By: Soaroir Maria de Campos
20/03/08
imagem google
Como qualquer poeta
Não a entende ninguém
Sua pele é delicada
E o coração também.
Vai subindo pela vida
A seus insetos caçar
Sabe a hora de correr
E também a de pensar.
Sua cor é diferente
De um vermelho grená
É arisca a qualquer um
Que tente lhe pear.
Sempre anda solitária
E mostra nenhum afeto
É preciso muita coisa
Para ela cair do teto.
E eu em minha lagarteira
Que não abriga ninguém
Tenho poesia pra sentir
A das lagartixas também.
Mote do dia por LuciAne: "Já que se há de escrever, que
pelo menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas"
Clarice Lispector
Um comentário:
Interessante entendimento!
Valeu divulgar, Soaroir.
Abraço
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