A Poesia Suspira por uma Bala
Soaroir 30/4/09
"Mesmice"
Literatura ligeira, poesias fragmentadas
“eus” que não se sustentam
em canções de lamentos
E o poeta...
arauto de alma enregelada
robô, sabotador de palavras
ditas que tantas vezes re-edita
medíocres pinturas de ícones.
A poesia suspira...
por uma bala e ressurgência
em uma performance mais notável.
..........xx..........
"Poética"
De Bandeira é a Poética
Que eu queria fosse minha
Embora parecendo antiética
Acoito o purismo linguístico
Já que poesia é estética.
"Eu Lírico"
Meu eu lírico não é (nada) comedido
Anda em busca do que é diferente
Tem lirismo como têm os loucos
Que só mesmo um outro louco entende:
... A Pedra
- Sou teu coração endurecido
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida.
Soaroir de Campos
(fragmentos de "Poesia para uma Pedra"
Mote: "POÉTICA, EU LÍRICO, TRANSCENDENTAL E MESMICE"
quinta-feira, abril 30, 2009
Macro Universo
by Soaroir
29/4/09
"Sexo Frágil" Poesia "on-line" do Recanto das Letras
...acho q assim fica melhor...:
no tocante a microcosmos, sim
o sexo da mulher é frágil, e como é!
no mais a mulher é macro.
bicho forte - no reino animallia
não há outro com veneno mais potente
força e garra de sobra
a preservar seus descendentes.
à parte, em seu cosmo próprio
espaço no qual é regente
do canil à jardinagem
da alcova ao quintal
até aos organismos da existência
a alçada da mulher é universal.
não se descuida de aniversários
e das unhas e dos cabelos
e do ginecologista e do dentista
e da saúde da prole e a do Planeta
e nem do vazamento do banheiro!
...
depois de fazer amor e poesias...
- x -
No tocante aos microorganismos sim
O sexo da mulher é frágil, e como é!
No mais mulher é macro.
É bicho forte - no reino animalia
Não há outro com veneno mais potente
Força e garra para preservar seus descendentes.
Tem seu próprio planeta onde domina
Do cachorro a jardinagem
Do leão do IR á conta corrente
Não se esquece dos aniversários
Do dentista, do ginecologista
Das unhas e dos cabelos
Do vazamento no banheiro...!
E nem da poesia nas horas vagas.
-x-
[...]
somos também paus e pedras,
composição hormonal, perigo iminente.
desconstruimos gente, assaltamos lares,
aceitamos ser amantes. [...]
Mulher Boazinha
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=405274
ou ainda
MATRIX
http://pote-de-poesias.blogspot.com/2007/11/mulher-madura.html
Mote: "Mulher... Sexo frágil? "
Não é verdade.
Independente da idade
Carrega a responsabilidade
De simplesmente, ser mulher.
Cruz ou privilégio
Sempre é um remédio
Para a insensibilidade,
Masculinidade:
Às vezes rude,
Às vezes grude,
Que sempre urdi
Contra a sociedade,
Achando graça na possibilidade
De ser melhor
Sendo pior;
Sendo a maior,
Fonte de guerras;
Antro de feras,
A competir,
A impelir
O fim do mundo."
29/4/09
"Sexo Frágil" Poesia "on-line" do Recanto das Letras
...acho q assim fica melhor...:
no tocante a microcosmos, sim
o sexo da mulher é frágil, e como é!
no mais a mulher é macro.
bicho forte - no reino animallia
não há outro com veneno mais potente
força e garra de sobra
a preservar seus descendentes.
à parte, em seu cosmo próprio
espaço no qual é regente
do canil à jardinagem
da alcova ao quintal
até aos organismos da existência
a alçada da mulher é universal.
não se descuida de aniversários
e das unhas e dos cabelos
e do ginecologista e do dentista
e da saúde da prole e a do Planeta
e nem do vazamento do banheiro!
...
depois de fazer amor e poesias...
- x -
No tocante aos microorganismos sim
O sexo da mulher é frágil, e como é!
No mais mulher é macro.
É bicho forte - no reino animalia
Não há outro com veneno mais potente
Força e garra para preservar seus descendentes.
Tem seu próprio planeta onde domina
Do cachorro a jardinagem
Do leão do IR á conta corrente
Não se esquece dos aniversários
Do dentista, do ginecologista
Das unhas e dos cabelos
Do vazamento no banheiro...!
E nem da poesia nas horas vagas.
-x-
[...]
somos também paus e pedras,
composição hormonal, perigo iminente.
desconstruimos gente, assaltamos lares,
aceitamos ser amantes. [...]
Mulher Boazinha
http://recantodasletras.uol.com.br/visualizar.php?idt=405274
ou ainda
MATRIX
http://pote-de-poesias.blogspot.com/2007/11/mulher-madura.html
Mote: "Mulher... Sexo frágil? "
Não é verdade.
Independente da idade
Carrega a responsabilidade
De simplesmente, ser mulher.
Cruz ou privilégio
Sempre é um remédio
Para a insensibilidade,
Masculinidade:
Às vezes rude,
Às vezes grude,
Que sempre urdi
Contra a sociedade,
Achando graça na possibilidade
De ser melhor
Sendo pior;
Sendo a maior,
Fonte de guerras;
Antro de feras,
A competir,
A impelir
O fim do mundo."
Coisas Simples são Complicadas
Soaroir
28/4/09
doideira é parar no meio uma ladainha
retornar sem catecismo
sinal da cruz e Salve Rainha
sem um terço - coisas simples
simplesmente ficam complicadas
para continuar...
.x.x.x.x 000.x.x.x.x
um quebra vento quebrado pelo vento
ou vice-versa
nem/só im/ prudência passa simplesmente
por um poeta – mesmo
os desapercebidos.
Mote "Simplesmente"
de Martha Medeiros in Doidas e Santas
" e um belo dia nos damos conta que não possuímos mais a leveza necessária
para apreciar o que é simplesmente belo, simplesmente inusitado, simplesmente
espontâneo, simplesmente sem sentido.
O "simplesmente " deixa de ser algo aceitável . É preciso vir uma teoria junto,
uma bula, uma explicação."
DOIDAS E SANTAS pg.105
28/4/09
doideira é parar no meio uma ladainha
retornar sem catecismo
sinal da cruz e Salve Rainha
sem um terço - coisas simples
simplesmente ficam complicadas
para continuar...
.x.x.x.x 000.x.x.x.x
um quebra vento quebrado pelo vento
ou vice-versa
nem/só im/ prudência passa simplesmente
por um poeta – mesmo
os desapercebidos.
Mote "Simplesmente"
de Martha Medeiros in Doidas e Santas
" e um belo dia nos damos conta que não possuímos mais a leveza necessária
para apreciar o que é simplesmente belo, simplesmente inusitado, simplesmente
espontâneo, simplesmente sem sentido.
O "simplesmente " deixa de ser algo aceitável . É preciso vir uma teoria junto,
uma bula, uma explicação."
DOIDAS E SANTAS pg.105
Nu, Exceto pela Insanidade
II - Feições
Soaroir
27/4/09
Todos os homens nascem bons,
[ou quase,
não fossem as fraldas e as letalidades,
[por exemplo,
da vida fora do útero.
Com o tempo vão aperfeiçoando
[seus mais íntimos métodos
confessionais de justificativas
[para a maldade dos outros.
Nu, exceto pela cruz da insanidade
[morrem os homens, saltimbancos
comediando entre dormentes -
[um sim, um não, um sim, um vão
de lucidez – Bom homem
[até a crueldade
arreganhar-lhe os dentes -
[instigá-lo a se encobrir
completamente.
