© Soaroir de Campos
São Paulo, 24/01/2009
Não faz muito tempo eu conheci a cativante Butterfly.
Em sua jornada, talvez cansada ou em vôo errante, pousou no meu vitral,
um palmo ou mais acima do meu pequeno jardim suspenso.
Fiquei admirada com tanta iridescência, sorri parada.
Sem outra reação, dei uma piscadela como saudação.
Ela, com as radiantes escamas e especial deferência
retribuiu contra o vidro respingado e me disse
pelas antenas arredondadas em código de borboletas:
— Agora tenho que partir. A vida é muito curta para ficar
choramingando por aqui em seu jardim.
Sem promessas, agradeceu a acolhida e se foi,
mesmo com meia asa descamada por um colecionador.
sábado, janeiro 24, 2009
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Um comentário:
Lindo este poema, não só por adorar borboletas mas também pelo teu diálogo com ela o vosso cumprimento o sorriso, a bondade, a beleza e simplicidade de tua escrita onde tantas outras coisas eu vi, Talvez gostes de ler, "passarinhos" e "o teu olhar".
Policarpo Nóbrega em 24/01/2009
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