Feliz New Age
Aos queridos amigos da web
Às broacas salgadas e doces
Garbos e opostos
Gables e Leighs que o vento levou
Aos remanescentes - de Hades a Zeus - New Age.
Feliz 2011
Soaroir
quarta-feira, dezembro 29, 2010
segunda-feira, dezembro 13, 2010
Para onde vão os Pássaros
(poesia escrita na véspera do surprendente
despejo) Para onde vão os pássaros Quando o sol derrete Quando a chuva é forte Para onde... Eles vão Nesta cidade grande - Sem proteção... continua... Soaroir 13/12/10 |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 13/12/2010 Código do texto: T2669613 |
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Crônicas de Soaroir
Dê uma Trégua ao Natal
(um breve rascunho)
Soaroir
9/12/10
Troquei o tênis por uma sandália rasteira que por desusança me faz caminhar mais lentamente “Quinze dias para a Noite de Natal” ouvi enquanto atravessava o farol a caminho de mais um compromisso de factotum.
Suando em bicas acabo de chegar do supermercado e diferentemente da falta de umidade do ar, percebi os olhos marejantes de compaixão e bondade das pessoas, como se de repente um dispositivo regulado para ligar somente nesta época fosse ativado. Involuntária reprodução de reação alheia que se espalha e contagia.
Chega a ser sinistro a repentina gentileza dos transeuntes que param de dar esbarrões uns nos outros; ajudam os idosos a carregarem seus pesos; jogam as guimbas na lixeira; recolhem o cocô de seu cachorro. Quanta solicitude... Percebi que deixei de ser transparente para os funcionários do meu condomínio. O porteiro até me ajudou com as compras, abriu o portão que normalmente, quando com as mãos ocupadas, preciso empurrar com os pés.
Caso pensem que vou cotizar naquela caixinha de final de ano, se enganam. Estou entre aqueles que recompensam o bom atendimento e não o compra.
Mas vamos lá. Invoquei a minha alma poética e considerando o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a ser comemorado amanhã, 10 de dezembro, comecei por mim, indagando por que permitimos sentir o que o outro desperta em nós. E o que será que despertamos no próximo para mudar de atitude displicente para respeito e consideração somente na aproximação do Natal?
Seria medo do castigo de Deus, interesse material ou porque nesta época as pessoas largam seus saltos altos e tênis e andam mais devagar?
Aqui diante deste teclado e de pés no chão me lembro do John “tudo o que estamos dizendo é: dê uma chance a Paz” - mesmo que seja só por trinta e um dias dos 365 .
(um breve rascunho)
Soaroir
9/12/10
Troquei o tênis por uma sandália rasteira que por desusança me faz caminhar mais lentamente “Quinze dias para a Noite de Natal” ouvi enquanto atravessava o farol a caminho de mais um compromisso de factotum.
Suando em bicas acabo de chegar do supermercado e diferentemente da falta de umidade do ar, percebi os olhos marejantes de compaixão e bondade das pessoas, como se de repente um dispositivo regulado para ligar somente nesta época fosse ativado. Involuntária reprodução de reação alheia que se espalha e contagia.
Chega a ser sinistro a repentina gentileza dos transeuntes que param de dar esbarrões uns nos outros; ajudam os idosos a carregarem seus pesos; jogam as guimbas na lixeira; recolhem o cocô de seu cachorro. Quanta solicitude... Percebi que deixei de ser transparente para os funcionários do meu condomínio. O porteiro até me ajudou com as compras, abriu o portão que normalmente, quando com as mãos ocupadas, preciso empurrar com os pés.
Caso pensem que vou cotizar naquela caixinha de final de ano, se enganam. Estou entre aqueles que recompensam o bom atendimento e não o compra.
Mas vamos lá. Invoquei a minha alma poética e considerando o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a ser comemorado amanhã, 10 de dezembro, comecei por mim, indagando por que permitimos sentir o que o outro desperta em nós. E o que será que despertamos no próximo para mudar de atitude displicente para respeito e consideração somente na aproximação do Natal?
Seria medo do castigo de Deus, interesse material ou porque nesta época as pessoas largam seus saltos altos e tênis e andam mais devagar?
Aqui diante deste teclado e de pés no chão me lembro do John “tudo o que estamos dizendo é: dê uma chance a Paz” - mesmo que seja só por trinta e um dias dos 365 .
segunda-feira, dezembro 06, 2010
Àgua de Chuva
imagem/google
Cai uma chuva caideira
Das que não dão enchente
Só deixa nas folhas os pingos
De água azul transparente
Permeando a própria leira
E o asfalto impertinente
Chove chuva no “espigão”
Da Paulista indiferente...
Soaroir 6/12/10
continua...
domingo, dezembro 05, 2010
A Tortura de Um Homem
http://pote-de-poesias.com/visualizar.php?idt=2654725
A tortura de um homem
( título provisório)
Soaroir Dez.5/10
Aquando do fim da viagem
Reduz-se o ar, sem perceber
Sufoca-se o canto da boca
E todas as figuras de ritmo
Somente gritam as vísceras
Tristes árias de cantatas
Até então desconhecidas
Semibreve vida de um homem
Vivo morto sob pensamentos
Cultuados como se eternos
Peso que lhe entorta os beiços
Os ombros, e lhe encurva o dorso
Na rubra face assaz remota
Como a libido e o falo ...
A tortura de um homem
( título provisório)
Soaroir Dez.5/10
Aquando do fim da viagem
Reduz-se o ar, sem perceber
Sufoca-se o canto da boca
E todas as figuras de ritmo
Somente gritam as vísceras
Tristes árias de cantatas
Até então desconhecidas
Semibreve vida de um homem
Vivo morto sob pensamentos
Cultuados como se eternos
Peso que lhe entorta os beiços
Os ombros, e lhe encurva o dorso
Na rubra face assaz remota
Como a libido e o falo ...
Culinária de Ano Novo
Molho de Felicidade
Soaroir Dez. 5/2010
(releitura de texto meu:
recantodasletras.uol.com.br/natal/300805
Tome 12 meses completos
Limpe-os completamente
De amargura, ódio e inveja
Em seguida, proporcionalmente
Fatie os meses em 365 dias
E prepare um de cada vez
Conforme segue:
Para cada dia separe uma parte de paciência,
Outra igual de coragem e o dobro de trabalho.
Para que nada desande, jamais se distraia
Agora junte fartas conchas de esperança
Punhados de fidelidade e de amabilidade
Sem descanso, misture uma medida de oração
outra igual de meditação e o dobro de entrega
Para aromatizar use grandes doses de espiritualeza
alegria, boas ações e muito humor
Despeje tudo no alguidar untado de amor
E leve à chama branda na temperatura adequada
Ainda quente, cubra com um sorriso
Salpique jovialidade e sirva
Desinteressadamente... sem reservas...
Importante:
siga rigorosamente a receita
para que esta iguaria não murche, sole ou desande.
Soaroir Dez. 5/2010
(releitura de texto meu:
recantodasletras.uol.com.br/natal/300805
Publicado no Recanto das Letras em 25/11/2006
Código do texto: T300805)
Tome 12 meses completos
Limpe-os completamente
De amargura, ódio e inveja
Em seguida, proporcionalmente
Fatie os meses em 365 dias
E prepare um de cada vez
Conforme segue:
Para cada dia separe uma parte de paciência,
Outra igual de coragem e o dobro de trabalho.