......xxx......
I
O Aprendiz
Soaroir de Campos
27/4/09
Nu ,exceto pelo capuz da sanidade
Segue o homem santo saltando
Os dormentes.
Um sim, um não, um sim, um não
Entre os vãos da lucidez – bom homem
Até a crueldade
Arreganhar-lhe os dentes
Instigando-o a se cobrir
Completamente.
Mote: "O Bem e o Mal que pode existir em cada um de nós..."
(O Bem e o Mal)
Danilo Caymmi
eu guardo em mim
dois corações
um que é do mar
um das paixões
um canto doce
um cheiro de tem...poral
eu guardo em mim
um deus, um louco, um santo
um bem e um mal
eu guardo em mim
tantas canções
de tanto mar
tantas manhãs
encanto doce
o cheiro de um vendaval
guardo em mim
o deus, o louco, o santo
o bem, o mal
Soaroir
27/4/09
Todos os homens nascem bons,
[ou quase,
não fossem as fraldas e as letalidades,
[por exemplo,
da vida fora do útero.
Com o tempo vão aperfeiçoando
[seus mais íntimos métodos
confessionais de justificativas
[para a maldade dos outros.
Nu, exceto pela cruz da insanidade
[morrem os homens, saltimbancos
comediando entre dormentes -
[um sim, um não, um sim, um vão
de lucidez – Bom homem
[até a crueldade
arreganhar-lhe os dentes -
[instigá-lo a se encobrir
completamente.
......xxx......
I
O Aprendiz
Soaroir de Campos
27/4/09
Nu ,exceto pelo capuz da sanidade
Segue o homem santo saltando
Os dormentes.
Um sim, um não, um sim, um não
Entre os vãos da lucidez – bom homem
Até a crueldade
Arreganhar-lhe os dentes
Instigando-o a se cobrir
Completamente.
Mote: "O Bem e o Mal que pode existir em cada um de nós..."
(O Bem e o Mal)
Danilo Caymmi
eu guardo em mim
dois corações
um que é do mar
um das paixões
um canto doce
um cheiro de tem...poral
eu guardo em mim
um deus, um louco, um santo
um bem e um mal
eu guardo em mim
tantas canções
de tanto mar
tantas manhãs
encanto doce
o cheiro de um vendaval
guardo em mim
o deus, o louco, o santo
o bem, o mal
Meu Pote de Ouro
Soaroir 26/4/09
minha inspiração é um leprechaun ¹
sapateiro das fadas.
sua oficina fica sob arbustos -
está sempre ocupado...
com um único pé de sapato.
¹tipo de duende
Mote: "Minha Inspiração"
Escravo da inspiração
Sob o fogo do desejo,
do amor recém descoberto
o caminho a frente aberto
pelo ardor do primeiro beijo...
o beijo da inspiração
no dom de brincar de letras
que saem do coração
como enxame de borboletas
e numa euforia extrema
eu, afogueado menino,
escrevi o primeiro poema
e assim, escolhi um destino
Poesia... que dos amores completa
os espaços entre as saudades,
fez do menino, um poeta
que lhe faz todas vontadesErdoBastos
minha inspiração é um leprechaun ¹
sapateiro das fadas.
sua oficina fica sob arbustos -
está sempre ocupado...
com um único pé de sapato.
¹tipo de duende
Mote: "Minha Inspiração"
Escravo da inspiração
Sob o fogo do desejo,
do amor recém descoberto
o caminho a frente aberto
pelo ardor do primeiro beijo...
o beijo da inspiração
no dom de brincar de letras
que saem do coração
como enxame de borboletas
e numa euforia extrema
eu, afogueado menino,
escrevi o primeiro poema
e assim, escolhi um destino
Poesia... que dos amores completa
os espaços entre as saudades,
fez do menino, um poeta
que lhe faz todas vontadesErdoBastos
domingo, abril 26, 2009
Poesia para um Suicida Contumaz
© Soaroir
25/4/09
dar laço na areia
não aprendi, nem
entender a vingança
do suicida
contumaz
ao punir aqueles
que o veem partir.
também sei
nada de caminhos
de céu, de sombras
de almas -
ou a hora
que se partem.
finalmente...
você partiu
para sempre!
25/4/09
dar laço na areia
não aprendi, nem
entender a vingança
do suicida
contumaz
ao punir aqueles
que o veem partir.
também sei
nada de caminhos
de céu, de sombras
de almas -
ou a hora
que se partem.
finalmente...
você partiu
para sempre!
sábado, abril 25, 2009
O Nono Passageiro
© Soaroir de Campos
25/4/09
*
Quando os deuses andavam pela casa, digo Terra
Homens e deuses gozavam do Sétimo Sentido.
Embora hibernante, os homens desprezaram o seu
Enquanto os deuses foram em frente até o Nono.
Hoje os homens desesperadamente buscam o Oitavo
Sentido, para enfrentarem os deuses.
* - Mera ilustração: (Primeira versão do verso do selo oficial dos EUA do Norte.
Deo Favente Perennis = Enduring by the Favor of God =
Perdurando Pela Graça de Deus . fonte: wikimedia)
Mote do dia por Denise Sernegnini:
"Os Sentidos"
"Os meus sentidos
Carlos Nejar (Poeta Gaúcho)
http://www.nejar.cjb.net/
Um dia vi Deus numa palavra
e luminosa despontava, argila.
E Deus vagueava tudo, aquietava
as numinosas letras, quase em fila.
E depois se banhava nesta ilha
de bosques e bilênios. Clareava
as formigas noctâmbulas da fala.
E nele os meus sentidos se nutriam.
Os meus sentidos eram coelhos ébrios
na verdura de Deus entretecidos.
A palavra empurrava o que era cego,
a palavra luzia nos sentidos.
E Deus nas vistas do menino, roda
e roda nos olhos da palavra."
25/4/09
*
Quando os deuses andavam pela casa, digo Terra
Homens e deuses gozavam do Sétimo Sentido.
Embora hibernante, os homens desprezaram o seu
Enquanto os deuses foram em frente até o Nono.
Hoje os homens desesperadamente buscam o Oitavo
Sentido, para enfrentarem os deuses.
* - Mera ilustração: (Primeira versão do verso do selo oficial dos EUA do Norte.
Deo Favente Perennis = Enduring by the Favor of God =
Perdurando Pela Graça de Deus . fonte: wikimedia)
Mote do dia por Denise Sernegnini:
"Os Sentidos"
"Os meus sentidos
Carlos Nejar (Poeta Gaúcho)
http://www.nejar.cjb.net/
Um dia vi Deus numa palavra
e luminosa despontava, argila.
E Deus vagueava tudo, aquietava
as numinosas letras, quase em fila.
E depois se banhava nesta ilha
de bosques e bilênios. Clareava
as formigas noctâmbulas da fala.
E nele os meus sentidos se nutriam.
Os meus sentidos eram coelhos ébrios
na verdura de Deus entretecidos.
A palavra empurrava o que era cego,
a palavra luzia nos sentidos.
E Deus nas vistas do menino, roda
e roda nos olhos da palavra."
Mudeza
by Soaroir de Campos
24/4/09
o
Silêncio
numa relação
é
treva -
dois
“Eu te Amo” :
um
abatjour.
Soaroir 24/4/09
.x.x.x.x.x.x
uma
relação
dois
mudos...
três
na cama.
