© Soaroir de Campos
4/1/09
a reforma íntima do ser
Eu, como se intrusa grama seca
Desmaranhada das farpas do arame
Da cancela que guarda ovelhas
E das caprichosas altas cercas
Contorno sob a lua as sendas
Passagens, furtivas brechas
Em farfalhas pelo vento norte
Saúdo a vida – esta maior prenda.
Arribo-me do vau dos empecilhos
Enredadas rotas de barro e de silício
Adentro a lama, se preciso, o lodo
Sorvendo gole-a-gole cada brilho
Apesar de ancinhos e de rodos.
Mote sugerido por Kate Weiss:
"Nem a tristeza, nem a desilusão
Nem a incerteza, nem a solidão
Nada me impedirá de sorrir.
Nem o medo, nem a depressão,
Pôr mais que sofra meu coração,
Nada me impedirá de sonhar.
Nem o desespero, nem a descrença,
Muito menos o ódio ou alguma ofensa,
Nada me impedirá de viver."
Fragmento do poema : "Poema da Prosperidade”
publicado pela primeira vez em 1994 no livro
“A Reforma Íntima do Ser" – Vol. 1
Autor :LUIZINHO BASTOS
terça-feira, janeiro 06, 2009
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