Para que nada desande, jamais se distraia
Agora junte fartas conchas de esperança
Punhados de fidelidade e de amabilidade
Sem descanso, misture uma medida de oração
outra igual de meditação e o dobro de entrega
Para aromatizar use grandes doses de espiritualeza
alegria, boas ações e muito humor
Despeje tudo no alguidar untado de amor
E leve à chama branda na temperatura adequada
Ainda quente, cubra com um sorriso
Salpique jovialidade e sirva
Desinteressadamente... sem reservas...
Importante:
siga rigorosamente a receita
para que esta iguaria não murche, sole ou desande.
sábado, dezembro 04, 2010
Breve ensaio sobre a Importância
By Soaroir de Campos
Dezembro 4/2010
Intróito
sem pensar responda - imediatamente – já:
o que é ser importante?
você é importante?
por quê?
para quem?
para você, hoje, o que é mais importante?
e ontem?
e amanhã?
que futuro tem a sua importância?
É muito importante enviar sua importante resposta
para este importante e-mail: soaroir(a)gmail.com
antes do final desta importante pesquisa...
Defuntos Remanescentes
Vegetação
parte I
Soaroir Dez. 4/2010parte I
(releitura de De repente -16/1/09)
de repente como se outro intruso
reviolasse meu corpo e prumo
no esquecido túmulo escuso
por antigos rélis humos
plantasse verdes musgos
desinterrase enaltercentes lápides
próprias dos defuntos remanescentes
continua...
À Céu Aberto
À Céu Aberto
© Soaroir de Campos
Dez.4/2010
como as plantas do meu jardim
derramo-me pelos parapeitos
na busca por mais espaço
apesar das parasitas o despeito
não me cerceia o limite imposto
por vasos de cerâmica ou plástico
lanço raízes por qualquer vão
e vergontas¹ sempre em frente
encorajada vida pela direção
do calor e luz do sol
sou como as plantas do meu jardim —
de tanto viço não cabem em si
e separadas crescem, de seus pares
dos narcisos, e das beldroegas
sem jamais crescer distantes...
¹vergônteas
© Soaroir de Campos
Dez.4/2010
como as plantas do meu jardim
derramo-me pelos parapeitos
na busca por mais espaço
apesar das parasitas o despeito
não me cerceia o limite imposto
por vasos de cerâmica ou plástico
lanço raízes por qualquer vão
e vergontas¹ sempre em frente
encorajada vida pela direção
do calor e luz do sol
sou como as plantas do meu jardim —
de tanto viço não cabem em si
e separadas crescem, de seus pares
dos narcisos, e das beldroegas
sem jamais crescer distantes...
¹vergônteas
quinta-feira, dezembro 02, 2010
Cada Novo Natal
http://www.pote-de-poesias.com/visualizar.php?idt=2649478 O Eterno Seguinte por Soaroir de Campos 02/12/10 convicta eu repudio o mediocrismo os que nele se regozijam à beça... das fundações das calhas aos destilatórios das crenças mão, não, não – não permitirei que dementes se me assentem como pedra de mó- altares sacrifícios, rezas bravas ou terços bizantinos... que não me invoque a fama mesma que de um saltimbanco - quiçá a dos servos das glebas de sol a sol se regozijando sob as sombras dos exemplos de cada novo Natal... |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 02/12/2010 Código do texto: T2649478 |
segunda-feira, novembro 29, 2010
First-time Granma
Grandmother in the First Degree
(First-Time Grandma)
avos-e-netos.blogspot.com/2010/11/first-time-grandma.html
Pen Pal
From Backyard to Internet
Soaroir Nov/24/2010
Good old days when Granma's house was our major reference for family and learnings on the yard and on the garden, I guess, since I only knew granma Ludmila, my father's mother who, for this and that, I had little interaction with and the few times we met, I was just one grandchild among a bunch around her, indifference that made me very sad.
Usually grandparents, at least the Latin ones, are jacks-of-all trades. However, they meddle into everything, for example my mother: because of her both my boys ended with compound names..
Although it can be very fun, namig a child is no easy task. We always relate a name to someone... who we might know or not.
While choosing my firstborn´s name Mom said: "This is a slave's name". To please her, the chosen name became his second one. As of my second child, she kept saying that the name chosen didn't match the last name, neither had good rhythm. Now, I can´t imagine them with another name.
Luckily for my son and daughter-in-law, my first grandchild will be born in the UK… But I haven´t given up on sending my two cents regarding the name-picking. Matthew was the first suggestion, immediately declined as could be a reason for “bullying” in Brazil. Then Theodor came up, and I sent it, by e-mail, together a complete numerological map for the name.
They did not even reply… which reaffirms the ancient wisdom: we must not interfere with how parents choose to deal with their children and counsel only when we are prompted.
But I kept thinking. Considering my first grandchild will be born on the land of Queen Elizabeth, makes sense if he would´ve his father's name plus a II…
While waiting to be face-to-face with him I wonder how will be joining the British objectivity with my Brazilian beliefs...
Free translation
By Soaroir 29/11/10
(feel free to suggest a better translation)
domingo, novembro 28, 2010
BRASIL Paz e Bem
"Seja um pálio de luz desdobrado.
Sob a larga amplidão destes céus
Este canto rebel que o passado
Vem remir dos mais torpes labéus!
Seja um hino de glória que fale
De esperança, de um novo porvir!
Com visões de triunfos embale
Quem por ele lutando surgir!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Nós nem cremos que escravos outrora
Tenha havido em tão nobre País...
Hoje o rubro lampejo da aurora
Acha irmãos, não tiranos hostis.
Somos todos iguais! Ao futuro
Saberemos, unidos, levar
Nosso augusto estandarte que, puro,
Brilha, ovante, da Pátria no altar!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Se é mister que de peitos valentes
Haja sangue em nosso pendão,
Sangue vivo do herói Tiradentes
Batizou este audaz pavilhão!
Mensageiros de paz, paz queremos,
É de amor nossa força e poder
Mas da guerra nos transes supremos
Heis de ver-nos lutar e vencer!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Do Ipiranga é preciso que o brado
Seja um grito soberbo de fé!
O Brasil já surgiu libertado,
Sobre as púrpuras régias de pé.
Eia, pois, brasileiros avante!
Verdes louros colhamos louçãos!
Seja o nosso País triunfante,
Livre terra de livres irmãos!
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!"
(Hino da Proclamação da República do Brasil
letra de Medeiros e Albuquerque (1867 - 1934)
música de Leopoldo Miguez (1850 - 1902).
