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sábado, junho 21, 2008

O Soneto e a Prosa

©Soaroir













– Sou singular.

Sem leviandades.

– Elementos não me preocupam.

Nem as sintaxes.

Tu não. Tu vens acabado

limitado à fidelidade.



Mote do dia p/Luciane

de Manoel de Barros:
A maior riqueza do homem
é a sua incompletude.
Nesse ponto sou abastado.
Palavras que me aceitam como
sou - eu não aceito.
Não agüento ser apenas um
sujeito que abre
portas, que puxa válvulas,
que olha o relógio, que
compra pão às 6 horas da tarde,
que vai lá fora,
que aponta lápis,
que vê a uva etc. etc.
Perdoai
Mas eu preciso ser Outros.
Eu penso renovar o homem
usando borboletas.




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