© Lina Meirelles
Rio, 15.05.08
(publicação autorizada pela autora
para Pote de Poesias)
Em nome da liberdade
fugi para dentro de mim.
Aprisionei-me na solidão.
Sozinha, no meio da multidão,
renunciei ao que devia ser. Enfim,
mergulhei em busca da verdade.
Afastei-me da realidade.
Escolhi o caminho da exclusão,
para só, ser o que sou.
Anulei-me.
Ao ser absoluto, a decisão me levou.
Do meu próprio eu, livrei-me.
Sendo morta, então, o resto celebrei:
a beleza ilimitada da vida,
única, breve e intensa passagem.
Com muita coragem, na nulidade obtida,
achei a verdade.
E a isso eu chamei liberdade !
sexta-feira, maio 16, 2008
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