Publicada no DO de 21 de Janeiro de 1890)
sábado, novembro 27, 2010
Renas em Greve
Soaroir 27/11/10 Perdoem-me se ando distante Circunspecto, um tanto indiferente Pouco ou nada sorridente São minhas renas sobreviventes Entre urubús, OVNIs e helicópteros... Entraram em greve – simplesmente! Reclamam melhores condições de vôo Ou, neste Natal, não haverá presente... Papai Noel |
quarta-feira, novembro 24, 2010
Avó de Primeiro Grau
Pen Pal Do quintal à Internet Soaroir Nov/24/2010Bons tempos quando a casa da vovó era a nossa referência maior de família, aprendizagens no quintal e no jardim, suponho já que eu só conheci a avó Ludmila, mãe do meu pai, mas por isso e aquilo tivemos pouca convivência e as vezes que nos encontrávamos eu era apenas mais uma entre a renca de netos à sua volta, indiferença que me deixava muito triste. No geral as avós, ao menos as latinas, são pau para toda obra. Em contrapartida se metem em tudo. Por exemplo, a minha mãe em relação aos meus filhos que acabaram com nomes compostos por influência dela. Pode ser muito divertido, mas dar nome a uma criança não é tarefa fácil. Sempre relacionamos um nome a pessoas que conhecemos algum dia, admiramos ou não. “Este é nome de escravo”, ouvi de minha mãe ao escolher o nome do meu primogênito. Para agradá-la o nome escolhido ficou sendo o segundo. No caso do meu segundo filho ela já foi dizendo que o nome escolhido não combinaria com o sobrenome que soava feminino e que tampouco havia ritmo naquela combinação. E novamente o nome escolhido por mim passou a ser o segundo. Hoje acho que eles têm nomes perfeitos para cada um deles. Por sorte do meu filho e da minha nora, meu primeiro neto nascerá no Reino Unido, mas já andei enviando meus pitacos em relação ao nome. A princípio sugeri Matthew, mas logo descartei, pois poderia ser motivo de “bullying” em português. Ai eu sugeri Theodor e juntei, via e-mail, um estudo numerológico e o significado do nome. Nem me responderam.... o que reitera a sabedoria milenar: não devemos interferir com a forma como os pais escolhem para lidar com seus filhos e ainda, conselho só quando nos for solicitado. Mas ainda acho que, considerando que meu primeiro neto nascerá na terra da rainha Elizabeth, cairia bem ele ter o nome do pai acrescido de II... Enquanto espero para ficarmos cara a cara, fico pensando como será juntar a objetividade britânica com as crenças brasileiras. ~ isto é só um breve rascunho ~ |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 24/11/2010 Código do texto: T2633936 |
terça-feira, novembro 23, 2010
Universal Children´s Day
"Good Morning
An aspiring poet concentrating to promote universal peace, prosperity and progress through poetry, I take the occasion to attach herewith a heart-touching poem on the eve of UNIVERSAL CHILDREN'S DAY of UNICEF observed on 20th NOVEMBER.
Please feel free to offer you comments and if possible transmit the same to like-minded people and mailing lists.
Poetically Yours
Dr. T. Ashok Chakravarthy, Litt.D
International Poet - Review Writer
Vice Chairman, Global Harmony Association
Universal Peace Ambassador
H.No. 16-2-836/L, Plot-39
Madhavnagar, Saidabad
HYDERABAD - 500 059 [AP] INDIA
www.poetrywaves.com"
An aspiring poet concentrating to promote universal peace, prosperity and progress through poetry, I take the occasion to attach herewith a heart-touching poem on the eve of UNIVERSAL CHILDREN'S DAY of UNICEF observed on 20th NOVEMBER.
Please feel free to offer you comments and if possible transmit the same to like-minded people and mailing lists.
Poetically Yours
Dr. T. Ashok Chakravarthy, Litt.D
International Poet - Review Writer
Vice Chairman, Global Harmony Association
Universal Peace Ambassador
H.No. 16-2-836/L, Plot-39
Madhavnagar, Saidabad
HYDERABAD - 500 059 [AP] INDIA
www.poetrywaves.com"
População Mundial de Avós
imagem/google População mundial de avós Pegue o número de nascimentos ocorridos em um ano e o número de habitantes do planeta = Taxa de Nascimento (ano) multiplique por 1000 e divida o resultado pela população absoluta: ... multiplicado por quatro... eis o número de avos do planeta... Soaroir 23/11/10 avos-e-netos.blogspot.com/2010/11/populacao-mundial-de-avos.html |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 23/11/2010 Código do texto: T2631877 |
segunda-feira, novembro 22, 2010
avós & netos com poesia
http://avos-e-netos.blogspot.com/2010/11/arte-de-ser-avo.html
O que é ser avó?
O que é ser avó?
Um blog para reunir mensagens, pensamentos e poesias sobre esta arte...
|
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 21/11/2010 Código do texto: T2627961 |
sexta-feira, novembro 19, 2010
A Viagem de Volta
Das Tripas ao Coração
Soaroir/Agosto/2010
Das Tripas (Senso vs Sensação) há em mim uma superfície polida tolhida, patente, fria. pele do meu agasalho - feito do couro curtido. das bordas desta trincheira pra dentro, ando a flor da pele. giro sobre as juntas no controle dos ligamentos... Soaroir/Agosto 2010 do Coração (A viagem de volta) O tempo fez de mim a passageira Os pés vão desenhando meus caminhos Estreito, largo, longo; estou sem ninho Vivendo a cada dia a dor primeira. A pele nas batalhas dói inteira A face não disfarça o desalinho São rugas a compor o torvelinho Um mapa que define tal fronteira. O caminho se funde, tão profundo; Esmoreço sem norte, já nem lembro, A trincheira escavada que confundo; E as bordas contornando vão ao centro As rotas retornam enquanto mudo Fecho os olhos, caminho para dentro. |
quinta-feira, novembro 18, 2010
Screwdriver não é Hi-Fi
Vodka com Laranja
Soaroir 18/11/10Se eu fosse eu seria
Alada aneia de cor baia
Alazão de puro sangue
Porca a chafurdar
Nas lamas de Araxá;
Centopéia de Luiz XV
Joaninha com um par
... alguém já viu joaninha transar...
Se eu fosse eu seria
Lagartixa – em qualquer teto
Sem bnh ou outros insetos...
Como nada assim posso ser
Sigo a máxima do poeta
Que amava a tequila:
Tenho tudo que aprecio
sobretudo a liberdad...
Screwdriver
(não é Hi-Fi)aprendi que beber sozinho é melhor do que conversar com idiotas
fonte: ://drinkdrinker.blogspot.com/2008/09/drinks-com-vodka.html
- 1 parte de Vodka
- 2 partes de Suco de Laranja
- 1 pitadinha de sal
quarta-feira, novembro 17, 2010
História das Renas de Noel
bbbbbbbbbbbbbb
bbbbbbbbbbbbbbbbbb
bbbbbbbbbbbbbbbbb
As Renas de Papai Noel
A lenda das renas do Papai Noel foi criada em um famoso poema de Clement Clarke Moore (1779-1863). Clemente era filho de um bispo da Igreja Protestante Episcopal, em Nova York. O poema "A Visit From Saint Nicholas" (Uma Visita de São Nicolau) foi escrito como um presente de Natal para seus filhos em 1822. Atualmente o poema é mais conhecido pelo título de "The Night Before Christmas" (Véspera de Natal).
“Santa has eight reindeer, who magically pull his sleigh through the sky.
Papai Noel tem oito renas, que magicamente puxam seu trenó pelo céu.
They are named Dasher, Dancer, Prancer, Vixen, Comet, Cupid, Donder and Blitzen. [...] “
Segundo ouvi contar... Robert L May criou em 1939 a rena hoje mais conhecida: “Rudolf the red-nosed Reindeer” (Rudolf, a rena do nariz vermelho) para uma cadeia de lojas em Chicago.
Lyric:
Rudolph, the red-nosed reindeer
had a very shiny nose.
And if you ever saw him,
you would even say it glows.
All of the other reindeer
used to laugh and call him names.
They never let poor Rudolph
join in any reindeer games.
Then one foggy Christmas Eve
Santa came to say:
"Rudolph with your nose so bright,
won't you guide my sleigh tonight?"
Then all the reindeer loved him
as they shouted out with glee,
Rudolph the red-nosed reindeer,
you'll go down in history!
Isto é o que me contaram... Quem quiser que conte outra.
Chuva Fina
Estação de Transição Soaroir de Campos Nov. 17/2010 foto:cristianootoni-mg/google Nada pior que uma chuva fina Caindo mansa sem som ou raios Estragos, faz tantos quanto enxurrada Nos cavacos que só ela descortina Desenlameia velhos cascalhos Antigos que jaziam soterrados Como se coisa pequena fosse Possível de ser camuflada Ao longo das estações... |
Soaroir |
segunda-feira, novembro 15, 2010
39 dias para o Natal - Thirty-Nine Days to Christmas
Soaroir
15/11/10
procuro um relógio - quem tem
quem tem um - por favor...
para me amostrar
os segundos e os minutos
que ainda (me) faltam para depois...
somente dias e dias
talvez - o Natal de ontem
hoje, outras vez...