Soaroir 24/4/09
Mote:O silêncio em uma relação pode ser torturante,
portanto, vamos refletir com o mote:
"Quebre a mudez dizendo eu te amo"
24/4/09
o
Silêncio
numa relação
é
treva -
dois
“Eu te Amo” :
um
abatjour.
Soaroir 24/4/09
.x.x.x.x.x.x
uma
relação
dois
mudos...
três
na cama.
Soaroir 24/4/09
Mote:O silêncio em uma relação pode ser torturante,
portanto, vamos refletir com o mote:
"Quebre a mudez dizendo eu te amo"
Influenza
© Soaroir
23/4/09
(mote: "O Preço de um Sorriso"
Poesia On-Line do RL
- mote do dia por Victoria Magna )
O sorriso como a gripe vem de um vírus
Age calado e só infecta seres¹ vivos
Sem células, delas depende o existir
Para desvendar/atacar aquelas de quem sorri.
Diferente é que é saudável proteína
Suave febre que refresca e ilumina
Influencia nas curas de adoentados
Acalora ricos, pobres e malvados.
Epidemia de rara cura e vacina
Contagia sem sequer pedir licença
Àqueles a quem inocula sua/uma toxina.
Para dar definitivo cabo dela
Só tristeza, antídoto que a elimina
Mas deixa escaras da face à espinhela.
¹ seres aqui =gente
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 23/04/2009
Código do texto: T1555479
23/4/09
(mote: "O Preço de um Sorriso"
Poesia On-Line do RL
- mote do dia por Victoria Magna )
O sorriso como a gripe vem de um vírus
Age calado e só infecta seres¹ vivos
Sem células, delas depende o existir
Para desvendar/atacar aquelas de quem sorri.
Diferente é que é saudável proteína
Suave febre que refresca e ilumina
Influencia nas curas de adoentados
Acalora ricos, pobres e malvados.
Epidemia de rara cura e vacina
Contagia sem sequer pedir licença
Àqueles a quem inocula sua/uma toxina.
Para dar definitivo cabo dela
Só tristeza, antídoto que a elimina
Mas deixa escaras da face à espinhela.
¹ seres aqui =gente
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 23/04/2009
Código do texto: T1555479
Sou Canção
By Soaroir
22/4/09
(para ao mote do dia)
"Eu sou uma Canção"
Love is a many splendor thing
Mas I Get No Kick From Champagne -
Nobody Wins
Mas este...
It’s a wonderful World!
fragmentos de "Hoje eu quero música" by Soaroir
22/4/09
(para ao mote do dia)
"Eu sou uma Canção"
Love is a many splendor thing
Mas I Get No Kick From Champagne -
Nobody Wins
Mas este...
It’s a wonderful World!
fragmentos de "Hoje eu quero música" by Soaroir
sexta-feira, abril 24, 2009
Ferfumes de Homem
©Soaroir de Campos
Abril 24/2009
Como os mais finos licores
Todos são perfeitos para encerrar uma refeição
E são resultado de muito aprendizado.
Os regionais cheiram a pequi
Fruta típica de Mato Grosso
O escocês a wisky
Num excêntrico Drumbuie.
Em Grand Manier
Embriaga o francês
E para as ervas do Strega...
... sequer me sobra uma rima...
Só os cremosos
como cacau e cassis
não me apetecem
muito
Embora para cada um
exista um momento.
Advertência:
Cuidado para não se viciar.
LICOR DE PÉTALAS DE ROSA
300 g de pétalas de rosa vermelha
300 g de açúcar
1 lasquinhas de canela
1 fava de baunilha
1/2 litro de álcool próprio para licor
(compra-se em drogarias) ou vodca
1 1/4 xícara (chá) de água.
Coloque as pétalas de rosa, a canela, a baunilha
e o açúcar em uma vasilha com o álcool.
Tampe e deixe descansar ao sol por uma semana,
mexendo a mistura de vez em quando.
Junte a água, agitando bem,
e deixe macerar dentro de casa
(em um lugar fresco) por mais três dias.
Coe passando a mistura por um pano fino
e apertando bem as pétalas.
Engarrafe.
Abril 24/2009
Como os mais finos licores
Todos são perfeitos para encerrar uma refeição
E são resultado de muito aprendizado.
Os regionais cheiram a pequi
Fruta típica de Mato Grosso
O escocês a wisky
Num excêntrico Drumbuie.
Em Grand Manier
Embriaga o francês
E para as ervas do Strega...
... sequer me sobra uma rima...
Só os cremosos
como cacau e cassis
não me apetecem
muito
Embora para cada um
exista um momento.
Advertência:
Cuidado para não se viciar.
LICOR DE PÉTALAS DE ROSA
300 g de pétalas de rosa vermelha
300 g de açúcar
1 lasquinhas de canela
1 fava de baunilha
1/2 litro de álcool próprio para licor
(compra-se em drogarias) ou vodca
1 1/4 xícara (chá) de água.
Coloque as pétalas de rosa, a canela, a baunilha
e o açúcar em uma vasilha com o álcool.
Tampe e deixe descansar ao sol por uma semana,
mexendo a mistura de vez em quando.
Junte a água, agitando bem,
e deixe macerar dentro de casa
(em um lugar fresco) por mais três dias.
Coe passando a mistura por um pano fino
e apertando bem as pétalas.
Engarrafe.
terça-feira, abril 21, 2009
A Casa Solitária
ou (Carunchos)
By Soaroir de Campos
21/4/09
poesia composta "on-line" para
o Recanto das Letras
Versão II
embora quanto mais mexa mais afunde...:
A casa – pilha de livros em movimento
Desde quando move não se sabe,
Nem se ouve –
Carunchosauros devorando em surdina
As estantes cheias do escritor
Solitário de leitores
Para o futuro infinito ele, aos carunchos
Segue cevando e a casa empilhada dele.
................xxxxxxxxxxxxxx..............
A casa – tem uma pilha em movimento
Desde quando move
Não se sabe, nem se ouve -
Carunchosauros devoradores
Devoram as estantes cheias
Do escritor sem leitor
Da casa desabitada
Ele e os carunchos - Segue cevando
A casa apinhada (empilhada) dele.
MOTE: A casa solitária
"...sei de algumas casas solitárias,
[longe da estrada,
que a um ladrão agradariam -
Trancadas com tábuas,
janelas a despencar,
convidam a um pórtico,
possível de ser escalado
[a dois:
Um alcança as ferramentas,
enquanto o outro espia
para saber se a casa está
[adormecida:
Olhos de antigamente
não são fáceis de surpreender!
Alta noite, quanta ordem na cozinha,
onde o relógio soa!
Mas, pode-se travar seu tic-tac,
que o ratos não latem;
nem as paredes falam.
Tudo silenciará.
Entreaberto, um par de óculos
[estremece,
um almanaque vigia;
foi o tapete que piscou
ou foi uma estrela inquieta? ..."
A Casa Solitária"
in Poemas de Emily Dickinson
pg. 86 - Clássicos Universais
By Soaroir de Campos
21/4/09
poesia composta "on-line" para
o Recanto das Letras
Versão II
embora quanto mais mexa mais afunde...:
A casa – pilha de livros em movimento
Desde quando move não se sabe,
Nem se ouve –
Carunchosauros devorando em surdina
As estantes cheias do escritor
Solitário de leitores
Para o futuro infinito ele, aos carunchos
Segue cevando e a casa empilhada dele.
................xxxxxxxxxxxxxx..............
