14/4/10
"vendaval dos amantes" William Blake
se não tendes estômago – não vades em frente
oh filhas de Maria, beatas consasagradas
aos estupros dos amantes a mancharem alvos véus
deixados nos altares da inocência – depois
de cada farsa e santíssima eucaristia
recuo-me como se anjo sem asas eu fosse
e do alterego rasgo toda a fantasia engolida
e reengolida em embutidos de verdades
aclamadas em luminosos códigos de barra
vomitai. Vomitai. Vomitai ...Se chegastes até aqui
oh deflorada criatura - vossa loucura suplanta a minha.
(depois arranjo os verbos)
Um comentário:
comentários para esta poesia e que merecem ser registrados aqui, onde aproveito para agradece-los:
Comentário de Silvia Mendonça em 25 abril 2010 às 0:28
Delírios... versos fantásticos, que não necessitam serem rearanjados, minha amiga. Destes arremates precisos à tua fala, desvendando a hipocrisia, deixando aparecer o vermelho/nódoa nos alvos véus.
Amei! Namastê! Beijos da Silvia
Comentário de Leuzo de Siqueira em 24 abril 2010 às 21:36
Arranjar os verbos?
Estão perfeitos.
Lindo poema!
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