15/11/10
procuro um relógio - quem tem
quem tem um - por favor...
para me amostrar
os segundos e os minutos
que ainda (me) faltam para depois...
faltam 39 dias para ao Natal
poucos dias
dentre os que faltavam
quando nada nos faltava
somente dias e dias
para este Natal - talvez
faltasse nada ou só
talvez faltasse - ontemtalvez - o Natal de ontem
hoje, outras vez...
sábado, novembro 13, 2010
Pote de Poesias: exercício para o mote "eutanásia"
Pote de Poesias: exercício para o mote "eutanásia": "'Recanto das Letras' Nota FúnebreSoaroir 13/11/10 imagem/google 'Caros usuários, Informamos que o serviço de 'fórum online' do Recant..."
exercício para o mote "eutanásia"
Eutanásia do Amor Nosso amor floresceu na doce vida Travestido na dor continuará eterno Tu padeceste na doença tão sofrida Nem te salvou recurso mais moderno Pedido cruel, eu dei-te a luz do inverno. Sem remorso, não bloqueei tua partida. Nosso amor floresceu na doce vida Travestido na dor continuará eterno Beijei teus lábios na ultima despedida Antes de cometer ato a muitos hodiernos Fechaste os olhos, um sorriso de saída. Fiquei eu com pensamento mais terno Nosso amor floresceu na doce vida... Denise Severgnini 13/11/10 Soaroir 13/11/10.......................................xxxxxxxxxxxxxxxx......................................... "Recanto das Letras" Nota Fúnebre r imagem/google "Caros usuários, Informamos que o serviço de "fórum online" do Recanto das Letras foi descontinuado. A administração do RL tomou a decisão de encerrar o serviço de "fórum online" devido à sua pouca visitação, apenas 0,8% do total obtido pelo site, e devido aos transtornos que ocorrem quando mantemos um serviço desse tipo, tais como brigas e ofensas entre usuários, além de inevitáveis desgastes pessoais para os administradores. Os usuários do fórum que desejarem poderão solicitar uma cópia de suas mensagens para o suporte do RL. Pedimos desculpas por qualquer transtorno e agradecemos a compreensão. Respeitosamente, Administração do RL" por overdose de verbos sinônimos e adjetivos em nosso idioma We rest in peace... outra hora continuo |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 13/11/2010 Código do texto: T2613628 |
"Recanto das Letras" Nota Fúnebre
"Caros usuários,
Informamos que o serviço de "fórum online" do Recanto das Letras foi descontinuado.
A administração do RL tomou a decisão de encerrar o serviço de "fórum online" devido à sua pouca visitação, apenas 0,8% do total obtido pelo site, e devido aos transtornos que ocorrem quando mantemos um serviço desse tipo, tais como brigas e ofensas entre usuários, além de inevitáveis desgastes pessoais para os administradores.
Os usuários do fórum que desejarem poderão solicitar uma cópia de suas mensagens para o suporte do RL.
Pedimos desculpas por qualquer transtorno e agradecemos a compreensão.
Respeitosamente,
Administração do RL"
Informamos que o serviço de "fórum online" do Recanto das Letras foi descontinuado.
A administração do RL tomou a decisão de encerrar o serviço de "fórum online" devido à sua pouca visitação, apenas 0,8% do total obtido pelo site, e devido aos transtornos que ocorrem quando mantemos um serviço desse tipo, tais como brigas e ofensas entre usuários, além de inevitáveis desgastes pessoais para os administradores.
Os usuários do fórum que desejarem poderão solicitar uma cópia de suas mensagens para o suporte do RL.
Pedimos desculpas por qualquer transtorno e agradecemos a compreensão.
Respeitosamente,
Administração do RL"
sexta-feira, novembro 12, 2010
Tempestade & Afins
tempestade de silêncio
na inspiração
Soaroir 12/11/10
imagem/google
portas bloqueadas -
pelas frestas ventania
granizos, raios, trovões
caem sobre a poesia
súbito barulho
de fingida calmaria
pesadas nuvens de silêncio
tormenta - chove disbulia..
.
TEMPESTADE
Eu a vi aproximar-se,
Lentamente,
Em fortes sussurros.
Eritânia Brunoro
na inspiração
Soaroir 12/11/10
exercício para o mote "tempestade e afins"
imagem/google
portas bloqueadas -
pelas frestas ventania
granizos, raios, trovões
caem sobre a poesia
súbito barulho
de fingida calmaria
pesadas nuvens de silêncio
tormenta - chove disbulia..
.
TEMPESTADE
Eu a vi aproximar-se,
Lentamente,
Em fortes sussurros.
Eritânia Brunoro
Gavinhas da Mágoa
SAUDADE - Gavinhas da Mágoa
Soaroir11/11/10
exercício para o mote "saudade"
Soaroir11/11/10
exercício para o mote "saudade"
Hey sister
você se lembra daqueles nossos dias felizes
quando a gente pescava piaba com miolo de pão dormido?
embora poucos os farelos, sobrados do nosso café minguado
a gente sempre punha de lado algum pra poder pescar?
voce ainda se lembra da emoção de cada puxada
da linha que as vezes nem puxava nada
e que noutras era jantarado nos salvando
da coça com vara da goiabeira
por irmos para o rio sem avisar?
saudade dos nossos pés lado a lado
enterrados naquela lama de Lagoa de Cima
quando esperança era só esperar o peixe beliscar...
sinto saudade das águas da vertente
dos papa-fumos que caçavamos
e dos vaga-lumes que nos guiavam
para a nossa mãe em casa....
sujeito à revisão
nota da autora:
às vezes saudade são só gavinhas de mágoas
o aço do espelho
Soaroir 9/11/10
profunda decepção
quanto tempo perdido...
como pode meu antigo espelho
carrasco – acusador de defeitos
refletir esta face tão perfeita
e serena de hoje em dia...
continuarei
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
Cecília Meireles
mote: "retrato"
profunda decepção
quanto tempo perdido...
como pode meu antigo espelho
carrasco – acusador de defeitos
refletir esta face tão perfeita
e serena de hoje em dia...
continuarei
Retrato
Eu não tinha este rosto de hoje,
assim calmo, assim triste, assim magro,
nem estes olhos tão vazios,
nem o lábio amargo.
Eu não tinha estas mãos sem força,
tão paradas e frias e mortas;
eu não tinha este coração
que nem se mostra.
Eu não dei por esta mudança,
tão simples, tão certa, tão fácil:
- Em que espelho ficou perdida a minha face?
Cecília Meireles
quarta-feira, novembro 10, 2010
Bordado Livre em Família
Bordado livre em familia
©Soaroir 10/11/10
versão II
Minha avó fazia (tecia) tarrafas
minha mãe ponto de cruz
tia Zélia chuleava
os nós que o nosso pai nos dava
Eulália até que tentava
ponto em cadeia aberto
aresta ou pé de galinha
mas cadê a paciência
de refazer o que errava...
Prima Anizia, ó coitada
esta nada mais bordava
além de uns vagonites
Prima Cássia, a prendada
especialista em monogramas
em richelieu e meio ponto
Com família bordadeira
aprendi de tudo um pouco
ponto russo, renascença
ponto cheio, nó francês
caseado aberto e fechado...