A casa – tem uma pilha em movimento
Desde quando move
Não se sabe, nem se ouve -
Carunchosauros devoradores
Devoram as estantes cheias
Do escritor sem leitor
Da casa desabitada
Ele e os carunchos - Segue cevando
A casa apinhada (empilhada) dele.
MOTE: A casa solitária
"...sei de algumas casas solitárias,
[longe da estrada,
que a um ladrão agradariam -
Trancadas com tábuas,
janelas a despencar,
convidam a um pórtico,
possível de ser escalado
[a dois:
Um alcança as ferramentas,
enquanto o outro espia
para saber se a casa está
[adormecida:
Olhos de antigamente
não são fáceis de surpreender!
Alta noite, quanta ordem na cozinha,
onde o relógio soa!
Mas, pode-se travar seu tic-tac,
que o ratos não latem;
nem as paredes falam.
Tudo silenciará.
Entreaberto, um par de óculos
[estremece,
um almanaque vigia;
foi o tapete que piscou
ou foi uma estrela inquieta? ..."
A Casa Solitária"
in Poemas de Emily Dickinson
pg. 86 - Clássicos Universais
Pessoas, ponto e vírgula
© Soaroir
20/4/09
imagem: Net
Correria da manhã para algum lugar
Apressados na volta para seus poleiros
“Hora do rush” e de olhar só para frente
Pessoas nos intermédios de coisa e gente.
Não há sequer remota mímica de paciência
Memória lhes faltam de serem criaturas
Sãs e perfeitas diante de minorias
Pernetas transeuntes entre escadarias.
A pressa estuma a ira e no alvoroço
Retorcidos troncos no meio do caminho
São atravessados como se transparentes.
Culpa nem cambaleia a civilização
Essa de calcanhares expostos e feios
De pessoas que ainda acreditam que são gente.
Mote: Pessoas
"Há gente, que em vez de destruir, constrói,em lugar de invejar, presenteia, em vez de envenenar, embeleza em lugar de dilacerar, reúne e agrega ".
Lya Luft
20/4/09
imagem: Net
Correria da manhã para algum lugar
Apressados na volta para seus poleiros
“Hora do rush” e de olhar só para frente
Pessoas nos intermédios de coisa e gente.
Não há sequer remota mímica de paciência
Memória lhes faltam de serem criaturas
Sãs e perfeitas diante de minorias
Pernetas transeuntes entre escadarias.
A pressa estuma a ira e no alvoroço
Retorcidos troncos no meio do caminho
São atravessados como se transparentes.
Culpa nem cambaleia a civilização
Essa de calcanhares expostos e feios
De pessoas que ainda acreditam que são gente.
Mote: Pessoas
"Há gente, que em vez de destruir, constrói,em lugar de invejar, presenteia, em vez de envenenar, embeleza em lugar de dilacerar, reúne e agrega ".
Lya Luft
Enigma da Paixão
...ou
paradoxo (filodoxia ?)
By Soaroir
19/4/09
Conte até dez - respire fundo
para não perder a razão;
emoção é instinto, está no gene,
quanto à razão, vamos aprendendo
para dominar os desejos,
resultantes da evolução,
que sem as estratégias para obtê-los,
o que nos resta é a paixão.
Mas gratidão não vem no instinto
tampouco o amor no pacote de gene
então de onde vem a paixão?
...só pode ser resultado da razão!
Mote: Sob os auspícios da paixão:
com a razão ou com a emoção?
"A PAIXÃO
A paixão é um incêndio
na fábrica de fogos de artifício.
A paixão é um balé
à beira do precipício.
Quando a paixão termina
o mito se quebra.
E resta a sensação de uma viagem
contra uma chuva de pedra."
Luiz Coronel
paradoxo (filodoxia ?)
By Soaroir
19/4/09
Conte até dez - respire fundo
para não perder a razão;
emoção é instinto, está no gene,
quanto à razão, vamos aprendendo
para dominar os desejos,
resultantes da evolução,
que sem as estratégias para obtê-los,
o que nos resta é a paixão.
Mas gratidão não vem no instinto
tampouco o amor no pacote de gene
então de onde vem a paixão?
...só pode ser resultado da razão!
Mote: Sob os auspícios da paixão:
com a razão ou com a emoção?
"A PAIXÃO
A paixão é um incêndio
na fábrica de fogos de artifício.
A paixão é um balé
à beira do precipício.
Quando a paixão termina
o mito se quebra.
E resta a sensação de uma viagem
contra uma chuva de pedra."
Luiz Coronel
Tempo Composto
© Soaroir 18/4/09
Recuei para olhar
um muito nada do tempo
porque foi rugido
porque é passado
aguçando pelos ares
nas fendas
nas brechas
o indefinido -
como espantalho
que mete medo.
muito - porque foi rugido
nada - porque é passado.
Mote: O Tempo
"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra."
Mário Lago
Recuei para olhar
um muito nada do tempo
porque foi rugido
porque é passado
aguçando pelos ares
nas fendas
nas brechas
o indefinido -
como espantalho
que mete medo.
muito - porque foi rugido
nada - porque é passado.
Mote: O Tempo
"Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo: nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra."
Mário Lago
sexta-feira, abril 17, 2009
Bordado em Tela
Soaroir de Campos 17/4/09
Por um milagre da renuncia
quase me esqueço como é
estar rasgado até a pele e sonhar com união
Coração antes ralo e desfiado está cerzido
tem seus esgarços remendados com os fios
delicados da afeição e do perdão.
Sigo bordando as telas de minha vida
com os ledos sentimentos em mim contidos.
...................xxxxxxxxxxx.............
cruzes... n foi isso q eu tencionava escrever!
esgarços remendados com os fios
tecidos com a brandura do perdão
pontos miúdos na trama da vida
canção de amor cerzindo querença
coração ralo e tão desfiado...
quase me esqueço como é
estar rasgado até a pele e sonhar com união
Poesia on-line
Mote "renunciar pedaços
que me fizeram chorar"
Ilusionismo
Amo a vida,
amo a natureza
emoções contidas,
na arte de saber amar.
Quero caminhar
por este mundo, imenso mundo.
Renunciar pedaçosque me fizeram chorar...
Maria José Menezes, escritora capixaba, 95 anos
- Do livro "Crenças e Crendices" - 2009
Por um milagre da renuncia
quase me esqueço como é
estar rasgado até a pele e sonhar com união
Coração antes ralo e desfiado está cerzido
tem seus esgarços remendados com os fios
delicados da afeição e do perdão.
Sigo bordando as telas de minha vida
com os ledos sentimentos em mim contidos.
...................xxxxxxxxxxx.............
cruzes... n foi isso q eu tencionava escrever!
esgarços remendados com os fios
tecidos com a brandura do perdão
pontos miúdos na trama da vida
canção de amor cerzindo querença
coração ralo e tão desfiado...
quase me esqueço como é
estar rasgado até a pele e sonhar com união
Poesia on-line
Mote "renunciar pedaços
que me fizeram chorar"
Ilusionismo
Amo a vida,
amo a natureza
emoções contidas,
na arte de saber amar.
Quero caminhar
por este mundo, imenso mundo.
Renunciar pedaçosque me fizeram chorar...
Maria José Menezes, escritora capixaba, 95 anos
- Do livro "Crenças e Crendices" - 2009
Matutice
Soaroir de Campos 16/4/09
Senhora dona do mote
Dá licença para entrar
Nesse tema caipira
Somente pra me explicar
Meu sertão ficou distante
Nem sei mais como falar
Do jeito que eu falava
Quando eu vivia por lá.
