008
PAZ & POESIA
Cheiro de bagre salpreso
By: Soaroir 13/0/08
Mar Morto - Imagem: Geocities
Hoje minhas emoções (se) parecem
Com essa poesia mal-ajambrada
Quisera fazer soneto decassílabo
Sáfico-heróico e com rima alternada
Mas que nada...
Só o que me vem de supetão
São sensações desordenadas
Como cheiro de bagre salpreso
De jaqueta nova de couro
De grama verde cortada
E de terra seca molhada
Não são versos, ainda que poesia
Hoje por certo é este o meu acaso
Quiçá de uma vida inteira!
Mote do dia: "eu gostaria de saber de emoções
que acontecem assim... "Ao acaso". Marcelo Bancalero
Mar Morto - Imagem: Geocities
Hoje minhas emoções (se) parecem
Com essa poesia mal-ajambrada
Quisera fazer soneto decassílabo
Sáfico-heróico e com rima alternada
Mas que nada...
Só o que me vem de supetão
São sensações desordenadas
Como cheiro de bagre salpreso
De jaqueta nova de couro
De grama verde cortada
E de terra seca molhada
Não são versos, ainda que poesia
Hoje por certo é este o meu acaso
Quiçá de uma vida inteira!
Mote do dia: "eu gostaria de saber de emoções
que acontecem assim... "Ao acaso". Marcelo Bancalero
quarta-feira, março 12, 2008
A força da Natureza
By: Soaroir - Março 12/08
Meu pé de laranja da terra
Num vaso, que beleza!
Enrama-se no outro andar.
Mote: "Só vendo que beleza"
Meu pé de laranja da terra
Num vaso, que beleza!
Enrama-se no outro andar.
Mote: "Só vendo que beleza"
terça-feira, março 11, 2008
“Humano, demasiado humano”
By Soaroir 11/03/08
Quando ainda acreditava na porfia
Fui em defesa do que um fardo ordena
Palavras e espaços eu não me media
Logrando razão mesmo que pequena.
Do caminhar inteiriçado daqueles dias
Do canto forte e corpo esguio de ema
Sobrou a certeza que eu não sabia
Que a rosa-dos-ventos sempre vale a pena.
Nada mudou o afinco que ainda me aflora
No caminho perfumado do saber possuído
Onde cada luta é uma nova aurora.
Mote do dia: “Estou fora de rumo?"
Quando ainda acreditava na porfia
Fui em defesa do que um fardo ordena
Palavras e espaços eu não me media
Logrando razão mesmo que pequena.
Do caminhar inteiriçado daqueles dias
Do canto forte e corpo esguio de ema
Sobrou a certeza que eu não sabia
Que a rosa-dos-ventos sempre vale a pena.
Nada mudou o afinco que ainda me aflora
No caminho perfumado do saber possuído
Onde cada luta é uma nova aurora.
Mote do dia: “Estou fora de rumo?"
segunda-feira, março 10, 2008
A Temperança
terça-feira, março 04, 2008
Se hoje eu fosse minha mãe
Para Soaroir
Por: TurraOssau 04/03/08
Homenagem
ao Dia Internacional da Mulher
Se hoje eu fosse minha mãe, seria minha Décima, pois nela baseei
meu crescimento.
Se hoje eu fosse minha mãe, me dedicaria ao que gosto, ainda
sendo maternal.
Se hoje eu fosse minha mãe, seria a minha Láquesis, pois na maior
parte, foi ela quem defini meus altos e baixos na Roda.
Se hoje eu fosse minha mãe, iria querer saber dos amigos e colegas
como seriam sendo suas mães.
Se hoje eu fosse minha mãe, iria dar todo o suporte para o meu
filho para que ele se bem suceda e saia de baixo da asa.
Se hoje eu fosse minha mãe, iria espalhar minha cultura nas mídias
atuais, para que novas gerações usufruam do que usufrui.
Se hoje eu fosse minha mãe, me orgulharia dos feitos, feitos e
ainda por fazer.
Se hoje eu fosse minha mãe, me acharia perfeita.
Porém não a sou, então só me resta aqui dizer:
Parabens mãe...
e Feliz Dia, Mulher!
Por: TurraOssau 04/03/08
Homenagem
ao Dia Internacional da Mulher
Se hoje eu fosse minha mãe, seria minha Décima, pois nela baseei
meu crescimento.
Se hoje eu fosse minha mãe, me dedicaria ao que gosto, ainda
sendo maternal.
Se hoje eu fosse minha mãe, seria a minha Láquesis, pois na maior
parte, foi ela quem defini meus altos e baixos na Roda.
Se hoje eu fosse minha mãe, iria querer saber dos amigos e colegas
como seriam sendo suas mães.
Se hoje eu fosse minha mãe, iria dar todo o suporte para o meu
filho para que ele se bem suceda e saia de baixo da asa.
Se hoje eu fosse minha mãe, iria espalhar minha cultura nas mídias
atuais, para que novas gerações usufruam do que usufrui.
Se hoje eu fosse minha mãe, me orgulharia dos feitos, feitos e
ainda por fazer.
Se hoje eu fosse minha mãe, me acharia perfeita.
Porém não a sou, então só me resta aqui dizer:
Parabens mãe...
e Feliz Dia, Mulher!
sábado, março 01, 2008
A magia dos cheiros
By: Soaroir 01/03/08
Parte o sistema
Repartindo límbicos
Sou lavanda
Às vezes bergamota
Vitiver escrevendo
Cansaço de alecrim.
Deste mundo sou parte
Com cheiros e catingas
Essências de gentes
Partindo todas de mim.
"A ESSÊNCIA"
Somos altos e baixos, gordos e magros, ricos e pobres, bons e ruins, feios e bonitos e outros estereótipos.
Mas, esquecemos sempre de enxergar em nós e nos outros, a essência. E é nela é que está o ser.
Parte o sistema
Repartindo límbicos
Sou lavanda
Às vezes bergamota
Vitiver escrevendo
Cansaço de alecrim.
Deste mundo sou parte
Com cheiros e catingas
Essências de gentes
Partindo todas de mim.
"A ESSÊNCIA"
Somos altos e baixos, gordos e magros, ricos e pobres, bons e ruins, feios e bonitos e outros estereótipos.
Mas, esquecemos sempre de enxergar em nós e nos outros, a essência. E é nela é que está o ser.
Assinar:
Postagens (Atom)