De arraiolo a kilim
hoje minha tapeçaria é vasta
e enfeita o mundo inteiro!
...................xxxxxxxxx.................
Minha avó fazia (tecia) tarrafas
minha mãe ponto de cruz
tia Zélia chuleava
os nós que o pai dava/fazia
Eulália até que tentava
ponto cadeia aberto
aresta ou pé de galinha
mas cadê a paciência
de desmanchar o que errava...
Prima Anizia, coitada
esta nada mais bordava
além de uns vagonites
A outra, prima Cássia, prendada
especializou-se em monogramas
em richelieu e meio ponto cretense
Com uma família assim bordadeira
aprendi de tudo um pouco
Ponto russo, renascença
ponto cheio, nó francês
caseado aberto e fechado...
Amarradinho, arraiolo ou em kilim
hoje minha tapeçaria é vasta
e enfeita meu chão/mundo inteiro!
sem revisão
e continua
©Soaroir 10/11/10
exercício para o mote: "bordados da vida"
versão II
Minha avó fazia (tecia) tarrafas
minha mãe ponto de cruz
tia Zélia chuleava
os nós que o nosso pai nos dava
Eulália até que tentava
ponto em cadeia aberto
aresta ou pé de galinha
mas cadê a paciência
de refazer o que errava...
Prima Anizia, ó coitada
esta nada mais bordava
além de uns vagonites
Prima Cássia, a prendada
especialista em monogramas
em richelieu e meio ponto
Com família bordadeira
aprendi de tudo um pouco
ponto russo, renascença
ponto cheio, nó francês
caseado aberto e fechado...
De arraiolo a kilim
hoje minha tapeçaria é vasta
e enfeita o mundo inteiro!
...................xxxxxxxxx.................
Minha avó fazia (tecia) tarrafas
minha mãe ponto de cruz
tia Zélia chuleava
os nós que o pai dava/fazia
Eulália até que tentava
ponto cadeia aberto
aresta ou pé de galinha
mas cadê a paciência
de desmanchar o que errava...
Prima Anizia, coitada
esta nada mais bordava
além de uns vagonites
A outra, prima Cássia, prendada
especializou-se em monogramas
em richelieu e meio ponto cretense
Com uma família assim bordadeira
aprendi de tudo um pouco
Ponto russo, renascença
ponto cheio, nó francês
caseado aberto e fechado...
Amarradinho, arraiolo ou em kilim
hoje minha tapeçaria é vasta
e enfeita meu chão/mundo inteiro!
sem revisão
e continua
sábado, novembro 06, 2010
Continuação
desistir, jamais...
Soaroir 6/11/10
Precioso olhar para trás
descobrir uma alameda
roçada como se atalhos...
Atinar que para continuar
ao final de tantas barreiras
mais precioso é ter coragem
lançar mão de outros inventos
ainda no mesmo dialeto
para que a força não se quede
flácida - e o coração mole
de saudade das vitórias...
continua...
Soaroir 6/11/10
exercicio para o mote "...imoral é ter desistido de si mesmo"
Precioso olhar para trás
descobrir uma alameda
roçada como se atalhos...
Atinar que para continuar
ao final de tantas barreiras
mais precioso é ter coragem
lançar mão de outros inventos
ainda no mesmo dialeto
para que a força não se quede
flácida - e o coração mole
de saudade das vitórias...
continua...
"Até cortar os defeitos pode ser perigoso - nunca se sabe qual o defeito que sustenta nosso edifício inteiro...há certos momentos em que o primeiro dever a realizar é em relação a si mesmo.... Do momento em que me resignei, perdi toda a vivacidade e todo interesse pelas coisas. ...Para me adaptar ao que era inadaptável, para vencer minhas repulsas e meus sonhos, tive que cortar meus grilhões - cortei em mim a forma que poderia fazer mal aos outros e a mim.E com isso cortei também aminha força.
Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite, sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma- é esse seu único meio de viver...Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma." Clarisse Lispector
Ouça: respeite mesmo o que é ruim em você - respeite, sobretudo o que imagina que é ruim em você - não copie uma pessoa ideal, copie você mesma- é esse seu único meio de viver...Pegue para você o que lhe pertence, e o que lhe pertence é tudo o que sua vida exige. Parece uma vida amoral. Mas o que é verdadeiramente imoral é ter desistido de si mesma." Clarisse Lispector
Não sei falar de amor
Romaça
Soaroir 5/11/10
exercício para o mote: "Que esse amor..."
depois de tudo veio o medo
de ter medo de noturnos
de amor - que não os seus
despida, inteiramente nua
rezei para jamais esquecer
o amor - além de prelúdios
apesar de ventos e tempestades...
nota da autora: eu n sei falar de amor
pelo menos hoje
Soaroir 5/11/10
exercício para o mote: "Que esse amor..."
depois de tudo veio o medo
de ter medo de noturnos
de amor - que não os seus
despida, inteiramente nua
rezei para jamais esquecer
o amor - além de prelúdios
apesar de ventos e tempestades...
nota da autora: eu n sei falar de amor
pelo menos hoje
quinta-feira, novembro 04, 2010
A Fada do Tempo
(provisorio)
Soaroir 4/11/10
fotografia=Filipa/google
Havia um mundo encantado
Onde cada um tinha um dom
Uns nasciam para a eloqüência
Outros, dar vida à criação
Todos sabiam qual seu lugar
Menos uma que nascera
Com defeito de aceitação
Marginal a infeliz
Parou de procurar
Naquele mundo seu lugar
Até virar a esquina do tempo
Cuja fada - encantada
Mostrou-lhe a serventia
Dos que nascem pra pensar...
volto
"Conto de fadas
Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa de conto: "Era uma vez..."
Florbela Espanca
Soaroir 4/11/10
exercício para o mote: "Era uma vez"
fotografia=Filipa/google
Havia um mundo encantado
Onde cada um tinha um dom
Uns nasciam para a eloqüência
Outros, dar vida à criação
Todos sabiam qual seu lugar
Menos uma que nascera
Com defeito de aceitação
Marginal a infeliz
Parou de procurar
Naquele mundo seu lugar
Até virar a esquina do tempo
Cuja fada - encantada
Mostrou-lhe a serventia
Dos que nascem pra pensar...
volto
Eu trago-te nas mãos o esquecimento
Das horas más que tens vivido, Amor!
E para as tuas chagas o ungüento
Com que sarei a minha própria dor.
Os meus gestos são ondas de Sorrento...
Trago no nome as letras duma flor...
Foi dos meus olhos garços que um pintor
Tirou a luz para pintar o vento...
Dou-te o que tenho: o astro que dormita,
O manto dos crepúsculos da tarde,
O sol que é de oiro, a onda que palpita.
Dou-te, comigo, o mundo que Deus fez!
Eu sou Aquela de quem tens saudade,
A princesa de conto: "Era uma vez..."
Florbela Espanca
quarta-feira, novembro 03, 2010
espelho côncavo
Tergiverso
Soaroir
Nov.3/10
Não quero ser poeta. Eu sou.
Não daqueles sem eletricidade
Celular, computador, Twitter ou Globonews
Que ao piar do mocho se recolhiam
E contra a luz da vela digladiavam
Com as sombras da inanição
Que o seu mundo lhes servia....
Não. Eu escrevo - mais
Quando a alegria vem sem rédeas
Ou a tristeza sem razão
Se poeta ou não – deixo para vocês
Julgarem, absolverem, condenarem
Esta que por desaprender de rezar
Toma a folha em branco
E tintas do recomeço
Faz seu genuflexório...
continua...