Aqui na cidade grande
Riam do pronunciar
Das coisas como eu dizia
Por exemplo capitá
Me esmerei e aprendi
Sem esquecer o meu lugar
Mas do jeito caipira
Não sei mais como rimar.
Perdoa essas rimas pobres
Se der volto pra mudar
Por enquanto deixo aqui
Este meu compartilhar
Mote:
"POEMA CAIPIRA"
Toda vez qui vejo ocê
Sinto um frio esquisito
Me seca a boca na hora
E por dentro eu sorto um grito
Toda vez qui ocê me óia
Me sobe um calor tão estranho
Sinto um fogo na cara
E sou tomada de assanho
Toda vez qui ocê me chama
Pra ir lá na cachoeira
Eu sei qui mió num tem jeito
Saio assim na galopeira
Toda vez qui nóis vem junto
Deste lugar tão bendito
Eu fico mole, mole, mole
Achando ocê tão bunito...
Rosangela Maluf
Senhora dona do mote
Dá licença para entrar
Nesse tema caipira
Somente pra me explicar
Meu sertão ficou distante
Nem sei mais como falar
Do jeito que eu falava
Quando eu vivia por lá.
Aqui na cidade grande
Riam do pronunciar
Das coisas como eu dizia
Por exemplo capitá
Me esmerei e aprendi
Sem esquecer o meu lugar
Mas do jeito caipira
Não sei mais como rimar.
Perdoa essas rimas pobres
Se der volto pra mudar
Por enquanto deixo aqui
Este meu compartilhar
Mote:
"POEMA CAIPIRA"
Toda vez qui vejo ocê
Sinto um frio esquisito
Me seca a boca na hora
E por dentro eu sorto um grito
Toda vez qui ocê me óia
Me sobe um calor tão estranho
Sinto um fogo na cara
E sou tomada de assanho
Toda vez qui ocê me chama
Pra ir lá na cachoeira
Eu sei qui mió num tem jeito
Saio assim na galopeira
Toda vez qui nóis vem junto
Deste lugar tão bendito
Eu fico mole, mole, mole
Achando ocê tão bunito...
Rosangela Maluf
Idas e Vindas
Soaroir
15/4/09
quando você demora... eu julgo
quando chega - me alegra
quando você está, me orgulho
quando parte disfarço...
e me condeno.
Mote: Quando tu vens ou
"Anunciação"
"Na bruma leve das paixões
Que vêm de dentro
Tu vens chegando
Prá brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal...(2x)
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...
A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais..."
Alceu Valença
15/4/09
quando você demora... eu julgo
quando chega - me alegra
quando você está, me orgulho
quando parte disfarço...
e me condeno.
Mote: Quando tu vens ou
"Anunciação"
"Na bruma leve das paixões
Que vêm de dentro
Tu vens chegando
Prá brincar no meu quintal
No teu cavalo
Peito nu, cabelo ao vento
E o sol quarando
Nossas roupas no varal...(2x)
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais
Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais...
A voz do anjo
Sussurrou no meu ouvido
Eu não duvido
Já escuto os teus sinais
Que tu virias
Numa manhã de domingo
Eu te anuncio
Nos sinos das catedrais..."
Alceu Valença
quarta-feira, abril 15, 2009
Folhas
Queda Livre
©Soaroir de Campos
14/4/09
Com os ventos da Estação
As folhagens no Outono
Perdem toda a posição
Equilíbrio e entono.
Vão ao chão de peito nudo
Conformadas e caladas
Servir de forragem a outros
Pra enfrentar a invernada.
Vão cumprir sua missão
Sem pensar em arvoretas
Distância que está o chão
Ou se a terra é branca ou preta.
(par o mote: "Outono")
©Soaroir de Campos
14/4/09
Com os ventos da Estação
As folhagens no Outono
Perdem toda a posição
Equilíbrio e entono.
Vão ao chão de peito nudo
Conformadas e caladas
Servir de forragem a outros
Pra enfrentar a invernada.
Vão cumprir sua missão
Sem pensar em arvoretas
Distância que está o chão
Ou se a terra é branca ou preta.
(par o mote: "Outono")
segunda-feira, abril 13, 2009
Dia do Beijo de 2009
Dia de Beijação
Soaroir de Campos
13/4/09
Pra aprender a beijar bem
É preciso paciência
Boca linda e gostosa
Isso (só) pouca gente tem.
Já beijei o feio e o torto
Família, gente postiça
Diletos e (até) afilhados -
Não consigo é beijar morto.
Pra voces pela internet
No dia de beijação
Mil beijocas e bicotas
Virtuais..., mas sem esquete.
Mote: "Dia do Beijo"
Soaroir de Campos
13/4/09
Pra aprender a beijar bem
É preciso paciência
Boca linda e gostosa
Isso (só) pouca gente tem.
Já beijei o feio e o torto
Família, gente postiça
Diletos e (até) afilhados -
Não consigo é beijar morto.
Pra voces pela internet
No dia de beijação
Mil beijocas e bicotas
Virtuais..., mas sem esquete.
Mote: "Dia do Beijo"
Vidros e Cristais
Soaroir
12/4/09
Na hora da raiva digo “eu te mato”
Passado o momento não cumpro a promessa
De verdade onde mora a verdade...
No homem ou na fera?
.......xx.......
Como com a verdade
Na raiva quebramos espelhos
Os de vidro são logo substituidos
Os de cristal dificilmente.
Mote:
VERDADE
Kate Weiss
"A VERDADE, é um lindo espelho,
que caiu, e se fez em mil pedaços.
De nada adianta colar, eu aconselho,
pois cada um vê a SUA verdade, em cada caco."
12/4/09
Na hora da raiva digo “eu te mato”
Passado o momento não cumpro a promessa
De verdade onde mora a verdade...
No homem ou na fera?
.......xx.......
Como com a verdade
Na raiva quebramos espelhos
Os de vidro são logo substituidos
Os de cristal dificilmente.
Mote:
VERDADE
Kate Weiss
"A VERDADE, é um lindo espelho,
que caiu, e se fez em mil pedaços.
De nada adianta colar, eu aconselho,
pois cada um vê a SUA verdade, em cada caco."
sábado, abril 11, 2009
Otimístico
© Soaroir
11/4/09
"Recomeço"
Como quem viu e cegou
Pode ainda redimir-se
Aquele que não quis ver
Que o melhor mesmo é sorrir
Escapar das chorumelas
Trocar o não pelo sim
Fazer um novo começo
Dar à vida um outro fim.
Àquele que não lucrou
Mesmo sendo bom da vista
Que "Páscoa" seja razão
Pra viver mais otimista.
...
Mote: Recomeço
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" (Chico Xavier).
11/4/09
"Recomeço"
Como quem viu e cegou
Pode ainda redimir-se
Aquele que não quis ver
Que o melhor mesmo é sorrir
Escapar das chorumelas
Trocar o não pelo sim
Fazer um novo começo
Dar à vida um outro fim.
Àquele que não lucrou
Mesmo sendo bom da vista
Que "Páscoa" seja razão
Pra viver mais otimista.
...
Mote: Recomeço
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim" (Chico Xavier).
Fragmentos de "Because"
© Soaroir de Campos
Abril 10/2009
"A Lágrima"
...meus amores (são) perfeitos, eles
como tal não puderam conter-se em si
cresceram e seguiram o curso
da natureza das criaturas.
não pude estancar a dor, ela
de mim esgotou as lágrimas -
não é uma estiagem no agora
parece séculos...
Para o mote do dia.