Soaroir
Nov.3/10
exercício para o mote: por que você quer ser poeta?"
Não quero ser poeta. Eu sou.
Não daqueles sem eletricidade
Celular, computador, Twitter ou Globonews
Que ao piar do mocho se recolhiam
E contra a luz da vela digladiavam
Com as sombras da inanição
Que o seu mundo lhes servia....
Não. Eu escrevo - mais
Quando a alegria vem sem rédeas
Ou a tristeza sem razão
Se poeta ou não – deixo para vocês
Julgarem, absolverem, condenarem
Esta que por desaprender de rezar
Toma a folha em branco
E tintas do recomeço
Faz seu genuflexório...
continua...
Até onde vai nosso direito de interferir na casa do vizinho?
Na minha opinião cada país é uma casa distinta e seus habitantes seguem os regulamentos instituídos pelo chefe da família, para que a ordem e os bons costumes prevaleçam desde que os direitos do individuo, de acordo com a "Declaração Universal dos Direitos Humanos/ONU", não sejam desrespeitados.
Eu e provavelmente grande parte da população pouco sabemos sobre o Irã, tampouco sobre seus costumes, mas sabemos que a Vida é o bem mais precioso em qualquer parte do Planeta e deve ser respeitada.
“Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.”
Que a sábia mão de Deus conduza este momento.
Soaroir de Campos
São Paulo – Brasil
Novembro 3/2010
segunda-feira, novembro 01, 2010
Dia de Finados
Regaço Final
Soaroir 01/11/10
Entre narcisos-do-prado
Cruzes, lápides de mármore
Ó meu pai – Ó minha mãe
Rogai por mim - ainda - desterrada...
Amparem na travessia
Esta - largada entre escombros
no mundo paralelo ...
continua...
Soaroir 01/11/10
Entre narcisos-do-prado
Cruzes, lápides de mármore
Ó meu pai – Ó minha mãe
Rogai por mim - ainda - desterrada...
Amparem na travessia
Esta - largada entre escombros
no mundo paralelo ...
continua...
Mote: O Regaço
Inspirados em: Sobre o regaço
Gustavo Adolfo Bécquer
Sobre o regaço tinha
o livro bem aberto;
tocavam em meu rosto
seus caracóis negros.
Não víamos as letras
nem um nem outro, creio;
mas guardávamos ambos
fundo silêncio.
Por quanto tempo? Nem então
pude sabê-lo.
Sei só que não se ouvia mais que o alento,
que apressado escapava
dos lábios secos.
Só sei que nos voltámos
os dois ao mesmo tempo,
os olhos encontraram-se
e ressoou um beijo.
Inspirados em: Sobre o regaço
Gustavo Adolfo Bécquer
Sobre o regaço tinha
o livro bem aberto;
tocavam em meu rosto
seus caracóis negros.
Não víamos as letras
nem um nem outro, creio;
mas guardávamos ambos
fundo silêncio.
Por quanto tempo? Nem então
pude sabê-lo.
Sei só que não se ouvia mais que o alento,
que apressado escapava
dos lábios secos.
Só sei que nos voltámos
os dois ao mesmo tempo,
os olhos encontraram-se
e ressoou um beijo.
sábado, outubro 30, 2010
Halloween - Encantamentos
só de passagem
Soaroir 30/10/10
Soaroir 30/10/10
Halloweeeen! Olá
Encantados poetas do RL
Aqui tem doces e travessuras
Até mais – au revoir...
sexta-feira, outubro 29, 2010
quinta-feira, outubro 28, 2010
O que se foi se foi
Não corra atrás das borboletas II
© Soaroir de Campos
São Paulo - Out.28/10
imagem/Net
cativante Butterfly
de radiantes escamas
de passagem, talvez cansada
ou em vôo errante, pousou
admirada eu sorri parada
a saudei com uma piscadela
e ela, com especial deferência
disse em código de borboletas:
— agora tenho que partir
a vida é muito curta para ficar
choramingando em seu jardim
sem olhar para trás partiu...
"O que se foi"
O que se foi se foi.
Se algo ainda perdura
é só a amarga marca
na paisagem escura.
Se o que se foi regressa,
traz um erro fatal:
falta-lhe simplesmente
ser real.
Portanto, o que se foi,
se volta, é morte.
Então por que me faz
o coração bater tão forte?
Gullar,Ferreira.Em alguma parte alguma.
Rio de Janeiro: José Olympio,2010.
© Soaroir de Campos
São Paulo - Out.28/10
mote: "O que se foi se foi"
imagem/Net
cativante Butterfly
de radiantes escamas
de passagem, talvez cansada
ou em vôo errante, pousou
admirada eu sorri parada
a saudei com uma piscadela
e ela, com especial deferência
disse em código de borboletas:
— agora tenho que partir
a vida é muito curta para ficar
choramingando em seu jardim
sem olhar para trás partiu...
Não Corra Atrás das Borboletas
© Soaroir de Campos
Não faz muito tempo eu conheci a cativante Butterfly.
Em sua jornada, talvez cansada ou em vôo errante, pousou no meu vitral,
um palmo ou mais acima do meu pequeno jardim suspenso.
Fiquei admirada com tanta iridescência, sorri parada.
Sem outra reação, dei uma piscadela como saudação.
Ela, com as radiantes escamas e especial deferência
retribuiu contra o vidro respingado e me disse
pelas antenas arredondadas em código de borboletas:
— Agora tenho que partir. A vida é muito curta para ficar
choramingando por aqui em seu jardim.
Sem promessas, agradeceu a acolhida e se foi,
mesmo com meia asa descamada por um colecionador.
São Paulo-BR,24/01/2009
Não faz muito tempo eu conheci a cativante Butterfly.
Em sua jornada, talvez cansada ou em vôo errante, pousou no meu vitral,
um palmo ou mais acima do meu pequeno jardim suspenso.
Fiquei admirada com tanta iridescência, sorri parada.
Sem outra reação, dei uma piscadela como saudação.
Ela, com as radiantes escamas e especial deferência
retribuiu contra o vidro respingado e me disse
pelas antenas arredondadas em código de borboletas:
— Agora tenho que partir. A vida é muito curta para ficar
choramingando por aqui em seu jardim.
Sem promessas, agradeceu a acolhida e se foi,
mesmo com meia asa descamada por um colecionador.
São Paulo-BR,24/01/2009
Soaroir de Campos
O que se foi se foi.
Se algo ainda perdura
é só a amarga marca
na paisagem escura.
Se o que se foi regressa,
traz um erro fatal:
falta-lhe simplesmente
ser real.
Portanto, o que se foi,
se volta, é morte.
Então por que me faz
o coração bater tão forte?
Gullar,Ferreira.Em alguma parte alguma.
Rio de Janeiro: José Olympio,2010.
Memória do Oriente
Memórias do Oriente
Soaroir 27/10/10
do hábito do contato,
todas juras solenes
presas da carne à pele;
das essências da cópula
aos beijos na boca -
perenes prêmios
arraigados - de memória -
sois e equinócios ...
MOTE:MEMÓRIAS
Foi um momento
Fernando Pessoa
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?
Não sei. Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido,
Mas tão de leve!...
Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há uma coisa
Incompreendida...
Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?
Como se tu,
Sem o querer,
Em mim tocasses
Para dizer
Qualquer mistério,
Súbito e etéreo,
Que nem soubesses
Que tinha ser.
Assim a brisa
Nos ramos diz
Sem o saber
Uma imprecisa
Coisa feliz
Soaroir 27/10/10
do hábito do contato,
todas juras solenes
presas da carne à pele;
das essências da cópula
aos beijos na boca -
perenes prêmios
arraigados - de memória -
sois e equinócios ...
MOTE:MEMÓRIAS
Foi um momento
Fernando Pessoa
Foi um momento
O em que pousaste
Sobre o meu braço,
Num movimento
Mais de cansaço
Que pensamento,
A tua mão
E a retiraste.
Senti ou não?
Não sei. Mas lembro
E sinto ainda
Qualquer memória
Fixa e corpórea
Onde pousaste
A mão que teve
Qualquer sentido
Incompreendido,
Mas tão de leve!...
Tudo isto é nada,
Mas numa estrada
Como é a vida
Há uma coisa
Incompreendida...
Sei eu se quando
A tua mão
Senti pousando
Sobre o meu braço,
E um pouco, um pouco,
No coração,
Não houve um ritmo
Novo no espaço?
Como se tu,
Sem o querer,
Em mim tocasses
Para dizer
Qualquer mistério,
Súbito e etéreo,
Que nem soubesses
Que tinha ser.
Assim a brisa
Nos ramos diz
Sem o saber
Uma imprecisa
Coisa feliz
quarta-feira, outubro 27, 2010
Virtudes da Ponte
poesia-pensamentos
Soaroir 26/10/10
mote: "pontes"
Existe uma ponte mágica
fixa entre o céu e o cais
Para cruzá-la com segurança
é preciso deixar lembranças
às guardiãs do vau
fadas - que garantem a passagem
do viajante das estrelas
em sua vida e voltas
Eu já doei muitos adornos
e traços de minha identidade
fantasias descabidas
para tão séria viagem
tudo valeu a pena
Hoje em ponto de luz
bordo o caminho do meu afeto
que me leva rumo a Cambridge...
continua
Soaroir 26/10/10
mote: "pontes"
Existe uma ponte mágica
fixa entre o céu e o cais
Para cruzá-la com segurança
é preciso deixar lembranças
às guardiãs do vau
fadas - que garantem a passagem
do viajante das estrelas
em sua vida e voltas
Eu já doei muitos adornos
e traços de minha identidade
fantasias descabidas
para tão séria viagem
tudo valeu a pena
Hoje em ponto de luz
bordo o caminho do meu afeto
que me leva rumo a Cambridge...
continua
terça-feira, outubro 26, 2010
canção da supernova
Soaroir 25/10/10
ultraja-me ter que viver
sem ti amor, uma vida inteira
- por quê? Indago ao universo
trago em mim tal logomarca
escura como as tendas de Kedar
apressa-te, amor, antes que amanhã
completamente - te tornes invisível...
mote: "canção" apressa-te, amor, que amanhã
Cecilia Meireles" in
Cecilia Meireles" in
http://www.pote-de-poesias.com/visualizar.php?idt=2577603
ultraja-me ter que viver
sem ti amor, uma vida inteira
- por quê? Indago ao universo
trago em mim tal logomarca
escura como as tendas de Kedar
apressa-te, amor, antes que amanhã
completamente - te tornes invisível...
imagem/Net
domingo, outubro 24, 2010
sábado, outubro 23, 2010
a vida é um invento
frágil artefato
Soaroir 23/10/10
http://www.pote-de-poesias.com/
imagem/google
sob a ponte do tempo o reflexo
das personagens que invento
enquanto somente bordejos
aliena a tensão, a agonia
dos sulcos na carne viva
sem relar na ignorância
quando na volta do relento
a bruma do sereno já não basta
acaba a magia dos inventos
presas do aparato de uma casca
arapuca desarmada, não sei
qual eu é o real eu que invento...
Soaroir 23/10/10
http://www.pote-de-poesias.com/
Exercício para o mote:
“Eu me invento” e/ou “pois a vida não basta”
“Eu me invento” e/ou “pois a vida não basta”
imagem/google
sob a ponte do tempo o reflexo
das personagens que invento
enquanto somente bordejos
aliena a tensão, a agonia
dos sulcos na carne viva
sem relar na ignorância
quando na volta do relento
a bruma do sereno já não basta
acaba a magia dos inventos
presas do aparato de uma casca
arapuca desarmada, não sei
qual eu é o real eu que invento...
quinta-feira, outubro 21, 2010
Guarda estes versos
é covardia, mas excelente desafio. Q me perdoe Machado de Assis
atmosphere
soaroir São Paulo
21/10/10
quando... e se, quando, um dia eu escrever
uma daquelas poesias extraordinárias
inesquecíveis, ainda antes de eu morrer
será do mesmo antigo jeito meu
camuflado e sem pranto. Pouco abraço
e nenhum laço
nela compreenderá saudade e louco amor
que eu sei que você sabe sempre foi
- sempre será -
o meu sentido por você...
imagem/google/vi.sualize.us/view-autor n identificado
exercicio para o mote:
Guarda estes versos que escrevi chorando como um alívio a minha saudade, como um dever do meu amor; e quando houver em ti um eco de saudade, beija estes versos que escrevi chorando.
Machado de Assis
terça-feira, outubro 19, 2010
Canção que nunca direi
(manter as duas janejas abertas para ler)
com melodia in:
http://www.pote-de-poesias.com/
Clave de Percussão
Soaroir
19/10/10
Era uma vez...
meu primogênito bebê
e eu cantava para nós três:
para ele se acalmar
e para a lua cheia
vir me ajudar
a ensinar meu filho a andar...
era mais ou menos assim:
...melhor eu não cantar!
voce pode rir de mim
e a lua se zangar...
imagem/Google
com melodia in:
http://www.pote-de-poesias.com/
Clave de Percussão
Soaroir
19/10/10
exercicio para o mote: "canção que nunca direi"
Era uma vez...
meu primogênito bebê
e eu cantava para nós três:
para ele se acalmar
e para a lua cheia
vir me ajudar
a ensinar meu filho a andar...
era mais ou menos assim:
...melhor eu não cantar!
voce pode rir de mim
e a lua se zangar...
imagem/Google
Sensibilidade
soaroir
Outubro 18/2010
Sinto uma tristeza boba - por dentro
algum arranhão parece aberto
Não sei não - qual a razão...
O horário de verão - ou esta
primavera nublada?
Hoje sinto uma profunda vontade
de sentir nada...
Outubro 18/2010
Sinto uma tristeza boba - por dentro
algum arranhão parece aberto
Não sei não - qual a razão...
O horário de verão - ou esta
primavera nublada?
Hoje sinto uma profunda vontade
de sentir nada...
domingo, outubro 17, 2010
Somewhere Over the Rainbow
Ooooo oooooo oooooo
Somewhere over the rainbow
Way up high
And the dreams that you dream of
Once in a lullaby
Somewhere over the rainbow
Blue birds fly
And the dreams that you dream of
Dreams really do come true
Someday I'll wish upon a star
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top thats where you'll find me
Oh somewhere over the rainbow blue birds fly
And the dreams that you dare to, oh why, oh why can't I?
Well I see trees of green and
Red roses too,
I'll watch them bloom for me and you
And I think to myself
What a wonderful world
Well I see skies of blue and I see clouds of white
And the brightness of day
I like the dark and I think to myself
What a wonderful world
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people passing by
I see friends shaking hands
Saying, "How do you do?"
They're really saying, I... I love you
I hear babies cry and I watch them grow,
They'll learn much more than
We'll know
And I think to myself
What a wonderful world
Someday I'll wish upon a star,
Wake up where the clouds are far behind me
Where trouble melts like lemon drops
High above the chimney top thats where you'll find me.
Somewhere over the rainbow way up high
and the dreams that you dare to, why, oh why can't I?