Abril 10/2009
"A Lágrima"
...meus amores (são) perfeitos, eles
como tal não puderam conter-se em si
cresceram e seguiram o curso
da natureza das criaturas.
não pude estancar a dor, ela
de mim esgotou as lágrimas -
não é uma estiagem no agora
parece séculos...
Para o mote do dia.
quinta-feira, abril 09, 2009
Seasons
Soaroir de Campos
9/4/09
Tempo de Outono
Para o homem olhar pro céu
E a Natureza se recompor.
Mote: As Quatro Estações do Ano"
Brilha no céu o astro rei com fulguração
abrasando a terra anunciando o verão
outono estação singela e pura
é a pujança da natura
dando frutos em profusão
Inverno, chuva, geada e garoa
molhando a terra preciosa e tão boa
desponta a primavera triunfal
são as estações do ano
num desfile magistral
A primavera matizada e viçosa
pontilhada de amores
engalanada, majestosa
desabrocham as flores
nos campos, nos jardins e nos quintais
a primavera é a estação dos vegetais
Oh! primavera adorada
inspiradora de amores
Oh! primavera idolatrada
sublime estação das flores."
Cântico à natureza
Composição: Nelson Matos/ José Bispo/ A. Lourenço
9/4/09
Tempo de Outono
Para o homem olhar pro céu
E a Natureza se recompor.
Mote: As Quatro Estações do Ano"
Brilha no céu o astro rei com fulguração
abrasando a terra anunciando o verão
outono estação singela e pura
é a pujança da natura
dando frutos em profusão
Inverno, chuva, geada e garoa
molhando a terra preciosa e tão boa
desponta a primavera triunfal
são as estações do ano
num desfile magistral
A primavera matizada e viçosa
pontilhada de amores
engalanada, majestosa
desabrocham as flores
nos campos, nos jardins e nos quintais
a primavera é a estação dos vegetais
Oh! primavera adorada
inspiradora de amores
Oh! primavera idolatrada
sublime estação das flores."
Cântico à natureza
Composição: Nelson Matos/ José Bispo/ A. Lourenço
Poesia para uma pedra
Soaroir de Campos
8/4/09 - Republicação
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.
Mote do dia:
Paisagens Perdidas
A tarde recolhe o manto,
carqueja e caraguatá;
na corticeira um sabiá
floreia o último canto!
Alargando o gargarejo,
da sanga que se desmancha,
há um eco pedindo cancha
no primitivo falquejo!
A lua nasce num beijo,
prateando o lombo do cerro
e um grilo acorda um cincerro,
do meu retiro de andejo!
Paisagens de campo e alma
perdidas no vem e vai,
soluços do Uruguai
que bebe lua e se acalma:
a noite passa à mão salva,
com ela vem a saudade,
olfateando a claridade
das brasas da Estrela D‘Alva!
Nascem rugas no semblante,
paisagens da natureza
que a força da correnteza
não pode levar por diante;
então exige que eu cante
quando me encontro desperto,
mas sempre que chego perto
meu sonho está mais distante!
Paisagens de sombra e luz,
como é que pude perdê-las?
Ficaram as 5 estrelas
fazendo o “ sinal da cruz!"
Jayme Caetano Braun
(Jayme Guilherme Caetano Braun (Bossoroca, 30 de janeiro de 1924 — Porto Alegre, 8 de julho de 1999) foi um renomado payador e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os pseudônimos de Piraju, Martín Fierro e Andarengo.)Denise Servegnini
8/4/09 - Republicação
Foi recostada num sopé que ouvi
Ao longe um insistente batimento
Descompassado e meio aflito
Assuntei contra a direção do vento.
Meu peito vibrava noutra freqüência
Perguntei “quem está aí aposto?”
Com amiudada repetição sai
Na vã busca por um rosto.
Diante do silêncio continuei
Tropecei e abaixei o olhar
“Uma pedra falante!”, exclamei...
E parei para escutar:
- “Sou teu coração que nada deseja
Perdido nas encostas sem saída
Só quero voltar para o teu peito
E de novo ter uma vida”.
Mote do dia:
Paisagens Perdidas
A tarde recolhe o manto,
carqueja e caraguatá;
na corticeira um sabiá
floreia o último canto!
Alargando o gargarejo,
da sanga que se desmancha,
há um eco pedindo cancha
no primitivo falquejo!
A lua nasce num beijo,
prateando o lombo do cerro
e um grilo acorda um cincerro,
do meu retiro de andejo!
Paisagens de campo e alma
perdidas no vem e vai,
soluços do Uruguai
que bebe lua e se acalma:
a noite passa à mão salva,
com ela vem a saudade,
olfateando a claridade
das brasas da Estrela D‘Alva!
Nascem rugas no semblante,
paisagens da natureza
que a força da correnteza
não pode levar por diante;
então exige que eu cante
quando me encontro desperto,
mas sempre que chego perto
meu sonho está mais distante!
Paisagens de sombra e luz,
como é que pude perdê-las?
Ficaram as 5 estrelas
fazendo o “ sinal da cruz!"
Jayme Caetano Braun
(Jayme Guilherme Caetano Braun (Bossoroca, 30 de janeiro de 1924 — Porto Alegre, 8 de julho de 1999) foi um renomado payador e poeta do Rio Grande do Sul, prestigiado também na Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia. Era conhecido como El Payador e por vezes utilizou os pseudônimos de Piraju, Martín Fierro e Andarengo.)Denise Servegnini
"Só quero você por perto..."
Soaroir de Campos
7/4/09
Coberta D'Alma
Mandei erigir uma bela estátua no tempo
Limitado entre o distante e o ontem
Escarmentei pequenas e grandes afrontas
Confusamente o futuro cobra o seu lugar
Eu me lembrei...
E na hora de enterrar com Deus meu corpo?
A quem incumbir o ritual da Coberta D’alma?
Nem a missa de sétimo dia haverá
Se não houver (o/um) você por perto...
..................xxx.........................
Não diga nada
Não se amofine
Finja que nem estou aqui
Por favor não se culpe
Tampouco quem quer que seja
Como é de uso neste mundo de bosta
Boas ações não salvam
Exatamente o oposto ele nos ensina
Escapei-me a tempo das procissões
E de algumas rapinas – sua verdade é sua
a minha é só tê-lo por perto...
..................xxx....................
MOTE
"Eu só quero ter você por perto."
Num velho disco a vida se desfaz em poucos minutos
Pra onde aquele tempo te levou, também vou.
...
Se é pra tocar o céu e me lembrar do canto de um anjo
Naquele empoeirado LP encontro você...
Pode ser numa canção, pode ser no coração...
Eu so quero ter você por perto
(Pato Fu)
7/4/09
Coberta D'Alma
Mandei erigir uma bela estátua no tempo
Limitado entre o distante e o ontem
Escarmentei pequenas e grandes afrontas
Confusamente o futuro cobra o seu lugar
Eu me lembrei...
E na hora de enterrar com Deus meu corpo?
A quem incumbir o ritual da Coberta D’alma?
Nem a missa de sétimo dia haverá
Se não houver (o/um) você por perto...
..................xxx.........................
Não diga nada
Não se amofine
Finja que nem estou aqui
Por favor não se culpe
Tampouco quem quer que seja
Como é de uso neste mundo de bosta
Boas ações não salvam
Exatamente o oposto ele nos ensina
Escapei-me a tempo das procissões
E de algumas rapinas – sua verdade é sua
a minha é só tê-lo por perto...
..................xxx....................
MOTE
"Eu só quero ter você por perto."
Num velho disco a vida se desfaz em poucos minutos
Pra onde aquele tempo te levou, também vou.
...
Se é pra tocar o céu e me lembrar do canto de um anjo
Naquele empoeirado LP encontro você...
Pode ser numa canção, pode ser no coração...
Eu so quero ter você por perto
(Pato Fu)
segunda-feira, abril 06, 2009
Melhorismo
ou
O Soturno*
Soaroir 6/4/09
São dez horas e tudo vai mal
Há terremoto em L’Aquila
Explosões na Índia
Naufrágio no Rio Amazonas
E desabamento na zona sul
Tudo não está bem
Nesta hora
Nós somos capazes
E faremos ficar...
* antigo guarda-noturno
Mote: Paz e Liberdade
Você é PODEROSO. Você é CAPAZ. Você é LIVRE.
E nada é pior que a idéia de que você não é poderoso, capaz e livre.
Você é tão livre que pode escolher a dependência ou o cativeiro!
O mundo responde à sua vibração. O mundo responde à direção do seu pensamento. Portanto você é totalmente livre, e descobrir isto é tudo!
--Abraham-- Tampa
O Soturno*
Soaroir 6/4/09
São dez horas e tudo vai mal
Há terremoto em L’Aquila
Explosões na Índia
Naufrágio no Rio Amazonas
E desabamento na zona sul
Tudo não está bem
Nesta hora
Nós somos capazes
E faremos ficar...
* antigo guarda-noturno
Mote: Paz e Liberdade
Você é PODEROSO. Você é CAPAZ. Você é LIVRE.
E nada é pior que a idéia de que você não é poderoso, capaz e livre.
Você é tão livre que pode escolher a dependência ou o cativeiro!
O mundo responde à sua vibração. O mundo responde à direção do seu pensamento. Portanto você é totalmente livre, e descobrir isto é tudo!
--Abraham-- Tampa
Odisséia
Com Voltaire no Ibirapuera
Foto e texto por Soaroir de Campos
São Paulo/SP 5/4/09
para o mote: "cotidiano" de Poesia "on-line"
do Recanto das Letras
Lamente quem quiser a obra diária
As apostas sem louros, e o fazer banal
Quanto a mim, estimo a cumplicidade
Do dia-a-dia ainda que descontente -
Com um quê que não se partiu.
Mote: O Cotidiano
Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...
Chico Buarque
Foto e texto por Soaroir de Campos
São Paulo/SP 5/4/09
para o mote: "cotidiano" de Poesia "on-line"
do Recanto das Letras
Lamente quem quiser a obra diária
As apostas sem louros, e o fazer banal
Quanto a mim, estimo a cumplicidade
Do dia-a-dia ainda que descontente -
Com um quê que não se partiu.
Mote: O Cotidiano
Todo dia ela faz
Tudo sempre igual
Me sacode
Às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca
De hortelã...
Chico Buarque
Poesia "on-line" - ao vivo e a cores
Ignorâncias
Soaroir
4/4/09
Mote: "O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir."
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E da cobiça pelo que só há em sonho
Tudo criticado, com nada se contentando...
Tendo prazer em nada ter mais prazer
Enquanto o que está bem perto
... nem de longe é tão feio assim...
... minha oficina não abre à tarde - depois volto p concluir
rascunho III
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E da cobiça pelo que só há em sonho
.x.x.x
rascunho II
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E o por quê do só querer o que eu sonho
Quando ainda sequer me dispus a discernir
No Mundano safa a hipocrisia
Que a harmonia que no tempo se eclipsa
É no entanto tudo que a alma precisa ter
... vejo então daqui de perto o que eu tenho
e nem de longe é tão feio assim...
.x.x.x
rascunho I
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E o por quê do querer ter o que não tenho
Quando ainda não me dispus a discernir
Que a harmonia que no Mundano se eclipsa
É tudo o que a alma precisa possuir
... só aí vejo que o que eu tenho aqui tão perto
nem de longe é tão feio assim...
Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher? Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...
Fernando Pessoa
Soaroir
4/4/09
Mote: "O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir."
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E da cobiça pelo que só há em sonho
Tudo criticado, com nada se contentando...
Tendo prazer em nada ter mais prazer
Enquanto o que está bem perto
... nem de longe é tão feio assim...
... minha oficina não abre à tarde - depois volto p concluir
rascunho III
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E da cobiça pelo que só há em sonho
.x.x.x
rascunho II
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E o por quê do só querer o que eu sonho
Quando ainda sequer me dispus a discernir
No Mundano safa a hipocrisia
Que a harmonia que no tempo se eclipsa
É no entanto tudo que a alma precisa ter
... vejo então daqui de perto o que eu tenho
e nem de longe é tão feio assim...
.x.x.x
rascunho I
Na assestada frontaria para o leste
Aos primeiros raios de um novo dia
Questiono a receança da alma indócil
E o por quê do querer ter o que não tenho
Quando ainda não me dispus a discernir
Que a harmonia que no Mundano se eclipsa
É tudo o que a alma precisa possuir
... só aí vejo que o que eu tenho aqui tão perto
nem de longe é tão feio assim...
Não quero rosas, desde que haja rosas.
Quero-as só quando não as possa haver.
Que hei-de fazer das coisas
Que qualquer mão pode colher? Não quero a noite senão quando a aurora
A fez em ouro e azul se diluir.
O que a minha alma ignora
É isso que quero possuir.Para quê?... Se o soubesse, não faria
Versos para dizer que inda o não sei.
Tenho a alma pobre e fria...
Ah, com que esmola a aquecerei?...
Fernando Pessoa
sábado, abril 04, 2009
Its raining books
O Ledor
Soaroir 3/4/09
imagem:google
De todos os distintos covis,
na largura e na fundura,
todos eles,
dos que eu já percorri -
me revelei no da leitura.
Soaroir 3/4/09
imagem:google
De todos os distintos covis,
na largura e na fundura,
todos eles,
dos que eu já percorri -
me revelei no da leitura.
Súplica de um Tesauro
Soaroir de Campos
3/4/09
Este humilde tesauro pede um minuto de vossa atenção
Não me julgueis impertinente antes de saberdes de minha solidão
Açambarcado por capa de couro e finos filetes de ouro
Sou às vezes de estimação, de bolso, devoção, ou cabeceira
Jogado ou muito bem guardado, ainda assim fico arquivado
Tinindo novinho em folha ou bem velho empoeirado
Esperando pelo dia em que me vereis além das orelhas
De minha sinopse ou das notas de introdução.
Veementemente eu vos suplico que atendei a minha aspiração:
- tirai-me de vossas prateleiras e passai-me a outras mãos.
nota da autora: "Tesauro" está sendo usado como sinônimo de livro o que não é bem verdade.Ver: Rubrica: lexicologia: vocabulário de um ramo do saber que descreve
sem ambigüidade os conceitos a ele atinentes; thesaurus Ex.: t. de museologia"
Mote: "Ao Leitor"
"Le philosophe lisant"
Chardin (Jean Baptiste) 1734
Não é um verdadeiro leitor, un philosophe lisant (Chardin), aquele que nunca sentiu o fascínio acusador das grandes prateleiras de livros não lidos, das bibliotecas à noite de que Borges é o fabulista. Não é um leitor aquele que nunca ouviu, no seu ouvido mais íntimo, o apelo das centenas de milhares, dos milhões de volumes alinhados nas estantes da British Library ou de Widener, pedindo que os leiam.