Ooooo oooooo oooooo
Monodrama
Parte II
Soaroir
São Paulo - 17-10-10
(exercício para o mote "conversa de namorados")
http://recantodasletras.uol.com.br/forum/index.php?topic=6689.0imagem/celestemaia/Net
Não quero encontrar meu namorado
O verdadeiro. Que vem sem ser chamado
No sossego do meu sono e me reclama
Sem dizer uma palavra ele me chama
No cenário melhor que um sonho tem
Há um bufar de afeto e de desdém
Mas tal gabo só faz me convencer
Que ainda hoje ele sonha em me ver
Depois bem desperta e sem disfarce
Relembro aquela mesma bela face
E para não profanar nossos (bons) momentos
Reencontrá-lo não é/faz parte de meus intentos...
Parte I
rascunho de conversa
(provisório)
Soaroir 17/10/10
nossa como você engordou
sorte, porque não enrugou
essa tua cara bonita
e ainda o porte de atleta...
outro dia te vi na rede
bem diferente das noites
quando sem chamado vens/invades
ao/o sossego do meu sono
e sem palavras me reclamas
bufando afeto e desdém -
gabo que só me convence
que ainda sonhas (em) me ver
intento que não é o meu
profanar velhos momentos...
Soaroir
Publicado no Recanto das Letras em 17/10/2010
Código do texto: T2561940
sábado, outubro 16, 2010
Aceitação
veja também:
"Os Mudamentos"
"Os Mudamentos"
Poeta Cozinheira
Soaroir
Não que ela fique mais feia
À medida que empobreço
Essa rápida poesia que faço
Só pra me manter na teia
Embora de raízes fundas
Solto ela sem precisão
Bem distante da perfeição
E com sortes infecundas
Diante da realidade
Eu me curvo à aceitação:
Entram os pratos e o fogão
Sai o Poeta - de atividade...
Talvez um dia eu volte
só pra dar continuação...
mote: Aceitação
"É mais fácil pousar o ouvido nas nuvens
e sentir passar as estrelas
do que prendê-lo à terra e alcançar o rumor dos teus passos,
e sentir passar as estrelas
do que prendê-lo à terra e alcançar o rumor dos teus passos,
É mais fácil, também, debruçar os olhos no oceano
e assistir, lá no fundo, ao nascimento mudo das formas,
que desejar que apareças, criando com teu simples gesto
o sinal de uma eterna esperança.
Não me interessam mais nem as estrelas, nem as formas do mar, nem tu.
Desenrolei de dentro do tempo a minha canção:
não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar."
(Cecília Meireles, Viagem, em Viagem/Vaga Música. Ed. Nova Fronteira)
e assistir, lá no fundo, ao nascimento mudo das formas,
que desejar que apareças, criando com teu simples gesto
o sinal de uma eterna esperança.
Não me interessam mais nem as estrelas, nem as formas do mar, nem tu.
Desenrolei de dentro do tempo a minha canção:
não tenho inveja às cigarras: também vou morrer de cantar."
(Cecília Meireles, Viagem, em Viagem/Vaga Música. Ed. Nova Fronteira)
quarta-feira, outubro 13, 2010
Lapidador de Sonhos
Chile - Os Resgatados por Soaroir de Campos 13/10/10 imagem/google Uma poesia para os mineiros soterrados - penso no trilho para o psiquismo na razão da fé;determinismo e planejamento e na importância do amor... O lapidador Soaroirlapida sonhos lapidando pedras e a vida o lapida diante da morte - ante escombros e resgates... 13/10/10 |
Soaroir |
Publicado no Recanto das Letras em 13/10/2010 Código do texto: T2554325 |
terça-feira, outubro 12, 2010
A Infância de um Nome
Soaroir
12/10/10
dizem os crentes:
- nome é predestinado
paira no espaço até
a chegada do dono
tem missão especial
como título ou anagrama...
Soaroir
12/10/10
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
De camisa aberto ao peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora de minha vida (...)
12/10/10
dizem os crentes:
- nome é predestinado
paira no espaço até
a chegada do dono
tem missão especial
como título ou anagrama...
Soaroir
12/10/10
continua...
poesia nunca termina
Exercio para o mote: "Infância ou
a criança que habita em mim"
Quando viveu três anos em Portugal, Casimiro de Abreu
desenvolveu o sentimento de exílio,
póprio dos românticos e escreveu poemas
denominados Canções do exílio .
O que o consagrou foi a nostalgia das realidades pessoais
que ficam para trás, dentre elas, a infância.
Meus oito anos
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!
Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã.
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
De camisa aberto ao peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
Oh! Que saudades que tenho
Da aurora de minha vida (...)
Mistura de Gente
exercício para o mote: "ressaca"
Assim como não se deve misturar bebidas,
misturar pessoas também pode dar ressaca.
Martha Medeiros
imagem/google
Assim como não se deve misturar bebidas,
misturar pessoas também pode dar ressaca.
Martha Medeiros
Mistura de Gente
Soaroir 11/10/10
Soaroir 11/10/10
Nessa engenharia genética
Benefícios – é o que há
As ondas que enxergo
São cordões de DNA
Benefícios – é o que há
As ondas que enxergo
São cordões de DNA
imagem/google
domingo, outubro 10, 2010
eu não estou zangada
...só preciso de um abraço...
então o que voce está esperando??
http://www.pote-de-poesias.com/index.php
...só preciso de um abraço...
então o que voce está esperando??
http://www.pote-de-poesias.com/index.php
Viagem no Tempo
Meu amor de verdade
Claude Monet/Garden
O amor de minha vida é de verdade
Mas ele não sabe que ainda existo
Zelosa da ternura e da meiguice
Com carinho guardo o que me disse:
- Carregue-me em teu coração
Onde sempre será o meu lugar
Nunca me deixe partir, querida
Complete-me por toda a vida.
O amor de minha vida é de verdade
Está repleto de ternura e meiguice
Transcendente com discrição e tento
É amor até o final dos tempos.
Quando finalmente despertados
Do inevitável capricho do universo
Seguirei por toda a eternidade
O amor de minha vida - de verdade....
© Soaroir 14/10/07
Mas ele não sabe que ainda existo
Zelosa da ternura e da meiguice
Com carinho guardo o que me disse:
- Carregue-me em teu coração
Onde sempre será o meu lugar
Nunca me deixe partir, querida
Complete-me por toda a vida.
O amor de minha vida é de verdade
Está repleto de ternura e meiguice
Transcendente com discrição e tento
É amor até o final dos tempos.
Quando finalmente despertados
Do inevitável capricho do universo
Seguirei por toda a eternidade
O amor de minha vida - de verdade....
© Soaroir 14/10/07
A Verdade não está lá fora
Soaroir de Campos
São Paulo - 10-10-10
Preciso me dizer algumas verdades
Não vem de ninguém a dor
- minha tristeza!
Não vem de ninguém
Esse vício triste da má sorte
Como a da pomba que se debate
Nas afiadas garras do falcão
Andam por ai espalhadas - respostas
Às vítimas do próprio Tártaro
Cuja verdade não está lá fora...
continua...
Projeto de Prefácio
Mário Quintana
São Paulo - 10-10-10
exercício para "Poesia on-line"
mote: a verdade está na cara
mote: a verdade está na cara
imagem/google
Preciso me dizer algumas verdades
Não vem de ninguém a dor
- minha tristeza!
Não vem de ninguém
Esse vício triste da má sorte
Como a da pomba que se debate
Nas afiadas garras do falcão
Andam por ai espalhadas - respostas
Às vítimas do próprio Tártaro
Cuja verdade não está lá fora...
continua...
Mário Quintana
Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.
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