Pois existe em cada livro um desafio contra o esquecimento, uma aposta contra o silêncio que só pode ser ganha quando o livro for de novo aberto (mas, em contraste com o homem, o livro pode esperar séculos pela sorte da ressurreição)
(...) Em todo ato de leitura completa, dormita a ideia compulsiva de escrever um livro em resposta.
"Paixão intacta" (George Steiner)
3/4/09
Este humilde tesauro pede um minuto de vossa atenção
Não me julgueis impertinente antes de saberdes de minha solidão
Açambarcado por capa de couro e finos filetes de ouro
Sou às vezes de estimação, de bolso, devoção, ou cabeceira
Jogado ou muito bem guardado, ainda assim fico arquivado
Tinindo novinho em folha ou bem velho empoeirado
Esperando pelo dia em que me vereis além das orelhas
De minha sinopse ou das notas de introdução.
Veementemente eu vos suplico que atendei a minha aspiração:
- tirai-me de vossas prateleiras e passai-me a outras mãos.
nota da autora: "Tesauro" está sendo usado como sinônimo de livro o que não é bem verdade.Ver: Rubrica: lexicologia: vocabulário de um ramo do saber que descreve
sem ambigüidade os conceitos a ele atinentes; thesaurus Ex.: t. de museologia"
Mote: "Ao Leitor"
"Le philosophe lisant"
Chardin (Jean Baptiste) 1734
Não é um verdadeiro leitor, un philosophe lisant (Chardin), aquele que nunca sentiu o fascínio acusador das grandes prateleiras de livros não lidos, das bibliotecas à noite de que Borges é o fabulista. Não é um leitor aquele que nunca ouviu, no seu ouvido mais íntimo, o apelo das centenas de milhares, dos milhões de volumes alinhados nas estantes da British Library ou de Widener, pedindo que os leiam.
Pois existe em cada livro um desafio contra o esquecimento, uma aposta contra o silêncio que só pode ser ganha quando o livro for de novo aberto (mas, em contraste com o homem, o livro pode esperar séculos pela sorte da ressurreição)
(...) Em todo ato de leitura completa, dormita a ideia compulsiva de escrever um livro em resposta.
"Paixão intacta" (George Steiner)
sexta-feira, abril 03, 2009
Carícia
© Soaroir
2/4/09
Na grafite esmorece a dureza do papel
A grandeza da maiúscula acaba no início
Só as minúsculas chegam ao final
Acariciando os textos do poeta.
Mote: Carícias
"Carícia é uma forma de tornar tão objetiva um tema subjetivo como o afeto
e as formas do reconhecimento da existência do outro"
(Roberto Schinyashiki )
2/4/09
Na grafite esmorece a dureza do papel
A grandeza da maiúscula acaba no início
Só as minúsculas chegam ao final
Acariciando os textos do poeta.
Mote: Carícias
"Carícia é uma forma de tornar tão objetiva um tema subjetivo como o afeto
e as formas do reconhecimento da existência do outro"
(Roberto Schinyashiki )
Conselho de Amigo
Segunda parte...
O reflexo proposto.
A Soaroir
Aos cegos não dê tréguas
Só vigias e sentinelas
E disparos de obus...
Aos surdos não dê juízo
Só o silêncio corrompido
Do ruído sem atenção...
Aos parvos se faça justa
Aniquile-os sem luta...
Quem não luta já morreu.
Abraços e saúde,
Dudu Oliveira.
Ante ao exposto...
Por Dudu Oliveira
A Soaroir.
Aos cegos não ofereça velas
Não ofereça telas
Não ofereça luz
Aos surdos não ofereça música
Não ofereça súplicas
Não ofereça som
Aos parvos não ofereça réplica
Não justifique ética
Não edifique sonhos...
Dudu Oliveira
Publicado no Recanto das Letras em 01/04/2009
Código do texto: T1516396
O reflexo proposto.
A Soaroir
Aos cegos não dê tréguas
Só vigias e sentinelas
E disparos de obus...
Aos surdos não dê juízo
Só o silêncio corrompido
Do ruído sem atenção...
Aos parvos se faça justa
Aniquile-os sem luta...
Quem não luta já morreu.
Abraços e saúde,
Dudu Oliveira.
Ante ao exposto...
Por Dudu Oliveira
A Soaroir.
Aos cegos não ofereça velas
Não ofereça telas
Não ofereça luz
Aos surdos não ofereça música
Não ofereça súplicas
Não ofereça som
Aos parvos não ofereça réplica
Não justifique ética
Não edifique sonhos...
Dudu Oliveira
Publicado no Recanto das Letras em 01/04/2009
Código do texto: T1516396
"Cegueira"
Brincadeira de Dueto:
Dudu Oliveira e Soaroir
31/3/09
Da cegueira
O desejo feriu os olhos
E as almas estavam nuas
Atormentadas,
Devassadas de pudor
O desprezo tomou a visão
E as almas estavam sujas
Tomadas
Da naúsea da aflição...
Uma sombra levou as imagens
À luz da incredulidade...
Despossuídas,
As almas ficaram em paz...
Dudu Oliveira.
Olhos meus ofuscados ,que não viam
A nudez de tu’alma assim tão triste
Repouso hoje aqui de mais contente
De não ser a alma que só existe.
Soaroir
- para vc continuar
A sombra desta luz arredia
Que no fusco embrião reside
Reluz no fundo de um buraco escuro
E ainda houve, quem já a visse...
Dudu Oliveira
Adiante...
Se viram não chegaram a escutar
O que no fundo su’alma lá dizia
Enxergaram a ode como um repente
Por artifício ou (por) pura aleivosia.
Soaroir
Logopenia em ritmo dissoluto
A escuridão em estado bruto
Brinda o ser das cavernas
A noite eterna do truísmo
Reflete as sombras de um mito...
Jogo de iniciadosDudu Oliveira
Dudu Oliveira e Soaroir
31/3/09
Da cegueira
O desejo feriu os olhos
E as almas estavam nuas
Atormentadas,
Devassadas de pudor
O desprezo tomou a visão
E as almas estavam sujas
Tomadas
Da naúsea da aflição...
Uma sombra levou as imagens
À luz da incredulidade...
Despossuídas,
As almas ficaram em paz...
Dudu Oliveira.
Olhos meus ofuscados ,que não viam
A nudez de tu’alma assim tão triste
Repouso hoje aqui de mais contente
De não ser a alma que só existe.
Soaroir
- para vc continuar
A sombra desta luz arredia
Que no fusco embrião reside
Reluz no fundo de um buraco escuro
E ainda houve, quem já a visse...
Dudu Oliveira
Adiante...
Se viram não chegaram a escutar
O que no fundo su’alma lá dizia
Enxergaram a ode como um repente
Por artifício ou (por) pura aleivosia.
Soaroir
Logopenia em ritmo dissoluto
A escuridão em estado bruto
Brinda o ser das cavernas
A noite eterna do truísmo
Reflete as sombras de um mito...
Jogo de iniciadosDudu Oliveira
Alvoroço
Soaroir
1/4/09
O silêncio se alvoroça
diante de desafios -
Se consentir-lo-mos.
MOTE : A VOZ DO SILÊNCIO
"...Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
"...Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão"
Martha Medeiros em
"A voz do silêncio"
1/4/09
O silêncio se alvoroça
diante de desafios -
Se consentir-lo-mos.
MOTE : A VOZ DO SILÊNCIO
"...Pior do que a voz que cala,
é um silêncio que fala.
Simples, rápido! E quanta força!
"...Quantas coisas são ditas na quietude,
depois de uma discussão"
Martha Medeiros em
"A voz do silêncio"
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